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ATPS - TGP Etapa 1 e 2

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...............................................................................................................................
TEORIA GERAL DO PROCESSO – 2º SEMESTRE
ATPS 1ª e 2ª etapas
...............................................................................................................................
Guarulhos
2015
TEORIA GERAL DO PROCESSO – 2º SEMESTRE
ATPS 1ª e 2ª etapas
Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Faculdade Anhanguera para a disciplina de Teoria Geral do Processo.
Prof. 
Entrega: 31/03/2015
...............................................................................................................................
Guarulhos
2015
SUMÁRIO
1. Entrevistas ..................................................................................................... 4
Entrevista José Celso Mello Filho ................................................................ 4
Conclusões entrevista José Celso Mello Filho .............................................. 5
Entrevista Cassio Schubsky ........................................................................ 8
Conclusões entrevista Cassio Schubsky ........................................................ 9
Argumentos que convergem ......................................................................... 12
2. Acórdãos .............................................................................................................. 12
2.1 Acórdão Grupo ................................................................................................... 12
2.2 Acórdão Lineker – Competência........................................................................ 14
2.3 Acódão Renan - Carência .................................................................................. 16
2.4 Acórdão Mayara – Legitmidade ........................................................................ 17
2.5 Acórdão Edinaldo – Juiz Natural ....................................................................... 18
2.6 Acórdão Paloma – Processo Legal ..................................................................... 20
2.7 Acórdão Erika – Coisa Julgada .......................................................................... 21
2.8 Acórdão Jasliomaria – Nulidade ........................................................................ 22
3. Comentário Crítico do Grupo sobre uma Jurisprudência ..................................... 24
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Entrevistas
1.2 Entrevista: José Celso de Mello Filho ao Consultor Jurídico
O ministro Celso de Mello informa que encontra terreno fértil para as teses que cultiva desde que chegou ao tribunal, a principal delas, expressa abaixo, e a de um STF menos defensivo, ativo ao ponto de cautelosamente, suprir as lacunas da legislação para que prevaleça o espiro da carta de 88.
Na entrevista Celso de Mello analisa a nova face do tribunal e o seu papel no Brasil contemporâneo. O STF sob a atual Constituição tomou consciência do alto relevo de seu papel institucional. Desenvolveu uma jurisprudência que lhe permite atuar como força moderada no complexo jogo entre os poderes da Republica. Desempenha o papel de instancia de equilíbrio e harmonia destinada a compor os conflitos institucionais que surgem não apena entre o Executivo e o Legislativo, mas, também entre esses poderes e os próprios Juízes e Tribunais. O Supremo acha-se investido mais do que nunca, de expressiva função constitucional que se projeta no plano das relações entre o Direito, a Politica e a Economia. A Suprema Corte passa a exercer, então a verdadeira função constituinte com o papel de permanente elaboração do texto constitucional. Essa prerrogativa se exerce, legitimamente, mediante processos de hermenêutica.
A formulação legislativa no Brasil, lamentavelmente, nem sempre reveste da necessária qualidade jurídica, o que é demonstrado não só pelo elevado número de ações diretas declaratórias de inconstitucionalidade de leis editadas pela União Federal e pelos Estados-membros. Esses déficits de qualidade jurídica no processo de produção normativa do Estado brasileiro, em suas diversas instâncias decisórias, é preocupante porque afeta a harmonia da federação, rompe o necessário equilíbrio e compromete, muitas vezes, direitos e garantias fundamentais dos cidadãos da Republica.
E esse momento é rico em significação, pois permitiu que esta corte interpretasse a Constituição de forma compatível com as exigências sociais e politicas que o presente momento histórico impõe.
O ativismo judicial é um fenômeno mais recente na experiência jurisprudencial do Supremo tribunal federal. E porque é um fenômeno mais recente, ele ainda sofre algumas resistências culturais, ou ate mesmo, ideológicas. Porem no plano da nossa experiência jurisprudencial, uma cautelosa pratica de ativismo judicial destinada a conferir efetividade das clausulas constitucionais, que embora impondo ao Estado a execução de politicas, vem a ser frustradas pela absoluta inercia-profundamente lesiva aos direitos dos cidadãos manifestada pelos órgãos competentes do Poder Publico. Com a expansão da legitimidade para permitir o questionamento da constitucionalidade de leis por parte de outros agentes que não a Procuradoria-geral Republica o Supremo tentou restringir a aceitação dos pedidos.
A constituição de 1988 representou um passo importante na pluralização dos órgãos e agentes ativamente legítimos ao ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade; O supremo atua como verdadeiro legislador negativo no processo de controle abstrato de constitucionalidade, eis que, ao declarar a inconstitucionalidade de uma lei federal ou estadual, esta Corte exercer uma clara competência de rejeição, que provoca a exclusão do ato inconstitucional do sistema de direito positivo. Essencial, desse modo, que se pluralize ato debate constitucional e que se aumente a participação da sociedade civil.
O Supremo Tribunal Federal, hoje, busca revelar-se fiel ao mandato que os fundadores da Republica lhe outorgaram. O ministro Marco Aurélio também tem sido outra figura importante na construção da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
A contribuição para a doutrina do Supremo de 2006 do ministro Celso de Mello é apenas a firme disposição de trabalhar muito e de exercer, com responsabilidade, as graves funções de meu cargo, ele também informa que no regime democrático não há nem pode haver qualquer instancia de poder que se sobreponha a autoridade da constituição e das leis da Republica. 
1.2 Conclusões entrevista José Celso Mello Filho
Conclusão Erica:
Na entrevista, Jose Celso de Mello Filho defende que as leis brasileiras são de baixa qualidade, onde a prova disso é a frequência que o judiciário constata a inconstitucionalidade das normas aprovadas pelo legislador brasileiro. Onde também diz que a precariedade é uma das razões pelas quais os juízes devem ter um papel mais ativo na interpretação das leis e mesmo da constituição.
