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02/12/2016 1 Imunoensaios • Sorologia • Testes sorológicos ou Imunoensaios são técnicas para a detecção e/ou quantificação de antígenos e anticorpos, ou outras substâncias que desempenhem o papel de antígeno no ensaio, tais como drogas, hormônios, DNA, RNA, citocinas. • Os testes sorológicos tem se tornado cada vez mais refinados e de execução simples. • Rigoroso controle e cuidadosa interpretação. • Utilizados com sucesso na pesquisa de anticorpos. • Auxiliares importantes em processos visando um diagnóstico individual e de pesquisa epidemiológica. Imunoensaios 02/12/2016 2 Imunoensaios • Últimos anos ▫ Tecnologia mais refinada e acessível ▫ Testes mais sensíveis e específicos • Novas metodologias de produção de insumos ▫ Anticorpos monoclonais ▫ Produção de Ags recombinantes Imunoensaios • Resultado dos testes diagnósticos ▫ Resultado de probabilidade que reflete a situação clínica do paciente no momento da colheita da amostra ▫ Interpretação em função dos limites do teste utilizado ▫ Auxílio para o diagnóstico clínico e terapêutica • Tipos de resultados ▫ Negativo-positivo ▫ Normal-anormal ▫ Inconclusivos 02/12/2016 3 • Detecção de doenças infecciosas ▫ Detecção do agente infeccioso (antígeno) Testes diretos ▫ Detecção dos anticorpos anti-agente Testes indiretos Amastigota de Leishmania no interior de um MacrófagoEnsaio de Imunodifusão em Gel de Ágar Imunoensaios Reação de Montenegro: teste reativo paraleishmaniose. Imagem obtida após 72 horas da injeção. A área avermelhada, outrora bem mais intensa e rígida, reduziu-se, contudo a erupção cutânea central acentuou-se Reação de Montenegro: teste reativo para leishmaniose. Imagem obtida após 48 horas da aplicação. Uma área avermelhada intensa e rígida pode facilmente ser observada, bem como o início de uma erupção cutânea. O teste acusou uma área efetivamente afetada de 38 mm. Imunoensaios 02/12/2016 4 Validação de um teste de diagnóstico • A validade de um teste diagnóstico é a expressão do grau de acerto entre o teste e o que ele se propõe a medir ▫ Sempre realizada contra o desempenho de outro teste consagrado como válido (em geral mais invasivo ou de maior custo) – ▫ GOLD STANDARD TEST (PADRÃO-OURO) Utilizado para definir o verdadeiro estado do paciente Gold standard test (padrão ouro) • Deve ser definitivo (direto) e independente do teste que está sendo avaliado • Ex.: Demonstração direta de T. cruzi ▫ Demonstração no microscópio, cultivo, PCR Xenodiagnóstico – paciente sendo picado propositalmente por barbeiros não- infectados para pesquisa de T. cruzi no intestino do inseto após 4 semanas 02/12/2016 5 Importante! Falso negativo (F-) = indivíduos doentes no teste padrão ouro, mas que são considerados negativos ou normais no teste em avaliação. Falso positivo (F+)= indivíduos não doentes no teste padrão ouro, mas que são considerados doentes no teste em avaliação. Parâmetros de confiabilidade dos testes de diagnóstico Sensibilidade Especificidade Valor Preditivo Positivo Valor Preditivo Negativo Acurácia 02/12/2016 6 Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Sensibilidade (S) = proporção de indivíduos verdadeiramente positivos (tanto no padrão ouro quanto no teste em avaliação) entre os doentes. (E) = proporção de indivíduos verdadeiramente negativos ou normais (tanto no padrão ouro quanto no teste em avaliação) entre os não doentes. Especificidade Grandezas