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AaTPS_-Estrutura_e_Análise_das_Demonstrações_Financeiras _RODRIGO,RENATO_E_SILMARA (1)

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Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SANTO ANDRÉ
ADMINISTRAÇÃO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
 ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
TUTORA: MARCELA CORDULINO
SILMARA MENEZES VÉRAS - RA 6398243233
RENATO LAKATOS - RA 6571301446
RODRIGO KUNSAGI - RA 1299108305
Santo André - SP 01 DE ABRIL DE 2015
�
SUMARIO:
1.0....... Introdução 
2.0....... Tabelas de Análise Vertical e Horizontal 
2.1........Balanço Patrimonial de 2008 / 2007 Análise do Ativo 
2.1.1.....Balanço Patrimonial de 2008 / 2007 Análise do Passivo 
2.1.2.....Balanço Patrimonial de 2008/2007 Análise das Demonstrações de Resultado-DRE 
2.2........Conclusões da Análise Vertical e Horizontal da Indústria Romi S/A 
3.0........Quadro de Resumo de Índices 
3.1........Conclusões Críticas sobre o Assunto 
3.1.1.....Da Estrutura de Capital 
3.1.2.....Interpretação 
3.2........Da Liquidez 
3.2.1.....Interpretação 
3.3........Da Rentabilidade 
3.3.1.....Interpretação 
4.0........Dupont, Insolvência e Diagrama Estratégico Qualitativo
4.1........Método Dupont- Calculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont
4.1.2.....Termômetro de Insolvência 
4.1.3.....Diagrama Estratégico Qualitativo 
5.0........A análise do fluxo de caixa e necessidade de capital de giro
5.1........Situação econômica, financeira e patrimonial da empresa Romi.
6.0........Conclusão.
7.0........Referências Biográficas 
– INTRODUÇÃO.
Utilizaremos de técnicas de analise, verificaremos sua saúde financeira e
patrimonial para uma conclusão final da empresa INDÚSTRIA ROMI S.A revisando a sua contabilidade nos exercícios 2007 e 2008 com apuração do resultado e exercício, complementos de contabilidade básica; Critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, Lucros, reservas e dividendos. As companhias abertas e suas peculiaridades; Observância da legislação comercial; Demonstrativos Contábeis obrigatórios, facultativos e emergentes.
2.0. TABELAS DE ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
	2.1 - Balanço Patrimonial de 2008 / 2007 Análise do Ativo
	
	
	
	
	
	
	
	2007
	2008
	 
	ATIVO
	R$
	A.V. %
	R$
	A.V. %
	A.H %
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	CIRCULANTE
	 
	 
	 
	 
	 
	Caixa e Equivalentes de Caixa
	189.010
	14,09
	135.224
	8,13
	71,54
	Títulos Mantidos para Negociação
	111.512
	8,31
	53.721
	3,23
	48,18
	Duplicatas a Receber
	62.888
	4,69
	77.463
	4,66
	123,18
	Valores a Receber- Repasse Fename Fabricante
	223.221
	16,64
	306.892
	18,45
	137,48
	Partes Relacionadas
	-
	 
	-
	-
	 
	Estoques
	183.044
	13,64
	285.344
	17,16
	155,89
	Impostos e Contribuições a Recuperar
	11.537
	0,86
	17.742
	1,07
	153,78
	Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
	2.149
	0,16
	3.243
	0,2
	150,91
	Outros Créditos
	3.479
	0,26
	7.247
	0,44
	208,31
	TOTAL DO CIRCULANTE
	786.840
	58,64
	886.876
	53,33
	112,71
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	 
	 
	 
	 
	 
	Duplicatas a Receber
	1.149
	0,09
	1.686
	0,1
	146,74
	Valores a Receber- Repasse Finame Fabricante
	409.896
	30,55
	479.371
	28,83
	116,95
	Partes Relacionadas
	-
	-
	-
	-
	 
	Impostos e Contribuições a Recuperar
	5.391
	0,4
	18.245
	1,1
	338,43
	Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
	5.867
	0,44
	9.488
	0,57
	161,72
	Outros Créditos
	2.928
	0,22
	5.405
	0,33
	184,60
	TOTAL REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	425.231
	31,69
	514.195
	30,92
	120,92
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	PERMANENTE
	 
