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Anatomia Topográfica - MMSS (resumo)

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Ana Karoline Bittencourt Alves	MED 12.2
ANATOMIA DO MEMBRO SUPERIOR – Carla Gabrielli
Professora Dra. Carla Gabrielli 
MEMBRO SUPERIOR I
Plexo braquial 
Veias superficiais do membro superior 
 
O membro superior é composto por uma RAIZ, a parte que fixa o membro superior ao tronco: o OMBRO. E uma parte livre que é composta de 3 segmentos: o segmento proximal: BRAÇO; o segmento médio: ANTEBRAÇO; e o segmento distal que será a MÃO. 
Tem uma construção de estratimeria, isto é, os segmentos são compostos por camadas que se sobrepõe: pele, tela subcutânea, nervos cutâneos e veias superficiais, fáscia muscular, músculos, artérias, veias profundas e nervos motores. Além disso, tem as articulações e os ossos. Diz-se então que a construção segue o PRINCÍPIO da ESTRATIMERIA. 
 
PLEXO BRAQUIAL 
Constituinte do sistema nervoso periférico 
Vai ser responsável pela inervação de QUASE todo o membro superior. Ele é composto por fibras nervosas motoras, com inervação motora PARA OS MÚSCULOS estriados esqueléticos, fibras sensitivas ou sensoriais para a pele e para as articulações (propriocepção - sensação de posição nas articulações); além das fibras autônomas que vão para os vasos sanguíneos, regulam a secreção das glândulas sudoríparas e músculos eretores do pelo promovendo o arrepio por conta dessas duas ações na pele, o membro superior não é completamente inervado pelo plexo braquial. 
De cada lado da medula espinal saem raízes nervosas: as raízes dorsal e ventral se unem para formar os nervos espinais. A raiz dorsal é sensitiva, sensorial, leva informações para o SNC, e a outra raiz, a raiz anterior ou ventral, contêm fibras motoras para controlar a contração da musculatura. O nervo espinal, sendo a união dessas duas raízes, é um nervo misto. Os nervos espinais saem pelos forames intervertebrais e bifurcam-se: O ramo maior segue anteriormente e o menor ramo é o dorsal (nervo espinal > ramo ventral e ramo dorsal). AMBOS os ramos também são MISTOS (logo os termos raiz e ramos acarretam em funções diferentes).  .
Qual o destino desses ramos dos nervos espinais? Os ramos dorsais em toda a extensão da coluna inervam a musculatura intrínseca do dorso e a pele. E os ramos ventrais vão ter um destino anterior. Os ramos ventrais da região cervical, torácica alta, lombar e sacral vão intercambiar fibras entre si, para constituir os plexos (intercruzamento de fibras nervosas procedentes sempre de ramos ventrais de nervos espinais de diferentes níveis (L1 com L2..)) os únicos que não constituem plexos são os nervos torácicos de T1 a T11 que são ditos nervos intercostais, correndo nos espaços entre as costelas (pertencentes ao feixe vasculonervoso). 
Topograficamente o plexo braquial ocupa duas partes: supraclavicular (em cima da clavícula) e infraclavicular. A parte supraclavicular fica situada no pescoço. Enquanto a parte infraclavicular fica situada na axila. 
O plexo braquial é formado a partir dos ramos ventrais dos nervos espinais C5, C6, C7, C8 e T1 (apesar de haver somente 7 vértebras cervicais temos 8 nervos cervicais, o nervo c1 sai em cima do atlas da coluna vertebral).  .
RAMOS VENTRAIS > TRONCOS > FASÍCULOS > RAMOS TERMINAIS ... + RAMOS COLATERAIS (no decorrer do plexo) 
O ramo ventral de C5 une-se ao C6 e forma o tronco SUPERIOR.  .
O ramo ventral do C7 continua como tronco MÉDIO; 
E o ramo ventral de C8 se une ao ramo ventral de T1 e forma o tronco INFERIOR.  .
Apresenta então 3 troncos: superior, médio e inferior.  
Esses troncos vão bifurcar cada um deles em uma divisão anterior e uma divisão posterior, estas vão se unir para formas fascículos.  .
As divisões anteriores do tronco superior e médio se unem e formam o fascículo lateral; 
As três divisões posteriores se unem e formam o fascículo posterior;  
A divisão anterior do tronco inferior continua como nervo medial.  
 Nessa região já estamos na altura da axila. E os fascículos recebem esse nome: lateral, posterior e medial de acordo com a posição deles em relação à artéria axilar. 
Cada fascículo agora "se bifurca": 
O fascículo lateral se bifurca em nervo músculo cutâneo e na raiz lateral do nervo mediano;  
O fascículo posterior bifurca em nervo axilar e nervo radial;  
E o fascículo medial se bifurca na raiz medial do nervo mediano e no nervo ulnar.  
Logo os nervos terminais do plexo braquial são o nervo músculo cutâneo (proveniente do fascículo lateral), o nervo axilar (proveniente do fascículo posterior), o nervo radial, o nervo ulnar e o nervo mediano. 
Fazem parte da porção supraclavicular: os ramos ventrais, os troncos e as suas divisões; enquanto a parte infraclavicular é formada pelos fascículos e pelos nervos terminais 
Dos fascículos se originam alguns outros nervos, o mesmo acontecem com alguns ramos ventrais do nervo espinal, com os troncos (...). Esses são os ramos COLATERAIS, que são subdivididos em supraclaviculares e infraclaviculares. 
Os supraclaviculares vão sair de ramos ventrais dos nervos espinais ou de um dos troncos do plexo: 
O primeiro nervo é o nervo DORSAL DA ESCÁPULA, que sai do ramo ventral de C5 e inervam o rombóide maior, rombóide menor e o levantador da escápula.  
Outro nervo é o torácico longo, que tem filetes nervosos provenientes dos ramos ventrais C5, C6 e C7, que inervam o serrátil anterior.  
O nervo supraescapular sai do tronco superior, que inerva o supraespinal e o infraespinal.  
Nervo para o músculo subclávio: outro nervo que sai do tronco superior para o músculo subclávio (músculo que se fixa entre a clavícula e a primeira costela). 
Os infraclaviculares são 6 e saem dos fascículos lateral, posterior e medial.  
Saindo do fascículo lateral temos o nervo peitoral lateral porque sai do fascículo lateral (motivo do nome), inerva principalmente o músculo peitoral maior, mas também o músculo peitoral menor.  
Saindo do fascículo posterior tem o nervo subescapular, que podem ser dois (superior e inferior) e inervam o músculo subescapular e o músculo redondo maior entre a escápula e o úmero.  
Saindo também do fascículo posterior tem o nervo tóraco-dorsal que vai inervar o latíssimo do dorso (antigo grande dorsal).  
Saindo do fascículo medial temos o nervo peitoral medial que vai perfurar o peitoral menor, vai inervar então os dois peitorais, o menor e o maior. Ramos desse nervo peitoral menor se comunicam, ramos comunicantes, com o peitoral lateral, e ambos inervam os músculos peitorais.  
Saindo também do fascículo medial tem o nervo cutâneo medial do braço;  
E o nervo cutâneo medial do antebraço. 
Os territórios de inervação dos nervos terminais do plexo braquial são:  
O nervo músculocutâneo que vem do fascículo lateral vai fazer a inervação motora dos músculos do compartimento anterior do braço e vai terminar como um ramo que vai se distribuir pela pele da face lateral do braço (nervo destinado à pele tem cutâneo no seu nome) o ramo terminal do nervo musculocutâneo é o nervo cutâneo lateral do antebraço (que surge na porção lateral do bíceps do braço).  
O nervo mediano vai passar pelo braço como nervo turista, sem inervar nada. E vão inervar a maioria dos músculos anteriores do antebraço (flexores, pronadores...) e vai chegar até a mão inervando a músculatura "do polegar" - a musculatura da eminência tenar, o nervo mediano tem também um território cutâneo na mão.  
O nervo ulnar vai inervar dois músculos flexores do antebraço e vai chegar até a mão, sendo responsável pela inervação da maioria dos músculos intrínsecos da mão - músculos próprios da mão e também tem um território cutâneo na mão.  
O nervo axilar proveniente do fascículo posterior vai inervar dois músculos: o músculo deltóide e o músculo redondo menor (superiormente ao redondo maior), ele tem como ramo cutâneo o nervo cutâneo lateral superior do braço (da pele que recobre o músculo deltóide).  
O nervo radial inerva músculos de compartimentos posteriores do braço e do antebraço (tríceps, extensores e o próprio supinador) que fazem a extensão do cotovelo e do punho. Possui váriosramos cutâneos, geralmente também são posteriores: nervo cutâneo lateral inferior do braço, o cutâneo posterior do braço, o nervo cutâneo posterior do antebraço e o ramo superficial do nervo radial (terminação - é um ramo que vai para o dorso da mão - pega o processo estilóide do rádio para encontrá-lo) 
Território de inervação CUTÂNEA do MEMBRO SUPERIOR: 
Os nervos supraclaviculares saem do plexo cervical e inervam a parte em amarelo.  
O nervo cutâneo lateral superior do braço inerva a parte em cinza (ramo do axilar). 
Nervo cutâneo lateral inferior do braço inerva a parte em rosa (ramo do radial) 
Nervo cutâneo posterior do braço (vem do radial) rosa no braço com visão posterior 
Nervo cutâneo medial do braço inerva a área em cor laranja (sai direto do fascículo medial) 
Nervo intercostobraquial (que não provêm do plexo braquial) que sai do segundo espaço intercostal e vem até a pele do braço e ele é um ramo do segundo nervo intercostal 
Nervo cutâneo medial do antebraço e sai direto do fascículo medial 
Nervo cutâneo lateral do antebraço (se origina lateralmente ao músculo bíceps braquial) 
Nervo cutâneo posterior do antebraço (provêm do nervo radial) 
 
