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O funcionamento do processo de privatização no Brasil

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA 
 
 
 
 
 
 
 
KELTON HOLANDA FONTENELE 
 
 
 
 
O FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA – DF 
2018 
KELTON HOLANDA FONTENELE 
 
 
 
 
 
O FUNCIONAMENTO DO PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
Trabalho acadêmico apresentado ao 
docente de direito Geraldo Brindeiro para a 
conclusão da matéria Instituições de Direito 
Público e Privado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA -DF 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A única privatização aceita pelo Estado 
totalitário é a privatização do país pelos 
seus inimigos” 
 
Aijalom Wagner 
 
RESUMO 
 
O cenário político atual do Brasil mostra uma tendência à privatização de 
determinadas estatais. Tendo isso em vista, é necessário conhecer de maneira 
aprofundada o funcionamento real deste processo. Não cabe a este trabalho a 
avaliação de efetividade das privatizações, serão feitas breves análises de efetividade, 
sem grandes aprofundamentos. Será abordada a Lei nº 9.491 de 1997 a qual define 
o processo que leva à privatização de uma estatal, consequentemente trazendo o 
Programa Nacional de Desestatização (PND), fundado no governo Collor por meio da 
Lei nº 8.031 de 1990. 
 
Palavras-chave: Lei nº 9.491, privatização no Brasil, Programa Nacional de 
Desestatização, tendência à privatização. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Brazil's current political landscape shows a tendency towards the privatization 
of certain state-owned companies. With this in view, it is necessary to know in depth 
the real operation of this process. This work does not fit the evaluation of the 
effectiveness of the privatizations, will be made brief analyzes of effectiveness, without 
major deepening. Law No. 9,491 of 1997, which defines the process leading to the 
privatization of a state company, will be approached, consequently bringing the 
National Privatization Program (NPP), founded in the Collor government through Law 
No. 8.031 of 1990. 
 
Keywords: Law No. 9,491, privatization in Brazil, National Privatization Program, 
trend towards privatization. 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 5 
2 RESULTADOS DE PRIVATIZAÇÕES OCORRIDAS ............................. 6 
2.1 A privatização da Companhia Vale do Rio Doce ................................ 6 
2.2 A flexibilização do Monopólio do Petróleo.......................................... 7 
3 O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO .......................... ........................... 10 
3.1 A Lei nº 9.491 e adaptações ao PND ................................................... 10 
3.2 Lei nº 13.303 - A Lei das Estatais ......................................................... 12 
4 CONCLUSÃO ......................................................................................... 14 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. .... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Entre os anos 1930 e os anos 1980, o Brasil experimentou um longo período 
de industrialização de sua economia. Essa industrialização foi induzida em grande 
parte pelo papel ativo do Estado na formação dessa economia industrial. Foi assim 
que o governo de Getúlio Vargas criou empresas públicas muito importantes, como a 
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN, criada em 1940), a Companhia Vale do Rio 
Doce (1942) e mais tarde a Petrobrás (1953). Por décadas, praticamente todos os 
setores-chave da economia eram controlados pelo Estado. O setor bancário brasileiro 
também tem expressiva participação do Estado, com a Caixa Econômica Federal e o 
Banco do Brasil. 
Até então temos a memória de que privatizações ocorrem geralmente quando 
a estatal não gera mais lucro ou está enfrentando uma crise financeira. O primeiro 
presidente que buscou trabalhar na desestatização foi Fernando Collor de Mello, com 
o Plano Nacional de Desestatização. O plano de Collor previa a privatização de 68 
empresas públicas brasileiras. Entretanto, apenas 18 delas realmente chegaram a 
passar para o setor privado ao longo de seu governo. Os governos seguintes 
continuaram o processo de desestatização, uns com menor e outros com maior 
intensidade. 
Os últimos governos buscaram trabalhar menos em privatizações e mais em 
concessões, como foi o caso dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília, 
Galeão e Confins. Na concessão pública, o estado continua com participação na 
empresa, porém se torna uma participação minoritária, perdendo a função gerencial. 
A concessão é uma espécie de meio termo entre estatização e privatização. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2 RESULTADOS DE PRIVATIZAÇÕES OCORRIDAS 
 
A seguir serão abordados alguns casos de desestatização ocorridos no Brasil 
e seus resultados, bem como seus métodos e impactos diretos na sociedade. 
 