inversamente proporcionais Testes de alta sensibilidade= pode ter falsos positivos Testes de alta especificidade= pode ter falsos negativos • Proporção de todos os pacientes com a doença que apresentam resultados positivos no teste. Capacidade de detecção dos verdadeiros positivos. • Um teste sensível raramente deixa de encontrar pessoas com a doença ▫ Testes sensíveis apresentam poucos falso- negativos Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Sensibilidade 02/12/2016 7 • Testes sensíveis são utilizados quando: ▫ O ônus de não fazer o diagnóstico é alto Ex.: Rastreamento de doenças em doadores de sangue Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Sensibilidade • Testes sensíveis são utilizados quando: ▫ A doença é grave e não pode passar despercebida ▫ A doença é tratável Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Sensibilidade 02/12/2016 8 • Testes sensíveis são utilizados quando: ▫ Resultados falso-positivos não causam prejuízos psicológico, econômico ou social para o indivíduo Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Sensibilidade • Capacidade de um teste diagnóstico em identificar os verdadeiros negativos nos indivíduos verdadeiramente hígidos • Testes específicos identificam somente (ou quase) os que têm a doença em investigação ▫ Testes específicos identificam poucos falso- positivos Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Especificidade 02/12/2016 9 • Testes específicos são utilizados quando: ▫ O ônus do diagnóstico errôneo é alto (Ex.: Linfoma de Hodgkin) – Rádio e quimioterapia desnecessários ▫ A doença é importante, mas difícil de tratar ou incurável Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Especificidade • Testes específicos são utilizados quando: ▫ O fato de saber que não tem a doença tem importância sanitária e psicológica Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Especificidade 02/12/2016 10 • Testes específicos são utilizados quando: ▫ Resultados falso-positivos geram traumas psicológicos, econômicos ou sociais Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Especificidade • É afetada em casos de ▫ Detecção de IgM contra diferentes epítopos Aumento de falsos positivos • Correção do problema ▫ Síntese de Ags recombinantes Redução da sensibilidade Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Especificidade 02/12/2016 11 “Verdadeiros positivos” • Proporção de indivíduos verdadeiramente positivos em relação aos diagnosticados positivos pelo teste Azul – Negativo Vermelho - Positivo Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos - Indivíduo doente Valor Preditivo Positivo “Verdadeiros negativos” • Proporção de indivíduos verdadeiramente negativos em relação aos diagnosticados negativos pelo teste Azul – Negativo Vermelho - Positivo Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos - Indivíduo saudável Valor Preditivo Negativo 02/12/2016 12 Prevalência e Valores Preditivos Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Quanto menor for a prevalência da doença, menor será o valor preditivo positivo (verdadeiros positivos) e maior o valor preditivo negativo (verdadeiros negativos) e vice-versa Prevalência e Valores Preditivos • Se a prevalência é baixa, ainda que o teste seja muito específico, muitos falso-positivos serão encontrados pelo grande número de sadios na população • Se a prevalência é alta, ainda que o teste seja muito sensível, muitos falso-negativos serão