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Sociedade Empresária e Escrituração Contábil

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1
Aula 5
Sociedade empresária
• Conceito, personificação; registro da sociedade; e nome
empresarial no órgão registral. Desconsideração da
Personalidade Jurídica.
• Sociedades são pessoas jurídicas de direito privado,
decorrentes da união de pessoas, que possuem fins
econômicos, ou seja, são constituídas com a finalidade
de exploração de uma atividade econômica e repartição
dos lucros entre seus membros.
2
- art. 981 do Código Civil;
- Associação não possui fins econômicos e,
conseqüentemente, não distribui lucros entre seus
associados (art. 53 do Código Civil);
- Nem toda atividade econômica configura atividade
empresarial, já que nesta é imprescindível o elemento
da organização dos fatores de produção.
- Não são todas as sociedades que podem ser
qualificadas como sociedades empresárias.
3
• As sociedades podem ser de duas categorias:
a) Sociedade simples – são aquelas que exploram
atividade econômica não empresarial, como as
sociedades uniprofissionais (advogados, médicos, etc);
b) Sociedades empresárias – que exploram atividade
empresarial, ou seja, exercem profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços (art. 966 do Código
Civil).
4
• O que define uma sociedade como empresária ou
simples é o seu objeto social.
• Exceção: Art. 982, § único do Código Civil, o qual prevê
que “independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e simples, a
cooperativa”.
• Sociedade por ações: ex. S/A é sempre uma
sociedade empresária;
• Sociedade cooperativa; é sempre uma sociedade
simples, ainda que tenha por objeto o exercício de
empresa
5
• Tipos de sociedade
• Art. 983, 1.039 a 1.092 do Código Civil;
a) Sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044);
b) Sociedade em comandita simples (arts. 1.045 a 1.051);
c) Sociedade limitada (arts. 1.052 a 1.087);
d) Sociedade anônima (art. 1.088 a 1.089 c/c Lei
6.404/76);
e) Sociedade em comandita por ações (art. 1.090 a
1.092).
6
• Escrituração do Empresário
- A escrituração do empresário é tarefa que a lei incumbe
a profissional específico: o contabilista, o qual deve ser
legalmente habilitado (art. 1.182 do Código Civil);
- O único livro obrigatório comum a todo e qualquer
empresário é o DIÁRIO, que pode ser substituído por
fichas no caso de ser adotada escrituração mecanizada
ou eletrônica (art. 1.180 do Código Civil).
- O livro Diário pode ser substituído por livro
BALANCETES DIÁRIOS E BALANÇOS. 7
• São facultativos os livros Caixa, no qual se controlam as
entradas e saídas de dinheiro;
• Estoque, Razão, que classifica o movimento das
mercadorias;
• Borrador, que funciona como um rascunho do diário, e
o;
• Conta Corrente, que é usado para as contas
individualizadas de fornecedores ou clientes.
8
• Outros livros também poderão ser exigidos do
empresário, por força de legislação fiscal, trabalhista ou
previdenciária.
• Todavia, eles não podem ser considerados livros
empresariais.
• Só recebem essa qualificação os livros que o
empresário escritura em razão do disposto na legislação
empresarial.
9
• Alguns livros específicos, todavia, são exigidos a certos
empresários.
• Ex.: livro de Registro de duplicatas, exigido dos
empresários que trabalharem com a emissão de
duplicatas mercantis.
• É o caso, também, das sociedades anônimas, que são
obrigadas, pela Lei 6.404/76, a escriturar uma série de
livros específicos, como o livro de Registro de
transferência de ações nominativas, entre outros.
10
• Afora esses livros obrigatórios, o empresário poderá
escriturar outros, a seu critério (art. 1.179, § 1º, do
Código Civil).
• Situação especial dos microempresários e
empresários de pequeno porte.
- Art. 1.179, § 2º do Código Civil dispensa “o pequeno
empresário a que se refere o art. 970” das exigências
contidas no caput, relativas à necessidade de manter
um sistema de escrituração e de levantar
anualmente os balanços patrimonial e de resultado. 11
• Microempresário (ME);
• Empresário de pequeno porte (EPP);
• LC 123/2006 – atual Lei Geral das ME e EPP;
• Sigilo empresarial – art. 1.190 do Código Civil;
• Exceção: Não se aplicam às autoridades fazendárias,
quando estas estejam no exercício da fiscalização
tributária.
• O sigilo que protege os livros empresariais também
pode ser “quebrado” por ordem judicial.
12
• A exibição dos livros empresariais, em obediência à
ordem judicial, pode ser total ou parcial.