2.1 A privatização da Companhia Vale do Rio Doce 
 
A Vale foi contemplada com o processo de privatização no ano de 1997, onde 
foram vendidas 27% das ações da empresa. Após isso, o lucro da empresa saltou de 
325 milhões de dólares em 1997 para 1,5 bilhão em 2003. Em um ano apenas, o lucro 
já havia aumentado pela metade. Após a privatização, a empresa recebeu mais de 
US$ 44,6 bilhões em investimento. Enquanto em mais de meio século como estatal 
havia recebido pouco mais de 20 bilhões. 
Gráfico 1 – Produção Nacional de Minério de Ferro/Aço/Ferro Gusa (1996-2007) 
 
Dados extraídos do DNPM e da Produção Nacional de Bens Minerais. Disponível em: https://goo.gl/bHdUtJ e 
https://goo.gl/GjuVXn 
 
Observa-se um leve crescimento no aumento anual da produção destes 
minérios no Brasil logo após a privatização. Este aumento só se torna expressivo a 
partir do ano de 2002, onde a produção entra em um crescimento constantemente 
acelerado. O aumento do lucro obtido pela empresa após a privatização pode ser 
explicado em parte, pelo crescimento na produção. 
 
174192
184974
199262 194005
208000
201438
214560
234478
262029
281420
317800
355173
165000
185000
205000
225000
245000
265000
285000
305000
325000
345000
365000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Produção Nacional de Minério de Ferro/Aço/Ferro 
Gusa (1.000 toneladas)
Privatização 
da companhia 
8 
 
Gráfico 2 – Exportação Mineral Brasileira (1994-2005) 
 
Dados extraídos do DNPM e da Produção Nacional de Bens Minerais. Disponível em: https://goo.gl/bHdUtJ e 
https://goo.gl/GjuVXn 
 
Na exportação pode ser percebido um grande aumento logo após a 
privatização da companhia. A exportação mineral da Vale em 1997 foi de 159 milhões 
de toneladas para 268 milhões em 2005. Segundo estudo do DNPM, a arrecadação 
tributária no setor após a privatização aumentou mais de 10 vezes até 2008. O impacto 
no mercado de trabalho também foi bastante considerável. Em 1997 apresentava um 
quadro de 17 mil funcionários, saltando para 30 mil no ano de 2003. A estratégia de 
privatização da Companhia Vale do Rio Doce foi de tal forma engenhosa, que permitiu 
à empresa admitir uma administração de classe mundial, porém com garantia de que 
e companhia continuasse a ser genuinamente brasileira. Fato esse que contribuiu 
para a obtenção de tais resultados após a desestatização. 
 
2.2 A flexibilização do Monopólio do PetróleoEm 1998 foi aprovada a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, também 
conhecida como Lei do petróleo. A lei promoveu a flexibilização do monopólio do 
Petróleo. Até então a exploração do petróleo no Brasil era monopólio da União, que o 
exercia através da Petrobrás. A lei, apesar de permitir a exploração mediante 
concessão por outras empresas, assegurou uma série de benesses para o estado: 
royalties, propriedade de parcela da produção, um piso de participação da Petrobrás 
e entre outros. 
153260 156811 155598
159253
177699
169421
189304
182576
195945
209474
245585
268382
130000
150000
170000
190000
210000
230000
250000
270000
290000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Exportação Mineral Brasileira (1.000 toneladas)
Privatização 
da companhia 
9 
 
Gráfico 3 – Produção Nacional de Petróleo (1993-2003) 
 
Dados extraídos do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do ano de 1990 a 1999 e do 
ano de 2009. Disponível em: https://goo.gl/GMVk78 e https://goo.gl/wmW7Sd 
 
Utilizamos um marcador indicando o primeiro mandato de FHC pois foi um 
presidente considerado como um dos que mais se dedicou à desestatização. Logo no 
seu primeiro mandato, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 9, que autorizava a 
União a contratar outras empresas em regime de concessão para exploração de 
petróleo. Em 1997 a emenda foi regulamentada pela Lei 9.478 (Lei do petróleo). Nota-
se um aumento considerável na produção após os primeiros contatos da companhia 
com a privatização. 
Com a flexibilização do monopólio e criação da ANP – Agência Nacional de 
Petróleo, a Petrobrás viu-se em um ambiente de competição. O resultado disso, como 
mostrado no Gráfico 3, é uma elevação exponencial da produção de petróleo 
brasileiro. Segundo a Agência Nacional de Petróleo, a flexibilização do monopólio 
permitiu que as reservas de petróleo e gás mais que dobrassem em quinze anos. 
 
 
 
 
234779
243803
252934
286828
307119
355893
402019 400782
450626
471862
530855
220000
270000
320000
370000
420000
470000
520000
570000
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Produção Nacional de Petróleo (mil barris)
Aprovação da 
Lei do Petróleo 
1º mandato 
de FHC 
10 
 
3 O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO 
 
Este capítulo busca abordar questões jurídicas a respeito da desestatização no 
Brasil. Traremos como tema central o Programa Nacional de Desestatização (PND), 
fundado no governo Collor por meio da Lei nº 8.031 de 1990. 
 