encontrados pelo grande número de doentes na população Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos 02/12/2016 13 • Proporção de acertos, ou seja, o total de verdadeiramente positivos e verdadeiramente negativos em relação à amostra estudada Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Azul – Negativo Vermelho - Positivo - Indivíduo doente - Indivíduo saudável Acurácia • Testes acurados são necessários quando: ▫ A doença é importante, mas curável ▫ Há a possibilidade de consequências graves na identificação de falsos positivos e falsos negativos Parâmetrosde Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Acurácia 02/12/2016 14 Reprodutibilidade de um Teste Diagnóstico • Influenciada por ▫ Qualidade dos reagentes Validade, armazenamento ▫ Condições técnicas e operacionais do laboratório (metrologia) Equipamentos calibrados (pipetas) Desgaste de equipamentos (lâmpada de espectrofotômetro, microscópios) ▫ Erros humanos (subjetividade) Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos Reprodutibilidade de um Teste Diagnóstico • Prevenção de erros ▫ Avaliação da reprodutibilidade intrateste Realização do teste em duplicata ou triplicata ▫ Introdução de soros de referência como rotina diagnóstica (soroteca) Parâmetros de Confiabilidade dos Testes Diagnósticos 02/12/2016 15 Testes em Série e em Paralelo •Testes em Série: ▫ O primeiro teste é realizado, e se o resultado for positivo, o segundo teste é realizado, e assim por diante. ▫ Exemplo: Na Aids. Um teste de ELISA é realizado inicialmente, e se for positivo um teste de Western Blot é realizado a seguir. Os testes em série aumentam a especificidade do diagnóstico. Testes em Série e em Paralelo • Testes em paralelo: ▫ Dois ou mais testes são realizados, e qualquer resultado positivo identifica um caso. ▫ Os testes em paralelo têm por objetivo aumentar a sensibilidade de um programa de triagem. 02/12/2016 16 Tipos de Imunoensaios – técnicas Tipos de Imunoensaios IMUNOPRECIPITAÇÃO IMUNOAGLUTINAÇÃO RADIOIMUNOENSAIO (RIA) ENZIMOIMUNOENSAIO IMUNOENSAIOS FLUORESCENTES IMUNOENSAIOS QUIMIOLUMINESCENTES 02/12/2016 17 Ag solúvel – proteína, glicoproteína Baixa sensibilidade Ag particulado – hemácias, bactérias... Necessidade de imunocomplexos visíveis para detecção IMUNOPRECIPITAÇÃO IMUNOAGLUTINAÇÃO • Permitem identificar e até quantificar precipitados resultantes da interação antígeno- anticorpo. IMUNOPRECIPITAÇÃO 02/12/2016 18 IMUNOPRECIPITAÇÃO Detecção de Acs produzidos contra Ags solúveis. Concentrações relativas de Ag e Ac interferem no resultado - Obtenção de curva clássica • Ag em concentração constante • Ac em concentrações decrescentes • Curva parabólica Pré-zona, zona de equivalência, pós-zona • Segundo o princípio da nefelometria, as reações de precipitação entre antígeno e anticorpo em soluções diluídas produzem um aumento da reflexão da luz, que pode ser diretamente medida pela dispersão da luz incidente. IMUNOPRECIPITAÇÃO 02/12/2016 19 Teste do Anel ou “Ring Test” • Usado em laboratórios de pesquisa para saber se um animal está produzindo Ac contra um Ag ▫ Ex: Produção de Anticorpo anti-cavalo em humanos(produção de soro antiofíodico) • Rápido e simples ▫ Adição do soro ▫ Adição do Ag ▫ Formação de linha visível em minutos IMUNOPRECIPITAÇÃO Imunodifusão • Princípio da Imunodifusão 1. As moléculas livres se difundem no ágar 2. Quando o Ag encontra o Ac, formam-se imunocomplexos com alto PM 3. Por isso