• A exibição parcial dos livros não atinge os chamados
livros auxiliares, uma vez que estes, por não serem
obrigatórios, não são de existência presumida.
• Eficácia probatória dos livros empresariais – art. 378
do Código de Processo Civil – provam contra o seu
autor.
• É lícito ao comerciante, todavia, demonstrar, por
todos os meios permitidos em lei o contrário. 13
• Para que os livros façam prova a favor do empresário
é preciso que eles estejam regularmente escriturados,
conforme disposição do art. 379 do Código de Processo
Civil.
• -Art. 1.183 do Código Civil - a escrituração será feita em
idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil,
por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos
em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas
ou transportes para as margens.
14
• Existência de um termo de abertura e de um termo de
encerramento, bem assim a autenticação da Junta
Comercial.
• Vale ressaltar que, conforme determinação do art. 32,
inciso III, da Lei 8.934/94, só serão autenticados os
livros empresariais dos empresários devidamente
registrados na Junta Comercial.
15
• Nome Empresarial
• Pessoas Físicas, possuímos um nome civil, o qual nos
identifica nas relações jurídicas.
• Os empresários – empresário individual ou sociedade
empresária – também devem possuir um nome
empresarial, que consiste, justamente, na expressão
que os identifica nas relações jurídicas que
formalizam em decorrência do exercício da atividade
empresarial.
16
• Em outras palavras, “nome empresarial é aquele sob o
qual o empresário e a sociedade empresária exercem
suas atividades e se obrigam nos atos a elas
pertinentes” (art. 1º, caput, da IN/DNRC 104/2007).
• Marca é um sinal distintivo que identifica produtos ou
serviços do empresário (art. 122 da Lei 9.279/96).
• Nome fantasia, por sua vez, é a expressão que identifica
o título do estabelecimento.
17
• Sinais de propaganda - aqueles que, embora são se
destinem a identificar especificamente produtos ou
serviços do empresário, exercem uma importante função
de mercado: chamar a atenção dos consumidores.
• Espécies de nome empresarial
a) Firma – que pode ser individual ou social, é espécie de
nome empresarial formada por um nome civil – do
próprio empresário, no caso de firma individual, ou de
um ou mais sócios, no de firma social.
18
• Ex: Ana Silva Cursos Jurídicos ou A. Silva Cursos
Jurídicos.
b) Denominação – que só pode ser social, é privativa de
sociedades de capital.
A denominação pode ser composta pela indicação do
objeto social ou por um nome de fantasia, não incluindo
o nome dos sócios, exceto no caso de sociedade
anônima, se se tratar do fundador ou de quem contribuiu
para o benefício da empresa.
19
• A denominação é utilizada pelas sociedades anônimas e
por sociedades cooperativas.
• Fatores preponderantes na distinção entre as
espécies de sociedades comerciais
• Empresa brasileira é aquela organizada segundo as leis
brasileiras, com sede no Brasil, sendo irrelevante a
origem de seu capital, e a nacionalidade, domicílio e
residênciade seus sócios e controladores.
20
• Basta, por exemplo, que empresa estrangeira se
organize segundo nossas leis e tenha sede no País,
para ser considerada brasileira.
• Ponto comercial, bem incorpóreo do fundo de
comércio, é o local onde o comerciante estabelece
fisicamente sua empresa.
21
22
• Freguesia é um conjunto de pessoas que adquire
produtos ou serviços de determinado estabelecimento,
por razões subjetivas de conveniência, tais como:
localização, vizinhança, horário de funcionamento.
• Clientela é um conjunto de pessoas que adquire
produtos ou serviços de determinado estabelecimento,
por razões subjetivas da qualidade da empresa ou de
seu titular, tais como: atendimento personalizado,
produtos exclusivos, garantias excepcionais.
• Diferença entre freguesia e clientela - são, ambos,
bens imateriais do fundo de comércio, consistindo nos
adquirentes dos bens ou serviços, vendidos pelas
empresas. A freguesia compra os bens ou serviços por
questões de conveniência, passageiras, geográficas.
• É o caso do freguês que sempre toma o desjejum no
mesmo bar da esquina, situado próximo a sua casa ou
local de trabalho. Tem-se, portanto, a idéia de um
núcleo transeunte, passageiro, de pessoas.
23
• A clientela é fiel a determinado estabelecimento
comercial, por estar a ele ligada por noções subjetivas
de qualidade.
• É o caso do cliente do restaurante X, que se desloca
200 km para degustar seu prato preferido, precisamente
naquele estabelecimento. A idéia é de fixidez,
permanência.
24
• Registro do Comércio equivale ao Registro Civil para as
pessoas naturais.
