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A técnica de grupos

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A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon
A técnica dos grupos operativos começou a ser sistematizada por Pichon-Rivière, médico psiquiatra, a partir de uma experiência no hospital de Las Mercedes, em Buenos Aires, por ocasião uma greve de enfermeiras. Esta greve inviabilizaria o atendimento aos pacientes portadores de doenças mentais no que diz respeito à medicação e aos cuidados de uma maneira geral. Pichon-Rivière começou a trabalhar com grupos na medida em que observava a influência do grupo familiar em seus pacientes.
Para o autor, o objeto de formação do profissional deve instrumentar o sujeito para uma prática de transformação de si, dos outros e do contexto em que estão inseridos. Defende ainda a ideia de que aprendizagem é sinônimo de mudança, na medida em que deve haver uma relação dialética entre sujeito e objeto e não uma visão unilateral, estereotipada e cristalizada. A aprendizagem é um processo contínuo em que comunicação e interação são indissociáveis, na medida em que aprendemos a partir da relação com os outros.
A técnica de grupo operativo consiste em um trabalho com grupos, cujo objetivo é promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos.
Para Gayotto [1992]1, a psicologia social estuda o sujeito contextualizado, a partir de suas interações, no inter-jogo entre a vida psíquica e a estrutura social.
Henri Wallon (1968) também dá grande ênfase ao meio social e às interações com o meio. Ressalta que as relações do homem com o meio são de transformações mútuas e as circunstâncias sociais de sua existência influenciam fortemente a evolução humana.
Na teoria walloniana, a criança é compreendida como um ser social que, por meio das relações que vai estabelecendo com
às pessoas, com os objetos, com o espaço e com o tempo, gradativamente vai diferenciando-se do outro, constituindo-se como sujeito e construindo sua identidade.
A palavra interação pressupõe a ação que se exerce com duas ou mais pessoas, nos remetendo, portanto, a uma ação recíproca. A ação de interagir é uma ação social, na medida em que envolve mais de um sujeito, em que a ação de cada um é dirigida para o outro ou decorrente da ação deste.
Acompanhando as ideias de Henri Wallon sobre a importância dos grupos na evolução psíquica, podemos ressaltar a relevância do processo de construção da pessoa, na qual se realiza a conquista fundamental da diferenciação eu-outro. O eu e o outro são considerados pares antagônicos, apesar de interdependentes, e podem ser compreendidos em estreita conexão, sendo que se constituem conjuntamente.
Na concepção de Pichon-Rivière, o grupo apresenta-se como instrumento de transformação da realidade, e seus integrantes passam a estabelecer relações grupais que vão se constituindo, na medida em que começam a partilhar objetivos comuns, a ter uma participação criativa e crítica e a poder perceber como interagem e se vinculam.
O vínculo é uma estrutura complexa de relação que vai sendo internalizada e que possibilita ao sujeito construir uma forma de interpretar a realidade própria de cada um.
A técnica do grupo operativo pressupõe a tarefa explícita (aprendizagem, diagnóstico ou tratamento), a tarefa implícita (o modo como cada integrante vivencia o grupo) e o enquadre que são os elementos fixos (o tempo, a duração, a frequência, a função do coordenador e do observador). Para Pichon-Rivière (1998), o processo grupal se caracteriza por uma dialética na medida em que é permeado por contradições, sendo que sua tarefa principal é justamente analisar essas contradições. O autor utiliza uma representação para mostrar o movimento de estruturação, desestruturação e reestruturação de um grupo, que é o cone invertido.
A mudança, que é o objetivo primordial de todo grupo operativo, envolve todo um processo gradativo, no qual os integrantes do grupo passam a assumir diferentes papéis e posições frente à tarefa grupal. O momento da pré-tarefa é caracterizado pelas resistências dos integrantes do grupo ao contato com os outros e consigo mesmo, na medida em que o novo, o grupo, gera ansiedade e medo, medo de perder o próprio referencial, de se deparar com algo que possa surpreender e por sua vez suspender suas velhas e cômodas certezas a cerca de si e do mundo.
