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EPIDEMIOLOGIA
ETIMOLOGICAMENTE:
EPI = SOBRE
DEMOS = POPULAÇÃO
LOGOS = ESTUDO
CONCEITO
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, dos danos à saúde e dos eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
Profissional de saúde
Médico /Dentista/ Enfermeiro
• Investiga alterações no organismo
• Realiza exame clínico
• Solicita exames complementares
• Chega a um diagnóstico
• Indica prescrição
Epidemiologista
• Investiga o agravo na população
• Freqüência e distribuição da doença
• Informações - dados
• Hipóteses de fatores determinantes
• Associação fator-doença
• Procura indicadores positivos de saúde e estratégias para a sua promoção
Epidemiologia Contemporânea
• Doenças com longos períodos de latência, causas múltiplas, natureza não infecciosa;
• Variáveis relativas ao meio externo (contextuais) - unidades de análise tão legítimas quanto as variáveis relativas a cada individuo (individuais).
Principais agravos de saúde bucal
Constituem as patologias bucais mais prevalentes na população e são o alvo da atenção prestada nos serviços de Atenção Básica:
1. Cárie dentária
2. Doença periodontal (gengivite e periodontite)
3. Câncer de boca
4. Traumatismos dentários
5. Fluorose dentária
6. Edentulismo
7. Má oclusão
Determinantes da Cárie dentária
Individuais/Primários
• idade
• hábitos de higiene
• hábitos alimentares
• uso de fluoretos
• experiência passada de cárie dentária (presença de restaurações e dentes ausentes)
• fatores relacionados à saliva e aos microrganismos
• história médica (doenças sistêmicas)
Contextuais/Secundários
• fatores sócio-econômicos
• grau de educação dos pais
• condições de vida (moradia, escola, presença de flúor na água de abastecimento)
RISCO
« Dentes em fase de irrupção
« Mudanças na dieta – fase de transição
« Microrganismos cariogênicos
« Hábitos familiares de higiene geral/bucal
VULNERABILIDADE
« Condições socioeconômicas (moradia, saneamento básico)
« Grau de educação dos pais
CÁRIE PRECOCE DA INFÂNCIA
« 0 - 5 anos de idade: ceo-s ≥1 - carie precoce da infância CPI
« 0 - 3anos de idade: ceo-s>= 1 - carie precoce severa da infância CSI
« Regra dos 1000 dias – introdução tardia de sacarose
INDICES DE CÁRIE DENTÁRIA
CPO-D / CPO-S
ceo-d / ceo-s
ICDAS
PUFA
SIC
CPO-D / ceo=d
Critérios da OMS – 4ª edição do manual de levantamentos em saúde bucal (1997):
Índices CPO-D (dente) e CPO-S (superfície): indicado para a dentição permanente, variando entre 0 e 32; ceo-d e ceo-s para a dentição decídua, variando entre 0 e 20;
Exame visual-táctil, com auxílio de espátulas de madeira, sonda IPC (ball point), sob luz natural e em ambiente com boa ventilação;
Uso de material descartável (luvas, gorros e máscaras);
O examinador deve falar ao anotador a condição observada, para que seja ‘marcada’ no odontograma;
Diagnostico epidemiológico da cárie dentária
C, c = cariado, cariado com comprometimento pulpar, restaurado com cárie, considerando-se a coroa dentária. (CPO-D ou ceo-d ≥ 1)
cárie visível
manchas brancas ou pigmentadas (principalmente nos sulcos e fissuras dos pré-molares e molares não devem ser consideradas. Nos casos de dúvida, utilizar a sonda IPC.
P = perdido ou extraído por cárie
e = indicado para extração
(CPO-D ou ceo-d ≥ 1)
Dentes decíduos esfoliados naturalmente não devem ser considerados.
Observar a ausência dos incisivos laterais
O, o = obturado (restaurado), sem cárie.
(CPO-D ou ceo-d ≥ 1)
Observar atentamente as restaurações estéticas!
Cálculo dos Índices CPO-D/ceo-d: Somatória de todos os componentes para cada examinado.
Média: Somatória dos índices de cada indivíduo / número total de examinados (n)
Livres de cárie: ceo-d= 0
Severidade (WHO, 1991)
Prevalência Muito Alta Maior que 6,5
Prevalência Alta 4,5 – 6,5
Prevalência Média 2,7 – 4,4
Prevalência Baixa 1,2-2,6
ÍNDICE PUFA/pufa : cárie não-tratada
Exposição pulpar (P/p)
Ulceração na mucosa (U/u)
Fístula (F/f)
Abcesso (A/a)
Significant caries index (SIC)
Os indivíduos são organizados de acordo com o CPO-D em ordem crescente.