	 
	 
	 
	 
	Outros Investimentos
	1.935
	0,14
	3.163
	0,19
	163,46
	Imobilizado Liquido
	127.731
	9,52
	252.171
	15,16
	197,42
	Intangível
	-
	-
	6.574
	0,4
	 
	TOTAL DO PERMANENTE
	129.666
	9,66
	261.908
	15,75
	201,99
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	TOTAL DO ATIVO
	1.341.737
	100
	1.662.979
	100
	123,94
	 2.1.1. Balanço Patrimonial de 2008 / 2007 Análise do Passivo
	
	
	
	
	
	
	
	2007
	2008
	 
	PASSIVO
	R$
	A.V. %
	R$
	A.V. %
	A.H %
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	CIRCULANTE
	 
	 
	 
	 
	 
	Financiamentos
	29.498
	2,2
	26.375
	1,59
	89,41
	Financiamentos - Finame Fabricante
	192.884
	14,38
	270.028
	16,24
	140,00
	Fornecedores
	25.193
	1,88
	31.136
	1,87
	123,59
	Salários e Encargos Sociais
	35.934
	2,68
	33.845
	2,04
	94,19
	Impostos e Contribuições a Recolher
	8.013
	0,6
	7.357
	0,44
	91,81
	Adiantamentos de Clientes
	9.702
	0,72
	14.082
	0,85
	145,15
	Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio
	2.375
	0,18
	11.777
	0,71
	495,87
	Participações a Pagar
	4.400
	0,33
	4.500
	0,27
	102,27
	Outras Contas a Pagar
	4.524
	0,34
	15.044
	0,9
	332,54
	Provisão Para Passivo Descoberto (Controlada)
	-
	-
	-
	-
	 
	Partes Relacionadas
	-
	-
	-
	-
	 
	TOTAL DO CIRCULANTE
	312.523
	23,29
	414.144
	24,9
	132,52
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	 
	 
	 
	 
	 
	Financiamentos
	49.306
	3,67
	68.943
	4,15
	139,83
	Financiamentos- Finame Fabricante
	348.710
	25,99
	453.323
	27,26
	130,00
	Impostos e Contribuições a Recolher
	1.896
	0,14
	3.578
	0,22
	188,71
	Provisão Para Passivo Eventuais
	1.659
	0,12
	2.073
	0,12
	124,95
	Outras Contas a Pagar
	-
	-
	9.626
	0,58
	 
	Deságio em Controladas
	4.199
	0,31
	29.513
	1,77
	702,86
	TOTAL EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	405.770
	30,23
	567.056
	34,1
	139,75
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 
	 
	 
	 
	 
	Participação Minoritária
	1.871
	0,14
	2.536
	0,15
	135,54
	Capital Social
	489.973
	36,52
	489.973
	29,46
	100,00
	Reserva de Capital
	2.052
	0,15
	2.052
	0,12
	100,00
	Ajustes de Avaliação Patrimonial
	-968
	-0,07
	-349
	-0,02
	36,05
	Reserva de Lucros
	130.516
	9,73
	187.567
	11,28
	143,71
	TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	623.444
	46,47
	681.779
	40,99
	109,36
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	TOTAL DO PASSIVO
	1.341.737
	100
	1.662.979
	100
	123,94
	
	
	 
	 
	2.1.2. Balanço Patrimonial de 2008/2007 Análise das Demonstrações de Resultado-DRE 
	
	 
	 
	 
	 
	 
	Receita Operacional Bruta
	2007
	A.V.
	2008
	A.V.
	A.H.
	Mercado Interno
	679.099
	-
	728.313
	-
	-
	Mercado Externo
	82.057
	-
	108.312
	-
	-
	 