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO SUPERIOR: 
Iniciam a partir de duas redes venosas superficiais da mão: rede venosa palmar superficial e rede venosa dorsal superficial da mão. Da rede dorsal originam-se as veias cefálica e a basílica. 
Da rede palmar se origina a veia intermédia do antebraço, entre a cefálica que é lateral e a basílica que é medial. 
A veia cefálica, na sua origem, se relaciona com o ramo superficial do nervo radial e no antebraço relaciona-se com o nervo cutâneo lateral do antebraço, no braço é lateral ao músculo bíceps braquial. E na altura do ombro percorre um sulco entre o deltóide e o peitoral maior - o sulco deltopeitoral. A veia cefálica passa então pelo trígono deltopeitoral (um trígono formado pelo peitoral maior, deltóide e clavícula - trígono clavopeitoral também, quando se eleva o membro superor anteriormente ou lateralmente formam-se duas depressões por onde passa a veia cefálica. Após percorrer o sulco e o trígono deltopeitorais, se aprofunda, perfura a fáscia clavapeitoral, para desembocar na veia axilar (logo ela é tributária à veia axilar, bem como a veia toracoepigástrica).. 
A veia basílica vai se originar da rede venosa dorsal superficial da mão, mas agora pelo lado medial, no antebraço vai ter um trajeto medial e se relaciona com o nervo cutâneo medial do antebraço, no cotovelo ela continua sendo medial e no braço, medial ao bíceps braquial. No limite entre os terços inferior e médio do braço, perfura a fáscia muscular e passa a ser profunda, depois que cruza a margem inferior do músculo redondo maior ela, já aumentada de calibre, chega à axila como veia axilar (continuação da veia basílica - respeitando o sentido do fluxo sanguíneo).  
Na altura do cotovelo há comunicações entre as veias cefálica e a basílica com inúmeras variações anatômicas. Há ainda diversas comunicações entre as veias superficiais e profundas, são as veias perfurantes.  
A veia toracoepigástrica é tributária da veia axilar e drena a porção superficial da parede tóraco abdominal e vai desembocar na veia axilar.
MEMBRO SUPERIOR II
Axila: delimitação e conteúdo 
 
Conceitualmente observamos a parede torácica, com as costelas e os músculos intercostais, e o úmero (o osso do braço), a axila é conceitualmente um espaço de um formato piramidal, na junção do braço com o tórax. E é exatamente nesse espaço que encontramos os vasos, artérias, veias, linfáticos, além de nervos tanto motores quanto cutâneos (inervam a pele), destinados ao membro superior.  
A axila (com visualização de uma pirâmide de base quadrada) vai ter: uma BASE voltada para baixo, um ápice, voltado pro pescoço e 4 paredes (anterior, posterior, medial e lateral) 
Elementos anatômicos formadores das paredes, ápice e base fazem a delimitação da axila: 
A base da axila, voltada para baixo, é constituída pela pele e pela fáscia da axila, subjacente à essa pele durante e após a puberdade será recoberta pelos pêlos axilares. 
Quanto o individuo eleva o braço, anteriormente ao corpo ou lateralmente, a pele da axila não é completamente plana, retilínea, ela fica côncava por ser tracionada por algum elemento. Isso acontece devido à presença de uma fáscia e de um ligamento: fáscia CLAVIPEITORAL (clavi de clavicula, e peitoral de músculo peitoral menor), se estende da clavícula até o peitoral menor é profunda ao peitoral maior) e da continuidade dessa fáscia que se fixa à pele da axila, essa continuação lateral da fáscia é o que chamamos de LIGAMENTO SUSPENSOR DA AXILA. 
Inferiormente à clavícula, entre ela e a primeira costela tem o músculo subclávio e um pouco mais inferolateralmente teremos o músculo peitoral MENOR, essa fáscia clavipeitoral começa com duas lâminas, uma à frente e a outra atrás da clavícula, elas se unem em baixo do músculo subclávio e depois elas se dividem passando também uma por trás e outra pela frente do músculo peitoral menor, passando do músculo peitoral menor elas se unem e se abrem como um 'leque1' em direção à pele. Da clavícula ao peitoral menor é a fáscia clavipeitoral, e a continuação, prolongamento é o ligamento suspensor da axila: 
Ápice da axila: o ápice está voltado para o pescoço, vai ser a raiz do mesmo - parte do pescoço que se une ao tronco, é um ponto imaginário situado medialmente à raiz do processo coracóide (para onde convergem as 4 paredes), relacionadas a esse apice fica um espaço entre clavícula, primeira costela e escápula, esse espaço da passagem aos vasos e nervos destinados ao membro superior, e vai receber o nome de Entrada da axila 
Parede anterior: é formada por um osso e por 3 músculos, o osso que faz parte dessa parede é a clavícula e os músculos são o músculo peitoral maior, o músculo peitoral menor e o músculo subclávio 
Quando fazemos a abdução do ombro ou do braço conseguimos palpar uma prega com um músculo na profundidade, essa prega axilar anterior é formada pela margem inferior ou lateral do músculo peitoral MAIOR 
Variação muscular na parede anterior do tórax: músculo esternal (acontece raramente de 2 a 8%), superficialmente ao músculo peitoral maior, em situação paraesternal uni ou bilateralmente. 
A parede posterior é formada por um osso e por mais 3 músculos: a escápula, além do tendão do latíssimo do dorso, superiormente à ele e com inserção próxima o redondo maior além do músculo subescapular que é inervado pelo nervo subescapular.  
O tendão do músculo latíssimo do dorso mais o músculo redondo maior formam a Prega Axilar Posterior 
Parede medial: voltada para o tórax, é formada pelas 4 ou 5 costelas superiores (pode variar de acordo com o músculo peitoral maior), os músculos intercostais e mais o músculo serrátil anterior, inervado pelo torácico longo, colateral supraclavicular vindo de c5, c6 e c7. 
Parede lateral: formado pelo sulco intertubercular do úmero, que aloja o tendão da cabeça longa do bíceps (origem no tubérculo supragleinodal superior), tem um ligamento de reforço ainda para que esse tendão não saia do sulco, o ligamento transverso do úmero. 
 
