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Seminário Do Trabalho De Conclusao Do Curso - Livro Texto – Unidade IV

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25 PROJETO DE PESQUISA
A organização, direção e controle são elementos 
fundamentais para o êxito do seu projeto de pesquisa, e para 
isso, é necessário definir seu planejamento, sua elaboração 
e sua programação. Fazer o projeto de uma pesquisa é o 
mesmo que o aluno esquematizar todos os procedimentos 
pelos quais irá passar, até a conclusão do seu trabalho. Ou 
seja, a definição dos caminhos para abordar certa realidade. 
Este é o caminho:
• Definição do tema (o que pesquisar?).
• Qual a importância social para a realização desta pesquisa? 
(justificativa).
• Qual a utilidade pública da realização desta pesquisa? 
(objetivos).
• Quais os procedimentos que adotarei para a realização 
desta pesquisa? (metodologia).
• Quanto tempo vou dedicar à realização desta pesquisa? 
(cronograma).
• Quem será o responsável por esta pesquisa?
O projeto para a realização da pesquisa científica precisa ser 
bem organizado e planejado. A forma organizada e planejada 
para a pesquisa científica não assegurará, por si só, a grandeza 
e profundidade e o sucesso da monografia, mas certamente 
é um bom caminho para uma monografia de qualidade, que 
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terá organização, direção e controle, elementos básicos da 
administração, objetivando que o aluno, ao iniciar o projeto 
de pesquisa, já tenha em mãos uma visão de todas as fases e 
o tempo que irá necessitar para a realização, de forma clara e 
objetiva.
Entende-se por planejamento da pesquisa a previsão 
racional de um evento, atividade, comportamento ou 
objeto que se pretende realizar a partir da perspectiva 
científica do pesquisador. Como previsão, deve ser 
entendida a explicitação do caráter antecipatório de 
ações e, como tal, atender a uma racionalidade informada 
pela perspectiva teórico-metodológica da relação entre 
o sujeito e o objeto da pesquisa. A racionalidade deve-
se manifestar através da vinculação estrutural entre o 
campo teórico e a realidade a ser pesquisada, além de 
atender ao critério da coerência interna. Mais ainda, deve 
prever rotinas de pesquisa que tornem possível atingir 
os objetivos definidos, de tal forma que se consigam os 
melhores resultados com menor custo (Barreto; Honorato, 
1998, p. 59).
Segundo Minayo (1999), ao elaborar um projeto de pesquisa, 
o pesquisador estará lidando com, no mínimo, três dimensões:
• Técnica: regras científicas para a construção do projeto.
• Ideológica: relaciona-se às escolhas do pesquisador, 
sempre tendo em vista o momento histórico.
• Científica: ultrapassa o senso comum por meio do método 
científico.
A dimensão técnica normaliza os procedimentos tidos 
como normas científicas para a adequação e preparação de um 
projeto, isto é, como fazer a escolha adequada de um objeto, 
como abordá-lo e como escolher os instrumentos necessários 
para a pesquisa investigativa. Sendo que técnica sempre 
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corresponde à preparação e à montagem de instrumentos 
(Demo, 1991), o projeto de pesquisa é visto como instrumento 
da investigação.
A dimensão ideológica está diretamente relacionada às 
escolhas do pesquisador. Quando escolhemos o objeto, o que 
pesquisar, a partir de que base orientadora e teórica e como 
pesquisar, estamos fazendo escolhas que são, mesmo em 
ultima instância, ideológicas. Hoje mesmo os cientistas naturais 
reconhecem que a neutralidade da investigação científica é um 
mito.
A dimensão científica de um projeto de pesquisa articula 
estas duas dimensões anteriores.
A pesquisa científica busca ultrapassar o senso comum 
(que por si já é uma reconstrução da realidade) por meio do 
método científico. Como já dito, o método cientifico permite 
que a realidade social seja reconstruída enquanto objeto de 
conhecimento, por meio de um processo de categorização 
(possuidor de características específicas) que une dialeticamente 
o teórico e o empírico.
