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Teoria Geral do Processo - Primeiro Semestre

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TEORIA GERAL DO PROCESSO 
Professora Francisco Arrais
Primeira prova 16/04/2015
Estudo baseado no livro: Teoria Geral do Processo 
Escritores: Antonio Carlos de Araújo Cintra; Ada Pellegrini Grinover; Cândido Rangel Dinamarco.
Capítulo 1 : 
A Teoria Geral do Processo e a Solução de Conflitos
1. teaoria geral do processo
Teoria geral do processo é um sistema de conceitos e princípios elevados ao grau máximo de generalização útil e condensados indutivamente a partir do confronto dos diversos ramos do direito processual, principios e estrutaras comuns a todos eles sem descer as peculiaridade de cada um.O estudo da teoria geral do proceso enfoca predominantemente o plano puramente abstrato das constrições sistemáticas, com referências ao direito positivo mas sem postular uma imaginária, utópica e por certo inconveniente uniformização legislativa.
A máxima abrangência a que se pode chegar é a que postula a inclusão nessa teoria geral dos diversos ramos do direito processual jurisdicional (civil, penal, trabalhista, arbitral) e mesmo do não jurisdicional, representado pelo direito processual administrativo, pelo direito processual legislativo, pelo eleitoral e mesmo pelo processo de certas entidades intermediárias entre o Estado e os indivíduos (partidos políticos, sociedades civis ou empresárias, clubes, associações). Sempre que se trate de procedimentos realizados mediante o exercício de poder por um agente que se sobrepõe aos demais, ali se tem processo e não mero procedimento. A referência ao poder como centro de decisões imperativas é o elemento responsável pela imposição das garantias constitucionais do processo, ou seja o devido processo legal, entendido como sistema que limita o exercício do poder, a do juiz natural, a do dever de imparcialidade e impessoabilidade, a do contraditório e a da igualdade. Tais garantias não têm pertinencia aos negócios jurídicos - daí a idéia de não assimilação dos negócios jurídicos à teoria geral do processo, embora muitos negócios se realizem mediante procedimentos estabelecidos em lei ou contrato, isso porque as atividades e as relações entre os sujeitos contratantes apoiam-se na autonomia da vontade e não em um suposto poder. Processo haverá, e portanto uma ligação à teoria geral do processo, nas atividades que antecedem certos negócios jurídicos, como é o caso das licitações realizadas pelo Poder Público em preparação da celebração de contratos com o particular(concessão de serviços públicos,aquisição de bens materiais etc.).
São duas as premissas (proposta que serve de base à conclusão) de maior abrangência e vigor metodológico inerentes à teoria geral do processo.
A primeira é representada pelo direito processual constitucional. A tutela constitucional do processo, que integra o direito processual constitucional, é um escudo seguro destinado a assegurar ao exercício do poder( inclusive no plano jurisdicional) a segurança, confiabilidade e a justiça em casos concretos.
A segunda consiste na instrumentabilidade de todo sistema processual a certos objetivos que devem comandá-la. Ao exercício da jurisdição, revela a doutrina que o escopo magno (escopo=alvo,mira,intenção) magno (grande, importante) a ser perseguido é o da pacificação de sujeitos ou grupos em litígio (questão judicial, disputa), mediante a solução de seus conflitos. Esse é o mais profundo e mais expressivo escopo social da jurisdição. Existem outros escopos entre os quais o da educação(escopo social) o da preservação dos direitos fundamentais e o da participação política do Estado e nação( escopos políticos), o da atuação da vontade da lei ( escopo jurídio) - mas pela perspectiva de finalidade e cumprimento o escopo de pacificação mediante soluções de conflitos é o centro de todo o sistema.
Conhecer o processo e conhecer sua teoria geral é estar conciente que toda essa ciência gira em torno da jurisdição exercida pelo juiz, da ação que o demandante exerce ao provacar o exercício da jurisdição, da defesa que o demandado tem o direito de opor à pretenção do demandante e do processo mediante o qual o juiz exerce a jurisdição, o autor exerce a ação e o réu, a defesa.
A teoria geral do processo apresenta a percepção de que há certas normas e princípios de direito positivo que, propagam-se aos demais, como verdadeira normas gerais de processo. É o caso do direito de não ser obrigado a fazer prova contra si mesmo, reconhecido no processo penal, que se propaga ao processo civil. Inversamente o processo penal recepciona muitas normas contidas no Código de Processo Civil mas que na realidade são normas gerais do processo, como as que dispõe no fim do processo sobre condições da ação o juiz tem o dever de dar solução a todo conflito posto em juízo,sendo proibido o nom liquet( Hoje sobre o princípio de que o juiz não pode denegar justiça o non liquet conduz a absolvição do acusado por falta de provas ou emprocedência da demanda cível). Essa movimentação de preceitos no âmbito do direito processual como um todo constitui um verdadeiro diálogo da fontes que só se pode ter perfeita conciência na medida que se reconheça que a teoria do processo é uma só, a saber, a teoria geral do processo.