	761.156
	-
	836.625
	-
	-
	Impostos Incidentes Sobre Vendas
	-129.168
	-
	-140.501
	-
	-
	Receita Operacional Líquida
	631.988
	100%
	696.124
	100%
	110,15
	Custo dos Produtos e Serviços Vendidos
	-359.903
	-56,95
	-416.550
	-59,84
	115,74
	Lucro Bruto
	272.085
	43,05
	279.574
	40,16
	102,75
	Receitas (Despesas) Operacionais
	-
	-
	-
	-
	-
	Vendas
	-59.786
	-9,46
	-65.927
	-9,47
	110,27
	Gerais e Administrativas 
	-45.428
	-7,19
	-63.800
	-9,17
	140,44
	Pesquisa e Desenvolvimento
	-26.340
	-4,17
	-28.766
	-4,13
	109,21
	Honorários da Administração
	-8.025
	-1,27
	-8.278
	-1,19
	103,15
	Tributárias
	-6.742
	-1,07
	-2.913
	-0,42
	43,21
	Resultado de Equivalência Patrimonial
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	0,00
	Outras Receitas Operacionais Líquidas
	1.031
	0,16
	1.673
	0,24
	162,27
	Total de Despesas Operacionais
	-145.290
	-22,99
	-168.011
	-24,14
	115,64
	Lucro Operacional Antes Result. Finan.
	126.795
	20,06
	111.563
	16,03
	87,99
	Resultado Financeiro
	 
	 
	 
	 
	 
	Receita Financeira
	30.508
	4,83
	36.950
	5,31
	121,12
	Despesa Financeira
	-5.048
	-0,80
	-5.061
	-0,73
	100,26
	Variação Cambial Ativa
	-3.796
	-0,60
	10.752
	1,54
	-283,25
	Variação Cambial Passiva
	6.258
	0,99
	-7.338
	-1,05
	-117,26
	Total do Resultado Financeiro
	27.922
	4,42
	35.303
	5,07
	126,43
	Lucro Operacional
	154.717
	24,48
	146.866
	21,10
	94,93
	Imposto de Renda e Contribuição Social
	 
	 
	 
	 
	 
	Corrente
	-27.457
	-4,34
	-33.324-4,79
	121,37
	Diferido
	1.914
	0,30
	4.715
	0,68
	246,34
	Lucro Líquido Antes das Participações
	129.174
	20,44
	118.257
	16,99
	91,55
	Participação Minoritária
	-555
	-0,09
	-881
	-0,13
	158,74
	Participação da Administração
	-4.400
	-0,70
	-4.423
	-0,64
	100,52
	Lucro Líquido do Exercício
	124.219
	19,66
	112.953
	16,23
	90,93
	 
	 
	 
	 
	 
	 
2.2. Conclusões da Análise Vertical e Horizontal da Indústria Romi S/A
A) Nas Vendas: As vendas aumentaram 10,15%, já que sua receita operacional passou de 631.88 em 2007 para 696.124 em 2008.
B) Nos Custos dos Produtos Vendidos: Os custos tiveram um aumento de 15,74%, isso pode ser explicado pelo aumento também das matérias primas ou da mão de obra dos preços.
C) Na Margem Bruta: O aumento de 2,75% deve-se ao crescimento das vendas de 10,15%.
D) Nas Despesas Operacionais: Seu aumento total foi de 15,64%. Observa-se que os maiores aumentos em despesas gerais e administrativas 40,44% e as tributárias 43,21%
E) Nas Contas Patrimoniais: podemos dizer que nas contas patrimoniais houve um ganho comparado com o ano de 2007. Acredito que esse aumento deve-se principalmente ao lucro que a empresa obteve em 2008.
3.0. QUADRO RESUMO DE INDICES 
3.1. Conclusões críticas sobre o assunto estrutura de capital
	
	Índice 
	
	Fórmula
	
	2007
	2008
	
	
	
	
	
	Composição do endividamento
	116%
	144%
	(CT/PL) *100
	
	73%
	77%
	(PC/CT) *100
	Imobilização do Patrimônio Líquido
	89%
	114%
	(AP/PL) *100
	Imobilização dos recursos não correntes
	
	
	
	Estrutura de Capital
	
	
	