Conteúdo da axila: vasos, nervos, linfonodos 
Plexo braquial: parte infraclavicular 
Vasos axilares: artérias, veias e linfáticos, a artéria principal é a artéria axilar (além dos seus ramos); a veia axilar e suas tributárias ou afluentes e mais os vasos linfáticos, que vão ter o mesmo trajeto da artéria e da veia axilar 
Linfonodos axilares (filtros) 
Tecido adiposo de preenchimento (e proteção) 
 
PLEXO BRAQUIAL: 
Como é composta apenas pela parte inferior, inicia pelos Fascículos lateral, posterior e medial 
Ramos terminais: nervo musculocutâneo e raiz lateral do nervo mediano, nervo axilar e radial, raiz medial do nervo mediano e nervo ulnar 
Ramos colaterais: nervo peitoral lateral, nervo subescapular e toracodorsal, nervo peitoral medial e nervos cutâneos medial do braço e do antebraço 
 
VASOS AXILARESArtéria axilar e seus ramos 
Ela é continuação da artéria subclávia, continuação direta, o limite entre elas é a margem lateral da primeira costela 
Essa artéria axilar percorre toda a axila e termina quando cruza a margem inferior do músculo redondo maior. 
A artéria axilar é dividida em 3 partes: o elemento de referencia é o músculo peitoral menor, a parte encoberta pelo músculo peitoral menor é a segunda parte da artéria axilar. 
A primeira parte da artéria axilar fica medialmente ao músculo peitoral menor, a segunda parte fica posteriormente ao músculo peitoral menor e a terceira parte se encontra lateralmente ao mesmo. 
Ramos (primeira parte tem 1, a segunda tem 2 e a terceira tem 3): 
1 - artéria torácica superior que irriga os dois primeiros espaços intercostais 
2 -  
Artéria tóracoacromial, que vai rapidamente se dividir em 4 ramos: 
Ramo peitoral: vai irrigar o músculo peitoral maior 
Ramo clavicular: vai irrigar a clavícula 
Ramo acromial: irriga o acrômio 
Ramo deltoideo: irriga o músculo deltóide 
Artéria torácica lateral: vai irrigar a parede lateral do tórax, sendo a principal fonte de nutrição pra mama (mais calibrosa na mulher) antigamente chamada de torácica externa (a torácica interna que era o vaso utilizado na ponte de mamária) 
3 - 
Artéria subescapular, com sentido descendente que acompanha a margem lateral da escápula e se bifurca: 
Artéria toracodorsal que vai irrigar o latíssimo do dorso (acompanha o nervo e a veia tóracodorsal) 
Artéria circunflexa da escápula: faz uma curva indo para a parte posterior da escápula, é também um ramo terminal da artéria subescapular 
Artéria circunflexa anterior do úmero 
Artéria circunflexa posterior do úmero (ambas as artérias circunflexas se anastomosam no colo cirúrgico do úmero, sendo que a posterior é sempre mais calibrosa que a anterior). 
Anastomoses arteriais da escápula: justaposto à parede posterior da escápula existem algumas redes anastomóticas, que vamos chamar de anastomoses arteriais da escápula, as artérias que participam dessa rede anastomótica de importância (aplicação cirúrgica dessa rede), são 3 artérias: 
Artéria supraescapular ela vem do tronco tireocervical de onde se origina a cervical transversa ou transversa do pescoço e também a artéria supraescapular, que chega à escápula por cima do osso. 
Artéria dorsal da escápula ou escapulardorsal, essa artéria dorsal da escápula pode ser ramo da cervical transversa, geralmente um ramo profundo ou pode ser um ramo direto da subclávia e em uma visão posterior é essa artéria que chega à anastomose pela margem medial da escápula.
Artéria circunflexa da escápula, que é proveniente da subescapular, que faz a curva na margem lateral da escápula.
Essas anastomoses são vias alternativas que o sangue pode buscar para chegar ao seu território em casos de necessidade de ligar a artéria axilar essa ligadura deve ser feita antes da origem da artéria subclávia 
Se a ligadura for feita depois da origem da subescapular, vai interromper o fluxo sanguíneo para o membro superior.  .
Espaços (entre redondo maior, redondo menor, cabeça longa e cabeça lateral do tríceps, são dois, o triangular e o quadrangular - quadrangular mais lateralmente): 
O espaço triangular é feito pela cabeça longa do tríceps braquial, pelo músculo redondo maior e pelo músculo redondo menor. Pelo espaço triangular vai passar a artéria circunflexa da escápula. 
O espaço quadrangular é formado pela cabeça longa do tríceps braquial, pela cabeça lateral do tríceps braquial, pelo músculo redondo maior e pelo músculo redondo menor. Pelo espaço quadrangular vai passar o nervo axilar e a artéria circunflexa posterior do úmero fraturas de colo cirúrgico de úmero podem causar compressão do nervo axilar (problema de abdução de ombro). 
 
Veia axilar e suas tributárias 
Ela é continuação da basílica depois que cruzou a margem inferior do músculo redondo maior, 
Depois continua como veia subclávia 
Na posição anatômica essa veia é medial à artéria axilar, porém quando fazemos a abdução do membro superior, a veia axilar passa a ser anterior à artéria.
Tributárias: 
Veias profundas 
As veias satélites dos ramos da artéria axilar e terão os mesmo nomes 
É muito frequente uma das veias braquiais não desembocar na axila 
Veias superficiais 
Veia cefálica 
Veia tóracoepigástrica - é uma veia da tela subcutânea que não acompanha artéria nenhuma 
Bainha axilar: composta por um tecido de fáscia, esse tubo fascial situada na região da axila vai envolver os elementos nobres da axila, artéria axilar, veia axilar e os fascículos do plexo braquial. Em bloqueios anestésicos na região da axila tem que transfixar essa bainha para atravessar e atingir os fascículos. 
Linfonodos axilares 
Cerca de 10, 12, 15 
Subdivididos de acordo com a localização na axila, mais próximos de qual parede? Centro? Ápice? 
Grupo anterior ou peitoral (linfonodos bem próximos ou juntos à parede anterior) 
Grupo posterior ou subescapular 
Grupo lateral 
Grupo central: disperso no tecido adiposo de preenchimento 
Grupo apical 
A linfa que vem de todo o MS, da mama e da parede toracoabdmonnal acima do umbigo, tanto anterior como do dorso vai drenar pros linfonodos axilares. 
Segue a ordem de cima de 1, 2 ou 3 > 4 > 5 até ir para ser devolvido ao angulo jugulo subclávio. 
MEMBRO SUPERIOR III
Articulações proximais do membro superior:  
esternoclavicular 
Acromioclaviccular 
Ombro 
Braço 
 
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR 
Formada pela extremidade esternal da clavicula e pela reentrancia do osso esterno, no manubrio - incisura clavicular. 
Essa é a única articulação do membro superior que faz contato anatômico com o esqueleto axial. Logo a descarga de força feita pelo braço pode ser transmitida para o esterno (cabeça, coluna vertebral, tórax, ou seja, para o esqueleto axial) 
É classificada como sinovial (4 elementos característicos: cápsula articular, cartilagem articular, cavidade articular e líquido sinovial), quanto à forma é Selar, logo a articulação é sinovial selar (biaxiais, permitindo movimentos em 2 eixos, no caso dessa articulação esterno clavicular, os eixos permitem o movimento de protração e retração no eixo longitudinal, e no eixo sagital ou anteroposterior faz um movimento de elevação e abaixamento da clavícula. 
Elementos articulares:  
disco articular de fibrocartilagem (mesma constituição dos meniscos) e tem a função de amortecimento do impacto e melhora a adaptação de um osso com o outro (melhora o encaixe incongruente) 
Ligamentos de reforço: (ligamentos bastante resistentes, que dificilmente sofrem luxações (como consequência, já que eles não rompem facilmente em um momento de impacto ocorre a fratura da clavícula) - conferem bastante estabilidade. 
Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior (2 em cada articulação) 
Ligamento interclavicular 
Ligamento costoclavicular (da primeira cartilagem costal e da primeira costela até a clavícula, é um ligamento indireto, que também faz um reforço mantendo a clavícula na sua posição superior em relação às demais estruturas) 
 
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR 
Sinovial plana - sem eixo de movimento, permite apenas um pequeno deslizamento entre os ossos (anaxial ou não axial) 
Cápsula articular reforçada por um ligamento: ligamento acromioclavicular (um espessamento da membrana externa da cápsula fibrosa (espessamento das fibras colágenas) 
Reforço também dado indiretamente pelo ligamento CORACOCLAVICULAR que é formado por 2 feixes de acordo com a parte onde se fixam na clavícula: na parte inferior da clavícula, próxima à extremidade acromial temos duas saliências o tubérculo conóide pela forma de cone, e mais lateralmente a linha trapezoide (rugosidade dada pela fixação do ligamento) o ligamento conoide vai até o tubérculo conoide, e o feixe mais lateral que vai até a linha trapezoidea é o ligamento trapezóide. Portanto, ambos fazem parte do ligamento CORACOCLAVICULAR 
 
