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Obrigações e diferenças entre Empresário Individual e Sociedade Empresária

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1
Aula 04
Obrigações profissionais: registro, escrituração e 
contabilidade.
Empresário individual X Sociedade empresária
 A grande diferença entre o empresário individual e a
sociedade empresária é que esta, por ser uma pessoa
jurídica, tem patrimônio próprio, distinto do patrimônio
dos sócios que a integram.
 O empresário individual, por sua vez, não goza dessa
separação patrimonial, respondendo com todos os seus
bens, inclusive os pessoais.
2
• Pode-se concluir que a responsabilidade dos sócios de
uma sociedade empresária é subsidiária (já que primeiro
devem ser executados os bens da própria sociedade),
enquanto a responsabilidade do empresário individual é
direta.
• O empresário individual não goza da prerrogativa de
limitação de responsabilidade.
3
AGENTES ECONÔMICOS EXCLUÍDOS DO CONCEITO 
DE EMPRESÁRIO
• Profissionais intelectuais, também chamados de
profissionais liberais – art. 966, § único, do Código Civil.
• Advogados, médicos, professores, etc.
• Todavia, a partir do momento em que o profissional
intelectual dá uma forma empresarial ao exercício de
suas atividades, será considerado empresário e passará
a ser regido pelas normas do direito empresarial.
4
• O professor que se torna dono de um curso
preparatório, ainda que continue a ministrar aulas nessa
mesma instituição, é empresário.
• O músico que se torna dono de um centro de promoção
de eventos, ainda que continue a tocar nas festas
organizadas por ele, é empresário.
• O exercício intelectual deixa de ser o fator principal do
empreendimento.
5
SOCIEDADES SIMPLES (SOCIEDADES 
UNIPROFISSIONAIS)
• Sociedades constituídas por profissionais intelectuais
cujo objeto social é justamente a exploração de suas
profissões.
• Ex. Uma sociedade formada por professores para
prestação de serviços de ensino.
• A atuação das sociedades empresárias no mercado
hoje, é muito mais relevante do que a atuação dos
empresários individuais.
6
• O que define uma sociedade como empresária ou
simples é o seu objeto social.
• Considera-se empresária a sociedade por ações; e,
simples, a cooperativa.
• As chamadas sociedades uniprofissionais são, em
regra, sociedade simples, uma vez, nelas faltará, não
raro, o requisito da organização dos fatores de
produção.
7
• Nos casos em que as sociedades uniprofissionais
explorarem seu objeto social com empresarialidade
(organização dos fatores de produção), elas serão
consideradas sociedades empresárias.
• Em resumo: a organização dos fatores de produção que
caracteriza a presença do chamado elemento de
empresa no exercício de profissão intelectual.
8
• Empresa – Atividade desenvolvida pelo empresário
• Empresa Individual – pessoa física
Coletiva – sociedade empresária
• Espécies de empresas Comercial
Pública
Privada
Economia mista
9
• Sociedades cooperativas – art. 982 do Código
Civil.
• A cooperativa é sempre uma sociedade simples,
pouco importando se ela exerce uma atividade
empresarial de forma organizada e com intuito
de lucro.
10
REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE 
EMPRESARIAL
• Impedimentos legais
• Art. 1.011, § 1º do Código Civil.
• Normalmente, esses impedimentos estão em normas de
direito público e visam a proteger a coletividade,
evitando que esta negocie com determinadas pessoas
em virtude de sua função ou condição ser incompatível
com o exercício livre de atividade empresarial.
11
• Art. 117, X, da Lei 8.112/1990, relativo aos servidores
públicos federais;
• Art. 36,I, da LC 35/1979 – Lei Orgânica da Magistratura
Nacional -, relativo aos magistrados;
• Art. 44, III, da Lei 8.625/1993, relativo aos membros do
Ministério Público;
• Art. 29 da Lei 6.880/1980.
12
 Proibição é para o exercício de empresa, não sendo
vedado, pois, que alguns impedidos sejam sócios de
sociedades empresárias.
• Nesse caso, quem exerce a atividade empresarial é a
própria pessoa jurídica, e não seus sócios.
• Os impedimentos se dirigem aos empresários
individuais, e não aos sócios de sociedades
empresárias.
13
• Pode-se afirmar então que os impedidos não podem se
registrar na Junta Comercial como empresários
individuais,
• A possibilidade de os impedidos participarem de
sociedades empresárias não é absoluta, somente
podendo ocorrer se forem sócios de responsabilidade
limitada e, ainda assim, se não exercerem funções de
gerência ou administração.