	Índice Participação de Capitais de Terceiros
	54%
	71%
	AP/ (PL+ELP)
3.1.2. Interpretação
A Indústria Romi S/A aumentou se endividamento de 116% em 2007 para 144% em 2008, e passou a depender mais de terceiro. Entretanto, em 2008, alterou o perfil de sua dívida, pois o percentual de dívidas de curto prazo, que era de 71% no ano precedente, passou para 73%, dando lhe mais prazo de pagamento das mesmas. O grau de imobilização do Patrimônio Líquido que era de 89% em 2007, subiu para 114%, absorvendo, em 2008, todo o Patrimônio Líquido e ainda uma parcela de capitais de terceiros equivalentes a 14% deste último. Com isso, a empresa ficou sem Capital Circulante Próprio em 2008. Entretanto a imobilização dos recursos não corrente permaneceu dentro de níveis equivalentes e permitiu à empresa até mesmo aumentar o Capital Circulante Líquido.
3.2. Da Liquidez
	
	2007
	2008
	(AC+RLP) / (PC+Pnc) Liquidez Geral
	1,9
	1,7
	AC/PC Liquidez Corrente 
	2,1
	2,5
	(AC-Estoque) / (PC) Liquidez Seca
	1,9
	1,5
3.2.1. Interpretação
Em virtude de não ter Capital Circulante Próprio em 2008, a Liquidez Geral caiu para 1,7, quando havia sido em 1,9 em 2007. Isso significa que a relativa tranquilidade existente em 2007 baixou um pouco em 2008, pois em longo prazo a empresa dependerá de geração de recursos para manter boa liquidez.
Contudo, em decorrência da redução do Capital Circulante Liquido, a empresa conseguiu diminuiu a Liquidez Corrente (donde se conclui que o nível de CCL mantido ainda é satisfatório); isso indica que a curto prazo não haverá problemas de liquidez. Quanto a Liquidez Seca, houve queda insignificante de 1,9 em 2007 para 1,5 em 2008.
3.3. Da Rentabilidade 
	
	2007
	2008
	Da Rentabilidade Giro do ativo
	0,47
	0,42
	LL/RL
	20%
	17%
	LL/AT
	20%
	7%
	LL/PLM
	26%
	17%
	V/AT
	