ARTICULAÇÃO DO OMBRO (GLENOUMERAL) 
Estabelecida entre acabeça do úmero (meia esfera, em formato convexo) e uma estrutura côncava que vai recebê-la, a cavidade glenoidea. O encaixe entre eles é raso o que permite para o ombro movimentos bastante amplos, com maior mobilidade. Mas também por ser raso está submetido à luxações ou subluxações frequentemente - a articulação ganhou em amplitude de movimento mais perdeu em estabilidade, devido à área da cabeça do úmero ter quase o dobro da área da cavidade glenoide. 
Para aumentar um pouco essa área da cavidade glenoide existe o lábio glenoidal 
É classificada como articulação sinovial esferóide, triaxial: 
Com um eixo no sentido antero-posterio  ou sagital tem-se os movimentos de adução e de abdução 
Com um eixo no sentido transversal ou latero lateral promove a flexão (para frente) e a extensão (para trás) 
Eixo longitudinal: rotação medial e rotação lateral 
Além da circundução: descreve um circulo ou elipse no espaço: movimento conjugado de extensão, flexão, abdução e adução - a circundução é a somatória não é um movimento à parte 
Lábio glenoidal: aumenta a área de contato entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide - anel de fibrocartilagem 
Ligamento coracoacromial: ajuda a evitar luxações superiores da cabeça do úmero, fecha o hiato entre o acrômio e o processo coracoide - também é um reforço à articulação glenoumeral. 
A capsula é bem frouxa para permitir movimentos bem amplos e vai ter um reforço na face anterior:  
Ligamentos glenoumerais - 3 feixes na face ANTERIOR 
Ligamento coracoumeral: vai reforçar a cápsula superiormente 
E um reforço superior indireto com o ligamento coracoacromial 
Ligamento transverso do úmero: apenas mantém o tendão da cabeça longa do m. Bíceps braquial no sulco intertubercular, mas não tem função de estabilidade do ombro. 
Entre a capsula articular e elementos adjacentes, para que não haja atrito com os tendões, fibras musculares ou ossos adjacentes existem as bolsas sinoviais (Bolsa - com capa de membrana sinovial e o interior formado por líquido sinovial, quando se enrola nos tendões se chama de bainha sinovial dos tendões) 
Bolsa subacromial  
Bolsa subdeltoidea (as vezes tem apenas 1 delas, já que estão fundidas, esta recebe o nome de subacromial) 
O ombro é movido pelos músculos: 
Peitoral maior: faz a flexão, a adução, e rotação medial (inervado pelos peitorais lateral e medial provenientes dos fascículos de mesmo nome; e irrigado pelo ramo peitoral da artéria toracoacromial) 
Deltóide (inervado pelo nervo axilar proveniente do fascículo posterior e que atravessa o espaço quadrangular; irrigada pelo ramo deltoideo da artéria toraco acromial com origem na segunda parte da artéria axilar, ou seja a parte posterior ao peitoral menor): ação de abdução do ombro (função do musculo como um todo), porém sua parte anterior que se fixa na clavícula está passando na frente da articulação do ombro então pode auxiliar na flexão, e sua porção posterior auxilia na extensão, mas como um todo é responsável pela abdução 
Latíssimo do dorso (inervado pelo nervo toracodorsal proveniente do fascículo posterior e irrigado pela artéria toracodorsal, um ramo terminal da artéria subescapular que teve origem no terço lateral da artéria axilar):  Auxilia nos movimentos de extensão, adução e rotação medial 
Músculo redondo maior (inervado pelo nervo subescapular do fascículo posterior - que podem ser 2, neste caso, um superior e o outro inferior; irrigado pelas anastomoses da escápula): é o principal adutor, e auxilia fazendo a extensão e rotação medial 
Músculo supraespinal: atua nos primeiro 40 graus iniciais da abdução, que inerva o músculo deltoide é necessário colocar  o úmero na posição ideal para que o deltoide continue a abdução. (É inervado pelo nervo supraescapular e irrigado pelas anastomoses da escápula) 
Músculo Infraespinal (inervado pelo nervo supraescapular proveniente do tronco superior), faz a rotação lateral (Para entender como ocorre essa rotação lateral do úmero basta observa a inserção dos músculos) 
Redondo menor: inervado pelo nervo axilar e irrigado pelas anastomoses da escápula também é rotador lateral 
Subescapular (inervado pelo nervo subescapular proveniente do fascículo posterior): é o principal rotador medial do ombro, é o agonista da rotação medial) 
Músculos do manguito rotador do ombro ou da bainha rotatória: 
Supraespinal 
Infraespinal 
Subescapular 
Redondo menor 
São músculos cujos tendões abração a articulação do ombro. É importante reforçar a ação dessa musculatura para manter a estabilidade, isto porque os 4 músculos são os principais elementos ativos da manutenção da estabilidade articular do ombro (mantêm a cabeça do úmero encaixada na cavidade glenoidal) 
Músculo coracobraquial: atua na flexão e adução do ombro 
Músculo bíceps braquial (cabeças longa e curta) - proximamente a cabeça longa vai no tuberculo glenoidal superior e a cabeça curta no processo coracoide, as duas cabeças passam na frente da articulação do ombro, e têm inserção distal única na tuberosidade do rádio, por atravessar as duas articulações (ombro e cotovelo) e ter função sobre ambas ele é BIARTICULAR (auxilia a flexão do ombro, se posiciona anteriormente) 
Músculo tríceps braquial (três cabeças - a cabeça longa se insere no tubérculo infraglenoidal, e outras duas se inserem nas diáfeses do úmero, enquanto a inserção distal única se dá no olécrano) - em relação ao ombro, só a cabeça longa atravessa o ombro e auxilia no movimento de extensão, mas em relação ao cotovelo todo o músculo auxilia no processo de extensão. 
 
Teste da atividade no nervo axilar: põe abduzido em 90 graus. 
 