25.1 Os objetivos e os procedimentos da 
elaboração de um projeto de pesquisa
A elaboração de um projeto de pesquisa, fundamentalmente 
tem também por finalidade levar o aluno pesquisador a obter 
várias respostas sobre a sua pretensão e seus objetivos esperados 
e pretendidos da questão a qual optou por investigar, para cuja 
investigação definiu procedimentos, estratégias, planejamentos, 
cronogramas etc.
O projeto de pesquisa tem a sua importância, imensurável, 
na questão de antecipar de forma planejada o caminho a ser 
percorrido e, dessa forma, visualizar as dificuldades e possibilitar 
ao investigador tomar decisões e ações com grande antecedência, 
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como mensurar esforços, recursos e empreendimentos que se 
farão necessários.
25.2 Componentes fundamentais de um 
projeto de pesquisa
São componentes do projeto de pesquisa:
1. Tema.
2. Revisão de literatura.
3. Justificativa.
4. Objetivo geral.
5. Objetivo específico.
6. Hipótese.
Exemplo
Tema: Adoção.
Objetivo geral: Traçar o perfil das famílias que estão na 
lista de espera para adotar uma criança.
Revisão de literatura: Ler o ECA.
Objetivo específico: O objetivo específico está dentro 
de uma ideia geral do contexto. Deve-se ressaltar a ideia 
específica a ser desenvolvida (perfil das famílias).
Justificativa: Muitas crianças abandonadas, muitas 
famílias querendo adotar.
Hipótese: possibilidades de adoção.
26 TEMA
É importantíssimo que o foco principal da pesquisa, o qual 
denominamos tema, ao ser definido para a pesquisa, tenha 
uma relação estreita de afinidade em relação ao aluno, seja 
em aspectos pessoais ou sociais. O aluno deverá, com senso 
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crítico, ter o controle do tema no que diz respeito às questões 
de conhecimento, suas características, a importância do tema 
para a sua vida e para o meio no qual vive.
Pela experiência, podemos afirmar que os bons temas estão 
sempre em evidência em jornais, revistas, conversações, debates 
etc.
Ao mesmo tempo, o aluno deverá optar por um tema que 
não seja muito utilizado em outros trabalhos na área. Também 
é importante que o tema esteja de acordo com a capacidade 
intelectual do pesquisador. Optar por um tema completamente 
desconhecido apenas aumentaria o nível de dificuldades do 
aluno pesquisador. Primeiramente, ele terá que conhecer o bem 
o tema, para apenas depois iniciar os trabalhos.
O aluno, no seu dia a dia, principalmente nos seus estudos de 
Direitos Sociais do Cidadão, disciplina diretamente relacionada 
com os objetivos principais do curso de serviço social, tem uma 
série de questionamentosa respeito das desigualdades, das 
igualdades... enfim, o aluno do curso superior de serviço social 
é uma das peças fundamentais na aplicabilidade dos direitos 
da pessoa. Por isso, existem milhares de possibilidades para a 
escolha de um tema que seja conhecido e cujo resultado do 
trabalho de pesquisa poderá trazer novidades e até soluções 
para a vida do cidadão.
A definição do tema deve ser embasada em alguns critérios:
1. O valor social e a importância do tema (relevância).
2. A possibilidade de informações sobre o tema e a facilidade 
de acesso à bibliografia sobre o assunto.
3. A afinidade entre tema, organização e cronograma previsto.
4. A universalidade e territorialidade da pesquisa.
a. Local?
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b. Tipo de pesquisa?
c. Principais pontos a serem focados?
O tema da pesquisa deve sugerir um conjunto de perguntas 
que vão desvendar a possível problematização da situação. O 
tema de uma pesquisa será sempre um modo – dentre outros 
– de o aluno olhar para o problema.
O tema individualiza e particulariza um ponto de vista. Não 
existe um problema associado a um tema. A construção de um 
problema já é resultado de uma reflexão sobre o tema.