3.1 A Lei nº 9.491 e adaptações ao PND 
 
A Lei nº 9.491 de 1997 define o processo que leva à privatização de uma 
estatal. Essa lei alterou procedimentos estabelecidos pelo Programa Nacional de 
Desestatização (PND). O artigo 4º da Lei nº 9.491 dispõe sobre como são executadas 
as desestatizações, este artigo possui sete itens: 
 
I. alienação de participação societária, inclusive de controle acionário, 
preferencialmente mediante a pulverização de ações; 
A “alienação” seria a venda das ações da estatal para a iniciativa privada. Essa 
alienação pode ser total, majoritária ou minoritária. Alienação total e majoritária 
constituem casos efetivos de privatização, pois o controle da empresa passa para a 
iniciativa privada. Quando a alienação é minoritária, a administração da empresa é 
mantida sob o controle do Estado, pois permanece dono de mais de 50% das ações. 
 
II. abertura de capital; 
Consiste em vender parte das ações da empresa para o público. Dessa forma, 
as ações da empresa passam a ser negociadas na bolsa de valores, onde qualquer 
pessoa ou empresa pode comprar ou vender essas ações. O Estado pode abrir o 
capital de forma a vender a maior parte, a menor ou até mesmo 100% dessas ações, 
conforme citado no item anterior. No mercado financeiro esse procedimento é 
chamado de IPO (Initial Public Offering). 
 
III. aumento de capital, com renúncia ou cessão, total ou parcial, de direitos de 
subscrição; 
O aumento de capital é feito por meio da venda de novos pacotes de ações da 
empresa. No mercado financeiro essa manobra é chamada de follow-on, quando a 
11 
 
empresa já possui capital aberto e está disponibilizando mais ações na bolsa de 
valores. 
 
IV. alienação, arrendamento, locação, comodato ou cessão de bens e instalações; 
É uma modalidade de venda e aluguel das propriedades das empresas para 
recolher mais recursos. 
 
V. dissolução de sociedades ou desativação parcial de seus empreendimentos, 
com a consequente alienação de seus ativos; 
É o ato de desfazer empresas de capital misto. Isso ocorre por meio da venda 
das ações que pertencem ao Estado. 
 
VI. concessão, permissão ou autorização de serviços públicos; 
Essa é uma maneira de transferir temporariamente o direito de exploração de 
algum serviço ou obra pública. A transferência é dada por meio de licitação e contrato 
de adesão feita por uma entidade privada. Em termos gerais, a concessão gera um 
nível de vinculação mais profundo entre a empresa privada e o Estado do que a 
permissão. 
 
VII. aforamento, remição de foro, permuta, cessão, concessão de direito real de uso 
resolúvel e alienação mediante venda de bens imóveis de domínio da União. 
O aforamento é a aquisição permanente dos direitos de posse e uso de terras 
de propriedade pública. Acontece quando não há interesse público em manter o 
imóvel sob o domínio total do Estado. O aforamento só é possível quando as terras 
não são essenciais para preservação ambiental. A remição de foro acontece quando 
a entidade pública abre mão de cobrar tal valor do foreiro (aquele que deve algum 
valor à entidade pública advindo da aquisição ou utilização de terras). A cessão e 
concessão dos direitos de uso seguem um caminho semelhante, mas podem ser feitas 
a título gratuito ou oneroso (doação ou venda). A alienação mediante venda de bens 
imóveis é a simples venda de imóveis da união. 
 
 
12 
 
3.2 Lei nº 13.303 - A Lei das Estatais 
 
O governo Temer criou a Lei nº 13.303 de 2016, conhecida como Lei das 
Estatais, essa norma estipula que até 2026 as empresas estatais terão que ter 25% 
das suas ações em circulação no mercado. Tanto empresas públicas quanto 
sociedades mistas estão sujeitas a essas regras. Algumas estatais bem conhecidas 
pela população se destacam no debate sobre a lei, como o Banco do Brasil, a Casa 
da Moeda e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 
Gráfico 4 – Carteira de crédito dos principais 
bancos estatais, em relação ao mercado total, 
em % (dados de 2016) 
 
Dados da Folhapress, 2016. 
 
