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Introdução a Patologia Cap 01

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Introdução a Patologia – capitulo 01 
 
A patologia é literalmente o estudo do sofrimento. Investiga causas da doenças e 
alterações a nível celular. 
Existem dois termos importantes durante o estudo da patologia: 
• A Etiologia é a origem da doença, que inclui as causas fundamentais e os fatores 
modificadores. 
• A Patogenia refere-se às etapas do desenvolvimento da doença. Enquanto a 
etiologia se refere “por que” a doença surge, a patogenia descreve “como” a 
doença desenvolve. 
 
Portanto, através da explicação das causas e do desenvolvimento da doença, a patologia 
fornece a fundamentação científica para a pratica da medicina. 
Tradicionalmente, a disciplina é dividida em patologia geral (alterações celulares e 
teciduais causados por estímulos patológicos) e patologia sistêmica (examina as reações 
e anormalidades de diferentes órgãos especializados). 
 
 
Visão geral das respostas celulares ao estresse e aos estímulos nocivos 
 
As células se ajustam para se adaptarem às demandas e alterações e ao estresse 
extracelular. 
 
 
Adaptações celulares ao estresse 
 
• As adaptações fisiológicas normalmente representam respostas celulares à 
estimulação normal pelos hormônios ou mediadores químicos endógenos (p. ex., 
aumento da mama e do útero durante a gravidez). 
• As adaptações patológicas são respostas ao estresse que permite as células 
modularem sua estrutura e função, assim, escapando da lesão. Formas distintas de 
adaptações: 
 
Hipertrofia 
• A hipertrofia é um aumento no tamanho da célula que resulta no aumento do 
tamanho do órgão. A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada 
pelo aumento da demanda funcional ou por fatores de crescimento ou estimulação 
hormonal especifica. 
• Durante a gravidez, aumento hipertrófico e hiperplásico; 
• Hipertrofia celular patológica, é o aumento cardíaco que ocorre com hipertensão 
ou doença de valva aórtica. Os mecanismos da hipertrofia cardíaca envolvem dois 
tipos de sinais: desencadeantes mecânicos (estiramento) e os desencadeantes 
tróficos (mediadores solúveis que estimulam o crescimento celular). 
 
Hiperplasia 
• A hiperplasia ocorre se os tecidos contem populações celulares capazes de se 
dividir; ocorre simultaneamente com a hipertrofia e sempre em resposta ao mesmo 
estímulo. 
• A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Ha dois tipos de hiperplasia 
fisiológica: hormonal (p.ex., crescimento glandular mamário) e compensatória 
(crescimento tecidual apos remoção ou perda em um órgão). 
• A hiperplasia patológica é causada por estimulação hormonal excessiva ou de 
fatores de crescimento (p.ex., período menstrual normal e cicatrização de 
feridas). 
As estimulações pelos fatores de crescimento esta envolvida também na hiperplasia 
associadas a certas infecções virais como p.ex., as papilomaviroses causadoras de lesões 
na pele e mucosas compostas de massas de epitélio hiperplásico. Obs.: O processo 
hiperplásico permanece controlado; se os sinais que a iniciam cessam, a hiperplasia 
desaparece. 
Contudo, em muitos casos, a hiperplasia patológica constitui um solo fértil na qual o 
câncer por surgir posteriormente. 
 
Atrofia 
• A atrofia é a diminuição do tamanho da célula, pela perda da substancia celular. 
• Assim, também, diminuindo o tamanho do órgão ou tecido. Função diminuída e 
não mortas. Causas: perda inervação, da carga de trabalho, suprimento 
sanguíneo, nutrição inadequada, perda da estimulação endócrina e o 
envelhecimento (atrofia senil). 
- Atrofia fisiológica, p. ex., perda da estimulação hormona na menopausa. 
- Atrofia patológica, p.ex., desenervação. 
• A atrofia celular consiste em uma combinação de síntese proteica diminuída 
(redução da atividade metabólica) e degradação proteica aumentada nas células 
(via ubiquitina-proteossoma). A atrofia é acompanhada pelo aumento da 
autofagia (comer a se próprio). 
 
Metaplasia 
 
A metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto é substituído por 
outro de celular adulto. Ex., mudança escamosa que ocorre no epitélio respiratório em 
fumantes habituais de cigarros. 
• Vantagens em resistência do tecido; perca de mecanismos de proteção; 
persistência metaplásica predispõem a transformação maligna do epitélio. 
 