As conjecturas abordadas sobre o assunto, a contextualização 
da situação que deu origem ao tema fazem parte também da 
construção do problema.
27 REVISÃO DE LITERATURA
A revisão de literatura é a base da sustentação para 
a pesquisa, pois é quando ocorre o rompimento com o 
senso comum para o conhecimento teórico sobre o tema 
escolhido.
É na investigação teórica que vamos ampliar a visão sobre o 
que está sendo pesquisado.
São ações importantes, neste momento:
1. Estudos, abordagens e levantamento bibliográfico 
referente ao tema da pesquisa, para que o pesquisador vá 
se familiarizando com o problema-objeto.
2. Aprofundamento e leitura sobre o resumo dos livros para 
fazer a seleção.
3. A escolha, a pré-decisão e a seleção reduzirão o número 
de livros que serão lidos.
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4. Providenciar o fichamento e comentários sobre o que foi 
lido e destacar o que for fundamental.
5. Indicar separadamente as citações que considerarem 
interessantes.
6. Elaborar um texto com suas palavras, com base naquilo 
que foi lido de cada autor. Estabelecer um “diálogo” do 
pesquisador com os autores.
Sistematicamente, todo projeto precisa ter uma razão de ser. 
Por isso, é sempre necessário analisarmos o contexto. Pois é na 
compreensão do contexto que estará necessariamente embutido 
o conhecimento anterior e posterior do tema.
O reestudo e a reanálise do contexto levará o aluno a uma 
revisão de literatura, pois essa é a ferramenta indicada para a 
saída do senso comum, para o conhecimento específico.
28 JUSTIFICATIVA
Às razões pelas quais o aluno definiu-se por determinado 
assunto dá-se o nome de justificativa, que é a maneira pela qual 
o aluno demonstrará quais os fundamentos básicos e os motivos 
de ordem teórica e prática que o levaram a decidir pelo tema. 
Ou seja, a motivação para a realização da pesquisa. Em outras 
palavras, o aluno deverá esclarecer por quais razões deseja fazer 
a pesquisa.
Neste ínterim, para esse fundamento, responder por quais 
motivos deseja fazer a pesquisa, se faz necessária a presença de 
alguns pontos indicados, para esclarecer esta justificava dentro 
dos padrões técnicos do projeto de pesquisa.
Logicamente, as razões que serão apresentadas em defesa 
do estudo realizado e a relação do problema estudado com o 
contexto social deverão explicar os motivos que justificam a 
pesquisa nos planos teórico e prático.
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Ao prepararmos uma justificativa, necessariamente temos 
que levar em conta o que pede o resultado final. Isto é, sempre 
que falarmos em justificativa, temos que partir do principio que 
quem vai ler nosso trabalho não conhece sobre o assunto.
29 OBJETIVO GERAL
Todo o projeto de pesquisa terá, na forma mais ampla da 
análise, um objetivo “macro” que, podemos dizer, será o mesmo 
objetivo geral da justificativa, que diz respeito ao resultado 
que o estudo proporcionará em relação ao objeto. Constitui 
o resultado intelectual a ser obtido no final da pesquisa. Está 
relacionado às hipóteses.
Para obtermos sucesso no objetivo geral, precisamos ter 
claro:
• Onde faremos a pesquisa.
• Será possível fazer a pesquisa?
• É preciso ter garantias da possibilidade do campo de pesquisa.
30 OBJETIVO ESPECÍFICO
O objetivo específico está dentro de uma ideia geral do 
trabalho. Deve-se ressaltar a ideia específica a ser desenvolvida.
É aqui que a amplitude da proposta de pesquisa tem sua 
delimitação, que será permitido o avanço da pesquisa em 
sua profundidade. Devem-se formular vários itens a serem 
concluídos ou respondidos. Geralmente são vários os objetivos 
específicos.
Exemplo: o tema adoção
• Verificar a situação socioeconômica das várias famílias 
que estão na lista de espera para adoção.