Conclusão Ednaldo:
Os erros judiciários ou as inconstitucionalidades são frequentes no Estado Brasileiro, portanto tem a necessidade de uma interpretação com mais rigor por parte dos juízes. O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL tem toda prerrogativa para declarar as inconstitucionalidades, seja Federal ou Estadual. Elevados números de ações inconstitucionais tem sido ajuizado no Brasil diante da SUPREMA CORTE. 
É preocupante para todos os cidadãos ou cidadãs em ter os seus direitos e garantias fundamentais violados, devido à forma de legislar que nem sempre possui qualidade ou forma jurídica. 
Conclusão Mayara
Na entrevista do Ministro José Celso de Mello Filho à um consultor jurídico podemos evidenciar que as criticas do Ministro José Celso estão muito bem fundamentadas. Estou de pleno acordo com o Ministro, pois os legisladores brasileiros não estão tendo o devido cuidado com a elaboração das leis, portanto o Supremo Tribunal Federal pode e devesuprir as omissões dos legisladores, assumindo a função constituinte de elaborar o texto constitucional, a fim de garantir a integridade da Constituição, como afirma o Ministro José Celso.
Conclusão Renan
Celso Mello, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), quer uma reforma no judiciário, pois a formulação legislativa no Brasil, lamentavelmente, nem sempre reveste da necessária qualidade jurídica, o que é demonstrado não só pelo elevado número de ações diretas declaratórias de inconstitucionalidade de leis editadas pela União Federal e pelos Estados-membros, e isso afeta a harmonia da federação, rompe o necessário equilíbrio e compromete, muitas vezes, direitos e garantias fundamentais dos cidadãos da Republica.
Conclusão Jasliomaria
O Ministro Celso de Mello Filho mostra-se preocupado coma baixa qualidade das leis brasileiras, essa precariedade e uma das razões pela s quais os juízes devem ter uma papel mais ativo e na interpretação das leis e mesmo da Constituição. O Ministro defende o papel do Supremo, na função de reelaborar e interpretar continuamente a Constituição essa função permite ao tribunal atualizar e ajustar a Constituição a novas exigências sociais atuando como coparticipe do processo de modernização do Estado brasileiro. O Supremo desempenha um papel relevante no contexto do nosso processo institucional estimulando na maioria das vezes a pratica de ativismo judicial. Logo, o Supremo tem uma clara e nítida visão do processo Constitucional tendo uma percepção mais expressiva do seu verdadeiro papel da jurisdição constitucional. Segundo Celso de Mello o ativismo e um fenômeno mais recente na existência jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, e por ser um fenômeno recente sofre algumas resistências culturais e muitas vezes ideológicas. 
Conclusão Paloma
José Celso de Mello mediante a atual constituição de nosso país de 1988 tomou consciência do alto relevo de seu papel institucional, Desenvolveu uma jurisprudência que lhe permite atuar como força moderadora no complexo jogo entre os poderes da República. Desempenha o papel de instância de equilíbrio e harmonia destinada a compor os conflitos institucionais que surgem não apenas entre o Executivo e o Legislativo, mas, também, entre esses poderes e os próprios juízes e tribunais. Com isso a Suprema Corte passa a exercer, então, verdadeira função constituinte com o papel de permanente elaboração do texto constitucional. Essa prerrogativa se exerce, legitimamente, mediante processos hermenêuticos. Exerce uma função política e, pela interpretação das cláusulas constitucionais, reelabora seu significado, para permitir que a Constituição se ajuste às novas circunstâncias históricas e exigências sociais, dando-lhe, com isso, um sentido de permanente e de necessária atualidade. Essa função é plenamente compatível com o exercício da jurisdição constitucional. O desempenho desse importante encargo permite que o STF seja coparticipe do processo de modernização do Estado brasileiro.
Conclusão Lineker
O Ministro Celso de Mello Filho expressa de maneira árdua a necessidade termos os três poderes que gerenciam o nosso estado que são eles, o Legislativo, Executivo e o Judiciário alinhados uns com os outros sem que haja uma “força predominante” capaz de sobrepor a outra por seus próprios interesses, é necessário que seja feito excepcionalmente aquilo que manda a nossa CF que é a onde está a nossa lei maior, a lei magna ou melhor é a própria lei por assim dizer, pois devem sempre ser levados e colocados em primeiro gral de importância os interesses da sociedade antes de levar qualquer interesse do próprio poder em questão. Celso de Mello descreveu isso de forma explicita quando que isso que os benefícios democráticos adquiridos defendem os nossos interesses nesse âmbito e devemos fazer uma de forma ativa e consciente.
1.3 ENTREVISTA 2: Cássio Schubsky ao Consultor Jurídico
O bacharel em Direito e historiador Cássio Schubsky, tem 43 anos de idade, é formado em Direito pela USP e em História pela PUC-SP, tornou-se ele mesmo um caso raro: historiador especializado na área jurídica. Cassio também é dono da editora Lettera.doc – uma série de livros, todos focados no Direito e na Justiça e em seus operadores.
Tem preferência por contar a história das instituições. Sua última obra é sobre a Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo: Apontamentos sobre a História da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Antes já havia colocado no papel as histórias da Associação dos Advogados de São Paulo e do Centro Acadêmico XI de Agosto. Sua próxima aventura literária é sobre a Apamagis, a Associação Paulista dos Magistrados.
Na linha da biografia é coautor de Estado de Direito Já – Os trinta anos da Carta aos Brasileiros, que trata tanto da publicação do documento que deflagrou o processo de distensão que pôs fim à ditadura militar nos anos 70, quanto do seu autor Goffredo da Silva Telles Junior. Organizou também um livro de depoimentos sobre San Tiago Dantas, e outro, interessantíssimo, que analisa o conteúdo jurídico da obra de Machado de Assis: Doutor Machado – O Direito na vida e na obra de Machado de Assis.
Cássio Schubsky concedeu uma entrevista a um Consultor Jurídico sobre sua obra e também sobre a evolução histórica do Judiciário. E desfaz outro mito: se há descrença no país com a Justiça e se o Judiciário é lento para cumprir sua missão, não é por falta de juízes, promotores e advogados. 