BRAÇO 
A fáscia braquial (muscular) emite dois septos, um lateral e um medial em relação ao úmero e divide a musculatura do braço em dois compartimentos (anterior e posterior) 
Os músculos do braço do compartimento anterior são: 
Coracobraquial que vai atuar somente sobre a articulação glenoumeral, do ombro - tendo ações de flexor e adutor. É perfurado pelo nervo musculocutâneo. 
Bíceps braquial que tem a cabeça longa (se insere no tubérculo supra glenoidal, ao passar pelo sulco intertubercular formador da parede lateral da axila, e ter sua estabilidade garantida pelo ligamento transverso do úmero) e a cabeça curta (com inserção no processo coracoide), e distalmente se inserem na tuberosidade do rádio - em relação ao ombro auxiliam na flexão, em relação ao cotovelo ele é o principal supinador (puxa o rádio para rodar) e auxiliar da flexão. Chamado de agonista da supinação. 
E músculo braquial (profundo ao bíceps) - principal flexor do cotovelo 
Músculo do compartimento posterior: 
Tríceps braquial: que tem uma cabeça longa que fica no meio das outras duas se insere no tuberculo infraglenoidal na escápula), e tem as cabeças medial e lateral que se inserem na diáfise do úmero. Fazem a extensão do cotovelo e em relação ao ombro somente a cabeça longa auxilia na extensão 
Artérias: 
Artéria braquial: continuação da axilar que tem como limite proximal a margem inferior do redondo maior, termina na fossa cubital dando origem às artérias radial e ulnar, seus ramos terminais. Quanto à sua posição é medial ao bíceps braquial (a maior parte dos nervos, artérias e veias são medial ao bíceps - proteção). Vai apresentar ramos colaterais: 
Musculares (inominados) 
Artéria braquial profunda: que se dirige para o compartimento posterior do braço, vai acompanhar o nervo radial posteriormente ao úmero (ele passa no sulco do nervo radial). Essa artéria se bifurca em colateral radial e colateral média 
Artéria colateral ulnar superior: que também vai acompanhar um nervo, passa atrás do epicôndilo medial do úmero, acompanha o nervo ulnar - ambos passam pelo sulco para o nervo ulnar no epicôndilo medial 
Artéria colateral ulnar inferior: ultimo ramo da artéria braquial já próximo da altura do cotovelo, não acompanha nenhum nervo, e ao contrário da artéria colateral ulnar superior vai passar pela frente do epicôndilo medial do úmero. 
Veias profundas 
Veias braquiais: quese formam pela união entre as radiais e as ulnares (duplas e satélites das artérias radiais e ulnares) o local que desembocam é variável, podem confluir para a axila ou para a parte profunda da basílica 
Veias satélites dos ramos das artéria braquial (portanto, tem os mesmos nomes: veia colateral ulnar inferior, veia colateral ulnar superior, veia braquial profunda e veias musculares inominadas) 
2/3 superiores da veia basílica (que se tornam profundos) 
Veias superficiais: 
Cefálica (lateral) 
Basílica (terço inferior) 
Nervos do braço 
Nervos motores: 
Nervo musculocutâneo, vai inervar os 3 músculos do compartimento anterior. É uma ramo terminal do fascículo lateral, em 99% dos casos atravessa as fibras do musculo coracobraquial e depois dessa perfuração ele vai ficar situado entre o bíceps braquial e o músculo braquial. Depois de inervar os músculos ele sai lateralmente ao bíceps e dá origem a um ramo terminal que vai para a pele da porção lateral do antebraço: musculo cutâneo lateral do antebraço (lateralmente ao bíceps, durante alguns centímetros na porção lateral do cotovelo, ele aparece na superfície, próximo à prega cubital) 
Nervo radial: vai inervar o tríceps braquial: origina-se do fascículo posterior, entra no braço posteriormente à artéria braquial, dirige-se para o compartimento posterior do braço acompanhando a artéria braquial profunda no terço interior do braço, situa-se lateralmente ao úmero, entre os músculos braquial e braquiorradial. Em seguida, dirige-se para o compartimento posterior do antebraço (vem do fascículo posterior, segue pelo posterior, e vai para o posterior do antebraço também) - inervando alguns músculos, todos extensores quanto ao movimento 
Nervos cutâneos 
Nervo cutâneo lateral superior do braço (vindo do nervo axilar, passando pelos espaço quadrangular juntamente com a artéria circunflexa posterior do úmero) 
Cutâneo lateral inferior do braço (tem origem no nervo radial) 
Nervo cutâneo posterior do braço (também proveniente do nervo radial radial) 
Medialmente tem o nervo cutâneo medial do braço (ramo colateral do fascículo medial) 
Nervo intercostobraquial (ramo do segundo nervo intercostal) 
Nervos de passagem, não inervam nada no braço, vão inervar estruturas do antebraço e/ou da mão: 
Nervo mediano (geralmente cruza anteriormente a artéria braquial de lateral para medial) - inervação motora da mão, intrínsecos da mão, além de inervar parte do antebraço 
Nervo ulnar (mesma coisa do outro quanto à mão e o antebraço) 
Nervo cutâneo medial do antebraço
MEMBRO SUPERIOR IV
Articulação do cotovelo 
Fossa cubital 
Antebraço 
 
Prova 04/04 - quarta-feira às 15:00h  
Anfiteatro I 
Prova teórica: 5,0 
Prova prática:3,0 
Nota de dissecação:2,0 
 
Articulação do cotovelo: 
É dita articulação composta por possuir 3 ossos envolvidos - mais de dois ossos se articulando dentro de uma mesma cápsula - o úmero, o rádio e a ulna 
Sinovial composta 
Sua cápsula envolve 3 articulações: 
Umero-ulnar 
Umero-radial 
Radio-ulnar proximal 
Na epífise distal do úmero temos uma estrutura esférica, que se encontra disposta lateralmente, chamada de capítulo (uma cabeça pequena, já que ele tem a cabeça na epífise proximal), ainda no úmero tem uma estrutura no formato de uma polia ou roldana, é a tróclea. Superiormente a essas estruturas, podemos encontrar fossas para articulação com os ossos do antebraço (processos dos mesmos): fossa coronóide, onde se encaixa o processo coronoide da ulna (anteriormente); outra fossa maior na parte posterior que é a fosse do olécrano, onde se encaixa o olécrano da ulna.  
No rádio, temos sua cabeça do rádio que se articula com o capítulo do úmero e com a incisura radial da ulna. 
Na ulna, encontramos entre o processos coronoide e o olécrano uma estrutura côncava, onde se encaixa a tróclea do úmero - esta é a incisura troclear 
Articulação úmero-ulnar (acidentes ósseos envolvidos):  
Repetindo: temos na ulna o processo coronoide (anterior) e o olecrano (posterior)- cada um encaixando-se nas fossas correspondentes do úmero e a incisura troclear que se encaixa com a tróclea do úmero 
Essa articulação é sinovial do tipo gínglimo ou dobradiça (uniaxial, com dois movimentos possíveis: extensão e flexão - toda gínglimo é uniaxial, tem o eixo tranversal e o movimento é sempre flexão e extensão) 
Articulação úmero-radial: 
Acidentes ósseos envolvidos: capítulo (convexa) e a cabeça do rádio que é concava, por isso essa articulação recebe a denominação de esferóide quanto à sua forma. 
Sinovial esferóide 
Apesar de ser sinovial esferóide ela não é triaxial (como a do úmero), o movimento é uniaxial e acompanha a extensão e flexão da articulação úmero-ulnar. poderia ser considerada biaxial pelo movimento do rádio sobre a ulna para fazer  a pronação. 
Articulação radio-ulnar proximal 
Entre a cabeça do rádio e a reentrância da ulna que é a incisura radial da ulna. 
Nesse tipo de articulação a ulna vai ser o osso que funciona como eixo fixo e o rádio vai girar em torno dela, logo a ulna vai ser o pivô, o eixo próprio do movimento. Por ter um osso como pivô, ela é classificada como trocoide 
Sinovial trocoide 
Uniaxial 
Toda gínglimo e toda trocoide é uniaxial 
Movimentos de supinação e pronação do antebraço 
Elementos articulares: cápsula envolvendo as epífises ditais do úmero e proximais dos outros dois ossos, ulna e rádio. Cápsula relativamente frouxa pelo movimento bastante amplo dessa articulação: 
Cápsula articular 
Ligamento colateral ulnar (servem para fortificar e fazer a retenção dessa articulação) 
Ligamento colateral radial 
Ligamento anular do rádio: anel de tecido fibroso fixado na ulna que prende a cabeça do rádio, mantendo-a unida à ulna. Este ligamento que mantêm a cabeça do rádio encaixada na incisura radial da ulna e consequentemente fixada à articulação. 
Bolsas sinoviais: com a função de diminuir o atrito , geralmente estão por fora da capsula articular, e evitam o atrito entre a cápsula articular e os tendões/músculos: 
Bolsa biciptoradial entre o rádio e o tendão do bíceps 
Bolsa subtendínea ou bolsa do musculo tríceps braquial: entre o tendão do tríceps que se insere no olécrano  e a capsula articular 
Bolsa subcutânea do olécrano: que funciona como um coxim amortecedor do olécrano, região de bastante sobrecarga de peso, fica entre o osso e o tecido subcutâneo - amortecimento de impacto, de traumatismos diretos nessa área podem formar inflamação dessa bolsa subcutânea 
Músculos que movimentam a articulação do cotovelo vão realizar os movimentos de extensão, pronação, supinação e pronação: 
Músculo bíceps braquial: principal supinador e auxiliar da flexão. É inervado pelo nervo musculocutâneo. 
Musculo braquial: Se insere na tuberosidade da ulna, puxando a ulna para fazer a flexão - braquial é o principal flexor. É inervado pelo nervo musculocutâneo. 
Musculo braquiorradial: auxilia na flexão, principalmente quando o antebraço está em uma posição neutra, nem em supinação nem em pronação. Logo ele é auxiliar da flexão. É inervado pelo nervo musculocutâneo 
Musculo tríceps braquial, faz a extensão, ele é o principal extensor do cotovelo. É inervado pelo nervo radial (compartimento posterior do membro superior) 
Músculo ancônio: auxiliar da extensão. Também é inervado pelo nervo radial. 
Musculo supinador: inervado pelo nervo radial. Realiza a supinação 
Músculo pronador redondo: mais alongado, com secção transversa circular. Realiza a pronação, se encontra medialmente no antebraço. Inervado pelo nervo mediano 
Músculo pronador quadrado: é mais auxiliar ao redondo, será encontrado na porção mais distal do antebraço. Também inervado pelo nervo mediano 
 
