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Capital intelectual

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INTRODUÇÃO
Hoje é comum empreendedores transmitirem a ideia de que fracassaram, pois não conseguiram vencer seus concorrentes ou não conseguiram créditos bancários para sustentar sua atividade. Pois bem, tais empreendedores que falham rapidamente tentam colocar a culpa em alguma organização ou evento isolado, contudo, o real motivo no fracasso da empresa não é a falta de capital financeiro ou problemas ambientais, e sim falta de capital intelectual, ou seja, há falta de pessoas para pensar.
Estamos na era da informação e do conhecimento, isso é fato, no sistema capitalista perder tempo é deixar de ganhar dinheiro. Criar condições favoráveis à produção e direcionar-se em favor do tempo gera viabilidade econômica em todo o segmento da empresa. No entanto, para que toda essa engrenagem funcione, as pessoas com suas respectivas habilidades, competências, comportamento e consumo exercem papel extremamente importante nas organizações. 
Ouve-se falar de competência como diferenciação e consequente vantagem competitiva para a organização. Surgem-se, a diferença entre a competência corporativa e competência humana. A Competência Corporativa é um conjunto de ações e tecnologias essenciais de difícil imitação por parte dos concorrentes e necessárias para execução dos objetivos estratégicos. A competência humana são conhecimentos, habilidades e atitudes requeridos pelos diferentes níveis de gestão para atingir os objetivos específicos de cada função (comprometimento).
CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
O Capital Intelectual tem sua origem com a sociedade do conhecimento, caracterizadas por uma série de mudanças e transformações. Peter Drucker (1996), em seus trabalhos científicos analisou o poder da informação como originária de ações de sucesso, essenciais a criação e permanência das organizações no mercado. Quanto mais cedo obtivermos informações antecipadas, maiores serão as chances de criar, planejar, controlar, solucionar ou oportunizar o momento. 
Já Stewart (1998), afirma que o Capital Intelectual constitui a matéria intelectual - conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência que pode ser utilizada para gerar riqueza. 
Crawford (1994) norteia que numa economia do conhecimento, os recursos humanos e não o capital físico e financeiro constitui as vantagens competitivas das organizações, e a gerência deve maximizar a preparação de trabalhadores altamente especializados. 
Segundo Chiavenato (2004) Capital intelectual é a soma de tudo o que você sabe. Em termos organizacionais, o maior patrimônio de uma organização é algo que entra e sai pelas suas portas todos os dias, ou seja, são os conhecimentos que as pessoas trazem em suas mentes – seja sobre produtos, serviços, clientes, processos, técnicas, etc.
Uma pessoa competente tem conhecimento adquirido por experiências práticas e teorias, habilidades imprescindíveis ao seu cargo ou função, como: capacidade de síntese, visão sistêmica, raciocínio lógico e analítico e atitudes (comportamento). Gerir pessoas é administrar complexidade. O ser humano é o ativo que exige maior atenção por parte das organizações, visto que são mutáveis e tem aspirações diversas, a interdependência do emocional e o físico.
CONCLUSÃO
É suma a importância do Capital Intelectual para as organizações; uma riqueza tão importante e crucial quanto o capital estrutural/financeiro. O conhecimento proporcionado pelos funcionários, incentivado e valorizado pelas empresas constitui uma importante riqueza das organizações. Assim, as organizações devem investir em seus colaboradores através de programas de incentivos e com isso reter talentos, para que estes contribuam para o sucesso de suas empresas e constituam em uma vantagem competitiva frente aos concorrentes. Portanto, para que uma empresa desenvolva bons produtos e serviços, deve ser composta de um qualificado capital humano originado pelo conhecimento adquirido e experiência das pessoas, alcançando seus objetivos e aumentando a sua riqueza.
REFERÊNCIAS
DRUCKER, P. Post-capitalism society. New York: HarperCollins. Publishers, 1993.
STEWART, T. A. Intellectual capital. New York :Doubleday/ Currency, 1997
STEWART, Thomas A - Capital Intelectual, Rio de Janeiro, Editora Campus, 1998.
CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano. São Paulo: Atlas, 1994.
DRUCKER, P. F. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1994
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos nas organizações / Idalberto Chiavenato. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 3ª Reim
Um exemplo perfeito é uma empresa que investe em pesquisas e cria metodologias que difere sua produção e promove rendimento econômico e ambiental, mais valor e conceito a organização adquirirá. Outro exemplo: um gerente da área de recursos humanos, quanto mais treinado e qualificado; Um processo industrial mais rápido, etc.
Em pesquisas e análises de alguns estudiosos refletiam a máxima que o conhecimento era algo intangível, mas como poderia ser medido? É a realidade que podemos notar no crescimento das ações de algumas empresas que utilizam de modelos para calcular seu patrimônio tangível e intangível.

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