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plano de aula 12 processo penal II 2013.01_1

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Título 
RECURSOS EM ESPÉCIE II 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
12 
Tema 
Apelação - Artigo 593, CPP 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de identificar os pressupostos objetivos e subjetivos para interposição da apelação; compreender os prazos e efeitos do 
recurso. Também deverá utilizar as terminologias adequadas (conhecimento, provimento, apelante, apelado, juízo a quo e ad quem). 
Estrutura do Conteúdo 
Cabimento do recurso de apelação (hipóteses do artigo 593, CPP e 82, Lei 9.099/95).  Legitimidade. Prazo para interposição e apresentação das 
razões. Efeitos da interposição do recurso. Apelação limitada (tantum devolutum quantum appellatum). Prequestionamento (Súmula 282, STF). 
Apelação da decisão do Tribunal do Júri (a soberania dos veredictos; hipóteses de cabimento; Súmula 713, STF). 
Aplicação Prática Teórica 
Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente processado, foi condenado a uma pena de 
6 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da 
prisão. Considerando essa situação hipotética, mencione a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também dispositivo legal pertinente) 
e b) qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso. 
Exercício Suplementar 
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código 
Penal (homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão. Com fundamento no 
artigo 593, III, "d", do Código de Processo Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A 
posição prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, que não 
ampara o motivo fútil, a Turma Criminal: 
a)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse 
novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se 
admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
b)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse 
novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, se admitirá, 
pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
c)     deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, 
excluído o motivo fútil; 
d)    deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, 
homicídio, fixando a pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão.  
Procedimentos de Ensino 
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
  
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com 
ênfase  no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. 
  
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. 
Recursos Físicos 
Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. 
Avaliação 
A questão em debate consiste na vigência (ou não) da regra contida no artigo 595, CPP. A previsão de pressuposto recursal relacionado à 
exigência da prisão do condenado para poder apelar se revela violadora dos princípios constitucionais do devido processo legal, do 
contraditório e da ampla defesa eis que somente se admite a prisão cautelar quando houver a presença dos pressupostos e condições da 
prisão preventiva (artigo 312, CPP); tanto que o artigo 594, CPP foi revogado. O mesmo raciocínio é válido na leitura interpretativa do art. 
595, CPP eis que, se reconhecida a inconstitucionalidade da exigência de recolhimento do condenado à prisão para poder apelar, também o 
será a norma que repute a fuga como causa para a deserção da apelação interposta. 
Jurisprudência Sugerida – HC 91945/SP, rel. Min. Ellen Gracie, STF 
Exercício Suplementar - A 
Considerações Adicionais 
 
Plano de Aula: RECURSOS EM ESPÉCIE II
DIREITO PROCESSUAL PENAL II 
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
RECURSOS EM ESPÉCIE II 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
12 
Tema 
Apelação - Artigo 593, CPP 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de identificar os pressupostos objetivos e subjetivos para interposição da apelação; compreender os prazos e efeitos do 
recurso. Também deverá utilizar as terminologias adequadas (conhecimento, provimento, apelante, apelado, juízo a quo e ad quem). 
Estrutura do Conteúdo 
Cabimento do recurso de apelação (hipóteses do artigo 593, CPP e 82, Lei 9.099/95).  Legitimidade. Prazo para interposição e apresentação das 
razões. Efeitos da interposição do recurso. Apelação limitada (tantum devolutum quantum appellatum). Prequestionamento (Súmula 282, STF). 
Apelação da decisão do Tribunal do Júri (a soberania dos veredictos; hipóteses de cabimento; Súmula 713, STF). 
Aplicação Prática Teórica 
Em 11/1/2008, Celso foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 213, CP. Regularmente processado, foi condenado a uma pena de 
6 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Somente a defesa recorreu da decisão e, logo após a interposição do recurso, Celso fugiu da 
prisão. Considerando essa situação hipotética, mencione a) qual foi o recurso interposto pela defesa (mencionar também dispositivo legal pertinente) 
e b) qual a possibilidade de conhecimento e julgamento do recurso interposto em face da fuga de Celso. 
Exercício Suplementar 
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código 
Penal (homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão. Com fundamento no 
artigo 593, III, "d", do Código de Processo Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal, limitando-se a sustentar que a decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A 
posição prevalente é a de que, reconhecendo que, efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, que não 
ampara o motivo fútil, a Turma Criminal: 
a)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse 
novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se 
admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
b)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse 
novo julgamento, em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, se admitirá, 
pelo mesmo motivo, segunda apelação; 
c)     deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, 
excluído o motivo fútil; 
d)deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, 
homicídio, fixando a pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão.  
Procedimentos de Ensino 
Aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. 
  
Leitura e aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos com 
ênfase  no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes. 
  
Discussão sobre enunciados, jurisprudências e súmulas. 
Recursos Físicos 
Utilização de quadro e pilot, bem como material didático (esquemas, mapas e diagramas). Facultado o uso de data show e outros recursos de vídeo. 
Avaliação 
A questão em debate consiste na vigência (ou não) da regra contida no artigo 595, CPP. A previsão de pressuposto recursal relacionado à 
exigência da prisão do condenado para poder apelar se revela violadora dos princípios constitucionais do devido processo legal, do 
contraditório e da ampla defesa eis que somente se admite a prisão cautelar quando houver a presença dos pressupostos e condições da 
prisão preventiva (artigo 312, CPP); tanto que o artigo 594, CPP foi revogado. O mesmo raciocínio é válido na leitura interpretativa do art. 
595, CPP eis que, se reconhecida a inconstitucionalidade da exigência de recolhimento do condenado à prisão para poder apelar, também o 
será a norma que repute a fuga como causa para a deserção da apelação interposta. 
Jurisprudência Sugerida – HC 91945/SP, rel. Min. Ellen Gracie, STF 
Exercício Suplementar - A 
Considerações Adicionais 
 
Plano de Aula: RECURSOS EM ESPÉCIE II
DIREITO PROCESSUAL PENAL II 
Estácio de Sá Página 2 / 2

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