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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERATIVA 
 
 
TAIRINI ULIANA DA SILVA BUFFALO RA 1813933 
 
 
 
 
 
 
 
 
CODESP – Porto de Santos 
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS - SP
2019 
 
UNIVERSIDADE PAUILSTA - UNIP INTERATIVA
TAIRINI ULIANA DA SILVA BUFFALO RA 1813933
 
 
 
 
CODEPS – Porto de Santos
Projeto Integrado Multidisciplinar PIM V
 
Projeto Integrado Multidisciplinar V apresentado à Universidade Paulista - UNIP Interativa, como parte da avaliação para obtenção do título de Gestor Comercio Exterior, sob a coordenação da Profa. Dra. Lérida Malagueta
 
 
 
CAMPINAS - SP
2019 
RESUMO
 
 Durante o processo de aprendizado nesse bimestre, assimilei a importância de como funciona todo o processo de importação e exportação. Concluí também que para que haja efetividade no ramo de comercio exterior, é importante entender bem como funciona as diretrizes vigentes nas aduanas, dominar analises de legislação visando explorar todo o cenário onde busca atuar e, refletindo sobre isso, aprendi a como avaliar o mercado atual e como me posicionar com um planejamento estratégico, e como trabalhar com conscientização do meio ambiente. Sendo assim, neste documento apresento todo aprendizado adquirido demonstrando de forma escrita, como é aplicado as disciplinas: Legislação Aduaneira, Geomarketing, Matemática Financeira e Marketing Ambiental
Palavras-chave: processo, gestão, informação, estratégia.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO
 O PIM (Projeto Integrado Multidisciplinar) é uma exigência da Universidade Paulista UNIP, que visa avaliar o desempenho de nós alunos, por meio da idealização de um projeto que propõe a realização de pesquisas bibliográficas e visitas físicas a uma empresa de capital aberto. A intenção desse projeto e nos apresentar de forma prática como se aplicam as disciplinas estudadas no bimestre corrente. Nesse caso, busquei entender mais sobre as disciplinas: Legislação Aduaneira, Geomarketing, Matemática Financeira e Marketing Ambiental . Após uma ampla seleção, optei pela empresa CODESP, que tem como seguimento importação e exportação com foco no modal marítimo, e foi constituída na cidade de Santos, localizado no litoral de São Paulo. 
 
 
 
 
 
