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Correntes Terapêuticas

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29/08/2010
1
Correntes Terapêuticas
Profº Francirraimy
Descrição das correntes
 Corrente direta
 Corrente alternada
◦ Correntes alternadas simétricas
◦ Correntes alternadas assimétricas
 Corrente pulsada
Fase
 É um fluxo de corrente em uma direção 
por um período definido de tempo.
 Corrente monofásica: corrente que flui 
em uma direção a partir de uma corrente 
zero de referência e retorna a esse valor 
de referência após um período de tempo.
 Corrente bifásica: consistem de duas 
fases, cada uma delas ocorrendo nos 
lados opostos do valor de referência.
29/08/2010
2
Amplitude
 Amplitude de pico: a corrente (ou 
voltagem) máxima durante a fase.
Duração 
 A duração de um estímulo tem sido 
dividida em vários períodos de tempo 
inter-relacionados, que, juntos, formam o 
tempo total entre o início e o fim de um 
pulso de estimulação
 Duração da fase
 Duração do pulso: é o tempo total 
decorrido do início ao fim de um pulso e 
inclui a duração da fase de todas as fases 
mais o intervalo interfase.
 Intervalo interfase: período sem 
atividade elétrica entre duas fases 
sucessivas de um pulso.
 Intervalo interpulso: período de tempo 
sem atividade elétrica entre dois pulsos 
sucessivos.
Tempo de Subida e de Descida
 Tempo de subida: tempo necessário 
para que a extremidade de uma fase saia 
da linha de base zero até atingir a 
amplitude de pico da fase.
 Tempo de descida: é o tempo 
necessário para que a extremidade de 
uma fase diminua da amplitude de pico 
até a linha de base zero.
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3
Frequência de Repetição
 É o número de vezes que a onda se 
repete por segundo
◦ Correntes pulsadas – pulsos por segundo 
(pps).
◦ Correntes alternadas – hertz (Hz)
 Período: tempo que qualquer ponto de 
referência arbitrário em um pulso (ou 
ciclo) leva para atingir o mesmo ponto 
pulso (ou ciclo) seguinte.
Carga do pulso
 É a medida do número de elétrons 
contidos dentro de um pulso, sendo 
expressa em microcoulombs
Modulação do pulso de da corrente
 Modulação de Fase/Pulso
◦ Modulação em duração da fase
◦ Modulação em amplitude da fase
◦ Modulação em frequência
◦ Modulação combinada de duração e 
amplitude.
 Modulação da corrente
◦ Refere-se a alteração da corrente pulsada 
com um todo, e não à alteração das 
propriedades de cada pulso.
◦ Bursts
 Os bursts são criados quando se permite que uma 
corrente pulsada passe por alguns milissegundos e 
depois deixe de passar por alguns milissegundos, em 
um ciclo de repetição.
 Os burts e os intervalos entre eles não 
causam um interrupção fisiológica 
suficiente da contração muscular.
29/08/2010
4
 Pulsos interrompidos
◦ A modulação interrompida ocorre quando os 
pulsos monofásicos ou bifásicos fluem por 
aproximadamente um segundo ou mais e 
então deixam de passar por um segundo ou 
mais.
 Rampas
◦ Esta modulação está associada com a parte 
ON do modo interrompido. 
◦ A carga vai aumentar gradativamente dentro 
de um determinado período de tempo, 
permitindo então um aumento progressivo da 
contração muscular – rampa de subida.
Características dos geradores 
elétricos
 As modalidades elétricas podem ser 
acionadas por corrente doméstica padrão 
ou por bateria.
 A corrente passa por um ou mais 
transformadores para convertê-la ao tipo 
desejado e por outro transformador para 
controlar a corrente de saída.
 Um aparelho molda a corrente (forma de 
onda) utilizada pela modalidade.
Densidade da corrente
 A densidade da corrente é inversamente 
proporcional ao tamanho do eletrodo
 Aumentando-se a densidade da corrente, 
aumenta-se também a percepção do 
estímulo.
29/08/2010
5
Ciclo de funcionamento
 A proporção entre o tempo de fluxo de 
corrente (LIGADO) e o tempo sem 
corrente (DESLIGADO).
 Na estimulação neuromuscular, os ciclos 
de funcionamento desempenham o papel 
de prevenir a fadiga muscular.
O circuito do corpo
 O corpo humano é uma massa de tecidos 
e de fluidos, que têm uma capacidade 
variável de conduzir corrente elétrica.
 A capacidade de o tecido conduzir 
eletricidade está diretamente relacionada 
com seu conteúdo de água.