Cassio relata em sua entrevista ao Consultor Jurídico que a representação histórica dos Juízes no Brasil existe desde sempre e que eles possuíam muito poder político também, pois antigamente deviam satisfações ao rei e na atualidade o Juiz deve satisfações ao povo, pois segundo a Constituição brasileira, todo poder emana do povo, que é soberano.
Mas mesmo assim no âmbito do processo o Juiz deve inspirar um temor reverencial, pois ele é uma autoridade investida de poder, devendo também ter cautela, pois sua linha de pensamento deve estar ligada ao objetivo de exercer sua função como um cidadão, também deve utilizar a linguagem jurídica, popularmente conhecida como “Jurisdiquês”, para manter o sentido técnico no processo.
A Evolução do Judiciário tem acontecido devido os avanços tecnológicos, hoje em dia o acesso a informação é bem mais rápida, e grande parte dos processos estão sendo aos poucos digitalizados.
Para Cassio as Sumulas Vinculantes tira o poder autocrático dos juízes de primeira instancia, a fim de corrigir falhas nos processos, apesar de que O Conselho Nacional de Justiça é uma espécie de foro de debate entre operadores de Direito. Apesar de que a Constituição de 1988 deu maior autonomia a justiça.
Em seu estudo sobre a APAMAGIS (Associação Paulista dos Magistrados), Cassio descobriu que ela começou como uma espécie de entidade beneficente, visando a ajuda mútua, e essa é a origem de várias outras áreas Jurídicas também. 
Como historiador, Cassio tem por objetivo a busca e melhor compreensão do que era a estrutura administrativa Jurídica do país, para poder construir a obra que almeja, sobre a revolução histórica do Judiciário.
1.4 Conclusões da Entrevista de Cássio Schubsky
 Conclusão Mayara a respeito da Entrevista do Historiador Cássio SchubSky:
Cassio busca entender o Judiciário, desde o ponto inicial até a atualidade. Como todo bom historiador, visa enaltecer o sistema jurídico brasileiro, em sua almejada obra que esta em fase de pesquisa que tem por objetivo desfazer o mito de que há descrença no país com a Justiça, e também explicar se o Judiciário é lento para cumprir sua missão, pois na execução dos processos o que não falta são Juízes e advogados para garantir a excelência de eficácia de todos os processos. E buscando o conhecimento do que era a estrutura administrativa Judiciário do Brasil, Cássio quer explicar a revolução histórica do poder Judiciário.
Conclusão Edinaldo:
Mesmo sendo presumido que na execução dos processos não faltam juízes, promotores e advogados, a justiça precisa ser célere e eficiente. Inúmerotêm sido os casos, em que pessoas têm desfalecido e perdido o animo devido os andamento dos processos. Na maioria das vezes o processo se torna lento porque, uma das partes decide entrar com recurso; se reportando á uma instancia de 2º grau. Aonde os juízes são chamados (desembargadores) são responsáveis por analisar o caso que já havia sido decidido em 1º instancia. Isso tem se tornado uma lentidão para a execução dos procedimentos judiciais, portanto os juízes de primeira instância têm total jurisdição e competência para julgar e apreciar os litígios. Portanto quando um colegiado de juízes se reúne para reexaminar o caso que já foi analisado faz com que os processos que não foram apreciados se tornem lento na execução.
CONCLUSÃO PALOMA
Cássio Schubsky bacharelado em Direito, advogado, jornalista e historiador para ele com o desenrolar da história, depois da Colônia, do Império, sobretudo com a República e principalmente com a Constituição de 1988, todos os operadores se transformaram efetivamente em servidores públicos. Isso implica uma mudança de mentalidade enorme, com isso todos sabem que o temor reverencial que o juiz inspira tem que se circunscrever ao âmbito do processo. Fora disso, o juiz é um cidadão. No âmbito da sua atividade judiciária, ele é um servidor público. Ele tem direitos, prerrogativas, mas também tem obrigações. Com base em média comparada ao pensamento de Celso de Mello o pensamento de Schubsky era que nosso judiciário era lento que tem que se evoluir cada vez mais, para ele os juízes e os responsáveis pelo poder judiciário possuem um papel muito importante de aplicabilidade de nossas leis, pois devem e constituem respeito e, eles têm bastante consciência do papel de cidadãos que têm de exercer. 
As principais diferenças entre as ideias dos dois é que José Celso de Mello Filho comenta em sua entrevista que as leis brasileiras são fracas e a partir do momento em que o mesmo entra como ministro do STF já se faz em papel de executar mudanças, procurando cada vez mais soluções para as leis que já existem e criação de novas leis mais eficazes junto com o Poder Executivo e Legislativo, já o historiador Cássio Schubsky defende a idéia que o judiciário possui leis coerentes à aplicabilidade delas aos cidadãos, o que ele defende é que os juízes e o poder judiciário tem que impor mais autoridade, hierarquia sobre as sentenças, pensando mais nos cidadãos e na forma com que seja mais justa a aplicabilidade das leis em cada caso em especifico.
CONCLUSÃO JASLIOMARIA
Historiador especializado na área jurídica Cassio Schubsky, Bacharel em Direito tem preferências em contar histórias das Instituições Jurídicas, onde em sua editora todos os livros são voltados para esse assunto. Assim como todo bom historiador Cassio investiga, reuni dados e documentos e interpreta criticamente os acontecimentos do âmbito jurídico. Logo, desfaz um mito, que há descrença no país com a Justiça e se o Judiciário é lento para cumprir sua missão, não é por falta de juízes, promotores e advogados relatou Cassio em uma entrevista a um Consultor Jurídico. Não é culpa dos Juízes, Promotores e Advogados a lentidão dos casos a serem resolvidos e sim da Constituição pois se os réus fossem condenados em segunda instância tinham suas penas aplicadas imediatamente mesmo que a defesa recorra.
CONCLUSÃO LINEKER
O estudante frisa analisar as características do judiciário de tal forma a entender sua gênese até o seu momento atual, na condição de historiador aprimorou – se na busca e na análise do entendimento sobre o sistema jurídico brasileiro e suas considerações, suas pesquisas revelam caracterizações de quem desafia as normas quando ele se sobre põe em meio as leis escritas no ordenamento jurídico. Esse estudo nos remete ao pensamento de que sempre terá operadores do Direito para buscar fazer jus e valer as práticas do Direito.