A técnica de grupo operativo propõe a presença e intervenção de um coordenador, que indaga e problematiza, estabelecendo algumas articulações entre as falas e os integrantes, sempre direcionando o grupo para a tarefa comum; e um observador que registra o que ocorre na reunião, resgata a história do grupo e depois analisa com o coordenador os pontos emergentes, o movimento do grupo em torno da tarefa e os papéis desempenhados pelos integrantes.
Os encontros não têm, necessariamente, um direcionamento para temas específicos. As pessoas falam livremente, estabelecem interações umas com as outras e partilham experiências comuns. No grupo, no espaço de formações de vínculos, de identificações e de diferenciações, trabalha-se com a subjetividade e com a singularidade de cada um de seus integrantes. Os grupos caracterizam-se por ser um espaço de escuta, em que o coordenador indaga, pontua, problematiza as falas para dar oportunidade para seus integrantes pensarem, falarem de si e poderem elaborar melhor suas próprias questões. 
Os grupos caracterizam-se por ser um espaço de escuta, em que o coordenador indaga, pontua, problematiza as falas para dar oportunidade para seus integrantes pensarem, falarem de si e poderem elaborar melhor suas próprias questões. 
Neste sentido, podemos dizer que os grupos operativos têm um caráter terapêutico apesar de que nem todos os grupos terapêuticos podem denominar-se de grupos operativos.
O exercício da escuta possibilita torná-la cada vez mais apurada, auxiliando os coordenadores de grupos nas suas pontuações, sinalizações, na leitura do implícito, do latente, favorecendo desta forma a elaboração de conflitos, a transformação de modos de posicionamento frente ao próprio sofrimento, possibilitando insights e transformações significativas. 
Kupfer (2004), ao investigar o papel da escuta nas instituições, nos diz que toda instituição está estruturada como uma linguagem e que, portanto, está sujeita às leis de funcionamento da linguagem. Estabelece uma conexão entre a escuta de grupos na instituição com a escuta de um paciente em análise, ressaltando que podemos ler os discursos como se lê o discurso de um sujeito em análise.
Referências
ABDUCH, C. Grupos Operativos com Adolescentes. In: BRASIL. Ministério da
Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área de Saúde do Adolescente e do Jovem.
Cadernos, juventude, saúde e desenvolvimento. v, 1 Brasília, DF, ago. 1999.v. 1.
BASTOS, A. B. B. Interações e desenvolvimento no contexto social da creche à luz
de Henri Wallon. 1995.Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo, São Paulo, 1995.
Possíveis intervenções e avaliações em grupos operativos
O coordenador de grupos será assim chamado aqui, tendo em vista que, dependendo
da abordagem teórica e prática, poderá receber diferentes denominações. Por exemplo: diretor, no Psicodrama; facilitador, em abordagens humanistas; analista, na Psicanálise.
O integrante ou participante dos grupos receberá estas denominações porque, ora
poderá ser o paciente, num contexto da saúde; ora poderá ser o candidato a uma vaga numa empresa. Questões operacionais, como o cumprimento do contrato inicial e regras estabelecidas pelo próprio grupo em andamento, bem como “lembrar” o grupo os motivos que reuniu os participantes, são atribuições do coordenador, que poderá contar com a ajuda de auxiliar (es) nesta função.
Os resultados serão avaliados a partir de intervenções do coordenador, visando a expressão de características que melhor correspondam ao cargo a ser ocupado.
Através de atividades grupais, os chamados exercícios de dinâmica de grupos ou reflexões sobre temas específicos, são avaliados os integrantes em suas mais diversasmanifestações: verbais, corporais, afetivas, inter-relacionais. 
Num contexto clínico, os grupos focais podem estar voltados para o trabalho de queixas específicas, trazidas logo de início pelos integrantes. Estes grupos são mais indicados para queixas homogêneas entre os integrantes.
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
Existem modalidades de trabalhos grupais em que as intervenções e os resultados destas são avaliados com base na relação coordenador-integrante (como em alguns grupos de orientação analítica); outros onde predominam a relação coordenador-grupo, cujas intervenções são nas inter-relações dos participantes (como alguns grupos derivados da
Psicologia da Gestalt), vistos como constituindo um todo indissociável; também existem grupos em que a ênfase das intervenções se dá entre o coordenador e a tarefa grupal (como nos grupos operativos).