	
	Rentabilidade do ativo
	
	
	Rentabilidade do Patrimônio Líquido
	
	
3.3.1. Interpretação
Do ponto de vista econômico a situação piorou um pouco. Para cada R$ 1,00 investido a empresa vendeu R$ 0,47 em 2007. Já em 2008 a empresa vendeu apenas R$ 0,42 o que significa queda nas vendas em relação ao investimento
efetuado. Enquanto isso, a margem de lucro líquido caía de 20% em 2007 para 17% em 2008, ou seja, em cada R$ 100,00 vendidos a empresa passou a ganhar menos em 2008. Para se ter uma boa ideia do efeito conjunto dessas
duas quedas, a rentabilidade do Ativo caiu 13% ou seja, de 20% para 7% isso significa que o seu poder de capitalização desceu a níveis baixos: enquanto a rentabilidade do Ativo, em 2007, a empresa demoraria cerca d e 4 anos para dobrar o seu Ativo, se contasse exclusivamente com os recursos dos lucros acumulados, em 2008 demoraria 11anos. Como reflexo disso, a rentabilidade do Patrimônio Liquido desceu de 26%, para 17%, mostrando que a empresa conseguiu remuneração modesta do seu capital em 2008.
4.0. DUPONT, INSOLVÊNCIA E DIAGRAMA ESTRATÉGICO QUALITATIVO.
4.1. Método Dupont-Calculo da Rentabilidade do Ativo pelo Método Dupont
Houve redução considerável na rentabilidade do ativo. A empresa cresceu 23,94% no exercício 2008. Naturalmente isso ocasiona redução no índice de rentabilidade.
2008
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
17,37%
A interpretação deste dado afirma que o lucro do líquido do exercício de 2008 rendeu 17,34% do total do capital social da empresa. 
Financiamento do ativo
49,20%
46,24%
Dessa forma, conseguimos perceber que o financiamento do ativo subiu de 46,24% registrado em 2007, para 49,20% em 2008. Para a análise das demonstrações financeiras, este índice, quanto menor, melhor.
 Opinião do grupo sobre a rentabilidade e lucratividade das empresas
Ao analisarmos os índices de rentabilidade, especialmente a margem líquida, percebemos que a empresa ROMI obteve um índice de lucratividade de 14,85% em dois anos consecutivos. A opinião de Kanitz contrapõe, ao menos neste caso, a idéia de que o lucro da maioria das empresas gira em torno de 2 a 3%. 
Este índice também reflete uma excelente gestão financeira e operacional da empresa. Ao analisarmos os índices de rentabilidade, percebemos que a empresa ROMI promoveu o giro de seus ativos em mais da metade do seu valor total nos anos de 2008 e 2007. 
A empresa buscou diversas fontes de financiamento, utilizando-se de capitais de terceiros. Essa posição reflete-se nos índices de dependência bancária que atingem quase 50% do ativo da empresa nos dois exercícios analisados.
Há de se levar em conta que o índice de liquidez corrente, apresenta uma situação muito favorável, porque a cada R$ 1,00 de dívida a empresa possui mais de R$ 2,00 para honrar seus compromissos de curto prazo. 
4.1.1- A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DUPONT 
A análise da demonstração financeira realizada através do método DUPONT utiliza duas informações importantes a respeito da situação financeira da empresa: o giro do ativo e a margem de lucro.
A comparação desses dois indicadores revela a taxa de retorno da empresa. 
Antes de podermos chegar a qualquer conclusão sobre a rentabilidade do ativo, temos que obter os indicadores de Vendas líquidas, Ativo Líquido e Lucro.
-O cálculo do Passivo Operacional considera as contas do passivo que não envolvem despesas financeiras: São elas: fornecedores, salários e encargos sociais, impostos e contribuições a recolher, adiantamento de clientes, participações a pagar e outras contas a pagar.
Ativo Líquido (2007) = 1.341.737 – 87.766 = 1.253.971
Ativo Líquido (2008) = 1.662.979 – 105.964 = 1.557.015
-O cálculo de vendas líquidas considera as contas de vendas brutas e devoluções de cancelamentos, encontradas na D.R.E.
Vendas líquidas (2007) = 761.156 
Vendas líquidas (2008) = 836.625
Observe que a D.R. E da empresa ROMI não apresenta cancelamento de vendas.
O cálculo do lucro considera o Lucro líquido e as despesas financeiras.
Lucro (2007) = 112.953 = 5.061 = 118.014
Lucro (2008) = 124.219 + 5.048 = 129.267·.
4.1.2 Termômetro de Insolvência
O Termômetro de Insolvência é uma escala utilizada para medir a situação financeira da empresa, considerando que essa possa estar em situação de solvência, penumbra ou insolvência.