os imunocomplexos ficam aprisionados no gel, gerando turvação o que permite visualização IMUNOPRECIPITAÇÃO 02/12/2016 20 Imunodifusão • Pode ser utilizada para verificar a purificação de Ags Ag X precipitou próximo ao poço por estar em baixas concentrações ou devido ao seu alto PM, que impediu a migração Ag Y e Z apresentam diferentes PM, e a solução antigênica não estava purificada. Geralmente se utiliza apenas um Ag nos imunoensaios IMUNOPRECIPITAÇÃO Variações da Imunodifusão • Simples ▫ O Ag ou Ac está fixado no gel • Dupla ▫ Tanto o Ag quanto o Ac migram em direção um ao outro • Linear ou Unidimensional ▫ Movimento das moléculas é realizado por gravidade ou eletroforese • Radial ▫ Movimento ao acaso em todas as direções a partir do poço em que se coloca a amostra IMUNOPRECIPITAÇÃO 02/12/2016 21 Imunodifusão Radial Dupla 02/12/2016 22 ▫ Um Ag particulado se associa com o Ac específico, precipitando ▫ Necessidade de proporções ideais de Ac e de Ag Aglutinação: Ausência de Acs Aglutinação: Presença de Acs IMUNOAGLUTINAÇÃO Partículas Naturais Partículas Sintéticas Passiva Conjugação Prévia Ag HEMAGLUTINAÇÃO BACTÉRIAS LÁTEX, ETC Passiva Conjugação Prévia Ag ou Ac Antígenos superfície membrana Antígenos ou Receptores superfície membrana 02/12/2016 23 AGLUTINAÇÃO EM PLACA Aglut. Positiva Aglut. Negativa GRUMOS SINAL: GRUMOS IMUNOAGLUTINAÇÃO Aglutinação Direta Células Bacterianas (Salmonella) + Soro contendo Ac específico para a bactéria Aglutinação das bactérias IMUNOAGLUTINAÇÃO 02/12/2016 24 • Baseia-se na propriedade Ags virais aglutinarem espontaneamente determinados tipos de hemácias ▫ Rubéola ▫ Sarampo ▫ Influenza ▫ Enterovírus Hemaglutininas virais IMUNOAGLUTINAÇÃO Inibição de Aglutinação Direta 02/12/2016 25 Inibição de Aglutinação DiretaAglutinação Mediada por Partículas Virais (Resultado Negativo) Inibição da Aglutinação pelos Acs Anti-vírus (Resultado Positivo) Hemácias Hemácias + Partículas Virais no Soro com Ausência de Ac Específico Aglutinação + Partículas Virais Soro contendo Ac específico para o vírus IMUNOAGLUTINAÇÃO Radioimunoensaio • Emprega moléculas de Ag ou Ac marcadas com radioisótopos ▫ 125I mais empregado – meia-vida de 57,5 dias Resultado é dado pela quantificação da radioatividade • Radioimunoensaios ▫ Termo para ensaios com Ag marcado do tipo competitivo • Ensaios Imunorradiométricos ▫ Ensaios com Ac marcado do tipo sanduíche RADIOIMUNOENSAIO (RIA) 02/12/2016 26 Radioimunoensaios • Principais desvantagens ▫ Meia-vida dos reagentes ▫ Risco operacional ▫ Necessidade de medidas especiais e de elevado custo de biossegurança ▫ Descarte especial de material Tipos de RIA para quantificação de Moléculas (Ags) • Competição com Ag Marcado • Método de Competição com Ac Marcado • Sanduíche ▫ Captura de Antígeno 02/12/2016 27 Ag radioativamente marcado Ag da amostra Ac específico para Ag Lavagem Competição com Ag Marcado RIA de Competição com Ac Marcado • Também utilizada para quantificar moléculas antigênicas • Técnica ▫ Acs são marcados com radioisótopos ▫ Ag padrão é fixado na fase sólida ▫ Amostra contendo ou não Ag é inserida juntamente com os Acs marcados ▫ Incubação, lavagem e leitura 02/12/2016 28 RIA de Competição com Ac Marcado • Resultado ▫ Quanto maior a quantidade de Ag na amostra, maior a formação de imunocomplexos que são removidos na lavagem ▫ A [Ag] é inversamente proporcional à leitura de radioatividade Quanto menor a radioatividade, maior a