GRUPOS OPERATIVOS
Pichon-Rivière (1994) descreve o homem como um ser cujas necessidades só são satisfeitas socialmente, em relações que determina e que, ao mesmo tempo, é por elas determinado. Daqui também deriva a concepção de saúde, proposta por este autor, como estando diretamente ligada à capacidade do ser humano agir de modo “ativamente adaptado”, transformando o mundo e ao mesmo tempo sendo por este transformado, numa relação dialética.
Por exemplo: um grupo de psicoterapia tem como principal tarefa a realização do processo de autoconhecimento e compreensão das relações dos integrantes entre si e com o mundo.
Contrária à noção de tarefa, temos a pré-tarefa que seria uma espécie de “não-tarefa”.
Em termos de processos grupais, a tarefa e sua realização levariam o grupo a se transformar, crescer, evoluir. A pré-tarefa seria uma manifestação das resistências do grupo, motivadas por medos básicos de ataque e perda (KLEIN, 1975), inconscientes, que estagnariam as possíveis mudanças e favoreceriam a cristalização de papéis em determinados integrantes.
Os resultados das intervenções, bem como dos processos grupais, podem ser avaliados (e são) pela equipe de coordenação no momento do acontecer grupal e através dos registros feitos por um ou mais observadores que compõem a equipe de coordenação.
Pichon-Rivière (1994) afirma estarem presentes em todo processo grupal. Estes vetores apontam para alguns dos aspectos anteriormente mencionados, como a comunicação, a afiliação, a pertinência, a tele (clima grupal) e a aprendizagem.
UMA EXPERIÊNCIA DE GRUPOS OPERATIVOS EM PESQUISA
Esta tarefa atendia a várias demandas: dos dentistas, com dificuldades de avançar no tratamento dos pacientes sem atendimento psicológico; dos pacientes que, nem sempre compreendiam as causas, mas sofriam com as conseqüências das DTMs e a minha demanda, como pesquisadora e interessada em compreender um problema pouco conhecido, porém mais comum do que se imagina.
Ao longo das sessões de grupos operativos, foram surgindo falas que abordavam temas interessantes e que puderam ser desenvolvidos através de uma análise de conteúdo temática, apontando para uma maior compreensão das DTMs e as questões psicológicas a elas associadas.
A APLICAÇÃO DOS GRUPOS OPERATIVOS
Os grupos operativos podem e são utilizados nos mais diversos contextos: clínica, escola, empresa, comunidade e nas diferentes instituições, variando, principalmente, com relação à tarefa grupal. Portanto, não são necessariamente de tarefa terapêutica.
Pichon-Rivière (1994) afirma que os grupos operativos atendem basicamente a duas dimensões: aprendizagem e terapêutica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES, C. D.; SANTOS, M. A.; BALIEIRO, M. Aplicações da técnica do grupo focal: fundamentos metodológicos, potencialidades e limites. Revista da SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 6, n. 1, p. 74-80, 2005.
CARNIEL, I. C. O acompanhamento psicológico no tratamento das desordens temporomandibulares: uma proposta de grupos operativos no atendimento a pacientes. 2001. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2001.
KLEIN, M. Psicanálise da criança. 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1975.
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
PICHON-RIVIÈRE, E. Teoria do vínculo. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Endereço para correspondência Isabel Cristina Carniel E-mail: carniel.cris@terra.com.br Recebido em 17/09/08. 1ª Revisão em 20/10/08. Aceite final em 05/11/08. Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias Analíticas Grupais do Estado de São Paulo Jul.-Dez. 2008, Vol. 9, No. 2, pp. 39-45.
 Psicodrama
O psicodrama é um instrumento auxiliar do processo terapêutico; uma técnica em grupo desenvolvida com recursos usados no dia-a-dia, como cadeiras e almofadas. Distinto do psicodrama clássico segue a influência francesa do grupo triádico, sendo estruturado da seguinte forma: contexto, componentes, etapas, meios de aquecimento, dramatização ou ação, feedback e encerramento. 
O contexto é considerado nos seguintes níveis: contexto social (realidade social/contexto cultural do indivíduo); grupal (realidade coletiva) e dramático (caracterizado pela própria cena). Os componentes necessários para a realização do psicodrama são o protagonista, o coordenador e o cenário. O protagonista é o ator principal e o autor da cena, simultaneamente. O coordenador é o responsável por dirigir o psicodrama. 