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• Verificar a faixa etária das crianças a serem adotadas.
• Verificar situação de convivência dos casais relacionados.
• Verificar o grau de instrução dos casais.
• Analisar o tempo de espera na lista.
31 HIPÓTESE(S)
Ao darmos uma solução concreta a determinado assunto 
ou estimarmos a definição da causa de determinado fato, 
estaremos conjecturando por meio de hipóteses. A hipótese 
pode ser definida como a explicação provisória das causas de um 
fenômeno. A hipótese tem como função orientar o pesquisador 
na direção da causa possível, sugerindo as experiências próprias 
para comprovação ou não do fato.
É por meio da(s) hipótese(s) estabelecida(s) que se estrutura 
todo o caminho a ser percorrido pelo pesquisador.
Qualquer hipótese parte de um questionamento ou 
problematização que conduz a uma afirmação explicativa.
Uma hipótese consiste em uma proposição, a qual deve ser 
expressa em uma frase completa, na qual fique claro e evidente 
o que se quer dizer sobre o problema. Deve ser clara, específica, 
isto é, não deve conter informações imprecisas, genéricas, mas 
referir-se de modo delimitado a determinados aspectos do 
problema que se analisa.
Aqui temos um exemplo de hipótese sobre o tema “adoção”:
A maioria das famílias que estão na lista de espera para 
adotar não possuem filhos.
• O tempo de espera para se adotar é de cinco anos.
• O poder aquisitivo das famílias que querem adotar é 
relativamente alto.
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32 METODOLOGIA
Aos procedimentos definidos para buscar determinada 
meta denomina-se metodologia, que é a descrição do 
caminho a ser percorridopara atingir o objetivo proposto. É 
uma parte complexa, necessita de muita atenção e cuidado do 
pesquisador.
Na metodologia se contempla a fase exploratória de campo, 
como a definição dos instrumentos que serão utilizados na 
coleta de dados e qual o procedimento para a análise dos 
dados.
É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado 
(questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da equipe de 
pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação 
e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no 
trabalho de pesquisa.
Como já foi dito antes, é de máxima importância saber 
escolher o tema da pesquisa. Artigos de jornais e revistas, 
conversações, comentários de colegas, debates, seminários, 
experiências pessoais e reflexões podem conduzir a bons 
temas de pesquisa. Além disto, boas leituras também são 
importantes para a definição de um tema.
O assunto a ser abordado não deve ser fácil demais e também 
não deve ser muito complexo, deve ser adequado à capacidade 
intelectual do pesquisador. Devem-se evitar temas sobre os 
quais existam vários e exaustivos trabalhos, pois existe o risco de 
repetir-se o que já existe sobre o assunto. A pesquisa ou estudo 
deve apresentar alguma utilidade, alguma importância prática 
ou teórica.
É necessário ser criativo ao enfocar o tema. O trabalho deve 
ser original, trazer alguma contribuição nova, algo que ainda 
não foi dito a respeito do assunto.
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A definição e escolha de um tema devem ser feitas segundo 
alguns critérios:
1. A importância do tema (relevância).
2. A facilidade de acesso à bibliografia sobre o assunto da 
pesquisa e outras fontes.
3. Possibilidade de desenvolver bem o assunto, dentro dos 
prazos estipulados e afinidade com o tema.
4. Delimitação da pesquisa:
a. Local?
b. Tipo de pesquisa?
c. Enfoque?
Após a definição destes critérios, a escolha do tema torna-
se mais fácil e proporciona um começo organizado para a 
construção do trabalho.
33 APRESENTAÇÃO ESCRITA DO TRABALHO 
CIENTIFICO
O trabalho científico deverá ser apresentado dentro das 
normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas 
Técnicas), que orienta e disciplina toda e qualquer ação dentro 
do trabalho. O material que será apresentado na sequência 
terá por finalidade preparar o aluno, no aspecto de elaboração 
técnica e didática do trabalho. Para facilitar o estudo, segue um 
índice.