CONCLUSÃO RENAN
Cassio busca a compreensão do poder judiciário desde o seu inicio até o tempo atual do século, como historiador visa engrandecer o sistema jurídico brasileiro, sua obra que esta em fases de estudos que tem objetivo de finalizar o mito da descrença no território nacional com a justiça, e também explicar se o Judiciário é lento para cumprir sua missão, pois a execução dos processos o que falta são juízes e advogados para garantir o excelente de eficácia de todos os processos.
COCLUSÃO ERICA
Bacharel em Direito e Historiador Cassio Schubsky especializado na área jurídica informa que sua preferência e contar história das Constituições sua mais recente obra foi sobre a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Ele também tenta entender a área jurídica, seu andamento e sua demora, mesmo tendo Juízes e advogados para garantir a excelência de eficácia de todos os processos. Também fala sobre apresentação histórica dos juízes no Brasil existe desde sempre e que possuem, muito poder político, pois antigamente deviam satisfações ao rei e na atualidade o Juiz deve satisfações ao povo, pois segundo a constituição brasileira, todo poder emana do povo, que é soberano.
1.5 Argumentos que convergem e controvérsias das entrevistas do Ministro José Celso Mello Filho e do Historiador e Bacharel em Direito Cassio Schubsky.
O Ministro José Celso Mello e o Historiador e Bacharel em Direito Cássio Schubsky divide algumas opiniões sobre o Judiciario e possuem uma ótica diferente a respeito da função do Judiciario. Cassio Aponta o Juiz como alguém com muito poder e que deve ser visto com temor reverencial,tendo apenas a responsabilidade de se reportar ao povo, para garantir a Soberania do mesmo, enquanto o Ministro José Celso fala da responsabilidade do Juiz de garantir a integridade da constituição e de seu papel institucional.
Para o Misnistro José Celso a constituição de 1988 representou um passo importante na pluralização dos órgãos e agentes ativamente legítimos ao ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade, na visão do Historiador e Bacharel em Direito Cássio Schubsky a Constituição de 1988 deu apenas maior autonomia a justiça, sendo que as súmulas vinculantes em sua visão tira o poder autocrático dos juízes de primeira instancia .
Cassio, como bom historiador, fez do Juiz um personagem ilusório, que deve usar nos autos do processo os “Jurisdiquês” e ter uma postura que deve ser temida por todos, e esta tentando fundamentar tudo isso em sua obra que esta ainda em fase de pesquisa, enquando o Misnistro José Celso fez criticas muito bem fundamentadas, apontando a verdadeira postura que o poder judiciario deve exercer na sociedade como alguém que tem por objetivo zelar da constituição e constitucionalidade das leis.
Acórdãos
2.1 Acordão sobre Acidente do Trabalho (Grupo)
COMARCA: GUARULHOS (4a VARA CÍVEL)
RECTE: JUÍZO EX OFFICIO
RECDO: AROLDO FERREIRA SANTOS
ACIDENTE DO TRABALHO. CONVERSÃO DE AUXÍLIO-DOENÇA PREVIDENCIÁRIO - CONCEDIDO EM RAZÃO DE DISCOPATIA MÚLTIPLA EM COLUNA LOMBOSSACRA EM SEU HOMÔNIMO ACIDENTÁRIO. VIABILIDADE. ACIDENTE DO TRABALHO. BENEFÍCIO ACIDENTÁRIO. DISCOPATIA MÚLTIPLA EM COLUNA LOMBOSSACRA. CONCESSÃO. PRESENTES NEXO CAUSAL E REDUÇÃO PERMANENTE DA CAPACIDADE LABORATIVA. O TRABALHADOR FAZ JUS AO AUXÍLIO-ACIDENTE DE 50%.
BENEFÍCIO DEVIDO A PARTIR DO DIA SEGUINTE AO DA CESSAÇÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. JUROS DE MORA CONTADOS DA CITAÇÃO, DE FORMA ENGLOBADA ATÉ ELA E, DEPOIS, DE MODO DECRESCENTE, MÊS A MÊS, COM BASE NOS ÍNDICES APLICÁVEIS À CADERNETA DE POUPANÇA, EM RAZÃO DO ADVENTO DA LEI Nº 11.960/2009. APLICAÇÃO A PARTIR DA RESPECTIVA VIGÊNCIA. PREVALÊNCIA DA ALUDIDA NORMA, POSTO QUE NO JULGAMENTO DA ADI Nº 4.357 PELO E. STF. NÃO FOI DECLARADA A INCONSTITUCIONALIDADE DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NA LEI Nº 11.960/2009 E NA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009
ACERCA DO TEMA - JUROS DA MORA IGUAIS AO DA POUPANÇA -. CORREÇÃO MONETÁRIA. ATUALIZAÇÃO DAS PRESTAÇÕES EM ATRASO. ÍNDICE APLICÁVEL: IGP-DI MESMO APÓS JANEIRO DE 2004. INTERPRETAÇÃO DAS LEIS 9.711/98, 10.741/03, 10.887/04 E DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS 1.415/96, 2.022-17/2000E 167/04. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA
COM BASE NA TR - LEI Nº 11.960/2009 E EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 62/2009-.
INCONSTITUCIONALIDADE, NO PARTICULAR, DECLARADA NO JULGAMENTO DA ADI Nº 4.357 PELO E. STF. UTILIZAÇÃO DA UFIR E DO IPCA-E A PARTIR DA DATA DO CÁLCULO. APURAÇÃO, TODAVIA, DA RENDA MENSAL A SER IMPLANTADA, PELOS ÍNDICES PREVIDENCIÁRIOS. RECURSO DE OFÍCIO PARCIALMENTE ACOLHIDO, COM OBSERVAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE APELOS DAS PARTES.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Reexame Necessário nº 4010331-29.2013.8.26.0224, da Comarca de Guarulhos, em que é recorrente JUIZO EX OFFICIO, é recorrido AROLDO FERREIRA SANTOS.