 
 
Visão geral da lesão e morte celular 
 
Ocorre quando as células são estressadas tão excessivamente que não são mais capazes 
de se adaptar ou quando são expostas a agentes lesivos ou são prejudicadas por anomalias 
intrínsecas. A lesão pode progredir de um estagio reversível e culminar em morte celular. 
• Lesão celular reversível. As alterações morfológicas e funcionais são reversíveis 
se o estimulo nocivo for removido. Nesse estagio, a lesão ainda não progrediu 
para um dano severo à membrana e dissolução nuclear. 
• Morte celular. Com persistência do dano, a lesão torna se irreversível e, com o 
tempo, a célula ode não se recuperar e morre. Dois tipos de morte celular: necrose 
(rompimento da membrana – reação inflamatória; patológico) e apoptose 
(dissolução nuclear sem a perda da integridade da membrana; fisiológico). 
 
 
 
Causas da lesão celular 
 
Podem variar de um trauma físico grosseiro a defeito em um único gene que resulta em 
uma enzima defeituosa caracterizando uma doença metabólica especifica. 
• Privação de O2. A hipóxia interfere na respiração oxidativa aeróbica. Pode ser 
distinguida da isquemia. 
• Agentes químicos. Perturbação do ambiente osmótico; venenos; e drogas 
terapêuticas em excesso. 
• Agentes infecciosos. Desde vírus submicroscópicos a grandes parasitas. 
Bactérias, fungos, protozoários, etc. 
• Reações imunológicas. Reações autoimunes contra os próprios tecidos e as 
substancias alérgicas contra substancias ambientais. 
• Fatores genéticos. Resultam em alterações patológicas grosseiras, como p.ex., 
malformações congênitas associadas a síndrome de Down e sutis como a anemia 
falciforme. 
• Desequilíbrios nutricionais. As deficiências proteico-calóricas entre as 
populações desfavorecidas é um exemplo óbvio; as deficiências de vitaminas 
especificas nao sao incomuns, mesmo em países desenvolvidos com alto padrão 
de vida. Ironicamente, os excessos de nutricionais também sao causas importantes 
de morbidade e mortalidade como p.ex., a obesidade aumenta os riscos a diabetes 
melito do tipo 2. 
• Agentes físicos. Trauma externos, temperatura, radiação, o choque elétrico e 
alterações bruscas na pressão atmosférica. 
• Envelhecimento. A senescência celular leva a incapacidade de responder e rapar 
o dano e, finalmente, a morte das células e do organismo. 
 
 
Morfologia da lesão celular e tecidual 
 
A função celular pode ser perdida antes que ocorra a morte celular, as alterações 
morfológicas na lesão (ou morte) celular surgem mais tarde. A relevância clinica dessa 
questão é óbvia; se as alterações bioquímicas e moleculares que se antecipam a morte 
celular puderam ser identificadas com precisão, é possível traçar estratégias para prevenir 
a transição celular reversível para irreversível. Dois fenômenos caracterizam 
consistentemente a irreversibilidade: incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial 
(perda da geração de ATP) e os profundos distúrbios na função da membrana. 
• Lesão reversível. Possui características de tumefação celular (falência da bomba 
de ios) e a degeneração gordurosa (hipóxia). 
• Necrose. É um tipo de morte celular que esta associada a perda de integridade da 
membrana e extravasamento dos conteúdos, culminando a na dissolução das 
células, resultante da degradação de enzimas das células lesadas letalmente. 
Causa inflamação com o intuito de eliminar as células mortas e iniciar processo 
de reparo subsequente. 
• Padrões de necrose tecidual. A maioria desses tipos de necrose possui aparência 
macroscópica distinta.Tipos de necrose: coagulação, liquefativa,	gangrenosa,	gordurosa	e	fibrinoide. 	
 
Morfologia: necrose de coagulação (arquitetura básica dos tecidos mortos são 
preservadas, p.ex., infarto); necrose liquefativa (infecção bacteriana, fúngica. Se o 
processor foi iniciado por inflamação aguda, como na infecção bacteriana, produz pus); 
necrose gangrenosa (perda no suprimento sanguíneo e que sofreu necrose de 
coagulação – gangrena úmida); necrose caseosa (semelhante a queijo. Com aparência 
granular amorfa rósea, a arquitetura do tecido é completamente obliterada, granuloma); 
necrose gordurosa (áreas focais de destruição gordurosas, tipicamente por lipases; 
necrose fibrinoide (é uma forma especial de necrose, visível na microscopia óptica, 
observadas em reações imunes, nas quais complexos de antígenos e anticorpos são 
depositados nas paredes das artérias). 
 