Definições técnicas: dimensões, preparação do texto, 
paginação, margens e espaços.
Células (partes do TCC – trabalho de conclusão de 
curso): capa, folha de rosto, sumário, prefácio, introdução, 
desenvolvimento e conclusão.
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33.1 Apresentação gráfica do TCC
Na sequência, vem a apresentação gráfica do TCC, num 
primeiro momento com todos os itens agrupados, demonstrando 
tratar-se de uma fase que necessita de cuidados especiais 
no aprendizado do aluno, visto todos os itens terem a sua 
importância para a formatação e apresentação gráfica do TCC.
33.2 Prefácio
Com a evolução tecnológica e, consequentemente, o 
avanço do ensino superior da Unip – Universidade Paulista – e, 
definitivamente, com os resultados positivos do EAD, tem sido 
constante a preocupação com a apresentação dos trabalhos 
conclusivos dos acadêmicos.
A formatação, a forma de apresentação, os cuidados especiais 
com os itens visuais como capa, papel, margens, diagramação etc. 
dos trabalhos produzidos no ambiente universitário deixaram de 
ser somente prerrogativas estéticas. Para isso, há necessidade da 
adoção de padrões que possibilitem e garantam a apresentação 
dos trabalhos científicos, bem como o desenvolvimento lógico 
do seu conteúdo, além do reconhecimento, o que possibilita a 
ideal comunicação, compreensão e utilização dessas produções 
pela comunidade interna e externa.
O material a seguir comentado e apresentado visa oferecer 
o suporte básico de normas previstas em nossa legislação, para 
que o acadêmico possa, de forma competente, executar as 
tarefas exigidas para a elaboração dos trabalhos acadêmicos, 
como o trabalho de conclusão de curso.
Considerando-se uma ferramenta auxiliar para a elaboração 
dos trabalhos acadêmicos, este manual não abordou 
exaustivamente todas as normas, porém possibilita, pela menção 
destas no corpo do trabalho, que sejam consultadas no ambiente 
da biblioteca ou via internet.
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A publicação deste conteúdo orientador e fundamental na 
elaboração do TCC certamente contribuirá na diagramação, 
paginação, texto, capa, contracapa, prefácio, histórico, margens, 
enfim todos os elementos adequados à construção de trabalhos 
universitários, conclusivos, e, em especial, dos TCCs.
34 CONFIGURAÇÃO DO TRABALHO OU 
ESTRUTURAÇÃO
Segundo a ABNT (NBR – 14724): o trabalho de conclusão de 
curso (TCC) se caracteriza por ser um documento que representa 
o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do 
assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado 
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa 
e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um 
orientador.
A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: 
elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-
textuais.
34.1 Composição pré-TCC
34.1.1 Composição da capa
Pode ser confeccionada lisa, revestida em couro, na 
encadernação tradicional tipo brochura, ou espiral. É obrigatória 
para a proteção física do trabalho, bem como em sua face 
estará a primeira forma de identificação do trabalho.
Deverão constar na capa as seguintes informações:
a) Nome da instituição, curso e departamento (opcional), 
(alinhado à margem superior da página).
b) Nome do autor.
c) Título.
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d) Subtítulo, se houver.
e) Número de volumes (quando mais de um, constar em 
cada capa a especificação do respectivo volume).
Exemplo:
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO SUPERIOR DE SERVIÇO SOCIAL
TURMA Prof. FULANO DE TAL
2010
ALUNO: Fulano de Tal
34.1.2 Componente: folha de rosto
A composição da folha de rosto deverá ocorrer conforme 
a orientação abaixo descrita, contendo os elementos essenciais 
e indispensáveis para a identificação do TCC, como tema, autor, 
ano, turma etc.
A sequência a ser respeitada deverá ser esta:
a) Nome do autor (aluno).
b) Título principal do trabalho e, na sequência, subtítulo se 
houver.
c) Definição do trabalho (natureza: tese, dissertação, trabalho 
de conclusão de curso).
d) Nome do orientador e, se houver, do coorientador.
e) Local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado.
f) Ano de depósito (da entrega).