 
1 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
 Legislação Aduaneira ou despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu desembaraço aduaneiro. 
 O controle de alfândega, controle aduaneiro ou controlo aduaneiro são as medidas utilizadas por um país para fiscalizar ou regular o tráfego de mercadorias pelas suas fronteiras. O controle de alfândega é responsável pelo movimento de entradas (importações) e saídas (exportações) de mercadorias para o exterior ou dele provenientes, responsável, inclusive, pela cobrança dos tributos e taxas alfandegárias pertinentes.
 Geralmente, agências governamentais são criadas para realizar controles de fronteira. Tais agências podem desempenhar várias funções, como alfândega, imigração, segurança, quarentena, além de outras funções. Designações oficiais, jurisdições e estruturas de comando dessas agências variam consideravelmente
 No Brasil, o controle aduaneiro está a cargo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, e está disciplinado no Regulamento aduaneiro do Brasil.
 1.1 Prática de gestão 
Toda a gestão de legislação brasileira fica a cargo da Receita Federal do Brasil, o exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro. O controle aduaneiro promovido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil não tem caráter arrecadatório. Nesse controle, o bem tutelado pelo Estado não é o tributo, mas a segurança da sociedade.
 A fiscalização aduaneira verifica, por exemplo, se a mercadoria recebeu as devidas anuências, oferecendo, portanto, condições de sanidade e segurança para o uso do consumidor. De semelhante forma, são verificados a observação das normas pelos importadores e exportadores e os recolhimentos devidos, o que redunda, dentre outras consequências, na redução da competição desleal e, quando for o caso, na proteção às empresas nacionais.
 Um instrumento chave para a execução desse controle é o DESPACHO ADUANEIRO.
 O Despacho Aduaneiro é um procedimento fiscal pelo qual toda mercadoria proveniente ou destinada ao exterior deve ser submetida para que o exportador receba a permissão definitiva para enviar sua mercancia e o importador obtenha a autorização para receber suas mercadorias importadas. O serviço tem por finalidade a verificação da precisão dos dados declarados pelo importador ou exportador em relação à mercadoria importada ou exportada, já que é com base nesta declaração que serão calculados os impostos porventura devidos.
O Regulamento Aduaneiro, através de Decreto, regulamenta o procedimento de despacho aduaneiro, estabelecendo quais os documentos necessários para seu processamento, seus prazos e formas. Ambas as modalidades de despacho aduaneiro, quer seja o despacho aduaneiro de exportação, quer seja o de importação, estão previstos e regulados pelo referido regulamento mencionado.
1.2 Tarifas/Tributos de importação e exportação
Quais os tributos que incidem sobre a importação de produtos e serviços no Brasil?
1. II (Imposto sobre Importação) - calculado sobre o valor aduaneiro, com alíquotas variáveis.
2. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) - calculado conforme a Tabela do IPI.
3. ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), alíquota variável segundo as alíquotas vigentes no Estado em que o desembaraço aduaneiro é procedido.
4. PIS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 1,65%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.
5. COFINS - Importação (Lei 10.865/2004) - alíquota geral de 7,6%, existindo alíquotas específicas para determinados produtos.
6. ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - alíquota de 5% sobre a importação de serviços provenientes do exterior do País, especificados na Lei Complementar 116/2003.
7. IOF - Imposto sobre Operações de Câmbio - devido sobre a compra de moeda estrangeira, na liquidação da operação de câmbio para pagamento da importação de serviços, devido à alíquota de 0,38%.
Além dos tributos acima citados, há incidências de taxas, como o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004 e tarifas aduaneiras.
No Porto de Santos encontramos os seguintes tributos e tarifas a serem pagos:
Tabela I – Utilização da Infraestrutura Portuária 
Essa tabela envolve as cobranças pela utilização do acesso aquaviário e do berço de atracação;
Tabela II – Utilização da Infraestrutura Terrestre 
Entre as cobranças efetuadas por meio dessa tabela destacam-se a utilização da infraestrutura terrestre durante as operações e as despesas equivalentes ao “condomínio”;
Tabela III – Serviços Gerais: 
Como principais serviços estão o fornecimento de água e de energia elétrica.
A Codesp tem a competência de fixar, no Porto de Santos, os valores e arrecadar a tarifa portuária. Para alterar seus valores, a Autoridade Portuária encaminha à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estudo fundamentando a necessidade de revisão dos valores e/ou de reajuste tarifário. Cabe à Agência aprovar ou não a proposta, após prévia comunicação ao Ministério da Fazenda, a quem cabe pronunciar-se sobre a decisão da Antaq.
Em 01 de dezembro de 2016, passou a vigorar uma nova versão da Tarifa do Porto de Santos, contemplando a reestruturaçãoda forma de cobrança pelo fornecimento de energia elétrica. Essa reestruturação trouxe como principal benefício o alinhamento entre o valor arrecadado com esse item tarifário e o valor da energia suplementar contratada junto à concessionária local.
1.2.1 Imposto de Importação (II)
A Alíquota do Imposto de Importação tem por base a Tarifa Externa Comum - TEC  do Mercosul.