 Os tecidos são classificados com 
excitáveis e não excitáveis.
 Os tecidos excitáveis são diretamente 
influenciados pelos parâmetros de 
intensidade, duração do pulso e 
frequência do pulso.
 A camada mais externa da pele possui um 
conteúdo baixo de água – ossos, fáscias e 
tecido adiposo também são fracos 
condutores.
 Músculos, nervos e sangue têm alto 
conteúdo de água – bons condutores.
 A corrente entra no corpo por um 
circuito em série.
 A corrente pretende seguir a via que 
apresente a menor resistência – músculos, 
nervos, sangue.
Eletrodos
 São o meio pelo qual o fluxo de elétrons 
do circuito de saída do estimulador é 
convertido em um fluxo de corrente 
iônica nos tecidos vivos.
 Podem ser de metal, borracha de silicone 
impregnada com carbono ou de tecido de 
malha metálica.
29/08/2010
6
 Para que se estabeleça uma corrente 
iônica em um tecido, é necessário que 
eletrodos tenham cargas opostas.
 O eletrodo com maior concentração de 
elétrons, chamado de cátodo ou eletrodo 
negativo, é carregado negativamente e, 
portanto, atrai íons positivos dos tecidos 
subjacentes.
 O eletrodo com relativa escassez de 
elétrons, chamado de ânodo ou eletrodo 
positivo, atrai íons negativos e elétrons 
livres dos tecidos subjacentes.
 Os íons positivos (maioria – sódio e 
algum potássio) fluem na direção oposta à 
dos íons negativos (principalmente o 
cloro) e do elétrons livre
 O potencial de repouso da membrana das 
fibras musculares e dos axônios do nervo 
próximos aos eletrodos são afetados.
 Cátodo – o potencial da membrana 
diminui ou se despolariza.
 Ânodo – o potencial aumenta ou fica 
hiperpolarizado.
 Caso a corrente transmembrana no 
cátodo seja suficiente para reduzir seu 
potencial até valores limiares, um 
potencial de ação é deflagrado
 Cátodo – eletrodo ativo
 Ânodo - eletrodo indiferente.
 Com uma forma de onda CA, cada 
eletrodo alterna entre cátodo e ânodo.
Materiais usados nos eletrodos
 São conectados mecanicamente à 
superfície da pele (estimulação 
transcutânea).
 O material mais adequado – durabilidade, 
facilidade de preparação e custos iniciais e 
de longo prazo
 Impedância do eletrodo – oposição a 
transferência da carga entre o eletrodo e 
o eletrólito.
 Devem ser bem aderentes e duráveis o 
suficiente para que sejam usados 
repetidamente.
 Devem ser flexíveis o suficiente para que 
se adaptem a qualquer superfície corporal 
e ainda assim mantenham sua condutância 
elétrica.
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7
 Alguns desses eletrodos usam o carbono 
como material condutor.
 Vantagens do carbono: ele é inerte e 
biocompatível e pode ser misturado a 
outros materiais, como o silicone ou a 
borracha sintética, para produzir uma 
estrutura flexível e durável.
Eletrodo de metal
 O carbono tem uma resistividade muito 
maior que a do metal
 Eletrodos feitos com uma esponja sobre 
uma base metálica envolta em uma capa 
não-condutora.
 São duráveis, fáceis de preparar e de 
manter e baratos.
 A esponja é usada para absorver e reter o 
meio eletrolítico, que é a água de 
torneira.
 São presos com fitas adesivas, bandagens 
eláticas.
 As esponjas devem ser mantidas limpas e 
livres de bactérias.
Acoplamento dos eletrodos
 Deve estar bem acoplado ao tecido tanto 
mecânica quanto eletricamente.
Toda a área do eletrodo deve ser mantida 
em contato com o tecido-alvo para evitar 
aumentos não-intencionais na densidade 
da corrente no sítio de estimulação
 A fixação é mais difícil quando são 
utilizados eletrodos de metal rígido
 Eletrodos flexíveis – reduz a perda de 
contato com a superfície da pele.
 Eletrodos reutilizáveis de borracha 
tratada com carbono são normalmente 
fixados à pele com esparadrapos, fitas 
crepe.
 Um bom acoplamento mecânico do 
eletrodo não garante um bom 
acoplamento elétrico.
 Para um eletrodo transmitir carga, o 
material do eletrodo deve estar em 
contato com o eletrólito do corpo.
 A queratina bloqueio o fluido das 
camadas epiteliais mais profundas –
grande impedância.