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Exemplo:
Folha de rosto
FULANO DE TAL
Menor Abandonado
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O MENOR ABANDONADO
Professo Orientador: Fulano de Tal
Sorocaba
2010
34.1.3 Componente: verso da folha de rosto
Não é comum a exigência do verso da folha de rosto nos TCC. 
Porém, a mesma deverá conter: a ficha catalográfica, que segue 
as normas técnicas bibliotecárias. Normalmente o bibliotecário, 
na elaboração da ficha, necessita de: nome do autor do TCC, 
título e subtítulo do trabalho, números de volumes, nome 
do orientador, local e data do trabalho, número de folhas 
do TCC, natureza acadêmica do TCC, unidade de ensino e, 
finalmente, a instituição onde será apresentado o trabalho e 
áreas de aplicação.
FICHA CATALOGRÁFICA
Tal, Fulano de
Tema: Adolescentes Abandonados. Autor: Fulano de Tal. 
TCC sob a orientação do Professor Fulano de Tal – Sorocaba/SP 
– Universidade Paulista – UNIP, 2010, 214 fls.
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Volume único.
Adolescentes abandonados.
Redirecionamento dos adolescentes abandonados.
34.1.4 Componente: errata
Composto cuja exigência é alternativa. Caso o aluno 
tenha, por natureza, tendência ao perfeccionismo, poderá 
eventualmente adotar esse procedimento que antecipará a 
indicação de possíveis “erros” contidos na literatura do TCC. Essa 
ferramenta deverá ser inserida imediatamente após a folha de 
rosto, apresentada e constituída pela referência do trabalho e 
pelo texto da errata, sendo disposto da seguinte maneira:
Exemplo:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
 32 3 publiacao publicação
34.1.5 Componente: folha de aprovação
Esse procedimento se faz necessário e é obrigatório no 
conteúdo do TCC, formatado e constituído pelos seguintes 
itens:
a) Nome do autor do trabalho.
b) Título do trabalho e subtítulo (se houver).
c) Natureza.
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d) Objetivo.
e) Nome da instituição a que é submetido.
f) Área de concentração.
g) Data e aprovação.
h) Nome, titulação e assinatura dos componentes da banca 
examinadora e instituições a que pertencem.
i) Data de aprovação e assinaturas dos membros 
componentes da banca examinadora, colocadas após a 
aprovação do trabalho.
Exemplo:
Fulano de Tal
Adolescentes Abandonados
Trabalho de conclusão de curso devidamente aprovado 
como fundamento para obtenção do Grau de Bacharel em 
Serviço Social no curso de serviço social da UNIP – Universidade 
Paulista.
Habilitação: Serviço Social
Data de Aprovação
____/____/___________
Banca Examinadora:
______________________
Prof Dr. Fulano de Tal
Orientador
UNIP- Universidade Paulista
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Prof. Dr. Fulano de Tal
UNIP- Universidade Paulista
______________________
Prof. Dr. Fulano de Tal
UNIP- Universidade Paulista
34.1.6 Componente: dedicatória(s)
Elemento opcional, colocado após a folha de aprovação. 
Geralmente é composto de um texto curto, em que o autor 
dedica seu trabalho a alguém.
34.1.7 Componente: agradecimento(s)
O aluno autor do TCC poderá apresentar uma lista de 
pessoas para as quais gostaria de prestar um agradecimento em 
função da colaboração ou participação durante a elaboração do 
Trabalho de Conclusão de Curso. Não deixar de agradecer ao 
professor orientador e aos colegas mais próximos.
34.1.8 Componente: epígrafe
Componente opcional, colocado após os agradecimentos, 
onde o autor apresenta uma citação de um trecho em prosa 
que, de certa forma, embasou a construção do trabalho, seguida 
da indicação da autoria.