ACORDAM, em 16ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram provimento parcial ao recurso de ofício, com observação, nos termos mencionados; por fim, mantiveram no mais a r. sentença por seus próprios e jurídicos fundamentos. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VALDECIR JOSÉ DO NASCIMENTO
São Paulo, 10 de março de 2015.
Conclusão do Grupo – Acidente do trabalho
Trata-se de ação acidentária digital movida contra o INSS, aduzindo o autor - operador de produção Júnior, ter sido acometido de problemas colunares, em razão das condições agressivas e especiais de seu trabalho; salientou, ainda, que no dia 15 de junho de 2009, no desempenho das suas funções, foi vítima de acidente típico, lesionando a coluna, de modo a lhe resultarem sequelas incapacitantes. A decisão foi de dar provimento parcial ao mérito.
Sentença A - Quo (1ºInstância)
Resultou no provimento parcial ao recurso de ofício, com observação, nos termos mencionados; por fim, a sentença se deu por seus próprios e jurídicos fundamentos. 
Sentença A – Quem (2º Instância)
Deram provimento parcial ao recurso de ofício, com observação, nos termos mencionados; por fim, mantiveram no mais a r. sentença por seus próprios e jurídicos fundamentos. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão.
2.2 Caso a respeito de Competência (Lineker)
Cabe ao juízo da 6ª Vara Cível de São José dos Campos (SP). Julgar todas as questões relacionadas à reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho. A decisão, da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi tomada em julgamento realizado nesta quarta-feira (22).  A questão foi tratada em um conflito de competência apresentado pela União, questionando qual o juízo competente para analisar o caso: a Justiça estadual, que determinou a reintegração, ou a Justiça Federal, que concedeu liminares para impedir a desocupação da área.
O relator do conflito, ministro Antônio Carlos Ferreira, observou que a ação possessória foi ajuizada na Justiça estadual, sendo que a União não é parte na demanda. Ele explicou que não existe hierarquia entre os ramos do Poder Judiciário, de forma que não é possível que a Justiça Federal revogue uma decisão tomada pelo Judiciário estadual. O ministro Antônio Carlos acrescentou que, se a União tiver interesse na demanda, cabe a ela manifestá-lo nos próprios autos da ação que tramita na Justiça estadual, requerendo sua remessa para o âmbito federal, onde será apreciada a existência desse interesse, conforme prevê a Súmula 150 do STJ. Além disso, não é possível ajuizar nova ação na Justiça Federal para impedir o cumprimento de liminar oriunda da Justiça estadual.
        Reintegração
        O caso trata da polêmica reintegração de posse da área conhecida como Pinheirinho, localizada em São José dos Campos, pertencente à massa falida da empresa Selecta Comércio e Indústria S/A. Por mais de oito anos, o local abrigou aproximadamente 1.700 famílias, totalizando cerca de 7.500 pessoas. O caso teve ampla repercussão, com acirrados debates na sociedade, conforme lembrou o relator.
O cumprimento da ordem judicial de reintegração teve início na madrugada do dia 22 de janeiro de 2012, um domingo. O conflito de competência foi protocolado no STJ às 15h10 do mesmo dia, enquanto a reintegração estava em andamento. A liminar foi negada pelo então presidente do STJ, ministro Ari Pargendler, fixando como responsável pelas medidas de urgência o juízo estadual. 
No momento da desocupação do imóvel havia duas ordens judiciais opostas, uma da Justiça estadual, determinando a reintegração, e outra do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, mandando suspendê-la. No julgamento do conflito, a Segunda Seção analisou qual dessas decisões é válida, e declarou a competência do juízo estadual. 
A possessória tramita na Justiça estadual desde 2004. Nessa demanda, após sucessivas concessões e revogações da liminar, foi determinada a efetiva reintegração de posse.  No dia 17 de janeiro de 2012, antes da operação de reintegração, a Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais ajuizou perante o juízo federal da 3ª Vara de São José dos Campos uma ação cautelar requerendo concessão de liminar para impedir o cumprimento da reintegração. Alegou haver interesse jurídico da União na causa.
No mesmo dia, a liminar foi concedida por uma juíza federal substituta. Contudo, também na mesma data, a decisão foi reconsiderada pelo juiz federal titular da 3ª Vara Federal de São José dos Campos. Para ele, não havia interesse da União. Os autos, então, foram remetidos à Justiça estadual, para o juízo que havia ordenado a reintegração.
Houve agravo de instrumento contra essa decisão e o desembargador federal relator concedeu antecipação de tutela para restabelecer a liminar que impedia a reintegração. Daí o conflito de competência, suscitado pela União perante o STJ. Na mesma sessão, os ministros julgaram conflito de competência idêntico, suscitado pelo Ministério Público Federal. Esse conflito não foi conhecido por ocorrência de litispendência – existência de duas demandas envolvendo as mesmas circunstâncias, litígio, pedido e órgãos da Justiça.
A Seção acolheu o entendimento do ministro Antônio Carlos, também relator do caso, segundo o qual, embora não se trate do mesmo suscitante, os dois conflitos foram suscitados por legitimados concorrentes, não se admitindo duas demandas para debater a mesma situação.
Conclusão LINEKER
Conflito de competência é o fato que ocorre quando dois ou mais juízes dão por competentes (conflito positivo) ou incompetentes quando considerado conflito negativo para julgamentos da mesma causa ou mais. Refere - se especificamente a um incidente processual originário onde o mesmo será encaminhado ao tribunal competente para avaliar o conflito. 
Quanto à prevenção esta será aplicada apenas quando e se houver dois ou mais juízes em igualdade de competência ou com jurisdição cumulativa.
Conexão e continência são causas de prorrogação da competência. Prorrogar a competência é tornar um órgão, até então relativamente incompetente, competente.
Estes pontos ainda que “distintos” são todos obtidos através de condições caracterizadas por dois ou mais juízes, ou tendo participação crucial de um juiz para tornar competente ou incompetente.