Mecanismos da lesão celular 
• A resposta celular ao estímulo nocivo depende do tipo de lesão, sua duração e sua 
gravidade. 
• Consequências de um estímulo depende do tipo, status, adaptabilidade e 
fenotípico genético da célula lesada. 
• Leões celulares resultam em alterações bioquímicas e funcionais de um ou mais 
componentes essenciais. 
• Múltiplas alterações bioquímicas podem ser disparadas por qualquer lesão nociva. 
Principais mecanismos: 
- Depleção de ATP: falha das funções dependentes de energia – lesão reversível 
– necrose. 
- lesão mitocondrial: depleção de ATP – falha nas funções dependente de energia 
– necrose; sob algumas condições, extravasamento de proteínas causam 
apoptose. 
- Influxo de cálcio: ativação de enzimas que danificam os componentes celulares 
e podem disparar apoptose. 
- Acumulo de espécies reativas do O2: modificação covalente de proteínas 
celulares, lipídeos, ácidos nucléicos. 
- Aumento da permeabilidade das membranas celulares: pode afetar as 
membranas plasmática, lisossômicas, mitocondriais; tipicamente culmina em 
necrose. 
- Acúmulos de DNA danificados e proteínas mal dobradas: dispara a apoptose. 
 
 
Apoptose 
A apotose (cair fora) é uma vida de morte celular, induzida por um programa de suicídio 
estritamente regulado na qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que 
degradam o seu próprio DNA e as proteínas nucleares citoplasmáticas. “A morte celular 
por essa via não induz uma resposta inflamatória ao hospedeiro”. 
Causas do apoptose: eliminar células potencialmente prejudicadas e células que tenham 
sobrevivido mais que a sua utilidade. 
• Apoptose em situações fisiológicas: destruição programadas de células durante 
e embriogenese; involução de tecidos hormônios-dependentes sob privação de 
hormônios(célula endometrial se desprende se desprende durante o ciclo 
menstrual); perda celular em populações celulares proliferativas(criptas 
intestinais); morte celular que ja tenha cumprido o seu papel(neutrófilos em 
resposta inflamatória); eliminação de linfócitos potencialmente nocivos (reações 
contra o tecido da própria pessoa); morte celular induzida por linfócitos T 
citotóxicos ( eliminação de células neoplásicas). 
• Apoptose em condições patológicas: lesão de DNA (radiação, drogas citotóxicas 
anticâncer, extremos de temperatura e hipóxia); acúmulos de proteínas 
anormalmente dobradas (lesões causadas por radicais livres, estresse do RE); 
lesão celular em certas infecções (induzida por vírus, p.ex., HIV); atrofia 
patológica no parênquima de órgãos apos obstrução de ductos ( como ocorre no 
pâncreas, na parótida e no rim). 
 
 
 
Mecanismos da apoptose 
 
A apoptose resulta da ativação de enzimas chamadas caspases (são cisteina protease que 
clivam proteínas depois dos resíduos aspárticos). Essa ativação ocorre por duas vias: via 
mitocondrial e receptor de morte. 
Via mitocondrial (intrínseca) da apoptose 
Lesão celular: subtração de fator de crescimento | lesão de DNA (por radiação, toxinas, 
radicais livres) | proteína mal dobrada (estresse RE). 
A escolha pela sobrevivência ou a morte celular, é determinada pela permeabilidade da 
mitocôndria, que é controlada por uma família de mais de 20 proteínas cujo protótipo é a 
BCL-2. A via mitocondrial pparece ser a via responsável pela maioria das situações da 
apoptose. 
 
Via receptor de morte da apoptose (extrínseca) 
Interação ligante-receptor: Fas e recptor TNF 
Esse receptores são disparados na apoptose. Essa via está envolvida na eliminação de 
linfócitos autorreativos e na eliminação de células-alvo por alguns linfócitos T 
citotóxicos. 
 
Ativação da função caspases 
Essa via mitocondrial e de receptor de morte levam a ativação de caspases 
desencadeantes, caspases 9 e 8, respectivamente. As formas ativas dessas enzimas são 
produzidas e clivam outra serie de caspases chamadas caspases executoras. 
 
Remoção das células apotóticas 
 As células apoptoticas atraem os fagócitos produzindo sinais de “coma-me”. As células 
que estão morrendo por apoptose secretam fatores solúveis que recrutam os fagócitos. 
Isso facilita a remoção imediata das células mortas, antes que sofram uma segunda lesão 
e libere os seus conteúdos celulares (que podem resultar em inflamação). A apoptose e a 
necrose podem coexistir e ser relacionadas mecanicamente. Mesmo em situações 
comuns, como a isquemia, foi sugerido que a morte celular parcial pode ser parcialmente 
atribuída a apoptose, sendo a necrose o tipo dominante de morte tardia, com a piora da 
isquemia. 
 