Antebraço 
Fáscia antebraquial (envolvendo os músculos do antebraço) 
Membrana interóssea do antebraço - sindesmose do antebraço - articulação do tipo fibrose que se localiza em forma de membrana entre os ossos do antebraço (ulna e rádio). 
Os músculos do antebraço ficam subdivididos em compartimento anterior e no compartimentoposterior, na posição anatômica se analisa predominantemente os músculos do compartimento anterior. 
Músculos do compartimento anterior : 
São na maioria flexores ou pronadores - quanto aos dedos ou em relação ao punho 
A maioria tem a sua inserção proximal no epicôndilo medial do úmero ou suas adjacências, se estiver vindo do epicôndilo lateral não é do compartimento anterior 
Dispostos em 4 camadas: 
Primeira camada: 
Músculo pronador redondo (termina no rádio, não vem até a mão) 
Músculo flexor radial do carpo 
Músculo palmar longo, tem um ventre bem curto e um tendão bem longo, e sua ação muscular é apenas auxiliar na flexão do punho, se insere no tecido fibroso da aponeurose palmar (algumas pessoas não tem mais esse músculo) 
Músculo flexor ulnar do carpo 
Segunda camada: 
Músculo flexor superficial dos dedos (inserção na falange média do segundo ao quinto dedo) 
Terceira camada: 
Musculo flexor longo do polegar: vai até a falange distal do polegar 
Musculo flexor profundo dos dedos (inserção na falange distal do segundo ao quinto dedo 
Quarta camada: 
Pronador quadrado: mais profundo, na parte distal do antebraço 
Músculo do compartimento posterior: 
Inserção proximal similar no epicôndilo lateral do úmero (a grande maioria) 
São na maioria extensores ou supinadores 
Dispostos em 2 camadas: 
Primeira camada (superficial), em uma sequencia de radial para ulnar ou lateral para medial: 
Músculo braquiorradial: exceção à regra, e quanto à sua função ele é FLEXOR do cotovelo 
Músculo extensor radial longo do carpo 
Músculo extensor radial curto do carpo 
Músculo extensor dos dedos (tem de 3 a 4 tendões distais, que vão até a falange PROXIMAL, do segundo ao quarto ou quinto dedo da mão) 
Músculo extensor do quinto dedo, ou do dedo mínimo 
Extensor ulnar do carpo 
Músculo ancôneo 
Segunda camada ou camada profunda: (3 deles virão até o polegar) 
Músculo abdutor longo do polegar* 
Músculo extensor curto do polegar* 
Músculo extensor longo do polegar* 
Músculo extensor do indicador 
Músculo supinador 
* Esses músculos vão delimitar uma depressão chamada de tabaqueira anatômica, delimitada pelos tendões dos músculos abdutor longo, extensor curto e extensor longo do polegar. No fundo dessa tabaqueira tem-se o osso escafóide sendo palpado e também a artéria radial (duas estruturas  sentidas na anatomia superficial devido à presença dessa tabaqueira anatômica) 
Nos músculos do compartimento posterior tem uma cinta fibrosa, que não deixa a pele saltar toda vez que fazemos extensão do punho ou dos dedos das mão, essa cinta retentora é chamada de RETINACULO DOS EXTENSORES (músculos adjacentes ao rádio e à ulna) 
 
Fossa cubital 
Relativa ou relacionada ao cotovelo 
É uma fossa triangular (ápice voltado para baixo) 
Na face anterior do cotovelo 
Seus limites: 
Superior: linha biepicondilar (uma linha imaginária entre os dois epicôndilos do úmero) 
Medial: músculo pronador redondo 
Lateral: margem medial do músculo braquiorradial 
Assoalho: 
Músculo braquial mais medialmente e mais pra lateral o músculo supinador 
Teto: 
Recobrindo a fossa está a aponeurose bicipital, aponeurose é um tecido conjuntivo fibroso, um tendão laminar, aplanado, que neste caso é proveniente do bíceps braquial 
Tela subcutânea 
Pele 
Conteúdo profundo à aponeurose: 
Artéria braquial (que se divide em radial e ulnar) - fica entre o nervo mediano e o tendão cilíndrico do músculo bíceps braquial. 
Nervo mediano (nobre) - mais medial das estruturas 
Tendão cilíndrico distal do bíceps braquial - estrutura mais lateral aos outros dois elementos nobres 
Ramos terminais da artéria braquial (radial e ulnar) 
Veias satélites das artérias mencionadas 
Conteúdo superficial: 
Veia cefálica (acompanha o nervo cutâneo lateral do antebraço)  
Nervo cutâneo lateral do antebraço, ramo terminal do nervo musculocutâneo. 
Veia basílica (acompanhada pelo nervo cutâneo medial do antebraço (ramo colateral do fascículo medial do plexo braquial) 
Nervo cutâneo medial do antebraço 
Veia intermédia do antebraço 
Veia intermédia do cotovelo (ou intermédia basílica e intermédia cefálica, dependendo das variações anatômicas) 
 
Artérias do antebraço: 
Artéria radial: Tem origem da artéria braquial, sendo seu ramo terminal que percorre o antebraço pelo lado lateral, onde vai ser encontrada profundamente ao músculo braquiorradial. Só que ela não fica recoberta por ele em todo o seu trajeto, tornando-se mais superficial na região distolateral do antebraço, onde é acompanhada pelo ramo superficial do nervo radial. No punho seu pulso pode ser palpado junto ao processo estiloide do rádio, depois ela segue para o dorso da mão passando pela tabaqueira anatômica (e fornecendo um ramo palmar superficial para anastomosar com a artéria ulnar formando o arco palmar superficial na mão). Seus ramos importantes são : 
Artéria recorrente radial (que faz uma curva para trás em sentido proximal e vai se anastomosar com a artéria colateral radial, ramo da artéria braquial profunda) 
Artérias Musculares 
Ramo palmar superficial (próximo ao punho, que pode estar ausente, mas como foi supracitado, se presente, vai contribuir para a formação do arco palmar superficial) 
Artéria ulnar: tem uma situação um pouco mais profunda que a radial, também é mais calibrosa que a radial acompanhada pelo nervo ulnar, e quanto à sua posição de musculatura temos que afastar o flexor ulnar do carpo do flexor superficial dos dedos, para encontrá-la, corre junto com o nervo ulnar. Ramos: 
Musculares 
Artéria recorrente ulnar anterior (porque passa na frente do epicôndilo medial e vai para trás) 
Artéria recorrente ulnar posterior (elas fazem anastomose com as duas artérias colaterais braquiais, após passarem por trás do epicôndilo medial) 
Artéria interóssea comum que bifurca em artéria interóssea anterior (que passa na frente) e artéria interóssea posterior 
Anastomoses do cotovelo: 
Artéria colateral radial (o primeiro ramo da artéria braquial é a artéria braquial profunda que vai se bifurcar posteriormente ao úmero em colateral radial e colateral média) 
Artéria colateral média (também provêm da braquial profunda) 
Artéria colateral ulnar superior (vem direto da artéria braquial, acompanha o nervo ulnar ao passar pela incisura para o nervo ulnar próximo ao epicôndilo lateral do úmero) 
Artéria colateral ulnar inferior que também sai diretamente da artéria braquial 
Artéria recorrente ulnar anterior (passando na frente do epicôndilo medial, se origina da artéria ulnar) 
Artéria recorrente ulnar posterior (passando atrás do epicôndilo medial, se origina da artéria ulnar) 
Artéria recorrente radial: proveniente da artéria radial 
Artéria recorrente interóssea (tem origem na artéria interóssea posterior, que se originou juntamente com a artéria interóssea anterior a partir da artéria interóssea comum, que veio da artéria ulnar). 
Apêndice: recorrentes porque têm um trajeto oposto ao da artéria que deu origem, neste caso, têm sentido cranial ao invés de caudal. 
As anastomoses são:  
Artéria colateral ulnar inferior + artéria recorrente ulnar anterior 
Artéria colateral ulnar superior + artéria recorrente ulnar posterior 
Artéria colateral radial + Artéria recorrente radial 
Artéria colateral média + Artéria recorrente interóssea 
Se houver a necessidade de ligar a artéria braquial, deve-se fazê-lo preferencialmente após a origem da braquial profunda, para que tenha anastomose com o ramo da radial e com um ramo indireto da ulnar, então o fluxo sanguíneo fica garantido por certo tempo, até o procedimento de correção. Mas quanto mais inferior puder ligar, melhor, já que garante as anastomoses. 
# Artérias colaterais tem o mesmo sentido de fluxo da artéria principal de origem, enquanto as artérias recorrentes tem fluxo oposto, similar ao fluxo de veias. 
Veias: 
Profundas - satélites das artérias 
Veias radiais e ulnares se unem para formar as veias satélites da artéria braquial 
Todas as outras, até as anastomosestem homônimas 
Superficiais: basílica, cefálica, intermédia do antebraço, intermédia do cotovelo e variações. A cefálica e a basílica vem de uma rede venosa do dorso da mão e a intermédia do antebraço vem de uma rede venosa palmar (Rede Venosa dorsal superficial da mão, Rede Venosa Palmar Superficial da mão) 
Ao nível da fossa cubital existem várias comunicações do sistema venoso superficial e as profundas - veias perfurantes, garantindo o retorno venoso 
Nervos 
Motores 
Compartimento anterior são dois os nervos responsáveis, o nervo mediano e o nervo ulnar, a maioria é o nervo mediano 
Nervo ulnar inerva: 
Inerva o flexor ulnar do carpo e a parte medial do flexor profundo dos dedos, a parte dos músculo cujos tendões vem para o quarto e quinto dedo. Acompanha a artéria ulnar 
Nervo mediano inerva: 
Inerva todos os outros músculos do compartimento anterior, pronador redondo, palmar longo.. no punho, tem um ponto chave onde podemos encontrar o nervo mediano afastando os tendões: entre os tendões do palmar longo e do flexor radial do carpo 
Compartimento posterior, para todos os músculos é o nervo radial, sem nenhuma exceção. Logo pacientes com lesão de nervo radial, se for uma lesão na altura do cotovelo, pode ser que parte dos ramos motores, distalmente à lesão, vai ficar comprometida, então o paciente vai ter dificuldade ou não vai fazer a extensão do punho, nem a extensão do polegar - indicativos de lesão do nervo radial  
Cutâneos: 
Nervo cutâneo medial do antebraço (proveniente diretamente do fascículo medial) 
Nervo cutâneo lateral do antebraço: ramo do nervo musculocutâneo 
Nervo cutâneo posterior do antebraço  (proveniente do nervo radial) 
Ramo superficial do nervo radial (que vem até o dorso da mão)
MEMBRO SUPERIOR V
Articulação radio-ulnar distal 
Articulação do punho (não mais PULSO, termo agora designado para a pulsação arterial) 
Mão 
 
