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AÇÃO - PETIÇÃO INICIAL 3 - PRÁTICA SIMULADA I

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, solteiro, (profissão), portador da carteira de identidade nº(...), expedida pelo (...), inscrito no CPF sob o nº(...) residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ,
ANTÔNIO MARANHÃO, solteiro, (profissão), portador da carteira de identidade nº(...), expedida pelo (...), inscrito no CPF sob o nº(...) residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ, e
MARTA MARANHÃO, solteira, (profissão), portadora da carteira de identidade nº(...), expedida pelo (...), inscrita no CPF sob o nº(...) residente e domiciliada em Nova Friburgo/RJ, ambos por seu advogado com endereço profissional na Rua ..., da cidade de ..., endereço que indica para os fins do artigo 106 do CPC, propor 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO,
pelo procedimento comum em face de MANUEL MARANHÃO, brasileiro, casado, (profissão), portador da carteira de identidade nº(...), expedida pelo(...), inscrito no CPF sob o nº(...), residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ,
FLORINDA MARANHÃO, brasileira, casada, (profissão), portadora da carteira de identidade nº(...), expedida pelo(...), inscrita no CPF sob o nº(...), residente e domiciliada em Nova Friburgo/RJ, e
RICARDO MARANHÃO, brasileiro, solteiro, (profissão), portador da carteira de identidade nº(...), expedida pelo(...), inscrito no CPF sob o nº(...), residente e domiciliado em Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
Os autores são filhos dos dois primeiros réus, sendo que a terceira autora é genitora do terceiro réu.
Superada tal informação, vide os fatos a seguir.
O primeiro e o segundo réu, casados, fizeram um negócio jurídico com o terceiro réu, seu neto, com o objetivo de ajudá-lo, pois este não possuía casa própria. Isto é, venderam-lhe um de seus imóveis situado na Rua Bromélia, nº 138, Centro Petrópolis/RJ, pelo preço de R$200.000,00, através de escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, devidamente transcrita no RGI competente, sem manifestação dos autores.
Os autores não concordam com o mencionado negócio jurídico e ainda esclarecem que o valor do imóvel a época, do negócio jurídico era de R$350.000,00.
DOS FUNDAMENTOS
O direito do autor encontra amparo inicialmente no artigo 496 do Código Civil, uma vez que o negócio jurídico celebrado entre ascendente e descendente torna-se suscetível de anulabilidade caso não preencha o requisito de consentimento dos outros ascendentes e do cônjuge, vide o artigo:
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
O conceituado professor Flávio Tartuce informa sobre o assunto: 
“Desse modo, para vender um imóvel, por exemplo, para um filho, o pai necessita de autorização dos demais filhos e de sua mulher, sob pena de anulação da venda.” Autor: Flávio Tartuce, Manual de Direito Civil – Volume Único, Editora Método, Edição 2018.
Contrária não é a jurisprudência do TJSE: 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE ANULAÇÃO DE ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL - ALIENAÇÃO REALIZADA ENTRE ASCENDENTE E DESCENDENTE - AUSÊNCIA DE CONSENTIMENTO DOS DEMAIS DESCENDENTES - NEGÓCIO JURÍDICO ANULÁVEL - INTELIGÊNCIA DO ART. 496, DO CÓDIGO CIVIL - SENTENÇA REFORMADA, PARA DECLARAR A ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO CELEBRADO ENTRE A GENITORA DO APELANTE E A RECORRIDA - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.   (Apelação Cível nº 201300219876 nº único0006387-39.2012.8.25.0034 - 1ª CÂMARA CÍVEL, Tribunal de Justiça de Sergipe - Relator(a): Maria Aparecida Santos Gama da Silva - Julgado em 21/01/2014)
Desta forma, não restou alternativa senão a propositura da presente ação.
DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer:
1. Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para o seu comparecimento.
2. Citação do réu para integrar a relação processual.
3. Que seja julgado procedente o pedido para anulação do negócio jurídico celebrado entre os réus.
4. Requer a condenação dos réus nas custas processuais e honorários advocatícios. 
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial prova documental e depoimento pessoal do réu. 
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$200.000,00.
Pede deferimento.
Niterói, 07 de março de 2019.

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