concentração de Ag presente na amostra Ag da amostra ou da fase sólida Ac radioativamente marcado Ag da fase sólida Ag da amostra Método de Competição com Ac Marcado 02/12/2016 29 Ag da amostra ou da fase sólida Ac radioativamente marcado Lavagem RIA Sanduíche (Captura de Ag) • Procedimento ocorre em 2 etapas ▫ Ac específico para o Ag é fixo na fase sólida ▫ Incuba-se a amostra – lavagem ▫ Incuba-se um segundo Ac específico marcado – lavagem O epítopo de ligação do 2º Ac deve ser diferente do epítopo ligado ao 1º Ac • Ensaio do tipo Imunorradiométrico 02/12/2016 30 Ag da amostraAc radioativamente marcado Ac da fase sólida Lavagem Ag da amostraAc radioativamente marcado Ac da fase sólida Lavagem 02/12/2016 31 • É similar aos radioimunoensaios , exceto que é a atividade enzimática que é quantificada e não a radioatividade. • Requer um processo secundário para obter o sinal através das reações catalíticasdas enzimas. • Substituição dos radioimunoensaios ▫ Estabilidade dos reagentes ▫ Mesma sensibilidade ▫ Uso de radioativos desnecessário ENZIMOIMUNOENSAIO Enzyme-multiplied Immunoassay Technique – EMIT • Princípio ▫ Quando o Ac fica livre Ligação ao conjugado Inativação da enzima Impedimento estérico ▫ Bloqueio do sítio de ligação da enzima ao substrato Impedimento alostérico ▫ Alteração da conformação da enzima ▫ Quando o Ac se liga ao hapteno Conjugado fica livre Na adição do substrato, ocorre reação ENZIMOIMUNOENSAIO 02/12/2016 32 Todos os reagentes são inseridos de uma vez Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Estérica Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Estérica 02/12/2016 33 Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Estérica Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Estérica 02/12/2016 34 Todos os reagentes são inseridos de uma vez Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Alostérica Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Alostérica 02/12/2016 35 Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Alostérica Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Alostérica 02/12/2016 36 Ac monoclonal anti-hapteno Conjugado – Enzima hapteno (Ex.: Glicose e fosfato desidrogenase – G6PDH) Substrato – NAD (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) – convertido em NADPH (NAD hidróxido) Droga ou hapteno pesquisado Alteração Alostérica ELISA • Enzyme-linked Immunosorbent Assay ▫ Desenvolvido em 1970 ▫ Difundido comercialmente em 1985 Ensaio anti-HIV • Princípio ▫ Imobilização de Ag ou Ac em fase sólida ▫ Uso de conjugado (Ag ou Ac ligado a enzima) ▫ Substrato forma produto colorido Leitura visual ou espectrofotômetro ENZIMOIMUNOENSAIO 02/12/2016 37 ELISA – VIDEO – DIRETO E INDIRETO • Baseia-se na imobilização de um dos componentes, em fase sólida, e na utilização de um conjugado ligado a uma enzima. Como o substrato forma um produto colorido, a alteração de cor é monitorada visualmente ou por meio de espectrofotômetro que relaciona a quantidade de substância dosada à intensidade de cor. Características do ELISA • Elevada sensibilidade e especificidade • Rapidez e baixo custo • Objetividade da leitura • Possibilidade de automação. 