2.3 RENAN - PROCESSO SOBRE CARENCIA
Comarca: São Paulo, Foro Cível Central, 11ª Vara Cível
Apelante: Clodomiro Dias da Motta Filho (Justiça Gratuita)
Apelado: Banco do Brasil S/A (Sucessor da Nossa Caixa Nosso Banco S/A)
Juiz (a) de 1.º grau: Christopher Alexander Roisin
Órgão julgador: 37ª Câmara de Direito Privado
Relator: Pedro Kodama
Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1083448-54.2014.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante CLODOMIRO DIAS DA MOTTA FILHO (JUSTIÇA GRATUITA), é apelado BANCO DO BRASIL S/A.
ACORDAM, em 37ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso, com observação. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores PEDRO KODAMA (Presidente), JOÃO PAZINE NETO E SERGIO GOMES.
SãoPaulo, 10 de março de 2015. 
PEDRO KODAMA
Conclusão Renan:
Este processo trata-se de ação de cobrança e alegação de valores cobrados indevidamente pelo apelado deste processo e o mérito analisado é um contrato de financiamento de compra e venda entre a pessoa física e a corporação pública.
Sentença A - Quo (1ºInstância) 
Considerando o recurso da apelação foi posto contra sentença do juiz de primeira instância dando improcedência a petição proposta pelo apelante deste processo.
Sentença A – Quem (2º Instância)
Houve então pela parte do apelante o recurso deste mesmo processo e faz novamente seu pedido de mérito e alega novamente as cobranças indevidas pelo apelado. Então o juiz analisa todos os fatos apresentados e segue com sua sentença negando o pedido do autor e finaliza este processo dando improcedência. 
2.4 Mayara - PROCESSO SOBRE LEGITIMIDADE
AGRAVANTE: NADIR MOREIRA PRETO PINHEIRO
AGRAVADA: PAULA PATSCH
ORIGEM: COMARCA DE GUARULHOS 5ª VARA CÍVEL
RELATOR: Des. LUIZ EURICO
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº 2000714-04.2015.8.26.0000, da Comarca de Guarulhos, em que é agravante NADIR MOREIRA PRETO PINHEIRO, é agravada PAULA PATSCH.
ACORDAM, em 33ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Negaram provimento ao recurso. V. U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores LUIZ EURICO (Presidente), CARLOS NUNES E MARIO A. SILVEIRA.
São Paulo, 9 de março de 2015.
Conclusão Mayara:
Este processo trata – se de execução agravante que pleiteia o pagamento de verbas locatícias a qual suspende a execução de acolhimento entre as partes citadas deste processo.
Sentença: A – Quo (1º Grau)
Considerou o juiz o acolhimento pleito da ilegitimidade da agravada deste processo em novação do contrato de locação dando improcedência.
Sentença A – Quem (2º Grau)
Desse modo o juiz suspende a execução em razão da ilegitimidade apontada pelo mérito apontado e segue com a mesma sentença do juiz A – Quo, dando improcedência ao processo. 
2.5 EDINALDO - PROCESSO SOBRE JUIZ NATURAL
ÁCORDÃO
Principio do Juiz Natural Superior Tribunal de Justiça HABEAS CORPUS Nº 128.255 - SP (2009/0024307-4) RELATOR: MINISTRO OG FERNANDES EMBARGANTE: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL EMBARGADO: SERGIO VIEIRA DE OLIVEIRA ADVOGADO: ARY BICUDO DE PAULA JUNIOR EMENTA PROCESSUAL PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO HABEAS CORPUS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 646/90. CÂMARA COMPOSTA POR JUÍZES NÃO INTEGRANTES DO "QUADRO DE JUÍZES DE DIREITO SUBSTITUTOS EM SEGUNDO GRAU". SISTEMA DE VOLUNTARIADO. OFENSA AO PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL. DESCABIMENTO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. OMISSÃO E CONTRADIÇÃO. INOCORRÊNCIA. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE.
1. São cabíveis embargos declaratórios apenas na hipótese de haver, na decisão embargada, contradição, omissão ou obscuridade a ser sanada, podendo ainda, ser admitidos para a correção de eventual erro material. 
2. Não é viável a concessão de efeito modificativo excepcional quando existe a pretensão de rediscussão da matéria já apreciada, sob o pretexto de ocorrência de omissão e contradição na decisão. 
3. O fato de haver, na mesma Turma ou Seção, decisões divergentes do acórdão embargado não significa que seja ele contraditório ou omisso, sendo certo que o recurso aclaratório não se presta à uniformização de jurisprudência dos Tribunais, que deve ser buscada pela via processual adequada.
4. Embargos de declaração rejeitados.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Nilson Naves, Paulo Gallotti e Maria Thereza de Assis Moura votaram com o Sr. Ministro Relator. Impedido o Sr. Ministro Celso Limongi (Desembargador convocado do TJ/SP). Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Nilson Naves.
Brasília, 16 de junho de 2009 (data do julgamento).
Conclusão Edinaldo sobre juiz natural
Nessa ação processual penal, houve embargos de declaração no Habeas Corpus, dado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, pela Lei Complementar nº 646/90. 
Câmara composta por juízes não integrantes do ‘’ Quadro de Juízes de direitos de segundo grau”. Solicitado voluntariado por outro juiz, cabe ofensa ao princípio Do Juiz Natural, por descabimento, divergência jurisprudencial, omissão e contradição e impossibilidade de reavaliação da matéria Embargos de Declaração rejeitados. São cabíveis embargos declaratórios quando houver na decisão embargada, omissão, contradição ou obscuridade a ser sanada. Não sendo viável o efeito modificativo excepcionalmente quando houver a possibilidade de reexame. E pelo fato de no mesmo Turma ou Seção, decisões diferentes do acórdão embargado, não significa que ocorra omissão ou contradição.
Sendo assim, correu um Embargo de Declaração em um Habeas Corpus, pois decisões de segundo foram divergentes, com omissão, contradição e impossibilidade de reexame da matéria, Princípio do Juiz Natural.