Esta medida baseia-se num estudo desenvolvido por Stephen C. Kanitz, que atribuiu pesos diferentes a alguns indicadores que demonstram a situação da empresa.
Para medirmos o grau de solvênciada Empresa ROMI, utilizaremos os seguintes indicadores:·.
A) Rentabilidade do Patrimônio Líquido X 0,05
B) Liquidez Geral X 1,65
C) Liquidez Seca X 3,55
D) Liquidez Corrente X 1,06
E) Exigível total X 0,33
Patrimônio Líquido
b-) Assim, analisamos o grau de solvência da empresa ROMI no exercício 2008.
A) 17,37 X 0,05 = 0,87
B) 1,41 X 1,65 = 2,33
C) 1,45 X 3,55 = 5,15
D) 2,14 X 1,06 = 2,27
E) 981.200 X 0,33 = 0,48
679.243
Para calcular o grau de solvência da Empresa ROMI, utilizamos a fórmula:
Grau de solvência = 0,87 + 2,33 + 5,15 – 2,27 – 0,48
Grau de solvência da empresa ROMI em 2008 = 5,60
Com base nos indicadores financeiros do exercício de 2008 analisamos o grau de solvência da Empresa ROMI em 5,60. Dessa forma, percebemos que ela encontra-se na área verde do termômetro, logo em uma situação de solvência.·.
Rentabilidade o ativo pelo Método Dupont, utilizando a seguinte fórmula:
Giro (2007) = Vendas Líquidas 
Ativo Líquido
Giro (2007) = 761.156
1.253.971
Giro (2007) = 0,61
Margem (2007) = Lucro
Vendas Líquidas
Margem (2007) = 118.014
761.156
Margem (2007) = 15,50%
Giro (2008) = Vendas Líquidas 
Ativo Líquido
Giro (2008) = 836.625
1.557.015
Giro (2008) = 0,54
Margem (2008) = Lucro
Vendas Líquidas Margem (2008) = 129.267
836.625
Margem (2008) = 15,45%
R. A. (2007) = 0,61 X 15,50% = 9,46%
R.A. (2008) = 0,54 X 15,45% = 8,34%
A análise desse indicador demonstra que a empresa ROMI apresentou taxa de retorno em 2007 de 9,46%, diminuindo esse percentual em 2008 para 8,34%.
Contudo, deve se levar em conta que o ativo total da empresa ROMI cresceu 23,94% de um ano para outro. 
4.1.3 Diagrama Estratégico Qualitativo 
5.0- A ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA E NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
Nas análises de fluxo de caixa de uma empresa revela os compromissos assumidos no curto prazo e a disponibilidade de ativos circulante, com elevado grau de liquidez para honrar os compromissos.
Quando consideramos os ativos circulantes de uma empresa nos referimos aos valores em caixa e equivalentes de caixa. Também compõem o ativo circulante o valor total dos estoques, as aplicações financeiras de curto prazo, das duplicatas a receber no curto prazo.
Para pagar os exigíveis de curto prazo a empresa utiliza os ativos de caixa e equivalentes de caixa. Levando em conta o grau de liquidez dos ativos, não é interessante para a empresa honrar seus compromissos tendo que resgatar uma aplicação de curto prazo, ou promovendo uma liquidação total dos estoques.
A necessidade de capital de giro de uma empresa é medida pelo ativo circulante operacional diminuído do passivo circulante operacional. Esses dois indicadores formam o Ciclo Operacional e o Ciclo Financeiro da empresa.
Ciclo Operacional e Ciclo financeiro
Para determinação do ciclo operacional e do ciclo financeiro, vamos calcular inicialmente: 
1-Prazo Médio de Rotação dos Estoques (PMRE)
2-Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV), 
3-Prazo Médio de Pagamento das Compras (PMPC).
 Os prazos médios referem-se aos dias do período analisado. No exemplo da análise da Empresa ROMI, os Dias do Período são referentes há um ano (x 360).
Calculamos os prazos acima ano 2008:
1-PMRE = Estoques X 360CMV
PMRE = 285.344 X 360
416.550
PMRE = 246,61 dias 
Como estamos considerando o PMRE de uma indústria, este prazo correspondente à mão de obra direta e os custos indiretos.
2-PMRV = Duplicatas a Receber X 360
Receita bruta de vendas
PMRV = 77.463 + 1.686 X 360
836.625
PMRV = 34,06 dias
3-PMPC = Fornecedores X 360
Compras
Como não possuímos o total das compras, temos que apurar o cálculo com a fórmula
CMV – Estoque Inicial (2007) + Estoque Final (2008) = Compras
416.550 – 183.044 + 285.344 = Compras
Compras = 518.850
PMPC = 31.136 X 360
518.850
PMPC = 21,60 dias·.
Assim, temos o ciclo operacional da Empresa ROMI, no exercício de 2008, como sendo:
Ciclo Operacional = PMRE + PMRV = 246,61 + 34,06 = 280,67
O ciclo financeiro da Empresa ROMI em 2008 foi:
Ciclo Financeiro = CO – PMPC = 280,67 – 21,60 = 259,07
