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Síndrome Mielodisplásica - SMD Grupo de doenças hematológicas clonais malignas, caracterizado por alteração displásica nas células da medula óssea, hematopoese ineficaz e citopenias. Pode ocorrer por mutação genética ou exposição a agentes mutagênicos (alquilantes, radiação). A doença é progressiva e cerca de 3% dos pacientes podem evoluir para a leucemia, podendo até chegar a falência medular. Ocorre alterações do estroma (angiogênese) assim como o aumento da apoptose, que é estimulada pela hipercelularidade. SMD primária: Idiopática. SMD secundária: Exposto a fatores mutagênicos. (Ex.: Quimioterapia) Quadro Clínico: A doença pode se apresentar de forma assintomática. Citopenia no sangue periférico (Síndrome Anêmica, fadiga intensa, intolerância ao exercício físico, tontura ou déficit de atenção. Alteração na imunidade: neutropenia, disfunção dos neutrófilos, linfopenia hipogamaglobulinemia. Pode ocorrer hipergamaglobulinemia poli ou mono clonal. Diagnóstico: Hemograma: Anemia (ferritina, B12, ácido fólico, eritropoitina); Hemácias macrocíticas (normocíticas ou microcíticas); Leucopenia; Neutropenia; e/ou plaquetopenia (realizar o mielograma); Aumento da quantidade de blastos (o normal é até 5%). Mielograma: Alterações morfológicas que podem afetar uma ou mais séries, com o aparecimento de eritroblastos, granulócitos com falhas na segmentação nuclear, hipogranularidade, megacariócitos, com núcleos hipolobulados, presença de células imaturas. Biópsia de medula óssea: Aumento da celularidade pela eritropoese ineficaz. Obs: Eritroblasto policromático (aumento do número de núcleos); Sideroblasto em Anel (aumento da sobrecarga de ferro); Megacariócito (plaqueta sem função adequada) Tratamento: < 60 anos: Terapia agressiva: Quimioterápicos e transplante de células tronco. Acima de 60 anos: Quimioterapia de menor intensidade. Suporte de vida. A partir de 20% de blastos na SMD entra na leucemia aguda.
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