• É o documento público, lavrado na Junta Comercial,
possibilitando a consulta, por parte de qualquer pessoa,
dos documentos sobre a vida da empresa.
• Aviamento (ou ‘good will’) é a capacidade de a
empresa produzir lucros, em virtude de sua organização,
aparelhamento, freguesia ou clientela, crédito, reputação
e características específicas. É bem incorpóreo, que
pertence ao estabelecimento.
25
• Na pessoa jurídica, a firma deve ser formada pelo nome
dos sócios, exceto na sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, em que não é obrigatório
constar o nome de todos, podendo ser utilizados
somente alguns, ou um só, seguidos da expressão "&
Cia." ou "& Companhia".
• As sociedades, em que alguns ou todos os sócios
respondem subsidiariamente, devem utilizar a firma ou
razão social, exceto a sociedade por quotas de
responsabilidade limitada, que pode usar tanto a firma
quanto a denominação.
26
- Na empresa Ribeiro & Cia., em que são sócios os Srs.
João Ribeiro e Antônio Leite, qual a responsabilidade de
cada sócio?
• R.: O Sr. João Ribeiro terá sempre, obrigatoriamente,
responsabilidade ilimitada, pois seu nome consta da
firma, respondendo com seus bens particulares pelas
obrigações sociais, caso o patrimônio da sociedade seja
insuficiente para pagamento das dívidas societárias.
27
• A responsabilidade dos sócios cujos nomes não
aparecem na firma pode ou não ser limitada,
dependendo dos termos do contrato.
- Como poderão terceiros que realizarem operações com
a sociedade saber qual ou quais dos sócios possuem
responsabilidade ilimitada?
• R.: Pelas certidões emitidas pelas Juntas Comerciais de
cada Estado.
28
• Desconsideração da Pessoa Jurídica - diz-se do
“afastamento” da personalidade jurídica de uma
sociedade (basicamente, privada e mercantil) para
buscar corrigir atos que atinjam-na, comumente em
decorrência de manobras fraudulentas de um de seus
sócios. Não se trata, necessariamente, de suprimir,
extinguir ou tornar nula a sociedade desconsiderada.
• Configura, isso sim, uma fase momentânea ou
casuística durante a qual a pessoa física do sócio pode
ser alcançada, como se a pessoa jurídica não estivesse
existindo.
29
• Trata-se de uma teoria surgida na Inglaterra. A primeira
aplicação de que se tem registro foi, ainda no século XIX
(1897), pela justiça inglesa, quando um empresário
constituiu uma company, atendendo aos requisitos para
estar legalmente constituída (sete sócios), ficando ele
com vinte mil ações e os demais seis — todos de sua
família — cada qual com uma única ação.
30
• Segundo essa teoria, nos casos em que seja aplicável,
atos societários são declarados ineficazes e a
importância da pessoa do sócio sobressai em relação à
da sociedade, ficando esta desconsiderada, menos
relevante, posta em segundo plano.
31
• De acordo com a letra fria da lei, a pessoa jurídica tem
capacidade, emite declaração de vontade, contrai
obrigações, responde civilmente pelos compromissos
assumidos, até mesmo com seu patrimônio, ocorrendo a
inadimplência, a inobservância desses compromissos,
inclusive no caso de execução forçada.
32
• Contudo, os atos que caracterizam as declarações de
vontade, a assunção de obrigações e a inadimplência
são praticados por seres humanos, ou seja: seus
gestores, seus legítimos representantes, os mandatários
dos sócios (quando não os próprios).
33
• Somente em setembro de 1990, pela vez primeira, o
direito positivo brasileiro viu surgir base legal
autorizando o Poder Judiciário a pôr em prática a
desconsideração da pessoa jurídica, na defesa de
consumidor que venha a ser lesado em direito seu por
procedimento do fornecedor (Lei nº. 8.078/90, o Código
de Proteção e Defesa do Consumidor, art. 28).
34
• Um exemplo de desconsideração máxima da
personalidade jurídica societária consistiria no caso de
alguém (pessoa física) que assume obrigação de não
fazer algo e que busca valer-se da sociedade
personificada exatamente para praticar a conduta a cuja
abstenção se obrigara.
35
• Em tal suposição, a conduta assim praticada pode e
deve ser imputada ao sócio, e não à sociedade, como
se esta não existisse ou se não houvesse sido ela a
praticante da conduta vedada ao sócio, por obrigação
assumida perante terceiros.
• Havendo o risco de sacrifício a interesses de outrem, se
prevalecerem os efeitos da personificação societária,
cabe a desconsideração desta.
• Encerramos a aula de hoje! Continuaremos com
sociedades na próxima aula. Até lá! Obrigado!!
36

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