ARTICULAÇÃO RADIO-ULNAR DISTAL 
Entre as epífises distais do rádio e da ulna. Nessa extremidade distal temos a cabeça da ulna, estrutura arredondada que fica saltada na face dorsal medial e vai se encaixar na incisura ulnar do rádio. Tem uma classificação igual a da proximal - sinovial trocoide uniaxial (ulna permanece como osso fixo e rádio gira ao redor dela), em termos funcionais é dependente da articulação radio-ulnar proximal.  
Possibilitam os movimentos de pronação e supinação (posição anatômica em que o rádio e a ulna estão paralelos entre si, e quando foram um X, em que um cruza sobre o outro, respectivamente) 
Logo, os movimentos de pronação e de supinação são realizados pelas duas articulações radio-ulnares e de maneira dependentes entre si. O movimento de 'giro' da mão se deve à supinação e pronação do antebraço. 
Por ser uma articulação sinovial tem uma cápsula articular e todos os elementos característicos e tem dois espessamentos dessa cápsula pela face posterior ou dorsal e anterior ou ventral: são os ligamentos rádio-ulnares anterior e posterior 
Músculos que movem a articulação radio-ulnar distal (mesmo músculos atuantes na proximal, já que são dependentes): 
Principal supinador é o bíceps braquial auxiliado pelo supinador 
Movimento de pronação: realizado pelo pronador redondo e pelo pronador quadrado 
 
ARTICULAÇÃO DO PUNHO: 
Articulação rádio-cárpica 
Articulação formada entre a extremidade distal do rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo (ossos escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme) - a ulna também participa indiretamente dessa articulação, isso porque entre a face articular de sua cabeça e os ossos dessa primeira fileira existe um disco articular. 
Articulação sinovial, elipsóide, biaxial (em um eixo transversal ou latero-lateral os movimentos possíveis são os de flexão e extensão do punho, já em um eixo sagital ou antero-posterior promovendo um desvio radial ou abdução da mão e desvio ulnar ou adução 
O punho também realiza a circundunção (basta ter esses 4 movimentos - ele é a soma dos 4, e não na verdade um terceiro movimento- um importante adendo, apesar de a circundação do ombro contar com 6 tipos de movimento, não precisa ter rotação para ter circundunção) 
Elementos articulares: 
Cápsula articular (desde a epífise distal do rádio e ulna até a fileira proximal dos ossos do carpo) 
Ligamentos de reforço: 
Ligamento colateral ulnar do carpo 
Ligamento colateral radial do carpo 
Ligamento rádio-cárpico dorsal 
Ligamento rádio-cárpico palmar 
Disco articular (amortece os impactos) 
Músculos que movem a articulação do punho (músculos localizados no antebraço, que atravessam a articulação do punho, logo o braquiorradial não atua no punho, porque termina no processo estiloide do rádio): 
FLEXÃO DO PUNHO: 
Músculo flexor radial do carpo 
Músculo flexor ulnar do carpo 
Músculo palmar longo (exceção ao nome) 
Flexor superficial dos dedos (se fixam na falange média do segundo ao quinto dedo) 
Flexor longo do polegar 
Flexor profundo dos dedos (os que atuam nos dedos, quando contraem muito, acabam alterando também a articulação do punho) 
EXTENSÃO DO PUNHOS (todos com o nome extensor): 
Músculo extensor radial longo do carpo 
Músculo extensor radial curto do carpo 
Músculo extensor dos dedos 
Músculo extensor do dedo mínimo 
Músculo extensor ulnar do carpo 
Músculo extensor do indicador 
Músculo extensor longo do polegar 
Músculo extensor curto do polegar 
Desvio radial (vem pelo lado radial e se contraem no lado radial, são aqueles com radial no seu nome como o flexor radial e os dois extensores radiais do carpo 
Desvio ulnar (os músculos que tiverem o termo ulnar no seu nome (extensor ulnar do carpo) 
 