O cenário é o espaço físico e psicológico onde o conflito será trabalhado. Há três estrados no palco: o Cenário da Concepção, definido pelo encontro entre o Facilitador e o protagonista; o Cenário do Planejamento, que se descortina no momento em que o Facilitador interage com o protagonista, preparando-o e buscando incentivo para a cena e o Cenário da Ação, estruturado simbolicamente pelo protagonista. Este último é a área onde acontece o encontro entre o Facilitador, protagonista e egos auxiliares.
Interpretando papéis necessários à ação estão membros treinados da equipe terapêutica (Ego Auxiliar), visto que trabalhamos com grupos de formação. Os egos auxiliares são uma extensão do papel do Facilitador, servindo tanto a ele quanto ao protagonista, desempenhando as funções de ator, agente terapêutico e investigador pessoal. 
Fundamental para o desenvolvimento do psicodrama, o aquecimento é o momento em que o Facilitador estimula o grupo. É dividido em dois estágios: aquecimento inespecífico e o aquecimento específico. O Aquecimento inespecífico ou aquecimento do grupo é a fase em que ocorre o contato do diretor com o grupo e/ou auditório. Acontece de forma natural. Nesta fase, são observados a dinâmica do grupo, o processo de comunicação e o material latente.
O Aquecimento específico é o encontro do Facilitador com o protagonista, aquecendo-o e ajudando a quebrar resistências, objetivando a criação de laços entre grupo, protagonista e Facilitador, além da criação do tema, cena e personagens. 
Um aquecimento bem feito proporciona ao grupo uma vivência profunda e coparticipação emocional, resultando em uma catarse, gerando uma nova forma de aprendizagem. Sem este aquecimento, a dramatização não terá a coparticipação emocional necessária. Surgirão sentimentos antagônicos, convertendo-se em afastamento do protagonista. Ao invés do desejado envolvimento e consideração empática, observaremos atitudes de julgamento, busca por culpados e posicionamentos sadomasoquistas. Há três formas de aquecimento: Aquecimento por Subgrupos, Aquecimento por Associação em Cadeias e Aquecimento Dirigido. 
Os meios de comunicação são elementos responsáveis por trazer à tona o material que será trabalhado no psicodrama. São eles: Uso da Observação, Uso do Silêncio, Uso da Comunicação Verbal e o Uso da Comunicação Não-Verbal.
A dramatização ou ação é caracterizada pela escolha do protagonista e do tema sobre o qual o grupo se mobilizará. Trata-se do passado vivido e ressignificado no momento presente. O mundo imaginário dá lugar à ação, propiciando à catarse. Envolve ademarcação de tempo e espaço, abandonando a percepção de mera dramatização artificial. Aqui percebemos a criação do mundo interior de cada indivíduo. 
Não é fácil encerrar um psicodrama. No entanto, há situações que indicam o momento certo: após um momento culminante da dramatização; quando o interesse do protagonista ou do grupo diminui; quando a ação esgota-se e o psicodrama começa a tornar-se vazio; quando o nível de resistência é muito alto, tornando o psicodrama improdutivo e após o alcance do insight dramático. 
Primeiramente, os egos auxiliares e o grupo falam de sua experiência pessoal. O protagonista só deve falar após ouvir atentamente os relatos de todos, pois este feedback do grupo fornece a ele elementos indispensáveis para o fechamento da Gestalt. São aspectos importantes do psicodrama: O retorno ou eco do psicodrama, o feedback do grupo e a possibilidade do indivíduo “escutar-se” nos participantes e sentir-se compreendido, respeitado e acolhido. 
Ao receber o feedback de terceiros - que relatam suas percepções e posicionam-se naquela vivência, o protagonista toma consciência do seu real problema, abandonando sua visão individualista; o que possibilita enxergar a situação de diferentes ângulos. O protagonista pode ouvir diferentes percepções, experiências e emoções. Sentir a compreensão e empatia do grupo pode reduzir ou eliminar sentimentos de vergonha e culpa.
Referências Bibliográficas:
Uma técnica Especial: O Psicodrama; cap.8; pag.91-103.
Uma técnica Especial: O Psicodrama; Feedback E Encerramento; cap.8; pag. 101;.1.

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