2.6 Acórdão PALOMA sobre devido processo legal
Princípio da Inadmissibilidade de Provas por meio Ilícito Processo HC 68721 / RJ HABEAS CORPUS 2006/0231438-1  Relator (a) Ministro GILSON DIPP (1111) 
Órgão Julgador T5 - QUINTA TURMA Data do Julgamento 13/02/2007.
Data da Publicação/Fonte DJ 19/03/2007 p. 377.
Ementa 
CRIMINAL. HC CONTRA INDEFERIMENTO DE LIMINAR. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. PROVAS OBTIDAS POR MEIOS ILÍCITOS. OFENSA À GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INVIOLABILIDADE DE DOMICÍLIO. EXCEPCIONALIDADE NÃO EVIDENCIADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. ORDEM DENEGADA. LIMINAR CASSADA.
Nos termos do entendimento desta Corte, assim como do Supremo Tribunal Federal, não cabe habeas corpus contra indeferimento de liminar, a não ser que reste demonstrada a ilegalidade, sob pena de indevida supressão de instância – hipótese não verificada nos autos. Hipótese em que a impetração sustenta que a Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Federal, teria ingressado em dois escritórios contábeis da empresa de propriedade do paciente, e apreendido documentos relacionados a clientes da referida sociedade, bem como livros e memórias de computador, sem autorização judicial, tendo sido instauradas diversas ações penais com base no material apreendido. Não resta evidenciada a referida estreita exceptio, a fim de autorizar a outorga da medida pretendida, pois a denúncia menciona material contábil que, em princípio, não foi apreendido na atacada diligência. Ordem denegada, cassando-se a liminar anteriormente deferida. 
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça. "A Turma, por unanimidade, denegou a ordem." Os Srs. Ministros Laurita Vaz, Arnaldo Esteves Lima e Felix Fischer votaram com o Sr. Ministro Relator.
CONCLUSÃO - PALOMA
O acórdão diz a respeito da Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Federal, teria ingressado em dois escritórios contábeis da empresa de propriedade do paciente, e apreendido documentos relacionados a clientes da referida sociedade, bem como livros e memórias de computador, sem autorização judicial, tendo sido instauradas diversas ações penais com base no material apreendido, fazendo deste processo um devido processo legal.
2.7 Erica - PROCESSO SOBRE COISA JULGADA
Processo nº: 0909406-89.2012.8.26.0037
Classe - Assunto Alienação Judicial de Bens - Alienação Judicial
Requerente: Luiza Fatima Diniz Gobi
Requerido: Silvio Gobi
Justiça Gratuita
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Carlos Eduardo Zanini Maciel
ACÓRDÃO
JULGO PROCEDENTES os pedidos veiculados na demanda de alienação judicial proposta por Luiza Fátima Diniz em face de Silvio Gobi, para determinara alienação do direito titularizado pelas partes sobre o bem imóvel individualizado na petição inicial em hasta pública, observadas as preferências legais, mediante prévia avaliação a ser elaborada por perito oportunamente nomeado, se necessário, repartindo-se, após o abatimento das despesas pertinentes, o produto da arrematação na proporção definida na partilha definida no âmbito do processo judicial anteriormente instaurado, bem como condenar o réu a pagar à autora, a título de remuneração pela fruição exclusiva do bem comum, a quantia mensal de R$ 300,00 (trezentos reais), devida desde a data da citação até a desocupação correspondente, com correção monetária, pelos índices previstos na Tabela Prática pertinente do E. Tribunal do Estado, e acrescida de juros de mora, no percentual de 1,0% (um por cento) ao mês, ambas as verbas incidindo a partir do mês de referência até o efetivo pagamento. Mantenho, não obstante, o indeferimento do pleito de tutela antecipada formulado, pelo segundo fundamento outrora exposto, já que persiste a ausência d evidências do periculum in mora.
Em razão da sucumbência, condeno, ainda, a parte demandada ao pagamento das custas e despesas processuais, reembolsando, inclusive, aquelas eventualmente suportadas pela demandante. Devidamente corrigidas pelos referidos índices desde o desembolso, bem como de honorários advocatícios, arbitrados, com base no que dispõe o art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil, no importe de 10% (dez por cento) do valor total da condenação na data do cumprimento voluntário ou da propositura da execução, atualizável pelos mesmos indexo, a partir de então, não incidindo juros sobre estas verbas senão depois de constituída em mora a parte devedora, com o transcurso do prazo de 15 (quinze) dias para pagamento após o trânsito em julgado da presente decisão e regular intimação.
Araraquara, 25 de fevereiro de 2015.
Conclusão Erica
A Sentença citada fala de uma Alienação Judicial de Bens, onde a requerente ajuizou o pedido de fixação de aluguel em face o requerido alega que a separação judicial das partes foi decretada por decisão transitada em julgado em 07/04/2011, o imóvel passou a ser objeto partilha, desde então o réu passou a residir nele gratuitamente, onde foi decidido pelo Juízo da Família e sucessões. Como foi evidenciado que as partes são titulares da propriedade de natureza indivisível. Não havendo o acorde entre as partes para a adjudicação do imóvel comum a um deles o Juiz julgou procedente o pedido da autora, e condenou o réu apagar para autora a remuneração pela fruição do imóvel e a quantia mensal de R$300,00,desde a data da citação até a desocupação correspondente o réu também e condenado a pagar as custas e despesas processuais ,a parte devedora tem o prazo de 15 dias para efetuar o pagamento após o trânsito em julgado. Desta forma a sentença foi dada com resolução de mérito.
2.8 JASLIOMARIA - PROCESSO SOBRE NULIDADE
Processo nº: 0004663-23.2012.8.26.0082
Classe - Assunto Embargos À Execução Fiscal - Extinção do Crédito Tributário
Requerente: Jose Maria Ferreira de Lima
Requerido: Fazenda Pública Municipal de Boituva
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Liliana Regina de Araujo Heidorn Abdala
DECISÃO
JULGO PROCEDENTES os embargos para declarar a inexigibilidade em relação ao embargante JOSÉ MARIA FERREIRA DE LIMA dos débitos fiscais representados pelas CDA ora declaradas nulas.
