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DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR

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SUMÁRIO
Introdução...................................................... 3
O que é desnutrição....................................... 4
 Causas da desnutrição................................... 4
Como identificar a desnutrição hospitalar?.... 5
Consequências da desnutrição hospitalar...... 6
Os 11 passos para prevenir a desnutrição hospitalar........................................................ 7
Conclusão .................................................... 13
Referências Bibliográficas............................. 14
 - INTRODUÇÃO
Em referência aos conceitos sobre avaliação do estado nutricional no âmbito hospitalar, tem como objetivo identificar distúrbios e riscos nutricionais, e também a gravidade desses, para então traçar condutas que possibilitem a recuperação ou conservação adequada do estado de saúde evitando quadro de risco. O monitoramento do paciente, através da avaliação nutricional, também é muito importante para acompanhar as respostas do indivíduo às interferências nutricionais. 
Diferentes maneiras da avaliação nutricional possuem grande relevância: na atenção alimentar e nutricional nos distintos ciclos da vida; no diagnóstico da magnitude e distribuição geográfica dos problemas nutricionais; na tomada de decisão para intervenção nutricional no âmbito das políticas e dos programas públicos de combate aos problemas nutricionais mais relevantes analisados como sendo de saúde pública e no monitoramento dos resultados da intervenção nutricional nos âmbitos particular e coletivo. 
Compete aos grupos multidisciplinares inserir estratégias que compreendam ferramentas disponíveis para aplicação e produtos-recursos de uso, no intuito de salvar o máximo de vidas e ter conduta ético profissional de evoluir, tratar e prevenir agravamento do quadro patológico do paciente, com ênfase na desnutrição hospitalar.
O QUE É DESNUTRIÇÃO?
A desnutrição é um estado patológico causado pela falta de ingestão ou absorção de nutrientes, é um desequilíbrio entre a ingestão calórica e o gasto energético. E que pode causar alterações na composição corporal, funcionalidade, estado mental e clínico.
CAUSAS DA DESNUTRIÇÃO
Primária é causada por dieta inadequada que gera falta de nutrientes na alimentação; 
Secundária é causada por outros fatores como doenças que dificultam a absorção de nutrientes. Esta é a que mais os pacientes hospitalizados são acometidos.
COMO IDENTIFICAR A DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR?
A desnutrição hospitalar atinge de 19 a 80% dos hospitalizados, e geralmente vem associada a doença do paciente. A hospitalização e o isolamento social também influenciam na desnutrição.
O nutricionista deve fazer a identificação da desnutrição hospitalar por meio de avaliação nutricional, e observar o consumo alimentar do paciente. Caso essa ingestão seja menor que o recomendado deve-se fazer a intervenção utilizando outros métodos para alimentação do paciente, adequando toda a alimentação, suplementar caso necessário, ou uso de dieta enteral ou parenteral. 4
CONSEQUÊNCIAS DA DESNUTRIÇÃO
 HOSPITALAR
A desnutrição afeta negativamente a saúde das pessoas, e em pacientes hospitalizados afeta ainda mais devido suas consequências como:
Piora na resposta imunológica;
Atraso no processo de cicatrização;
Aumenta o risco pós-operatório;
Maior tempo de internação;
Risco de mortalidade;
Além do impacto financeiro.
OS 11 PASSOS PARA PREVENIR A DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR.
 D- Determine o risco e realizar a avaliação nutricional;
 E- Estabeleça as necessidades calóricas e proteicas;
 S- Saiba a perda de peso e acompanhar o peso a cada
 7 dias;
 N- Não negligencie o jejum;
 U- Utilize métodos para avaliar e acompanhar a 
 adequação nutricional ingerida versus estimada;
 T- Tente avaliar a massa e função muscular; 
 R- Reabilite e mobilize precocemente; 
 I - Implemente pelo menos dois indicadores de 
 Qualidade;
 Ç- Continuidade do cuidado intra-hospitalar e 
 registros dos dados em prontuário
A - Acolha e engaje o paciente e/ou familiares no tratamento;
O- Oriente a alta hospitalar.
D- Determine o risco e realizar a avaliação nutricional;
A triagem nutricional identifica indivíduos desnutridos ou em risco de desnutrição, almejando determinar se existe risco nutricional e se é necessário avaliação nutricional mais detalhada. Já a avaliação nutricional, além de sinalizar desnutrição, considera seu grau, coleta de subsídios que auxiliem em sua correção.
E- Estabeleça as necessidades calóricas e proteicas;
Estabelecer as necessidades proteicas após avaliação física clínica, semiologia nutricional, é utilizado um cálculo seguro para que o paciente estabilize e ou adquira mais massa com foco na manutenção da saúde e não piora no quadro patológico que se encontra, alguns dados tirados da fonte: Braspen diz que a recomendação proteica para o doente não obeso vai de 1,2 a 2,0g/kg/ dia, mas necessitam mais estudos para comprovar.
S- Saiba a perda de peso e acompanhar o peso a cada 7 dias;
O não acompanhamento do peso diário pode ser um fator central para a piora de um doente caso não seja feita visita diária no mesmo para analisar o aspecto clinico, físico, de necessidades fisiológicos se estão regulares, caso alguma irregularidade não seja notada na ausência de pesagem, o paciente dependendo do seu nível de complicação pode vir a óbito.