Logo, o ciclo operacional da Empresa ROMI ocorre em 280,67 dias e o Ciclo Financeiro em 259,07 dias.
5.1 - Situação econômica, financeira e patrimonial da empresa Romi
Sobre a Empresa ROMI, apresentamos a seguir o relatório evidenciando as análises efetuadas.
A participação de capitais de terceiros no total de ativos da empresa aumentou de 53,53 % observada em 2007, para 59% em 2008, o que demonstra que a empresa está mais dependente de captais de terceiros. Dessa forma, incide maior necessidade de pagamento de despesas financeiras.
A composição do endividamento revela que houve uma ligeira redução no seu percentual, passando de 43,68% em 2007, para 42,92% em 2008. Demonstra que a empresa conseguiu maior prazo para pagar seus compromissos, diminuindo um pouco a necessidade de ativo circulante com alto grau de liquidez para honrar seus compromissos de curto prazo.
O grau de imobilização do patrimônio líquido cresceu de 20,86% em 2007, para 37,59% em 2008. Demonstra que a empresa passou a utilizar mais recursos do patrimônio líquido para investimentos no ativo imobilizado. Esse não é um bom indicador, uma vez que é mais interessante para a empresa manter os recursos do patrimônio líquido, que não é oneroso, para custear as despesas de curto prazo.
O grau de imobilização dos recursos não correntes cresceu de 12,62% observado em 2007, para 20,34% em 2008. Esse indicador revela que houve necessidade da empresa de captar recursos em longo prazo para investir no ativo permanente, possivelmente devido à expansão realizada durante o exercício 2008, com a modernização de equipamentos e instalações. Percebemos isso quando analisamos o crescimento de 97,42% do ativo não circulante imobilizado líquido.
O índice de liquidez geral diminuiu de 1,68 registrado em 2007, para 1,41 registrado em 2008. Isso significa que para cada R$ 1,00 de dívidas a empresa passou a ter menor disponibilidade para pagamento.
No índice de liquidez corrente diminuiu de 2,52 em 2007, para 2,14 em 2008. Representa que houve diminuição dos recursos correntes para pagamento de exigíveis de curto prazo.
O índice de liquidez seca demonstra que houve redução de 1,68 em 2007, para 1,45 em 2008. A importância deste índice se manter elevado, deve-se ao longo ciclo operacional da empresa, de 280 dias, e o ciclo financeiro de 259 dias.
Na análise do giro do ativo percebemos que houve redução do índice observado em 2007, 0,471, para 0,419 observado em 2008. Contudo o ativo total da empresa cresceu 23,94%.
Percebemos que a margem líquida sofreu redução de 19,66% observado em 2007, para o índice de 16,23% observado em 2008. Esse índice retroagiu devido ao aumento considerável nas despesas gerais e administravas que cresceram 40,44% de 2007 para 2008, provocando uma redução de 9,07% no lucro líquido. Contudo, para o setor industrial isso reflete uma excelente margem líquida de lucro, pois esse indicador normalmente varia entre 3 e 5%.
Com relação à rentabilidade do ativo observamos que houve redução de 9,26% em 2007, para 6,79% em 2008. É uma redução bastante considerável, em um índice que influencia diretamente na captação de investimentos de terceiros. Deve-se considerar o crescimento da empresa, de 23,94%, assim ainda apresenta um grande índice de rentabilidade.
A rentabilidade do patrimônio líquido representa que a empresa remunerou o capital investido pelos sócios em 17,34% no ano de 2008. Comparados com os rendimentos apresentados no mercado financeiro, esse índice pode ser considerado satisfatório, uma vez que remunerou mais do que a caderneta de poupança e na média dos fundos de investimento.
Quanto ao nível de financiamento do ativo percebemos que houve crescimento de 46,24% registrado em 2007, para 49,20% registrado em 2008. Esse índice reflete que a empresa utilizou-se mais de capitais de terceiros, aumentando o índice de endividamento.
Com relação à participação de instituições de crédito no endividamentopercebemos que houve uma ligeira redução de 86,37% registrada em 2007, para 83,39% em 2008. Com esse índice será possível registrar menores despesas financeiras com pagamento de juros nos exercícios seguintes, canalizando mais investimentos de capital próprio para a empresa.