 A aplicação de um gel entre o eletrodo e 
a superfície da pele é um meio eficaz de 
reduzir a impedância eletro-pele e de 
facilitar as trocas eletro-iônicas.
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 Os eletrodos tratados com carbono 
precisam de um meio condutor –
almofadas úmidas, géis eletrolíticos.
 O meio condutivo deve cobrir totalmente 
a superfície do eletrodo para evitar focos 
de alta densidade de corrente.
 O meio condutor nunca deve ser aplicado 
de modo a unir a área entre os eletrodos.
Tamanho e colocação dos eletrodos
 Grande variedade de tamanhos e 
formatos – afetam a densidade da 
corrente.
 Quanto maior a densidade da corrente, 
maior o efeito nos tecidos pelos quais a 
corrente passa.
 Um eletrodo pequeno concentrará a 
corrente em uma área pequena. Um 
eletrodo grande dispersará a corrente.
 O uso de eletrodos de tamanhos 
diferentes com uma foram de onda CA 
balanceada produzirá efeitos seletivos na 
área do eletrodo menor.
 Eletrodo menor – ativo; eletrodo maior –
dispersivo.
 Os tecidos musculares são também 
aproximadamente 4 vezes mais 
condutivos na direção longitudinal de suas 
fibras do que na direção transversa.
 Métodos para redução da resistência 
eletrodo-pele
◦ Umedecer os eletrodos com água ou gel 
condutor
◦ Remover a sujeira, oleosidade ou descamações da 
pele, lavando-a com água e sabão, álcool.
◦ Aquecer a área com compressas úmidas quentes
◦ Lavar esfregando suavemente com papel de lixa 
fina
◦ Remover o excesso de pelos
◦ Utilizar eletrodos de prata.
Efeitos biológicos
 Três efeitos básicos:
◦ Eletroquímicos
◦ Eletrofísicos
◦ Eletrotérmicos
 Efeitos eletroquímicos
◦ Quando a corrente conduzida causa a 
formação de novos compostos químicos
◦ A condição estática dos compostos químicos 
já existentes está sendo alterada pelo fluxo da 
corrente.
◦ O fluxo unidirecional da CC redistribui o 
sódio e o cloro para formar um novo 
composto químico no tecido sob os 
eletrodos.
29/08/2010
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 Lei de Faraday – a quantidade de reações 
químicas é diretamente proporcional à 
quantidade de eletricidade passando 
através da solução eletrolítica.
 Efeitos eletrofísicos.
◦ Não causam alterações nas ligações entre os 
íons.
◦ A carga elétrica causa movimentação iônica.
◦ Excitação de nervos periféricos
◦ Respostas indiretas – contrações de músculos 
esqueléticos, ativação de mecanismos 
endógenos de analgesia.
 Efeitos eletrotérmicos
◦ A movimentação de partículas carregadas em 
um meio condutor causa uma microvibração 
dessas partículas
◦ Essa vibração e as forças de fricção associadas 
a ela levam à produção de calor
Modelo Fisiológico
 Quatro níveis podem ser identificados
◦ Celular
◦ Tecidual
◦ Segmentar
◦ Sistêmico
Nível celular
 Excitação de nervos periféricos 
 Alterações na permeabilidade de células 
não-excitáveis ou pouco excitáveis (canais 
de cálcio) 
 Modificações na formação de fibroblastos 
e fibroclastos.
 Modificações na formação de 
osteoblastos ou osteoclastos. 
Nível celular
 Modificação na microcirculação: arterial, 
venosa e linfática.
 Mudanças nas concentrações de proteínas 
e células sanguíneas.
 Alteração da atividade enzimática
 Aumento da síntese de proteínas
 Modificação do tamanho e da 
concentração mitocondrial
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Nível tecidual
 Contração dos músculos esqueléticos e seus 
efeitos sobre a força muscular, velocidade da 
contração, fadiga.
 Contração e relaxamento de músculos lisos e seu 
efeitos sobre o fluxo sanguíneo arterial e venoso.
 Regeneração tecidual
 Remodelamento tecidual
 Mudanças no equilíbrio térmico e químico dos 
tecidos.
Nível segmentar
 Contração de grupos musculares e seu 
efeitos sobre a mobilidade articular e a 
atividade dos músculos sinérgicos.
 Efeito de bomba muscular sobre a 
drenagem
Nível sistêmico
 Efeitos analgésicos associados a 
polipeptídeos endógenos, tais como as 
beta-endorfinas
 Efeitos analgésicos associados a 
neurotransmissores
 Modulação da atividade de órgãos 
internos, tais como a função dos rins e do 
coração.
Obrigado!

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