MÃO: 
Parte distal e mais complexa do membro superior com múltiplas finalidades 
Face palmar (volar): 
Pregas: 
Prega transversa palmar proximal 
Prega transversa palmar distal 
Prega tenar (prega em formato arqueado)(em casos de cirurgia da mão essas pregas pondem ser usados para incisão cirurgica, todas as 3) 
Pregas digitais de flexão (presentes nos dedos) 
2 saliências relacionada ao polegar, formada por músculo que movem a: 
Eminência tenar 
Eminência hipotenar 
Face dorsal (ou dorso da mão) 
Dedos da mão (ou quirodáctilos): 
Polegar 
Indicador ou índice  
Médio 
Anular 
Mínimo 
Ossos: 
Carpo (ossos curtos - comprimento largura e espessura com dimensões similares): 
Escafóide 
Semilunar 
Piramidal 
Pisiforme (fileira proximal esses 4 primeiros) 
Trapézio 
Trapezóide 
Capitato 
Hamato ou uncinado 
Ossos do metacarpo (são ossos longos, cada um com duas epífises, a epífise proximal é chamada de base e a epífise distal é chamada de cabeça, além do corpo que constitui a diáfise): 
Primeiro Metacarpal 
Segundo metacarpal 
Terceiro metacarpal 
Quarto metacarpal 
Quinto metacarpal 
Falanges (ossos longos, que também possuem base, cabeça e corpo): 
Proximal 
Média 
Distal 
Sesamóides (associados à cabeça do I e/ou do V metacarpal) - contorno bastante regular, importante diferenciar de fraturas - se associam a tendões 
Articulação da mão:  
Intercárpicas: articulações planas, não axiais ou anaxiais 
Carpo-metacárpicas: em geral, são sinoviais planas. 
Com exceção da articulação carpo-metacárpica do polegar ou entre o trapézio e o primeiro metacarpal que é sinovial selar e portanto biaxial 
Metacarpo-falângicas: em geral, são sinoviais elipsóides (afasta os dedos do terceiro dedo é abdução quando aproxima é adução, realiza também o movimento de extensão e flexão). 
Com exceção da metacárpica-falangea do polegar que é sinovial ginglimo (monoaxial, só faz flexão e extensão) 
Interfalângicas: só fazem extensão e flexão portanto são sinoviais do tipo ginglimo. 
Ligamento metacarpal transverso profundo: vai da cabeça do segundo ao quinto metacarpal, não vai no primeiro pra dar maior mobilidade ao primeiro metacarpal e consequentemente ao polegar. O mais móvel em amplitude é o primeiro metacarpal, seguido do quinto, do quarto, do terceiro que é pouco móvel e o segundo que é praticamente imóvel quanto ao movimento de abduçãoe adução metacárpid-falângico. 
Movimentos do polegar: 
Extensão 
Flexão: polegar quase se enrola sobre si mesmo 
Abdução do polegar: afasta como se fosse uma letra L 
Adução: retorno do polegar 
Oposição ou oponência: polegar vai até a base dos outros dedos 
Reposição: volta do movimento, trazer o dedo até a posição anatômica. 
Os movimentos de abdução, adução, oponência e reposição ocorrem na articulação entre o trapézio e o I metacarpal 
Túnel (canal do carpo): túnel osteofibroso, se encontra na mão e não no punho, já que o nome é do carpo. Suas paredes são formadas por osso ou tecido fibroso. As paredes laterais e posterior são formados pelos 8 ossos do carpo na posição anatômica que fazem uma concavidade anterior. O teto desse túnel, é formado por uma estrutura chamada de retináculo dos flexores (retináculo é uma faixa fibrosa de retenção - tecido conjuntivo fibroso denso rico em fibras colágenas). Esse retináculo se prende em 4 ossos (extremidades lateral e medial do carpo) o escafóide e o pisiforme e na fileira distal o trapézio e o hamato 
Conteúdo (9 tendões e o nervo mediano): 
4 tendões do flexor superficial dos dedos 
4 tendões do flexor profundo dos dedos 
Flexor longo do polegar (vem da terceira camada do compartimento anterior do antebraço) (cada um desses tendões tem uma bolsa envolta em suas estruturas são bolsas sinovias chamadas de bainhas sinoviais dos tendões, graças a elas, esses tendões  podem deslizar com facilidade sem provocar atritos) 
Nervo mediano 
Qualquer situação que diminua o espaço interno desse túnel (tecido osteofibroso, as paredes não são flexíveis), vai levar à uma compressão do nervo mediano, essa compressão da origem a uma síndrome chamada síndrome do túnel do carpo, cujos sinais e sintomas devem ser avaliados distalmente ao ponto da lesão 
Removendo a pele e a tela subcutânea da mão temos uma fáscia muscular profunda recobrindo toda a musculatura da palma da mão, e na região central da palma da mão, essa fáscia se torna mais espessa sendo chamada de aponeurose palmar, onde se insere o palmar longo (como se fosse um tendão espamado do palmar longo, quando ele contrai ele está puxando na verdade a aponeurose palmar, e auxilia na flexão do punho por consequência; 
Músculos intrínsecos da mão: 
Hipotenares: 
Músculo palmar curto tem origem no retináculo dos flexores e se insere na derme da região hipotenar - auxilia na formação da concha com a mão 
Músculo abdutor do quinto dedo - mais extrínseco, em geral os abdutores se localizam nas extremidades. 
Músculo flexor do quinto dedo 
Músculo oponente do quinto dedo - trás o quinto metacarpal em direção ao primeiro dedo, os movimentos de pinça exigem a atuação desses músculos oponentes. 
Esses 4 músculos compõem a eminência hipotenar da anatomia de superfície da mão, todos são inervados pelo nervo ulnar, portanto a percepção de uma atrofia nessa eminência hipotenar, é suspeita-se em lesão no nervo ulnar - que não passa pelo túnel do carpo)  
Tenares: 
Músculo abdutor curto do polegar 
Músculo flexor curto do polegar 
Músculo oponente do polegar (embaixo do flexor curto)  
Esses 3 músculos formam a saliência da eminência tenar, todos inervados pelo MEDIANO, então na síndrome do túnel do carpo pode ter atrofia da eminência tenar. 
Músculo adutor do polegar: músculo profundo em forma de leque, não faz parte na eminência tenar, este é inervado pelo nervo ulnar 
Centrais: 
Músculos lumbricais ou lumbricóides, em forma de lombrigas (são os 4 do centro da mão, eles se originam dos tendões de outro músculo, o flexor profundo dos dedos). Se inserem nas expansões extensoras do segundo ao quinto dedo (se expande na distal, apesar de se inserir na proximal. Fazem a flexão da articulação metacárpica-falângea 
Músculos interósseos palmares (3): vão aproximar (adução)  
Músculos interósseos dorsais (4): tem um formato de pena, por isso são músculos peniformes ou antigamente unipenados, se originam nos metacarpais e vão se inserir nas falanges proximais e também nas expansões inserssoras. Fazem a abdução dos dedos 
Lumbricais e todos os interósseos fazem o movimento de flexão da articulação metacápica-falângea com extensão para as inter-falângicas. Os movimentos são realizados por todos os músculos - permitem "segurar cartas de baralho", por exemplo. 
Nervos da mão: 
Motores: 
Ulnar: inerva a maioria dos músculos intrínsecos da mão, como os 4 músculos da eminência HIPOTENAR - palmar curto, oponente do quinto dedo, flexor do dedo mínimo, abdutor do quinto dedo, todos os interósseos (os 3 palmares e 4 dorsai), o quarto e quinto lumbricais e o adutor do polegar.  
Teste para analisar lesão de nervo ulnar: trofismo da musculatura - sem eminência hipotenar, músculo adutor do polegar atrofiado no adutor, bem como a atrofia no pimeiro interósseo, não conseguir segurar a carta de baralho em posição tradicional, não ter força entre os dedos pra segurar folhas, são indicativos. 
Mediano: inerva os músculos da eminência tenar (abdutor curto, flexor curto e oponente do polegar), e mais o I e o II lumbricais) 
Cutâneos: (traça uma linha na metade do quarto dedo, e outra linha marcando um pedaço do primeiro osso metacarpal.. foto) 
Ramo superficial do nevo radial 
Nervo ulnar (paciente com anestesia, hipoestesia ou formigamento no quinto metacarpal) 
Nervo mediano 
Ramificações dos nervos mediano e ulnar na mão: digitais palmares comuns, independentemente de ser do mediano ou do ulnar próximo um pouco antes da raiz dos dedos eles dividem em digitais palmares próprios 
Artérias da mão: 
Depende fundamentalmente das artérias RADIAL e ULNAR 
A. Ulnar mais o ramo palmar superficial da artéria radial ambas se anastomosam para formar o arco palmar superficial, que dá origem a artérias digitais palmares comuns (que dividem na raiz dos dedos em artérias digitais palmares próprias). Nos dedos a inervação e a irrigação correm pelas margens laterais. Território de irrigação do arco palmar superficial: a região palmar superficial e dedos da mão (segundo ao quinto dedo). A ulnar é a principal artéria responsável por essa irrigação, em algumas variantes anatômicas a artéria radial não dá origem ao ramo palmar superficial, nesse caso a ulnar dá origem sozinha ao arco palmar superficial. A artéria ulnar passa por fora do túnel do carpo. Em resumo: a artéria ulnar através do arco palmar superficial faz a irigação do segundo ao quinto dedo e região palmar superficial. 
A. radial: passa no fundo da tabaqueira anatômica e no dorso da mão se dirige ao primeiro espaço intersósseo, vai perfurar o músculo adutor do polegar e vai chegar à região palmar profunda. Ramos da radial e da ulnar se anastomosam e formam a rede carpal dorsal , as artérias que correm nos espaços por cima dos interósseos metacarpais são as interósseas dorsais. Do arco palmar profundo se originam de 3 a 4 artérias metacarpais palmares e a artéria principal do polegar.. a área de irrigação desse arco é a região palmar profunda (ossos, articulações, músculos mais profundos) e o polegar. Esse arco palmar profundo, depende principalmente da artéria radial. 
 Veias da mão: 
Profundas: veias satélites duplas confluindo pras veias radiais ou ulnares 
Superficiais: algumas na região superficial e algumas na dorsal: 
Veias digitais palmares 
Veias metacarpais palmares (rede venosa palmar superfiical) que dão origem a veia intermédia do antebraço  
Superficiais: na região dorsal: 
Veias digitais dorsais 
Veias metacarpais dorsais (rede venosa dorsal superficial) que dão origem a veia cefálica e veia basílica

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