Buscar

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO baru

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO - UFMT
 CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA - CUA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - ICBS
Plantas Medicinais e aromáticas: Dipteryx alata (baru)
 Aluna: Marinalva S. O. Souza
 Profa:Dra.Maryland Sanchez
BARRA DO GARÇAS-MT
2018
SUMARIO
Introdução................................................................ ..............................................3
Posição Sistemática................................................................................................4
Nome cientifico......................................................................................................5
Nome popular.........................................................................................................5
Distribuição Geográfica no Brasil..........................................................................5
Distribuição Geográfica no mundo........................................................................5
Descrição morfológica da planta............................................................................5
De acordo com a medicina popular........................................................................5
De acordo com estudos científicos.........................................................................6
Estudos Fitoquimicos.............................................................................................6
Artigos científicos Anexo
INTRODUÇAÕ
 
 O Brasil detém a maior diversidade biológica do mundo, contando com uma rica flora, despertando interesses de comunidades científicas internacionais para o estudo, conservação e utilização racional destes recursos.
 O bioma cerrado contém mais de 6.000 plantas vasculares (Mendonça et al. 1998), muitas delas com valor alimentício e medicinal (Almeida et al. 1998). 
 A utilização adequada das plantas com valores medicinais pode ocasionar uma série de benefícios à saúde, auxiliando na recuperação de diversas doenças. Portanto, a cura pelas ervas é uma tradição que perpassa gerações.
 É necessário que seus praticantes tenham para com esta arte grande responsabilidade e respeito, uma vez que a falta de entendimento sobre as mesmas e seu mau uso pode acarretar intoxicação e, em caso extremo, a morte.
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), grande parcela da população em desenvolvimento depende da medicina tradicional para prover suas carências elementares, sendo que 80% desta população utiliza práticas tradicionais nos cuidados básicos de saúde e 85% utiliza plantas ou preparações destas (BRASIL, 2007). 
 Das espécies nativas dos cerrados s, o baru (Dipteryx alata Vog.) destaca-se pela amplitude de ocorrência, e pela sua integração, ou convivência pacífica, com o modelo de exploração praticado pelas populações rurais,
 A espécie Dipteryx alata Vog. também recebe as denominações de cumbaru, barujo, cumaruna, feijão-coco, pau-cumaru, imburana-brava, de acordo com a região de ocorrência (Lorenzi 1992). A espécie tem sua utilidade em vários aspectos como quebra-vento em pastagens, abrigo para o gado, que se alimenta dos frutos caídos, devorando a polpa dos mesmos ( Corrêa 1931). A polpa dos frutos é empregada na culinária regional, e as sementes são consumidas puras, cruas ou cozidas, embora seja recomendável a torrefação das mesmas, devido à presença de um composto inibidor de tripsina nas sementes (Togashi 1993, Kalume et al. 1995). As sementes são consideradas analépticas (restauradoras das forças) e diaforéticas (ativadoras da transpiração), sendo, também, utilizadas para a extração do óleo de baru, muito fluido, e com presumíveis propriedades medicinais, sendo utilizado como aromatizante de fumo e antirreumático na medicina popular.
fig.1.Dipteryx alata
Posição sistemática 
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: magnoliopsida (dicotiledônea)
Ordem: Fabales
Família: Leguminoseae -papilionoideae (Fabaceae)
Gênero : Dipteryx
Espécie: D. alata
Nome cientifico: Dipteryx alata
Descrição da espécie 
 Sinonímia botânica: Coumarona alata Taub. e Dipteryx pterota Mart. (Lorenzi 1992). Após o desmembramento da família Leguminosae em três famílias distintas (Caesalpinaceae, Fabaceae e Mimosaceae), a espécie Dipteryx alata Vog. foi incluída em Fabaceae (Macedo 1992). A espécie foi, originalmente, descrita por Vogel em 1837 (Melhem 1972).
Nome Popular
 Coco - pereba, coco - barata, baru, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, castanha-de-burro, coco - feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru.