O Imposto de Importação (II) incide sobre mercadoria estrangeira, bem como sobre bagagem de viajante e bens enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Para fins de incidência do imposto, considera-se estrangeira a mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao país
O fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Para efeito do cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da Declaração de Importação de mercadoria despachada para consumo ou, nos casos previstos em lei, no dia do lançamento do correspondente crédito tributário. A taxa de câmbio utilizada para a conversão do valor da mercadoria expresso em moeda estrangeira para a moeda nacional (para efeito de cálculo dos tributos incidentes na importação), é aquela vigente na data em que se considerar ocorrido o fato gerador. Esta taxa é diariamente disponibilizada no Siscomex, e é fixada com base no fechamento do dia anterior da cotação de venda da respectiva moeda.
Em relação à alíquota do Imposto de Importação, a legislação brasileira prevê a utilização de alíquota específica, ad valorem, ou a conjugação de ambas. A alíquota específica é um valor fixo aplicado por unidade de medida da mercadoria. As alíquotas do Imposto de Importação constam da TEC/NCM. Atualmente, prevalece a utilização da alíquota ad valorem, não existindo determinação de aplicação de alíquotas específicas na TEC.
A base de cálculo do imposto, ou seja, o valor sobre o qual é aplicada a alíquota visando determinar o valor do imposto, é quando a alíquota for específica, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida indicada na tarifa; Quando a alíquota for “ad valorem”, o valor aduaneiro apurado segundo normas do artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT).
1.2.2 Imposto de Exportação (IE).
Segundo a Constituição Federal (art. 153, II), o Imposto de Exportação é de competência exclusiva da União. Tem como fato gerador a saída de produto nacional ou nacionalizado do território nacional.
 Uma de suas características é a cobrança com função fiscal e regulatória, não só na medida em que se presta a arrecadação, mas também de acordo com a variação de suas alíquotas, à disciplina do fluxo de exportação.
 O imposto de exportação não se sujeita ao princípio da anterioridade, podendo ser alterado no mesmo exercício financeiro.
 É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do IE. No CTN - No Código Tributário Nacional, encontramos as regras e as disciplinas para o imposto em seus artigos 23 a 28.
 Na legislação ordinária, temos o Decreto-lei nº. 1.578/77, que dispõe sobre o imposto de exportação.
 O imposto, de competência da União, sobre a exportação, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a saída destes do território nacional - art 23 do CTN.
 O fato gerador se caracteriza com o fato material da saída de produto nacional, ou nacionalizado, para outro país, qualquer que seja a finalidade de quem remete, e não com o negócio jurídico da compra e venda do exportador para o estrangeiro.
 Com exceção dos casos pessoais, como bagagens, estabelecidos no art. 23 do CTN e art 1º do Decreto-Lei nº 1.578/77, não importa que se trate de doação ou mercadoria do próprio remetente, o fato da saída para fora do país ocasiona o fato gerador.
 Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da expedição da Guia de Exportação ou documento equivalente.
 O Poder Executivo relacionará os produtos sujeitos ao imposto.
 A base de cálculo do imposto é o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas expedidas pelo Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional.
O preço à vista do produto, FOB ou posto na fronteira, é indicativo do preço normal. Quando o preço do produto for de difícil apuração ou for susceptível de oscilações bruscas no mercado internacional, o Poder Executivo, mediante ato do Conselho Monetário Nacional, fixará critérios específicos ou estabelecerá pauta de valor mínimo, para apuração de base de cálculo.
Para efeito de determinação da base de cálculo do imposto, o preço de venda das mercadorias exportadas não poderá ser inferior ao seu custo de aquisição ou produção, acrescido dos impostos e das contribuições incidentes e de margem de lucro de quinze por cento sobre a soma dos custos, mais impostos e contribuições. A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos.
A alíquota do imposto é de 30%, facultado ao Poder Executivo reduzi-la ou aumentá-la, para atender aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. Em caso de elevação, a alíquota do imposto não poderá ser superior a 150%.
 O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do comércio exterior.
 Devido ao fato de que o equilíbrio da balança comercial depende fundamentalmente do esforço de exportação e que o imposto é extrafiscal, o imposto é minimamente exigido, sendo comum o uso da alíquota zero, pois o fator constitutivo do dever tributário não está na sua hipótese de incidência (ou fato gerador), mas sim, no mandamento da norma de tributação.
1.2.3 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado à importação
O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros.Suas disposições estão regulamentadas pelo Decreto 7.212/2010 (RIPI/2010).O campo de incidência do imposto abrange todos os produtos com alíquota, ainda que zero, relacionados na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), observadas as disposições contidas nas respectivas notas complementares, excluídos aqueles a que corresponde a notação "NT" (não-tributado).
Fato gerador do IPI é:
O desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira; a saída de produto do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial.