Por consequência, JULGO EXTINTOS estes embargos e a execução fiscal nº 0001185-07.2012.8.26.0082. Dou por levantada em favor do executado a penhora de fl. 23 dos autos executivos. Traslade-se cópia para os autos principais, extinguindo-se aqueles. Deixo de remeter ao reexame necessário, uma vez que o valor da execução não ultrapassa 60 salários mínimos (art. 475, § 2º, do Código de Processo Civil). Transitada em julgado, expeça-se certidão de honorários à advogada dativa no valor máximo permitido em convênio para a causa. Após, proceda-se à extinção e arquivem-se.
Boituva, 05 de março de 2015.
Conclusão Jasliomaria
A Sentença acima se trata de um Embargo de Execução-Extinção de Crédito Tributário, onde a Juíza de Direito julgou procedente o pedido do embargo da requerente José Maria Ferreira, o requerido (Fazenda Pública do Município de Boituva )alega a prescrição de débitos referentes aos anos de 1992 à 1996.Em fevereiro de 2012 a execução fiscal foi ajuizada havendo diversas irregularidades e nulidade que viciou a execução, sendo que essa execução foi ajuizada foi ajuizada em 2012 referente aos créditos de 1992 à 1996 já estavam prescritos em decorrência do quinquídio prescricional. Desta forma, séria fácil presumir fácil presumir que o tributo foi equivocado irregularmente conforme data e valores indicados na CDA (Certidão de Divida Ativa). Devido aos regulamentos da lei 6.839/1980 no Art.2° parágrafo 5° foi verificado a nulidade das CDAs, que não prescrevia os fundamentos legais da referida lei, conforme mencionado no Art.202.III,do CNT(Código Tributário Nacional).Diante do exposto foi declarada a Nulidade da CDA referente aos anos citados a cima. Logo, foi referido e levantado em favor do executado o pedido de penhora, também foi proferido que os valores da execução não poderes exercer o valor de 60 salários mínimo conforme o CPC em Art.475, parágrafo 2°,ficando transitada em julgado.
Comentário Critico do Grupo – Jurisprudência
AÇÃO ACIDENTÁRIA CONTRA INSS-INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL
a) Descrição
Um operador de produção, autor, denominado por Junior, o mesmo moveu uma ação contra o INSS-INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL. O empregado havia sofrido lesões colunares devido à agressividade no ambiente de trabalho, que não garantia segurança; salientou ainda que em 15 de julho de 2009, desempenhando a sua função passou a ser vitima de um acidente típico, deixando lhe incapacitante para sua função.
A autarquia ré apresentou a sua contestação, pugnando pela improcedência realizou a pericia judicial. Sobreveio a sentença de primeiro grau pela nobre Magistratura Beatriz de Souza Cabezas, que julgou improcedente a demanda, condenando o instituto réu a fls. 183/187.
Não houve recurso de apelação, mas houve recurso de oficio. O recurso de oficio trouxe ao STF a plena apreciação da matéria, portanto houve debate acerca da questão.
Foi proferida pelo órgão de segundo grau a condenação, como também o pagamento de auxilio acidente de 50% a partir do dia subsequente ao da cessação ao auxilio de doença, pois existia a comprovação do nexo da causalidade entre a discopatia múltipla em coluna lombossacra e as atividades laborais. 
Assim sendo definido, logo outro não poderia ser o desfecho da demanda, se não o decreto de julgar procedente a competente ação. A autarquia não manifestou inconformismo com a decisão. Também foi estabelecido o pagamento de juros de mora a partir da citação decorrente a cada mês.
Sendo assim minuciado o advento da lei Nº 11.960, de 29 de junho de 2009, os juros de moras deveriam ser contados pelos índices oficiais de remuneração, aplicado a caderneta de poupança. Foi aduzido no particular que os juros de mora iguais ao da poupança não foram declarada inconstitucionalidades.
Portanto, sendo argüido que, os valores em atrasos tinham que ser atualizados por índices de correção monetária. Dando ciência do artigo 20, parágrafo 5º da lei nº8. 880, de 27 de maio de 1994, prescreviam as correções dos valores das parcelas referentes a beneficio pago em atraso pela previdência social e por suas responsabilidades.
A decisão de inconstitucionalidade foi declarada na suprema corte que expressou à referida decisão. Pois as leis são erga omnes. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores VALDECIR JOSÉ DO NASCIMENTO (PRESIDENTE), LUIZ FELIPE NOUGUEIRA, E LUIZ DE LORENZI. 
Relator: Valdecir José do Nascimento.
b) Decisão de primeiro 1º grau: julgou procedente o pedido do autor 
c) órgão julgador: Comarca de Guarulhos 4º vara civil 
d) Razoes de forma da decisão:Recurso ordinário 
e) A decisão do tribunal ad quem: juiz de instancia superior, teve fundamento nos princípios constitucionais, portanto o artigo 7º inciso XXVIII, da CF/88 prescreve indenização e seguro a respeito dos acidentes do trabalho, quando incorrer em dolo ou culpa. Vale saliente que a lei a lei 8.213/1991, em seu artigo 21 determinam que os acidentes do trabalho não podem só causar a morte, como pode causar a redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, produzindo lesão que exija atenção médica.
f) justificação da decisão de a quo: a juíza fez o julgamento de mérito com base da comprovação do nexo da casualidade entre a discopatia múltipla em coluna lombossacra em seu hormônio acidentário. 
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Referências Bibliograficas:
CARREIRA ALVIM, José Eduardo. Teoria Geral do Processo. 16ª ed. São Paulo: Grupo Gen, 2014. 
Ministro José Celso de Mello Filho: http://www.conjur.com.br/2006-mar-15/juizes_papel_ativo_interpretacao_lei.
A história do Direito é a história do Brasil. Entrevista com o historiador e bacharel em Direito Cássio Schubsky: http://www.conjur.com.br/2009-abr-26/entrevista-cassio-schubsky-historiador-justica-direito.
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.tjsp.jus.br/ 
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