A média de CPO-D para o terço da amostra com mais altos valores de CPO-D é calculada.
Este valor é denominado Índice SIC.
Condições periodontais
INDICE IPC (CPITN)
Superestimação: presença de cálculos
Gengivite x periodontite
Escores:
0- ausência de doença periodontal
1- presença de sangramento espontâneo
2- presença de cálculo
3- bolsas periodontais com profundidade 4-5mm
4- bolsas periodontais com profundidade ≥ 6mm
Oclusopatias
OMS 1987 – terceira edição (dentição decídua)
OMS 1997 – quarta edição (dentição permanente)
Índice DAI (1997):
Espaços = espaçamento e apinhamento;
Oclusão = sobressaliência anterior, mordida aberta anterior, relação molar ântero-posterior.
Fluorose Dentária
Finas linhas brancas e opacas (estrias) cruzando toda a superfície do dente;
Esmalte com aparência de giz (confluência das estrias);
Pigmentação resultante do rompimento do esmalte hipomineralizado;
Dentes homólogos;
Dentes mais prevalentes - pré-molares, segundos molares, incisivos superiores e caninos; dentes menos prevalentes - incisivos inferiores e primeiros molares.
Fluorose dentaria (Indice Dean, 1934)
Má oclusão
Extensas lesões de cárie, perdas dentárias precoces e retenção prolongada:
- Encurtamento do arco
- Perda da dimensão vertical
- Presença de oclusopatias:
- Mordida aberta anterior
- Mordida cruzada anterior
- Mordida cruzada posterior uni/bilateral
- Sobressaliência e Sobremordida acentuadas
ICDAS
CRITÉRIOS
. Critérios variam de 0 a 6
- Detecta 6 estágios do processo de cárie
. Dentes decíduos e permanentes
. Todas as faces
. Todos os tipos de lesões:
- Primárias
- Secundárias (CARS) - Cárie Associada a Restaurações e Selantes
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
Limpeza e secagem das superfícies do dente
Iluminação adequada
Auxílio de sonda de ponta romba
Observação da superfície:
- úmida
- seca
CODIFICAÇÃO DE DOIS DIGÍTOS
Sistema de dois números para identificar:
- Primeiro dígito:
- restaurações/selantes
- Segundo dígito:
- lesão de cárie
Escore 0 = Superfície hígida
- Nenhuma mudança na translucidez do esmalte após secagem prolongada com ar (>5s)
- Hipoplasia, fluorose, desgaste, abrasão e manchas/pigmentos são considerados hígidos
Escore 1 = Primeira mudança visível no esmalte
- Opacidade ou descoloração não visível na superfície úmida, mas distintamente visível após secagem com ar, ou mudanças visíveis na superfície úmida, mas limitada à base da fissura.
Escore 2 = Mudança visual distinta no esmalte
- Opacidade ou descoloração distintamente visível na superfície úmida e/ou mais larga que a base da fissura.
Escore 3 = Microcavidade no esmalte devido à cárie, sem dentina visível
- Microcavidade localizada no esmalte opaco ou descolorido, na entrada da fissura, com aparência
substancialmente e não naturalmente mais larga que o normal, mas dentina não é visível nas paredes ou na base da cavidade.
Escore 4 = Sombreamento da dentina com ou sem microcavidade no esmalte devido à cárie, sem dentina visível
- Sombreamento da dentina descolorida (cinza, azul ou marrom) visível sob esmalte aparentemente intacto (quando úmido) ou sob uma microcavidade no esmalte.
Escore 5 = Cavidade distinta com dentina visível
- Cavidade em esmalte opaco ou descolorido, com exposição de dentina 
- Evidência visual da desmineralização na entrada da fissura, e no julgamento dos examinadores a dentina está exposta.
Escore 6 = Extensa cavidade distinta com dentina visível
- Perda óbvia de estrutura dentária
- Cavidade é profunda e larga; dentina está claramente visível nas paredese na base, mostrando uma cavidade extensa, possivelmente atingindo a polpa.