Considera-se ocorrido o fato gerador: Na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por intermédio de ambulantes; na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos entregues diretamente a outro estabelecimento; na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos diretamente a terceiros; na saída do estabelecimento industrial diretamente para estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por encomenda; na saída de bens de produção dos associados para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do contribuinte; no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, fora do estabelecimento industrial; no início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na imunidade, ou na saída do fabricante, do importador ou de seus estabelecimentos distribuidores,para pessoas que não sejam empresas jornalísticas ou editoras; na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este adquiridos; na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da ocorrência de qualquer das hipóteses enumeradas no RIPI. No momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operação de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento industrial; na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial. na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria no recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento, quando as mercadorias importadas forem consideradas abandonadas pelo decurso do referido prazo.
Na hipótese de venda, exposição à venda, ou consumo no Território Nacional, de produtos destinados ao exterior, ou na hipótese de descumprimento das condições estabelecidas para a isenção ou a suspensão do imposto, considerar-se-á ocorrido o fato gerador na data da saída dos produtos do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial.
1.2.4 Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um tributo estadual que incide sobre produtos de diferentes tipos, desde eletrodomésticos a chicletes, e que se aplica tanto a comercialização dentro do país como em bens importados.
Na prática, este imposto é cobrado de forma indireta, ou seja, seu valor é adicionado ao preço do produto comercializado ou do serviço prestado. Ao vender uma mercadoria ou realizar alguma operação em que se aplique o ICMS, é efetuado o fato gerador quando a titularidade deste bem ou serviço passa para o comprador. Ou seja, o tributo só é cobrado quando a mercadoria é vendida ou o serviço é prestado para o consumidor, que passa a ser o titular deste item ou do resultado da atividade realizada.
A regulamentação deste imposto é de responsabilidade de cada Estado e do Distrito Federal, que estipulam a porcentagem cobrada em suas regiões de atuação. Assim, cada localidade possui sua própria tarifa, o que pode trazer dúvidas a quem comercializa produtos para outras unidades federativas (UF) – este é um assunto que iremos abordar mais tarde
Para que se possa apurar corretamente o ICMS na importação é necessário identificar alguns conceitos básicos em relação ao cálculo deste imposto, estabelecidos no Regulamento do ICMS. Veja:
Fato gerador: o ICMS na importação tem seu fato gerador a ser considerado no momento do desembaraço aduaneiro de mercadoria.
Incidência: incide sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica. Ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, ele incide qualquer que seja a sua finalidade. Também incide também sobre o serviço prestado no exterior.
1.2.5. Outros tributos
Por se tratar de um porto, temos a taxa de AFRMM é contribuição de intervenção no domínio econômico. A instituição desse gênero de contribuições é permitida pelo art. 149 da CF/1988 (BRASIL, 1988a), que cria a imunidade para as exportações e exige o cumprimento dos princípios da legalidade, da anterioridade anual e da noventa. Foi instituído em 1987.
A taxa imposta varia entre 10% (navegação de cabotagem), 25% (navegações de longo curso) e 40% (navegação fluvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste). De acordo com a receita federal, o fato gerador da contribuição é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro. O proprietário da carga transportada é solidariamente responsável pelo pagamento do AFRMM, e precisa pagar a taxa antes de receber a mercadoria nacionalizada.
Lembrando que essa taxa adicional só e cobrada no modal marítimo, fluvial e lacustre
1.3 Regimes Aduaneiros
Regimes Aduaneiros Especiais:
Assim chamados por não se adequarem à regra geral do regime comum de importação e de exportação. Apresentam como característica comum a exceção à regra geral de aplicação de impostos exigidos na importação de bens estrangeiros ou na exportação de bens nacionais (regimes comuns de importação e de exportação), além da possibilidade de tratamento diferenciado nos controles aduaneiros.São exemplos de Regimes Aduaneiros Especiais o Drawback, o Trânsito Aduaneiro, a Exportação Temporária e o Entreposto Aduaneiro.
Exemplos de regimes aduaneiros:
  Transito Aduaneiro : É o regime que permite o transporte de mercadorias, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos.
 Admissão Temporária / Exportação Temporária: Considera-se a exportação temporária a saída do País de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionando à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado ou após submetida a processo de conserto, reparo ou restauração.
 Entreposto Aduaneiro : É o regime que permite, na importação e na exportação, o depósito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos e sob controle fiscal. O regime tem como base operacional unidade de entreposto de uso público ou de uso privado, onde as mercadorias ficarão depositadas.