14
• Art. 176, § 1º e 222, caput, ambos da Constituição
Federal.
• O primeiro é relativo a pesquisa e lavra de recursos
minerais e o aproveitamento dos potenciais que
somente poderão ser efetuados mediante autorização
ou concessão da União, no interesse nacional, por
brasileiros ou empresa constituída sob as leis
brasileiras, com sede e administração no País.
15
• O segundo é relativo a propriedade de empresa
jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e
imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados
há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas
constituídas sob as leis brasileiras, e que tenham sede
no País.
• Art. 973 do Código Civil – as obrigações contraídas por
um “empresário” impedido não são nulas.
16
• Ao contrário, elas terão plena validade em relação a
terceiros de boa-fé que com ele contratarem.
• INCAPACIDADE
• Art. 972 do Código Civil.
• Exceções – art. 974 do Código Civil.
• O empresário é a própria pessoa jurídica, sendo exigido
apenas que o incapaz não exerça poderes de
administração, que o capital esteja totalmente
integralizado.
17
• E que ele seja assistido ou representado, conforme o
grau de sua incapacidade.
• Em ambas as situações excepcionais em que se admite
o exercício de empresa por incapaz são para que ele
continue a exercer a empresa, mas nunca poderá ser
autorizado a iniciar o exercício de uma empresa, apenas
poderá ser autorizado, excepcionalmente, a dar
continuidade a uma atividade empresarial.
18
• Ele mesmo já exercia a atividade empresarial, sendo a
incapacidade, portanto, superveniente;
• A atividade empresarial era exercida por outrem, de
quem o incapaz adquire a titularidade do seu exercício
por sucessão causa mortis.
• A autorização será dada pelo Juiz, em procedimento de
jurisdição voluntária e após a oitiva do Ministério
Público, conforme o art. 82, I, do Código de Processo
Civil. 19
• EMPRESÁRIO INDIVIDUAL
- É a pessoa física que exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação
de bens ou de serviços! (art. 966 do Código Civil).
- Impedimentos legais
 Art. 1.011,§ 1º, do Código Civil – condenados por crime
falimentar, peculato, contra as normas de defesa da
concorrência, relações de consumo, entre outros.
20
• É preciso atentar para o fato de que a proibição é para o
exercício de empresa, não sendo vedado, pois, que
alguns impedidos sejam sócios de sociedades
empresárias.
• Quem exerce a atividade empresarial é a própria pessoa
jurídica, e não seus sócios.
• Os impedimentos se dirigem aos empresários
individuais, e não aos sócios de sociedades
empresárias. 21
 Registro do Empresário
- Junta Comercial – art. 967 do Código Civil;
 Exceção: atividade econômica rural (art. 971 e 984);
- Inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis –
art. 968 do Código Civil;
- Sucursal, filial ou agência - deverá também inscrevê-la.
22
• Filial – pode-se definir juridicamente, como a sociedade
empresária que atua sob a direção e administração de
outra, chamada matriz, mas mantém sua personalidade
jurídica e o seu patrimônio, bem como preserva sua
autonomiadiante da lei e do público.
• Lei de Registro Público de empresas mercantis – Lei
8.934/1994.
23
• Finalidades: dar garantia, publicidade, autenticidade,
segurança e eficácia aos atos jurídicos das empresas
mercantis.
• Cadastrar as empresas nacionais e estrangeiras em
funcionamento no País e manter atualizadas as
informações pertinentes.
24
• Cria o SINREM – Sistema Nacional de Registro de
Empresas Mercantis – regula o registro de empresa no
Brasil.
• É composto por dois órgãos: DNRC – Departamento
Nacional de Registro do Comércio – órgão central do
SINREM – funções supervisora, orientadora,
coordenadora, entre outras.
25
• Juntas Comerciais – órgãos locais, com funções
executora e administradora dos serviços de registro.
26
SINREM
DNRC
Juntas 
comerciais
• Os atos de registro
- Matrícula: é um ato de registro praticado pela Junta que
se refere a alguns profissionais específicos, os
chamados auxiliares do comércio: leiloeiros, tradutores
públicos, intérpretes, etc.
- Arquivamento: é o ato de registro que diz respeito,
basicamente, aos atos constitutivos da sociedade
empresária ou do empresário individual.
27
• Constituição;
• Alteração;
• Dissolução, e:
• Extinção de firmas mercantis individuais, sociedades
mercantis e cooperativas.