N- Não negligencie o jejum;
O tempo demasiado de jejum em doentes com internação hospitalar foi identificado como fator de risco para desnutrição hospitalar. Durante temporada de jejum, ocorre diminuição da secreção de insulina e aumento da secreção de glucagon e catecolaminas, levando à glicogenólise e lipólise. Quando se sobrepõe a resposta ao estresse, o catabolismo é acelerado, induzindo à perda de massa muscular
U- Utilize métodos para avaliar e acompanhar a adequação nutricional ingerida versus estimada;
O nutricionista deve acompanhar a ingestão alimentar dos pacientes por meio do registro do percentual da aceitação alimentar. Pode utilizar uma figura que demonstre a composição da bandeja e as porcentagens da aceitação alimentar, classificando em excelente, adequada, regular/inadequada baixa e recusa/muito baixa. Como na figura: 
Acompanhar a aceitação alimentar dos pacientes por meio do registro da ingestão alimentar. E conforme forem os resultados, definir a indicação/prescrição de TNO, TNE, TNP.
T- Tente avaliar a massa e função muscular;
A função muscular pode ser avaliada subjetivamente ou objetivamente. A avaliação subjetiva inclui perguntas sobre modificações na atividade habitual do paciente, como verificar se o paciente caminha ou se levanta da cadeira ou como aperta sua mão. A força muscular é um dos itens que compõem a funcionalidade. apesar da importância da massa muscular, as medidas objetivas para avaliação são limitadas. Os principais métodos disponíveis no ambiente hospitalar para avaliar massa muscular são: espessura do músculo adutor do polegar (EMAP), circunferência da panturrilha (CP) e bioimpedância elétrica (BE). A partir do conhecimento da quantidade de gordura corporal e da massa magra em quilos, por meio de estimativa da BE, é possível estimar o índice de massa magra (IMM) e o índice de gordura corporal (IGC).9
R- Reabilite e mobilize precocemente; 
A reabilitação e a mobilização precoce são muito seguras e devem ser iniciadas o quanto antes possível para que sejam efetivas, utilizando recursos como treinamento muscular respiratório, cicloergômetro e eletroestimulação. Além disso, aplicar protocolos progressivos que abranjam: exercícios no leito, sentar-se à beira do leito (sedestação), treino de transferências, sedestação em poltrona, ficar em ortostatismo, treino de marcha e de ambulação, de maneira progressiva conforme o nível de consciência. 10
 I - Implemente pelo menos dois indicadores de Qualidade;Os indicadores de qualidades são medidas quantitativas utilizadas para avaliar a qualidade dos cuidados de saúde. Por isso, para a prevenção da desnutrição hospitalar devem ser utilizados pelo menos dois indicadores: um que faça o monitoramento da terapia nutricional, tendo em vista a diferença entre necessidades nutricionais e o que realmente é ofertado; e outro indicador que controle as intercorrências relacionadas a terapia nutricionais tais como: hiperglicemia, 
diarreia, constipação, infecção de cateter venoso central, entre outros. Como sugestão propõe-se:
Frequência de pacientes que recebem menos de 70% das necessidades nutricionais prescritas;
Frequência de pacientes com intercorrências relacionadas à terapia nutricional.
Os indicadores são de extrema importância para padronização dos dados e para que haja uma boa aplicação dos mesmos.
Ç- Continuidade do cuidado intra-hospitalar e registros dos dados no prontuário; 
É necessário o cuidado contínuo com o paciente intra-hospitalar para que haja regressão na evolução do mesmo em relação a terapia nutricional, para isso deve ser registrada todas as ocorrências em seu prontuário, que é a soma de todas as informações a respeito do paciente e que possibilita uma comunicação entre os diversos profissionais da saúde. 
Deve-se então:
•	Registrar qual meta calórica e proteica foi determinada para seu paciente, e o quanto da meta proposta foi recebido;
•	Garantir que triagem nutricional de todos os pacientes hospitalizados seja periodicamente realizada e registrada em prontuário; em pacientes com risco nutricional, comunicar à equipe de terapia nutricional para a realização da avaliação nutricional;
•	Registrar dados antropométricos básicos como peso e altura, tanto à admissão quanto evolutivamente;
A- Acolha e engaje o paciente e/ou familiares no 
tratamento;
Compreender as alterações que ocorrem na vida do paciente é primordial para o desenvolvimento de estratégias de acolhimento que favoreçam melhor comunicação e entendimento das oportunidades de intervenção.
Deve-se então:
•	Acolher e engajar os pacientes e familiares no autocuidado;
•	Promover atendimento humanizado, empático, entendendo as necessidades dos pacientes e seus acompanhantes.
O- Oriente a alta hospitalar.
A preparação para a alta só começa quando o paciente já está clinicamente apto a deixar o hospital. Portanto, tarefas que requerem tempo como educar os pacientes com relação a nutrição, reconciliação medicamentosa, agendamento de acompanhamentos e organização do transporte necessitam de planejamento.
Deve-se então:
Acolher e engajar os pacientes e familiares no autocuidado; 
Promover atendimento humanizado, empático, entendendo as necessidades dos pacientes e seus acompanhantes.
CONCLUSÃO
Em virtude dos aspectos mencionados sobre desnutrição hospitalar, a avaliação nutricional e o acompanhamento do paciente hospitalizado são de suma importância para detectar estado nutricional do paciente e para que a terapia nutricional adequada seja implementada o mais rápido possível, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente. Seguindo os 11 passos para prevenir a desnutrição os resultados serão satisfatórios durante a hospitalização e após a alta do paciente.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
FONTE: Revista de Nutrição, Volume 21, Number 5, 2008, pp. 553-561(9)
FONTE: http://arquivos.braspen.org/journal/jan-fev-mar-2018/15-Campanha-diga-nao-aadesnutricao.pdf
http://revista.nutricionhospitalaria.net/index.php/nh/article/view/1098.
AL Sawaya – Estudos avançados 20(58), 147-158, 2006– Desnutrição: consequências em longo prazo e efeitos da recuperação nutricional.

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