 Drawback: O regime de drawback é um estímulo (incentivo) às exportações com o objetivo de proporcionar melhores condições de competitividade do produto brasileiro no exterior. Compreende as modalidades de suspensão, isenção e restituição dos tributos incidentes na importação de mercadorias utilizadas na industrialização de produto exportado ou a exportar.
 Depósito Alfandegado Certificado – DAC: É o regime que permite a realização de uma exportação sem a transferência física imediata da mercadoria para o exterior.
 Depósito Especial Alfandegado – DEA: Permite a importação, sem cobertura cambial e com suspensão de tributos, de partes, peças e materiais de reposição ou de manutenção para veículos, máquinas, equipamentos e instrumentos, assim como, de seus componentes estrangeiros, nacionalizados ou não, em uso no país.
   Depósito Alfandegado Público – DAP: Para as mercadorias que na importação já possuírem na sua negociação câmbio contratado, ou caracterize vinculo cambial imediato, por cobrança documentária, ROF, ou Carta de Crédito, ou simplesmente prorrogar o prazo para a nacionalização (despacho para consumo) das mercadorias, pode-se armazenar as mercadorias por um período de até 120 dias, com a possibilidade de adequar a nacionalização, de acordo com a flutuação cambial.
A mercadoria poderá permanecer no regime de DAP, pelo prazo máximo de 120 dias, com a suspensão dos tributos devidos, até a devida nacionalização.
O importador pode planejar a nacionalização das mercadorias, na composição de jogos de documentos, distintos na ocasião do embarque no exterior, para cada processo, assim sendo, uma fatura para cada conhecimento, para cada despacho.
 Recof: O regime permite a empresa importar, com ou sem cobertura cambial, e com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.
   Repetro: O regime Repetro permite a importação de equipamentos específicos, para serem utilizados diretamente nas atividades de pesquisa e lavra das jazidas de petróleo e gás natural, sem a incidência dos tributos federais – II, IPI, PIS e COFINS, além do adicional de frete para renovação da marinha mercante – AFRMM.
1.4 Infrações e Penalidades
Constitui infração toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, que importe inobservância, por parte de pessoa física ou jurídica, de norma estabelecida ou disciplinada no Regulamento Aduaneiro ou em ato administrativo de caráter normativo destinado a completá-lo (art. 673 do Regulamento Aduaneiro).
As infrações estão sujeitas às seguintes penalidades, aplicáveis separadaou cumulativamente (art. 675 do Regulamento Aduaneiro):
- perdimento do veículo;
-  perdimento da mercadoria;
- perdimento de moeda;
- multa;
- e sanção administrativa.
Salvo disposição em contrário, a responsabilidade por infração independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, da natureza e da extensão dos efeitos do ato (art. 673, parágrafo único, do Regulamento Aduaneiro).
Respondem pela infração (art. 674 do Regulamento Aduaneiro):
Conjunta ou isoladamente, quem quer que, de qualquer forma, concorra para sua prática ou dela se beneficie; conjunta ou isoladamente, o proprietário e o consignatário do veículo, quanto à que decorra do exercício de atividade própria do veículo, ou de ação ou omissão de seus tripulantes; o comandante ou o condutor de veículo, nos casos do item anterior, quando o veículo proceder do exterior sem estar consignado a pessoa física ou jurídica estabelecida no ponto de destino; a pessoa física ou jurídica, em razão do despacho que promova, de qualquer mercadoria; conjunta ou isoladamente, o importador e o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por conta e ordem deste, por intermédio de pessoa jurídica importadora; conjunta ou isoladamente, o importador e o encomendante predeterminado que adquire mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora.
Presume-se por conta e ordem de terceiro a operação de comércio exterior realizada mediante utilização de recursos deste, ou em desacordo com os requisitos e condições estabelecidos na forma da alínea "b", inciso I, § 1º do art. 106 do Regulamento Aduaneiro. (Vide IN SRF nº 225/2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Através do desenvolvimento deste projeto, foi esclarecido em como são utilizados na pratica as disciplinas estudadas nesse bimestre. Observei quão complexo e o processo todo o processo de negociação entre países. Após toda pesquisa e estudo, compreendi que para adotar estratégias firmes e assertivas, é necessária toda uma avaliação por meio de pesquisas no cenário geral dos ambientes internos e externos para uma empresa. Fazendo isso, tais decisões resultarão em efeitos positivos e satisfatórios para toda corporação. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portodesantos.com.br/page/2/?s=legisla%C3%A7%C3%A3o
https://www.cesari.com.br/o-que-e-despacho-aduaneiro/
http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/topicos-1/conceitos-e-definicoes/controle-aduaneiro
http://www.investexportbrasil.gov.br/imposto-de-importacao-ii
http://www.portaltributario.com.br/tributos/impostodeexportacao.htm
http://www.portaltributario.com.br/tributos/ipi.html
https://blog.maino.com.br/icms-na-importacao-entenda-como-funciona/
http://www.investexportbrasil.gov.br/regimes-aduaneiros?l=pt-br
http://www.eadiaurora.com.br/index.php/pt/servicos/servicos-aduaneiros
Apostila - UNIP – Legislação Aduaneira
Apostila – UNIP – Geomarketing
Apostila – UNIP – Matemática Financeira