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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA QUEBRANDO A BARREIRA DA INCLUSÃO ESCOLAR Andreia Teixeira RA: 1619474 Iara Dutra RA: 1640065 Maria de Fátima RA: 1621637 Meiry Karla RA: 1620698 Welisâmia Silva RA:1623345 ACRELÂNDIA – AC 2018 1-Tema Inclusão Escolar 2- Situação-problema A inclusão escolar é um desafio para educação brasileira, tanto quanto a estrutura física como a pedagógica, mas também na aceitação dos outros alunos. Ainda existe muito preconceito, e a integração com os outros alunos é ponto importante dentro da inclusão escolar. 3- Justificativa Assim o orientador educacional precisa criar estratégias dentro da escola para trabalhar a inclusão escolar com todos os alunos, para que aconteça um respeito a diversidade. Criando assim uma integração entre o aluno que esteja sendo incluído com os demais alunos, para que esse processo se fortaleça e ultrapasse as fronteiras da escola. 3.1 Embasamento Teórico A educação inclusiva começou a dar os primeiros passos no final da década de 1980, quando a Constituição Federal de 1988 fez referência na lei dizendo que todos os cidadãos brasileiros têm direito a educação. Mantoan cita que: A nossa Constituição Federal de 1988 respalda os que propõem avanços significativos para a educação escolar de pessoas com deficiência, quando elege como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1º, incisos II e III) e, como um dos seus objetivos fundamentais, a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV). Ela garante ainda o direito à igualdade (art. 5U) e trata, no artigo 205 e seguintes, do direito de todos à educação. Esse direito deve visar ao “pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho”. (MANTOAN 2003, p. 22). Apareceram aí os primeiros indícios de educação inclusiva no Brasil, mas segundo Galvão Filho e Miranda (2012) a educação inclusiva só começou a ser debatida a partir da Declaração de Salamanca que aconteceu em 1994. E aparece no quinto Capitulo, Artigo 58 da Lei Nº 9394/96 LDB (Lei de diretrizes e bases da educação nacional), citando que: Art. 58 . Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. (LDB 1996). A partir dessa lei começou o maior desafio da escola brasileira que é até hoje tornar a educação inclusiva, muito se debateu entre professores e pesquisadores para se buscar adequar as questões da educação inclusiva. Podemos dizer que houve muitos erros, também concordamos que é natural frente a esse desafio que aconteça divergências, e um processo de mudança exige esforços múltiplos de todos os envolvidos na situação. Com os debates em relação a educação inclusiva, diversos projetos de lei foram aprovados e modificados ao longo desses mais de vinte anos de luta pela inclusão escolar no Brasil. Mas hoje a legislação brasileira é norteada pela recente Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que trata da inclusão no aspecto geral, e no 5º Capítulo fala sobre a inclusão escolar: Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação. ( BRASIL 2015). Portanto como podemos ver na citação da lei, mais especificadamente no parágrafo único que a inclusão escolar é um direito do aluno, e responsabilidade de todos que estão a sua volta, e diretamente da família e dos professores. Nesse momento entra a atuação do orientador educacional, esse profissional é responsável por articular a união e entendimento entre todas as esferas envolvidas na educação inclusiva. Como já citado nesse projeto o professor é quem se encontra na linha de frente da inclusão, será ele o responsável pelo sucesso ou fracasso do aluno incluído em sala de aula. Logo esse profissional deve receber atenção por parte dos orientadores, mas essa atenção deve vir na forma de apoio e ajuda para elucidar problemas e não como cobrança. Segundo Mantoan (2003) não é possível traçar uma metodologia específica para cada deficiência apresentada, pois os graus variam muito de intensidade. O que é possível fazer é uma adaptação, o professor precisa ir se adequando ao aluno incluso, observando e interpretando as mensagens passadas por ele, e quem vai colocando limites de aprendizagem é o próprio aluno. Mas o momento da educação inclusiva requer atenção não apenas em sala de aula, é no ambiente todo, as relações de respeito a diversidade devem ser fortalecidas dentro da comunidade escolar. O momento é oportuno para uma aprendizagem de todos, rumo a uma sociedade respeitadora do indivíduo e de suas diferenças físicas, biológicas e psicológicas. 