- Autenticação – é ato de registro que se refere aos
instrumentos de escrituração contábil do empresário
(livros empresariais) e dos agentes auxiliares do
comércio.
28
• Estrutura organizacional das Juntas Comerciais
 Lei 8.934/1994;
 Processo decisório nas Juntas Comerciais – art. 36: os
documentos deverão ser apresentados a arquivamento
na Junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de sua
assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do
arquivamento.
29
 Fora do prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir
do despacho que o conceder.
 Código Civil – art. 1.151, §§ 1º e 2º.
 Alteração do contrato social – ser levado a registro na
Junta Comercial dentro de 30 (trinta) dias contados da
sua efetiva realização, pois só terá eficácia perante a
terceiros após o deferimento do registro.
30
 Se o ato é levado a registro dentro do prazo legal de
trinta dias, o registro opera efeitos ex tunc, retroagindo à
data da sua efetiva realização.
 Em contrapartida, se o ato é levado a registro fora do
prazo legal de trinta dias, produz efeitos ex nunc, ou
seja, só se torna eficaz a partir do seu deferimento.
 Publicidade – os assentamentos feitos na Junta
Comercial são públicos.
31
• Interdito exercer o comércio - o louco de todo o gênero,
o surdo-mudo impossibilitado de externar sua vontade
(absolutamente incapazes) e o pródigo (relativamente
incapaz) - são administrados por um curador.
• Assim sendo, não podem exercer o comércio.
• Conseqüência jurídica da interdição judicial de um 
comerciante - Sua empresa será liquidada.
•
32
• O estrangeiro residente no Brasil pode exercer o
comércio.
• O art. 190 da CF dispõe que a aquisição ou o
arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou
jurídica estrangeira deverão ser regulamentados por lei
ordinária. Além desse dispositivo, a CF em seu art. 222
impõe que a propriedade de empresas jornalísticas ou
de radio-difusão é privativa de brasileiros natos ou
naturalizados há mais de 10 anos. 33
• Diário Oficial do Estado e, no caso da Junta Comercial
do Distrito Federal, no Diário Oficial da União.
 Escrituração do Empresário
Sistema de Contabilidade, mecanizado ou não, com
base na escrituração uniforme de seus livros, em
correspondência com a documentação respectiva, e
a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de
resultado econômico – art. 1.179 do Código Civil.
34
• Sistema de escrituração contábil periódico, além de
levantar, todo ano, dois balanços financeiros: o
patrimonial e o de resultado econômico.
• Os livros comerciais são equiparados a documento
público para fins penais, sendo tipificada como crime a
falsificação, no todo ou em parte, da escrituração
comercial (art. 297, § 2º, do Código Penal).
35
• Note-se que a legislação que regulamenta o imposto
sobre a renda, por exemplo, contém dispositivos
especiais sobre a tributação de rendimentos auferidos
por estrangeiros residentes ou domiciliados no exterior,
provenientes de fontes situadas no Brasil.
• Pessoas são proibidas de comerciar
36
• Funcionários públicos civis; militares da ativa;
magistrados; corretores; leiloeiros; cônsules
remunerados; médicos (para o exercício simultâneo da
medicina e farmácia, laboratório farmacêutico ou
drogaria); os falidos (com algumas exceções previstas
em lei) e os estrangeiros residentes fora do Brasil.
37
• A proibição legal atinge somente o exercício individual
do comércio, tendo caráter pessoal.
• Os proibidos de comerciar podem participar de
empresas, na qualidade de acionistas, cotistas ou sócios
comanditários.
• Da mesma forma, o cônjuge daquele proibido de
comerciar poderá exercer o comércio, exceto se a
finalidade for a burla à lei.
• 38
• Elementos básicos do conceito econômico de empresa -
Os elementos básicos são a atividade econômica e a
organização, já que empresa é o conjunto unitário de
bens e pessoas dirigidos à produção.
• Empresa é a organização, de natureza civil ou mercantil,
destinada à exploração de qualquer atividade com fim
lucrativo, efetuada por pessoa física ou jurídica.
39
• É possível haver uma sociedade comercial sem que
exista empresa: Por exemplo: dois indivíduos, civilmente
capazes, juntam as economias, elaboram contrato social
e procedem ao respectivo registro na Junta Comercial.
Antes de iniciada a atividade da sociedade, não existirá
a empresa.
40
• Empresa individual, isto é, aquela que resulta da
atividade de uma única pessoa natural, existe, sem que
surja uma sociedade comercial, pois esta última
pressupõe a atividade de uma organização coletiva.
•
41

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