Exemplos de apoptose 
O papel das duas vias da apoptose na fisiologia normal e na doença: 
 
• Privação de fator de crescimento. Nessa situação a apoptose é iniciada pela via 
mitocondrial e é atribuída a ativação de membros pró-apoptoticos da família Bcl-
2 e a diminuição de síntese de Bcl-2 e Bcl-x. 
• Lesão de DNA. Por radiação ou produtos quimioterápicos e, se a lesão for muito 
grave para ser reparada, dispara a morte por apoptose. 
• Apopotose de linfócitos autorreativos. Se esses linfócitos encontram antígenos 
próprios, as células morrem por apoptose. A via mitocondrial e a via receptor de 
morte Fas tem sido implicadas nesse processo. 
 
 
 
 
 
Autofagia (comer a si próprio) 
 
Refere-se à digestão lisossômica dos próprios componentes da célula. Constitui 
mecanismo de sobrevivência em períodos de privação de nutrientes, de modo que a célula 
priva de alimento e sobrevive ingerindo o seu próprio conteúdo e recicla os conteúdos 
ingeridos para fornecer nutrientes e energia. A autofagia também está envolvida na 
remoção de proteínas anormalmente dobradas. 
 
 
Acúmulos intracelulares 
 
Em algumas circunstâncias, as células podem acumular quantidades anormais de varias 
substâncias que podem ser inofensivas ou associadas a vários graus de lesão. Existem 
quatro vias principais de acumulações intracelulares: 
• Remoção inadequada de uma substancia normal; 
• Acumulo de substância endógena anormal resultante de defeitos adquiridos ou 
genético no seu dobramento; 
• Deficiência a degradar um metabolito devido a defeito herdado de uma enzima 
(doença de armazenamento). 
• Deposito e acumulo de substancia exógena anormal. 
 
Degeneração gordurosa (esteatose) 
Refere-se a qualquer acúmulo anormal de triglicerídeos dentro do parênquima. Com 
frequência é observado no fígado porque ele é o principal órgão envolvido no 
metabolismo da gordura, mas ocorre também no coração, no musculo esquelético, no rim 
e em outros órgãos. Nas nações industrializadas, as causas mais comuns da degeneração 
gordurosa no fígado são o abuso de álcool e o diabetes associado à obesidade. 
 
Colesterol e ésteres de colesterol 
O metabolismo do colesterol é regulado para controlar a síntese normal de membranas 
celulares sem acumulo intracelular significativo. 
 
Proteínas 
Os acúmulos de proteínas são muito menos visíveis que os acúmulos de de lipídios; 
podem ocorrer porque os excessossão apresentados as células ou porque as células 
sintetizam quantidades excessivas. 
 
Glicogênio 
Depósitos intracelulares excessivos de glicogênio estão associados a anormalidades no 
metabolismo da glicose ou do glicogênio (acumulo no espitelio renal, nos micitos 
cardíacos e nas ilhotas de Langerhans). 
 
Pigmentos 
São substancias coloridas exógenas, se originados fora do corpo, como o carbono 
(escurece os linfonodos e o parênquima pulmonar / antracose), ou endógenas sintetizadas 
dentro do do próprio corpo, como lipofuscina (pigmento de desgaste na cor marrom, 
fígado, coração e cérebro/ atrofia parda), melanina (pigmento escuro na epiderme, 
protetor contra radiação) e certos derivados de hemoglogina -hemossiderina (amarelo 
a castanho dourado/ hemossiderose e hemacromatose hereditária). 
 
 
 
Calcificação patológica 
 
É um processo comum em amplas variedades de doenças; implica os processos normais 
de sais de cálcio, em combinação com pequenas quantidades de ferro, magnésio e outros 
minerais. Quando o deposito ocorre em tecidos mortos ou que estão morrendo, é chamado 
de calcificação distrófica, que ocorre da ausência de perturbações metabólicas do 
cálcio (encontrado nas áreas de necrose). Ao contrario, o depósito de cálcio nos tecidos 
normais é chamado como calcificação metastastica e quse sempre reflete hipercalcemia 
(4 causas: aumento da secreção de paratohormonio; destruição óssea/ deonça de 
Paget; distúrbios relacionados a vitamina D; e insuficiência renal / 
hiperparatireodismo secundário. 
 
 
Envelhecimento celular 
 
O individuo envelhece porque as suas células envelhecem. O envelhecimento tem 
consequências importantes para a saúde porque a idade constitui um dos fatores de risco 
independente mais forte para muitas doenças crônicas, como o câncer, a doença de 
Alzheimer e as doenças cárdicas isquêmicas. O envelhecimento celular é o resultado do 
declínio progressivo do tempo de vida e da capacidade funcional das células. 
Mecanismos de envelhecimento celular: lesão do DNA; diminuição da replicação 
celular (senescência replicativa); e deficiência homeostática proteica. 
 
 
 
Bibliografia 
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Jon C. Robbins patologia básica. 9. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2013.

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