02/12/2016 38 ELISA • Aplicações ▫ Detecção de Ag ou Ac ▫ Diagnóstico de HIV, Hepatites, Toxoplasmose, Rubéola, Doença de Chagas, Sífilis, Herpes, e etc. TIPOS DE ELISA • Pesquisa de Ags ▫ Competitivo com Ag marcado ▫ Competitivo com Ac marcado ▫ Captura de Ag ou sanduíche • Pesquisa de Acs ▫ Indireto ▫ Captura de Ig classe específica ▫ Sanduíche 02/12/2016 39 ELISA Competitivo com Ag Marcado • Utiliza Ac marcado em quantidade limitada • O Ac marcado deve ligar-se com a mesma avidez ao Ag da amostra e ao Ag marcado • Resultado negativo (cor) • Resultado positivo (sem cor) ▫ Há muito Ag na amostra que vai se ligar em grande quantidade ao Ac adsorvido ▫ O Ag marcado não se liga e é retirado na lavagem ▫ Adição de substrato - pouca coloração ou mesmo ausência de cor Ag da amostra Ac para o Ag Ac da fase sólida Ag conjugado à enzima Substrato Sem Ag na amostra Lavage m + Substrat o 02/12/2016 40 Ag da amostra Ac para o Ag Ac da fase sólida Ag conjugado à enzima Substrato Com Ag na amostra Lavage m + Substrat o ELISA Competitivo com Ac Marcado • Teste ideal para medidas de hormônios, marcadores tumorais e Ags de patógenos • Imunoensaio ▫ O Ag é adsovido ▫ Adiciona-se uma solução contendo a amostra e o Ac marcado à microplaca ▫ Incubação e lavagem ▫ Adição do substrato ▫ Leitura 02/12/2016 41 Ag da amostra e Ag da fase sólidaAc Marcado com Enzima Substrato Sem Ag na amostra Lavage m + Substrat o Ag da amostra e Ag da fase sólida Ac Marcado com Enzima Substrato Com Ag na amostra Lavage m + Substrat o 02/12/2016 42 Elisa de Captura de Ag ou Sanduíche ELISA Indireto • Conjugado – Anti-Ig humana marcada ▫ Pesquisa de Ig específica para inúmeros patógenos • Técnica ▫ Amostra é incubada com suporte já contendo o Ag adsorvido ▫ Incubação do soro contendo ou não Ac ▫ Lavagem para retirada do excesso de Ac ▫ Incubação com o conjugado anti-Ig ▫ Lavagem para retirar o excesso de conjugado ▫ Adição do substrato cromogênico ▫ Solução de parada ▫ Leitor de ELISA 02/12/2016 43 ELISA Indireto – positivo - cor Captura de Ig de Classe Específica • Elevada sensibilidade ▫ Impede interferência de IgG específica (presente em elevada quantidade) • Ex.: Teste de IgM ou IgE específico ▫ Adsorção de anti-IgM ou anti-IgE em placa ▫ Amostra é incubada seguindo-se à lavagem ▫ Incubação com Ag específico para a IgM ou IgE pesquisada marcado com enzima ▫ VARIAÇÃO – Ag não-marcado é incubado, lavagem, adição de um 2º Ac para o Ag marcado 02/12/2016 44 Ag pesquisado marcadoAc Anti-IgM Substrato Lavage m Ac IgM da Amostra Lavage m Adição do Soro Adição do Ag Adição do Substrato Ag pesquisado Ac Anti-IgM Lavagem Ac IgM da Amostra Lavage m Adição do Soro Adição do Ag Ac Anti-Ag marcado Substrato Lavage m Adição do Ac marcado Adição do Substrato 02/12/2016 45 Introdução • Testes de Imunofluorescência ▫ Uso de fluorocromos como reveladores Absorvem a luz num comprimento de onda baixo e emitem a luz em comprimento de onda maior IMUNOENSAIOS FLUORESCENTES Classificação dos Testes de Imunofluorescência • De acordo com o componente marcado ▫ Antígeno ou anticorpo • Método competitivo ou não-competitivo • Homogêneos (fase líquida) ou heterogêneos (fase sólida) 02/12/2016 46 Aspectos Técnicos da Imunofluorescência • Realizada em lâminas de vidro ▫ Detecção do Ag ou Ac em células e tecidos ▫ Marcação do revelador com fluorocromos • Uso mais limitado que a imunoperoxidase ▫ Necessidade de infraestrutura complexa ▫ Não pode ser adaptada à microscopia eletrônica ▫ Análise deve ser rápida (↓ gradativa da fluorescência) Aspectos Técnicos da Imunofluorescência• Imunofluoresência está sendo gradativamete substituída por testes imunoenzimáticos na rotina laboratorial ▫ Devido à Necessidade de microscopia