4-Público-Alvo O público-alvo desse projeto de intervenção são os alunos, professores e demais profissionais da escola. 5- Objetivos 5.1 Objetivo Geral O objetivo geral é trabalhar o tema inclusão escolar juntamente com todos os alunos e professores, auxiliando os educadores diante desse grande desafio na educação brasileira. 5.2 Objetivos específicos • Provocar no aluno a reflexão sobre condutas preconceituosas e suas consequências. • Motivar os professores para desenvolverem trabalhos no sentido de despertar nos alunos o respeito ao outro. • Proporcionar aprendizagens significativas para os alunos em relação ao tema do projeto pedagógico. 6-Percurso Metodológico 1º Etapa: Realização de uma pesquisa em torno do tema inclusão escolar pelo orientador educacional. 2º Etapa: Reunião com os professores para contar com suas opiniões em torno do projeto pedagógico. 3º Etapa: Realização do mês da inclusão escolar na escola, com diversas atividades sobre esse tema. 4º Etapa: Encerramento do projeto pedagógico com a realização de um evento na escola, com palestras e gravação de um vídeo sobre a inclusão escolar na visão dos alunos. 7- Recursos - Recursos humanos: palestrante, professores e alunos, e toda a comunidade escolar. - Recursos materiais: livros, revistas, vídeos, textos, tudo que tenha ligação com a proposta do projeto, além do material escolar já disponível na escola. 8- Cronograma de Atividades Etapa 1 ( 23 a 27/04): Elaboração do projeto pedagógico. Etapa 2 ( 30/04): Reunião com os professores. Etapa 3 ( 01/05 a 31/05): Mês da inclusão escolar, com diversas atividades na escola sobre o tema. Etapa 4 ( 02/06): Fechamento do projeto com um evento na escolacom o tema inclusão escolar. 9- Avaliação O processo de avaliação será realizado de acordo com o desenvolvimento do projeto pedagógico, inicialmente investigando a necessidade de realização do projeto. Durante o projeto será avaliado a participação dos envolvidos e qual é o grau de motivação pelas estratégias montadas. Ao final a uma necessidade de realizar uma autoavaliação para identificar como foi a atuação do orientador na realização do projeto pedagógico. 9.1 Produto Final Para o fechamento do projeto será realizado um evento na escola, com a participação de toda a comunidade escolar, e gravação de um vídeo em forma de documentário com depoimentos dos alunos. 10- Referências Bibliográficas BRASIL, LEI Nº 9394/96 – lei de diretrizes e bases da educação nacional – 1996. Disponivel em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn2.pdf acesso em 30 de abril de 2018. BRASIL. Lei da inclusão. Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponivel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm acesso em 30 de abril de 2018. GALVÃO FILHO, Teófilo Alves; MRANDA, Therezinha Guimarães. O professor e a Educação Inclusiva: formação, práticas e lugares. - Slavador: EDUFBRA, 2012. 491 p. PEDRO-SILVA, Nelson. Indisciplina e bullying: soluções ao alcance de pais e professores. Petrópolis, Rj: Vozaes, 2013. MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar : o que é? por quê? como fazer? — São Paulo : Moderna ,2003. NUNES, Antônio Ozório. Como restaurar a paz nas escolas: um guia para educadores. 1. ed.- São Paulo: Contexto, 2011. SILVÉRIO, Valter Roberto. Afirmando diferenças: Montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. - Campinas, SP: Papirus, 2015. Saberes e práticas da inclusão : caderno do coordenador e do formador. [2. ed.] /coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília : MEC, Secretaria de EducaçãoEspecial,2006.15 p.
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