2. Solução de conflitos e as tutelas juridicionais adequadas
A primeira grande divisão feita de acordo com a natureza dos conflitos a serem dirimidos(eliminados) é a que estabele em relação a direitos e interesses disponíveis ou indisponíveis. São indisponíveis o direito à liberdade pessoal, o direito de punir, pertencente exclusivamente ao Estado, certas relações de direito de família ou envolvendo o Estado, etc. São em princípio disponíveis os demais direitos e interesses não penais, incluindo-se nesse conceito a grande maioria das relações jurídicas não regidas pelo direito penal(ou seja, regidas pelo direito civil, comercial, administrativo, tributário, trabalhista). O direito de punir, sempre pertence ao Estado.
As causas cíveis de menor complexibilidade, podem ser submetidas aos juizados especiais cíveis (federais ou estaduais, conforme o caso), os quais também privilegiam a conciliação.
Capítulo 2: 
Sociedade e Tutela Jurídica
3. sociedade e direito
Não há sociedade sem direito. O direito tem a função ordenadora da sociedade, isto é, coordenação dos interesses que se manifestam na vida social, de modo a organizar a cooperação entre pessoas e compor os conflitos entre seus membros.
conflitos e insatisfações
O direito é apresentado uns dos intrumentos de controle social, entendido como o conjunto de instrumentos que a sociedade dispõe em sua tendencia à imposição dos modelos culturais, dos ideais coletivos e dos valores que cultiva, para a superação de tensões e de conflitos propriamente dito.
da autotutela à jurisdição
Nas fases primitivas quem pretendesse alguma coisa que outrem o impedisse de obter haveria de, com sua própria força e na medida dela tratar de conseguir por si mesmo a satisfação dessa pretensão. A esse regime chama-se autotutela, essa medida não garantia justiça, mas a vitória do mais forte. São fundamentalmente dois traços característicos da autotutela: a) ausência de juiz distinto das partes; b) imposição da decisão por uma das partes à outra.
O direito hoje impõe que se quiser pôr fim a essa situação, o sujeito trate de chamar o Estado- juiz, o qual dirá afinal qual a vontade do ordenamento jurídico para o caso concreto (declaração) e se for o caso fazer com que as coisas se disponham conforme essa vontade( execução).
a função estatal pacificadora (jurisdição)
A pacificação mediante a solução de conflitos é o escopo magno da jurisdição. A fim do bem comum é licíto dizer que a projeção particularizada do bem comum nessa área é a pacificação com justiça
meios alternativos de solução de conflitos (pacificação social)
Lide: (conflito de interesses qualificado por uma pretensão resistiva)
Lide Pretensão
- Autotutela a primeira forma de resoluções de conflitos de interesses que existiu foi a autotutela "lei do mais forte"
- Autocomposição as próprias partes solucionamo conflito amigavelmente pela:
a) desistência o ofendido desiste da ação
b) Submissão a parte se submete a vontade do autor da reclamação
c) Transação ambas as partes abrem mão de parte de seus direitos
- Arbitragem são designados pessoas da própria sociedade (arbitro ou pretor) com o poder de solucionar os conflitos sendo esse uma terceira pessoa para pacificação antes de se chegar a justiça.
- jurisdição se deu a partir da tripartidação dos poderes da união o poder legislativo, executivo e judiciário esse serve para criar as leis e solucionar os conflitos.
Processo e Direito Processual
Legislação conjunto de leis de um país para estabelecer normas de condutas pelas quais as sociedade deverá acatar o "dever ser"
Jurisdição (Liebnan) "jurisdição é a atividade dos órgãos do Estado tendente a formular e a atuar praticamente a regra jurídica que, de acordo com o direito vigente, discimina uma determinada situação judicial" ou seja a jurisdição ela vai arbitrar com leis já existentes para solucionar os conflitos
Direito material é o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens, relações e utilidades da vida (direito civil, penal, administrativo, comercial, trabalhista, etc.)
Direito processual é o conjunto de normas que rege o método de trabalho, o exercício conjugado da jurisdição pelo Estado- juiz ou pelo arbitro, da ação pelo demandante e o da defesa pelo demandado, sendo um instrumento a serviço do direito material.
Instrumentabilidade do Processo
O processo é, um instrumento a serviço da paz social utilizado pelo Estado 
Princípios Gerais do Direito Processual
Conceito de Princípios
José Cretella Júnior "Princípios são as proposições básicas, fundamentais, típicas que condicionam todas as estruturações subsequêntes, nesse sentido, são os aliserces da ciência"
Sérgio Pinto Martins "Princípios são as proposições que se colocam na base da ciência, informando-a e orientando-a. Para o direito, o princípio é o seu fundamento, a base que irá informar e inspirar normas jurídicas."
José Afonso da Silva " Princípios são o mandamento nuclear do sistema."
1) Princípio da igualdade ou da Isonomia = art. 5° caput da constituição
Igualdade real e proporcional tratamento desigual aos desiguais e igual aos iguais, na proporção de sua desigualdade.
