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26/04/2015 1 Mycobacterium Mycobacterium CARACTERÍSTICAS GERAIS • Bacilos finos, aeróbios estritos, intracelulares facultativos, não formadores de esporos; • Resistentes a vários desinfetantes, assim como a colorações microbiológicas comuns, como o Gram. Uma vez corados, os bacilos são refratários à descoloração com soluções ácidas = bacilos álcool ácido resistentes (BAAR). • Maioria das micobactérias cresce lentamente, dividindo-se a cada 12 a 24 horas. Instalações 2 anos Fezes 2 anos Água 1 ano Solo 2 anos Pastagens 2 anos Carcaça 10 meses Mycobacterium bovis Resistência • DESINFETANTES Hipoclorito de sódio 5% Fenol 5% Formol 7,5% ( a 3% de formaldeído) Hipoclorito de cálcio 5% Exposição por 3 horas • CALOR Autoclavação: 120oC por 20 minutos Pasteurização lenta: 65oC por 30 minutos Pasteurização rápida: 72 a 74oC por 15-20 segundos Fervura Mycobacterium bovis Destruição Mycobacterium • O gênero inclui patógenos p/ animais e humanos, como também espécies saprófitas referidas como “atípicas” ou micobactérias não tuberculosas. Algumas destas podem, ocasionalmente, causar doença em animais. • Causam tuberculose em animais e humanos • Constituem importantes zoonoses 26/04/2015 2 Mycobacterium ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA E HUMANA • M. bovis: principalmente tuberculose em bovinos • Complexo MAIS (M. avium, M. intracellulare, M. scrofulaceum): aves são as mais suscetíveis ao M. avium e a doença em suínos normalmente ocorre nos linfonodos da cabeça (linfadenopatia suína). • **As micobactérias do complexo MAIS não são patogênicas para os bovinos e bubalinos; entretanto, provocam reações inespecíficas à tuberculinização, dificultando o diagnóstico da tuberculose nessas espécies Mycobacterium M. avium subsp. paratubeculosis: bovinos, ovinos e caprinos são os principais ruminantes afetados. Em bovinos produz a Doença de Johne M. tuberculosis: humanos e primatas são as espécies sensíveis. Pode infectar bovinos, porém não causa doença progressiva nessa espécie; M. leprae: causa lepra (hanseníase) em humanos Mycobacterium • ESTRUTURA DA PAREDE CELULAR: parede celular formada por peptidoglicano associado a lipídeos e polipeptídeos ÁCIDOS MICÓLICOS: Associados ao peptidoglicano Constituem os principais ácidos graxos da parede (60% da parede) Responsáveis pela álcool-ácido-resistência das micobactérias em colorações de Ziehl-Neelsen. Mycobacterium LIPÍDEOS LIVRES: Constituem 25% da parede celular. Localizados nas camadas externas da célula bacteriana. Incluem: Ceras (cera D): tem ação adjuvante, induz hipersensibilidade retardada e formação de granulomas Micosídeos (glicolipídeos e peptidoglicolipídeos): responsáveis pelas características das colônias e pela intracelularidade das micobactérias Sulfolipídeos e fosfolipídeos: evitam a fusão fagolisossomo, sendo os principais responsáveis pela intracelularidade Mycobacterium • PEPTÍDEOS Localizados na camada externa da célula bacteriana. Constituem 15% da parede celular Responsáveis pelas reações de hipersensibilidade retardada observadas na tuberculose A extração purificada dessas proteínas são utilizadas como reagente no teste de tuberculina. São chamadas de PPD (proteína purificada derivada) 26/04/2015 3 Citoplasma Peptidoglicano Ácidos micólicos Micosídeos Peptídeos PPD Arabinogalactanas Lesões de tuberculose em baço e linfonodos mesentéricos (bovinos) Coloração de Zielh-neelsen Tuberculinização Tuberculose no homem • No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. • A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. • O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. • Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade. • http://portalsaude.saude.gov.br/
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