Gráfico 5 – Distribuição da população por 
atendimento do sistema de esgoto, em % (dados 
de 2015) 
 
Dados da Folhapress, 2015. 
Como observamos nos dados acima, em diversos setores, as empresas 
estatais ainda detém a maior fatia de mercado. Esse é um fator que torna a 
privatização dessas empresas uma maneira muito eficaz de captar recursos para a 
União. 
20%
21%
23%
36%
CARTEIRA DE CRÉDITO 
DOS PRINCIPAIS BANCOS 
ESTATAIS, EM RELAÇÃO 
AO MERCADO TOTAL (%)
BNDES
Banco do Brasil
Caixa Econômica Federal
Outros
40%
52%
8%
DISTRIBUIÇÃO DA 
POPULAÇÃO POR 
ATENDIMENTO DO 
SISTEMA DE ESGOTO, EM 
%
Atendida pelo setor público
Não atendida
Atendida pelo setor privado
13 
 
A privatização de bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica 
Federal é, de longe, aquela com maior potencial de arrecadação: somente com as 
duas instituições, o valor seria de R$ 117 bilhões. A esse valor, seriam somados outros 
R$ 63 bilhões com a saídado BNDESPar (braço de participação acionário do BNDES) 
de empresas privadas. Para o presidente da Roland Berger no Brasil, Antonio 
Bernardo, os bancos não são “vendáveis”, mas seria possível iniciar um processo de 
diluição de capital, em que o governo pudesse ter poder de veto. 
A privatização de companhias de saneamento básico detém o principal 
potencial de arrecadação de recursos para os Estados. Somente a Sabesp, a maior 
do país, traria R$ 10 bilhões aos cofres do Estado de São Paulo. A Cedae, do Rio de 
Janeiro, avaliada em cerca de R$ 11 bilhões, também poderá gerar um valor 
considerável caso sua venda seja efetuada. Todas as dez empresas seguintes com 
os maiores valores do mercado poderiam ser vendidas a uma faixa de R$ 2 bilhões a 
R$ 5 bilhões cada uma. Um apanhado geral mostra que as vendas no saneamento 
trariam cerca de R$ 61 bilhões aos cofres públicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4 CONCLUSÃO 
 
As empresas públicas são recursos poderosos de um país, alguns as observam 
como uma detentora da propriedade nacional, outros enxergam o compromisso que 
tais empresas possuem com o desenvolvimento social e econômico da população. 
Porém, devem ser feitas apurações de resultados anteriores para que ocorra um 
julgamento sensato a respeito das desestatizações, não cabe a este debate, nenhuma 
espécie de inclinação com natureza emocional. 
Foi explanado neste trabalho acadêmico a natureza da desestatização e as 
maneiras como podem ocorrer, bem como situações passadas e situações possíveis 
no futuro. Partindo disso, observa-se uma ligação direta das privatizações com a 
captação de recursos para investimentos em setores úteis à sociedade. Alguns 
autores afirmam que a privatização não é somente uma maneira de captação de 
recursos, mas sim, uma forma de tornar a administração da empresa mais eficiente, 
sem o aparelhamento do estado. Uma administração eficiente em empresas privadas 
nacionais é útil a toda a sociedade, pois implica em geração de empregos e 
consequentemente, na evolução da sociedade como um todo. 
Acredita-se em uma onda de privatizações muito forte a partir do ano de 2018, 
tanto pela formação da cúpula do Poder Executivo, quanto pela formação do Poder 
Legislativo. Como brasileiros, devemos esperar que todo o processo seja feito de 
maneira inteligente e amena, afinal de contas, o Brasil possui um patrimônio em 
empresas públicas alto o suficiente para tornar a liquidação um processo demorado e 
dificultoso. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
REFERÊNCIAS 
 
VELOSO, Artur Leandro. Desestatização: é uma boa saída? Disponível em: < 
http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desestatizacao-e-uma-boa-
saida,588680.html>. Acessado em: 1 dez. 2018. 
FILHO, Jair do Amaral. Desestatização do poder público: privatização, concessão 
e terceirização. Disponível em: < http://www.ric.ufc.br/biblioteca/jair_c.pdf>. 
Acessado em: 30 nov. 2018. 
TAVEIRA, Heleno; GRAZIANE, Élida. Privatização do controle das empresas 
estatais exige lei conforme a Constituição. Disponível em: < 
https://www.conjur.com.br/2018-jul-02/opiniao-privatizacao-estatais-exige-lei-
conforme-constituicao>. Acessado em: 1 dez. 2018 
FELÍCIO, Fernando. “Privatização”, “desestatização” e “venda”: sinonímia e 
efeitos de sentido no discurso da imprensa. Revista Veredas.v2 2010, P. 51-63. 
COSTA E SILVA, Joana Gomes. O modelo de privatização do governo Fernando 
Henrique Cardoso. Disponível em < http://www.econ.puc-
rio.br/uploads/adm/trabalhos/files/Joana_Gomes_da_Costa_e_Silva.pdf>. Acessado 
em: 2 dez. 2018. 
PEIXOTO, Armando Fortes. O Projeto de Privatização Brasileiro. Disponível em: < 
https://goo.gl/CrP5xT>. Acessado em: 29 nov. 2018.

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