LEVANTAMENTOS EPIDEMIOLÓGICOS EM SAÚDE BUCAL
Estudos que fornecem informações básicas sobre a situação de saúde bucal e/ou sobre as necessidades de tratamento odontológico de uma população em um determinado tempo e local (WHO, 1997).
População referência de estudo
5 anos 12 anos
15 anos 18 anos
35 a 44 anos
65 a 74 anos
EQUIPE DE CAMPO
Examinadores
Anotadores
Monitores
Tipos de Estudos epidemiológicos
Estudo inclui observação, pesquisa analítica e/ou experimento;
Distribuição refere-se à análise por tempo, local e características dos indivíduos;
Determinantes são todos os fatores físicos, biológicos, sociais, culturais e comportamentais que influenciama saúde;
Condições relacionadas à saúde incluem doenças, causas de mortalidade, hábitos de vida (como tabagismo, dieta, atividades físicas, etc.), provisão e uso de serviços de saúde e de medicamentos;
Populações específicas são aquelas com características identificadas, como, por exemplo, determinada faixa etária em uma dada população.
A EPIDEMIOLOGIA EM SAÚDE BUCAL
Os primeiros anos de vida - Early life approach
O curso de vida (ciclos de vida) - Life course approcah
Estratégias de promoção da saúde - Common risk approach
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS: Delineamento
OBSERVACIONAIS
Descritivos - Determinar Prevalência, Incidência e Distribuição
Analíticos - Analisar correlação e associação
EXPERIMENTAIS (DE INTERVENÇÃO)
Testar hipóteses causais em intervenções de interesse:
Ensaios clínicos (clinical trials)
Experimento de campo (field trials)
Intervenção em comunidades (community trials)
TIPOS DE ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS OBSERVACIONAIS:
Descritivos ou analíticos
Transversal (Cross- sectional)
Caso-controle (Case-control)
Coorte (Cohort)
Ecológico (Ecological)
Estudos Transversais
a exposição e a condição de saúde do participante são determinadas simultaneamente;
prevalência de uma doença ou condição relacionada à saúde de uma população específica;
características dos indivíduos classificados como doentes (com cárie) são comparadas às daqueles classificados como não doentes (sem cárie);
impossibilidade de saber se a exposição antecede ou é consequência da doença/condição relacionada à saúde (causa-efeito);
permite gerar hipóteses.
Estudos Caso-Controle
Investigar a etiologia dos agravos ou condições relacionadas à saúde;
Avaliar ações e serviços de saúde;
Primeiramente, identificam-se indivíduos com a doença (casos) e, para efeito de comparação, indivíduos sema doença (controles);
Determina-se a chance (odds) da exposição entre casos (a/c) e controles (b/d) e calcula-se a razão de chance (Odds Ratio) = ad/bc;
Se existir associação entre a exposição e a doença, espera-se que a OR da exposição entre casos seja maior que a observada entre controles.
Estudos de Coorte (Longitudinais)
Primeiramente, identifica-se a população de estudo e os participantes são classificados em expostos e não expostos;
Depois, os indivíduos dos 2 grupos são acompanhados para verificar a incidência da doença/condição relacionada à saúde entre os expostos (a/a + d) e os não expostos (c/c + d);
Força de associação - Risco Relativo (RR), resultado da razão de incidências entre expostos e não expostos: a/a+b/c/c+d;
Se a exposição estiver associada à doença, espera-se que a incidência entre expostos seja maior do que entre não expostos.
Estudos Ecológicos 
Compara-se a ocorrência da doença/condição relacionada à saúde e a exposição de interesse, entre agregados de indivíduos (populações de países, regiões ou municípios, quadras) para verificar a possível existência de associação entre elas.
Não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo,mas do grupo populacional como um todo.
Falácia ecológica - uma associação observada entre agregados pode não significar, obrigatoriamente, que a mesma associação ocorra ao nível individual.
Delineamento dos estudos epidemiológicos
Estudos experimentais
– Ensaios clínicos randômicos
• Vantagens e desvantagens.
• Garante que todas as características que possam confundir a interpretação dos resultados sejam distribuídas de modo equivalente em cada um dos grupos.
Metas OMS para 2015
• Para os países que ainda não atingiram o CPO-D < 3 aos 12 anos, mantêm-se a meta.
• Para aquelas que já atingiram CPO-D < 3, a nova meta é SIC < 3 aos 12 anos.
Metas OMS para 2020
• Redução dos agravos em saúde bucal, sem o estabelecimento de valores numéricos.

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