2) Princípio do contraditório e da ampla defesa = art.5°, LV da CF
Contraditório = A oportunidade de se manifestar e produzir provas.
Ampla defesa = As partes tem pleno direito de se defender desde que seja algo que esteja dentro da lei.
3) Princípio da imparcialidade do juiz ou da Inércia da jurisdição
A imparcialidade do juiz é uma garantia de justiça para as partes onde o juiz não toma lado 
Inércia da juridição = significa dizer que o Estado tem que se manter inerte até que outrem venha com o processo para que assim ocorra a sentença5° XXXV CF
4) Princípio da Inafastabilidade do controle jurisdicional art.5° XXXV CF
Não se permite qualquer tipo de restrição para quem deseja entrar na justiça contra outrem.
5) Princípio da Ação - Processos inquisitivos e acusatório
Princípio da ação indica a atribuição à parte da iniciativa de provocar o exercício da função jurisdicional. A jurisdição é inerte, e para sua movimentação exige a provocação do interessado. É a isto que se denomina princípio da ação
6) Princípios da disponibilidade e da indisponibilidade
Chama-se poder dispositivo a liberdade que as pessoas têm de exercer ou não seu direitos. Em direito processual tal poder é configurado pela possibilidade de apresentar ou não uma pretensão em juízo, bem como de apresentá-la da maneira que melhor lhes aprouver ou renunciar a ela (decistir da ação). Trata-se do principio da disponibiloidade processual. Esse poder é quase absoulto no processo civil.
Pela razão inversa, prevalece o processo penal o princípio da indisponibilidade. O crime é uma lesão irreparável ao interesse coletivo. O estado não tem apenas o direito mas sobretudo o dever de punir. O princípio da indisponibilidade está, assim à base do processo penal. Pode-se entrar com a ação mas não se pode decistir da ação penal.
7) Princípio da econômia processual
Mesmo quando se trata de bens materiais deve haver uma necessária proporção entre fins e meios, para o equilíbrio do custo-benefício. É o que recomenda o denominado princípio da economia, o qual preconiza o máximo resultado na atuação do direito com mínimo emprego possível de atividades processuais.
8) Princípio do Devido processo legal - art.5° LIV CF/88
Sem processo legal não há punição de serciamento a liberdade ou a propriedade.
9) Princípio da publicidade dos atos processuais - art. 5° LX e 93, IX CF/88
O processo é público em sua maioria com execão do art. 155, CPC incisos I e II
10) Princípio da Celeridade e da Razoável duração do processo- art. 5° LXXVIII, CF/88
Sempre que possível o processo deverá ser rápido e eficiente, todas as partes devem ter o compromisso para que isso ocorra.
Quem determina o parâmetro de tempo é o conselho nacional de justiça (CNJ) que determina o prazo razoável para que o processo tenha início e fim de 4 anos.
11) Princípio da Recolibilidade e do duplo grau de jurisdição.
Não é um princípio expresso na constituição porem ao analisarmos a estrutura do poder judiciário podemos observar o grau de jurisdição tem hierarquia entre esses graus por isso ao não concordarmos com determinda sentença podemos recorrer ao grau hierarquico acima do que ja foi julgado.
12) Princípio da eventuabilidade ou da preclusão
processo e progredir e seguir em frente dentro do direito há prazos determinados para que se realize um ato processual se esse prazo não for cumprido o processo continua "andando" sem o ato pedido porém se perde a capacidade de exercer o ato processual em face do decurso de tempo 
13) Princípio da persuasão racional (livre convencimento motivado) ou da verdade real
O juiz analisa as provas da maneira que ele ache melhor, porém deve justificar suas decisões baseadas na lei, na doutrina, jurisprudência ou qualquer outro modo de fundamentos, se isso não ocorrer a decisão é nula.
14) Princípio da boa-fé e da lealdade processual
Não se entra com um proceso na justiça com objetivos ilegais e que a lei proiba ex: entrar com um processo por divída de jogo sendo que a justiça proibe jogos ilegais.(art. 16 a 18, CPC)
Legalidade não se pode induzir a testemunhas a mentir diante o juíz nem fraudar provas deve-se agir sempre falando a verdade no processo e respeitando os terceiros interessados.
15) Princípio da oralidade
Se usa a palavra falada nas audiências na frente do juíz terá prioridade esse princípio ajuda na celeridade pois ao juíz perguntar se haverá acordo, ou outras perguntas que serão respondidas e dependendo da resposta poderá ali mesmo resolver a causa, portanto para que se tenha validade é necessário que se coloque no papel e que as partes assine, esse princípio é usado principalmente no DC, DT.
16) Princípio do impulso oficial
O proprio Estado representado pelo juíz que dará impulso para que o processo continue a evoluir determinado os atos do processo previsto na lei até a sentença final.
Trabalho em dupla 
·	acesso a justiça pelo processo estatal 
·	acesso a justiça pelos meios alternativos
JURISDIÇÃO
Conceito:

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