Ao analisarmos o índice de financiamento do ativo por instituições financeiras, percebemos que houve um aumento considerável, de 28,26% em 2007, para 33,42% registrado em 2008. Demonstra a necessidade da empresa em recorrer a capitais de terceiros, que é oneroso, para honrar compromissos de curto prazo.
A análise vertical da D.R. E, apresenta crescimento da participação da empresa no mercado externo, sendo que as vendas representaram 12,95% da receita em 2008, contra 10,78% observado em 2007. Em contraponto, houve uma redução das vendas no mercado interno, de 89,22% registrada em 2007 para 87,05% registrada em 2008. O custo dos produtos vendidos aumentou sua representatividade, de 47,28% registrado em 2007, para 49,79% em 2008. Outro índice que houve grande variação foi nas despesas gerais de administrativas, que cresceu de 5,97% registrado em 2007, para 7,63% em 2008. Isso refletiu diretamente na apuração do lucro líquido do exercício, que diminuiu de 16,32% em 2007, para 13,50% em 2008.
A análise horizontal da D.R.E. Confirma esses indicadores, uma vez que houve aumento de 9,92% na receita operacional bruta, e queda de 9,07% no lucro líquido do exercício, na comparação de 2007 e2008.
Quando observamos a análise vertical do passivo percebemos que houve crescimento de 23,29% do passivo circulante em 2007, para 24,90% em 2008. Percebemos também que o passivo não circulante cresceu de 30,24% em 2007, para 34,10% em 2008.
No ativo, a análise vertical revela que houve diminuição do ativo circulante de 58,64% em 2007, para 53,33% em 2008. O ativo não circulante, por sua vez, cresceu de 41,36% em 2007, para 46,67% em 2008. Representa que a empresa está investindo mais seus recursos no ativo não circulante.
A análise horizontal revela exatamente essa impressão, pois o ativo não circulante, imobilizado líquido cresceu 97,42% de 2007 para 2008. Essa análise revela também que a empresa cresceu no seu total de ativos e passivos, 23,94% de 2007 para 2008.
Concluímos, com base nos dados financeiros que a Empresa ROMI encontra-se numa boa situação financeira, apesar de alguns pontos que precisam ser melhorados, diminuindo o índice de dependência bancária. Como indicação, sugerimos que se aumente a ingestão de capital próprio na empresa, aumentando o número de ações cotas de participação negociada, buscando recursos no mercado de capitais. Também é importante buscar a redução do PMRV, que atualmente apresenta um ciclo maior do que o PMPC. Para o investidor, indicamos que a empresa ROMI é um bom caminho para investir, pois o grau de solvência da empresa é 5,60, encontrando-se numa boa situação econômica e financeira.·.
6.0 - CONCLUSÃO
Com certeza o grupo teve uma noção clara sobre a elaboração de uma eficiente análise das demonstrações contábeis de uma empresa.
Já estudamos em outras disciplinas, e neste conteúdo foi reforçado, que as demonstrações contábeis atingem diferentes públicos de uma empresa, sejam seus administradores, investidores, o governo, os funcionários desta empresa. 
A análise dos indicadores, feita de forma imparcial, por auditores independentes, traduz uma posição confiável em relação às informações prestadas pela companhia. Foi fundamental essa análise para melhorar nosso desenvolvimento para análises das demonstrações deste trabalho.
O grupo acredita ter desenvolvido as competências habilidade propostas pela ATPS, dentre elas: utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis, elaborar pareceres e relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos organizacionais e aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis.
7.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Marcelo Cardoso de, e outros, ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, Editora Alínea, 3ª edição (plt)- CONSULTA 10/03/2015
EMPRESAS ROMI, disponível em http://www.romi.com.br/inicio. 0.html?&L=0 acessado em 12/03/2015
KANITZ, Stephen, O LUCRO DE NOSSAS EMPRESAS, disponível em http://www.kanitz.com/veja/lucro.asp, acessado em 12/03/2015.
TERMÔMETRO DE KANITZ, disponível em http://amigonerd.net/trabalho/1339-desvendando-o-termometro-de-kanitz, acessado em 12/03/2015
JAFFE, Jeffrey F. A administração Financeira:
Corporate Finance. 2a edição. São Paulo: Atlas, 2002.
http://sare.unianhanguera.edu.br/index. php/anudo/article/viewArticle/750 – acesso em: 19 março. 2015.

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