Subjetividade de leitura Impossibilidade de automação 02/12/2016 47 Reagentes Utilizados na Imunofluorescência • Acs marcados com elevada especificidade • Ags ou amostras fixadas às lâminas de microscopia • Uso de glicerina alcalina na lâmina (pH 8,5) ▫ Auxilia na máxima emissão de fluorescência • Azul de Evans ou Vermelho Congo ▫ Facilitam a visualização da fluorescência Imunofluorescência Direta • Detecção direta do Ag em células ou tecidos ▫ Uso de Ac específico marcado com fluorocromo • Exemplo: Marcação de Linfócitos T CD4+ e CD8+ ▫ Células colhidas do sangue ou linfonodo ▫ Fixação em lâminas de microscopia ▫ Incubação com Acs monoclonais Ac anti-CD4+ + fluoresceína e Ac anti-CD8+ + rodamina ▫ Lavagem para retirar Acs não fixados ▫ Contagem dos linfócitos verdes e vermelhos 02/12/2016 48 Ac anti-CD4+ Ac anti-CD8+ Imunofenotipagem de Linfócitos 02/12/2016 49 Imunofluorescência Indireta • Uso de Ac anitiimunoglobulina marcado com fluorocromo para a detecção de Acs que se fixaram em Ags agregados à lâmina • Vantagem em relação à imunofluorescência direta ▫ Uso de um mesmo conjugado para vários sistemas ▫ Impossível marcar na técnica direta os Acs de cada paciente com fluorocromo ▫ Uso de 2 anticorpos aumenta a sensibilidade Imunofluorescência Indireta • Técnica ▫ O Ag é fixado à lâmina ▫ O soro do paciente é incubado na lâmina ▫ Lavagem para retirar os Acs que não se ligaram ▫ Incubação do sistema com o conjugado ▫ Lavagem para retirar o conjugado não ligado 02/12/2016 50 02/12/2016 51 Soro contendo Acs Soro sem Acs Lavagem Anti-IgG marcada - Conjugado Anti-IgG marcada - Conjugado Lavagem 02/12/2016 52 Positivo Negativo Aplicações da Imunofluorescência • Detecção de Influenza • Adenovírus • Herpesvírus • Treponema pallidum • Chlamydia • E. coli • Streptococcus b-hemolítico 02/12/2016 53 Fluorescência Polarizada (FPIA) • Aplicações ▫ Detecção de drogas e proteínas de baixo peso molecular Ac monoclonal anti-hapteno Hapteno a ser identificado (Ex.: droga) – identificada na amostra Hapteno marcado (conjugado) 02/12/2016 54 Ac monoclonal anti-hapteno Hapteno a ser identificado (Ex.: droga) – identificada na amostra Hapteno marcado (conjugado) Amostra Positiva Amostra Negativa A amostra é inserida Ac monoclonal anti-hapteno Hapteno a ser identificado (Ex.: droga) – identificada na amostra Hapteno marcado (conjugado) Amostra Positiva Amostra Negativa O Ac se liga ao hapteno 02/12/2016 55 Ac monoclonal anti-hapteno Hapteno a ser identificado (Ex.: droga) – identificada na amostra Hapteno marcado (conjugado) Amostra Positiva Amostra Negativa O conjugado é inserido na amostra, que é analisada Ac monoclonal anti-hapteno Hapteno a ser identificado (Ex.: droga) – identificada na amostra Hapteno marcado (conjugado) Amostra Positiva Amostra Negativa A polarização é inversamente proporcional à concentração de Ag não marcado Abbott Imx Immunoassay Analyzer 02/12/2016 56 • Devido à elevada sensibilidade, os ensaios de quimiluminescentes são muito usados para a determinação quantitativa de hormônios, marcadores tumorais, peptídeos e drogas IMUNOENSAIOS QUIMIOLUMINESCENTES 02/12/2016 57 IMUNOENSAIOS QUIMIOLUMINESCENTES ECLIA • A eletroquimioluminescência ocorre quando é aplicada uma corrente elétrica em um eletrodo de platina, cria um campo elétrico que fazendo com que todos os materiais nesse campo reajam. IMUNOENSAIOS QUIMIOLUMINESCENTES
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