Distribuição geográfica no Brasil e no mundo
 O baru é nativo da vegetação do cerrado brasileiro e das faixas de transição da Mata Atlântica  para o cerrado (na floresta latifoliada semidecidual). Ocorre nos estados de Minas Gerais (Norte, Noroeste, Triângulo Mineiro), São Paulo (norte do estado), Mato Grosso,Mato Grosso do Sul e Goiás. E com ocorrência na Bolívia,Paraguai e Peru.
Descrição morfológica da planta
 Trata-se de árvore de tronco reto, porte elevado, atingindo 10-15 m de altura. Ramos lisos e com folhas alternas, alado-pecioladas. 
 As folhas são compostas de folíolos glabros (6 a 14), peciolados, alternos, de consistência subcoriácea, com até 12 cm de comprimento e 5,5 cm de largura. Os folíolos são ovalado-oblongos, ou quase elípticos, com margens laterais subparalelas, ficando a nervura principal mais próxima do bordo direito, quando vista pela superfície ventral, com glândulas oleaginosas mais ou menos visíveis, chegando à transparência (Ribeiro et al. 1992).
 As flores branco-rosadas ficam reunidas em inflorescências, em geral, terminais, paniculadas ou racemosas, com 20-33 cm de comprimento
 Os frutos, são drupáceos, elipsóides, ligeiramente comprimidos.
 A semente de baru possui coloração castanho clara, quando nova, enegrecendo com o passar do tempo. São classificadas como exalbuminosas (sem endosperma).
De acordo com a Medicina Popular
A espécie Dipteryx alata Vogel (baru) é utilizada no combate à bronquite, diarréia, disenteria, dor, dor de garganta, gripe, picada de cobra, tosse e como cicatrizante,  antirreumático, tônico muscular , regulador do ciclo menstrual e afrodisíaco
Partes utilizadas
 As sementes são boas fontes de macro e micronutrientes essenciais como potássio, fósforo e manganês. O óleo da semente de baru apresenta teor de α-tocoferol e composição em ácidos graxos semelhantes aos do óleo de amendoim, destacando-se os ácidos oleico e linoleico. O elevado grau de insaturação do óleo da semente de baru favorece seu uso para fins comestíveis ou como matéria-prima para as indústrias farmacêutica e oleoquímica.
  A infusão aquosa da casca do tronco da árvore é utilizada para tratamento de dores de coluna. Acredita-se que os compostos associados aos benefícios desse tratamento sejam os triterpenos pentacíclicos lupeol, lupen-3-ona e betulina. 
De acordo com estudos científicos
 Dentre os poucos estudos científicos sobre as propriedades biológicas do Baru se encontra o estudo sobre a atividade inibidora in vitro do bloqueio neuromuscular induzido pelo veneno da serpente Bothrops jararacuçu (jararaca).A neutralização dos efeitos do veneno dessa serpente foi atribuída às substâncias fenólicas e triterpenóides do tipo lupano, presentes na fração diclorometanóica do extrato hidroalcoólico da casca desta espécie (NAZATO et al., 2010; PUEBLA et al., 2010). 
Estudos Fitoquimicos
 Os resultados dos estudos fotoquímicos mostraram a presença de alcaloides, taninos, flavonoides, glicosídeos cardiotônicos e saponinas em consideráveis concentrações e antraquinonas em baixa concentração.Referencias Bibliograficas
Mendonça, R.; Felfili, J.M.; Walter, B.M.T.; Silva Júnior
 M.C.; Rezende, A.V.; Filgueiras, T.S. & Nogueira, P.E.N.
 1998. Flora vascular do Cerrado. Pp. 287-556. In: S. Sano
 & S. Almeida (eds.). Cerrado: ambiente e flora.
 Planaltina, EMBRAPA-CPAC
Almeida, S.P.; Proença, C.E.B.; Sano, S.M. & Ribeiro, J.F.
 1998. Cerrado: Espécies vegetais úteis. Planaltina,
 EMBRAPA-CPAC.
 BRASIL. Decreto N. 6.040, de 7 de Fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, 7 de fevereiro de 2007.
 Lorenzi, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, 202 p.
 Corrêa, M. P. 1931. Diccionário das plantas úteis do Brasil e das plantas exóticas cultivadas. Ministério da Agricultura. Rio de Janeiro, RJ. 707 p.
 Togashi, M. 1993. Composição e caracterização química e nutricional do fruto do baru (Dipteryx alata Vog.).Tese de Mestrado, UNICAMP, Campinas, SP, 108 p.
 Kalume, D. E., M. V. Sousa & L. Morhy. 1995. Purification, characterization, sequence determination, and mass spectrometric analysis of a trypsin inhibitor from seeds of the brazilian tree Dipteryx alata (Leguminosae). Journal of Protein Chemistry, 14 (8): 685-693.
 Universidade de Brasília (2013): Atividade antioxidante de frutos do Cerrado e identificação de compostos em B. cetosa 
 Instituto Adolfo Lutz (2001): Composição química da semente e do óleo de baru nativo do município de Pirenópolis (GO, Brasil)
 http://www.ppmac.org/content/baru-baruzeiro

Outros materiais