34.1.9 Resumo na língua vernácula
Componente obrigatório, constituído de uma sequência de 
frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração 
de tópicos, redigidos em parágrafo único, não ultrapassando as 
500 palavras, precedido da referência do documento e seguido, 
logo abaixo, das palavras-chave e/ou descritores, mencionados 
conforme a NBR 6028.
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Sugere-se ressaltar os objetivos, métodos empregados, 
resultados e conclusões.
34.1.10 Síntese na língua estrangeira
Componente opcional, não obrigatório, de acordo com o 
que foi definido junto ao professor orientador, com as mesmas 
características do resumo em língua vernácula, digitado em 
folha separada (em inglês Abstract, em espanhol Resumén, em 
francês Résumé, por exemplo). Deve ser seguido das palavras 
representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave 
e/ou descritores, na língua estrangeira.
34.1.11 Listas de ilustrações, tabelas, quadros, abreviaturas 
e siglas
Elemento opcional, elaborado de acordo com a ordem 
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome 
específico, acompanhado do respectivo número da página.
Relação de tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras 
(desenhos, gravuras, mapas, fotografias).
É recomendado que sejam feitas listas separadas para cada 
tipo em particular.
34.1.12 Componente: sumário
Elemento obrigatório, que indica e enumera as principais 
divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem 
e grafia em que estas aparecem no texto, acompanhadas do 
respectivo número da página. Havendo mais de um volume, 
em cada um deve constar o sumário completo do trabalho, 
conforme a NBR 6027.
É importante diferenciar-se sumário de índice, que é uma 
lista organizada em ordem alfabética de matérias, nomes de 
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pessoas, de fatos, acontecimentos, que aparece no final de 
publicações, com indicações de sua localização no texto.
34.2 Componentes textuais
Elemento do trabalho constituído de três partes 
fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
34.2.1 Componente: iniciação
Parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação 
do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos 
necessários para situar o tema do trabalho.
34.2.2 Formatação escrita do conteúdo
Componente fundamental do trabalho, refere-se à elaboração 
detalhada do assunto, que culminará com o texto que contém a 
exposição ordenada e pormenorizada do assunto. Divide-se em 
seções e subseções que variam em função da necessidade de se 
descrever e melhor esclarecer as informações e procedimentos 
que compõem o trabalho. É preciso ressaltar o cuidado de 
não perder a unidade lógica de abordagem determinada pela 
estrutura e proposta do trabalho.
34.2.3 Dissertação conclusiva
Componente no qual está inserida a razão de ser do 
trabalho,no qual se relatará a ideia principal e se dará, a quem 
ler, plena convicção do texto, no qual se apresentam conclusões 
correspondentes aos objetivos ou hipótese.
34.3 Componentes pós-fase conclusiva
34.3.1 Componentes: referências
Componente esclarecedor e referencial do TCC, obrigatório, 
que padroniza os elementos descritivos retirados de um 
documento, que permite sua identificação individual.
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A referência é constituída de elementos essenciais e, quando 
necessário, acrescida de elementos complementares.
As referências devem ser organizadas em ordem alfabética, 
caso as citações no texto obedeçam ao sistema autor-data, 
ou conforme aparecem no texto, quando utilizado o sistema 
numérico de chamada.
34.3.2 Componentes: apêndice(s)
Componente opcional, que consiste em um texto ou 
documento elaborado pelo aluno/autor, a fim de complementar 
sua argumentação. São identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
APÊNDICE A – Avaliação da neoformação óssea após sete 
dias de irradiação com laser.
APÊNDICE B – Avaliação da neoformação óssea após 14 
dias de irradiação com laser.
34.3.3 Componente: anexo(s)
Componente opcional, trata-se de um texto ou documento 
não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, 
comprovação e ilustração. São identificados por letras maiúsculas 
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
Exemplo:
ANEXO A – Questionário genérico de avaliação de qualidade 
de vida “medical outcomes study 36-item short-form health 
survey (SF-36)”.
ANEXO B – Questionário “International Consultation on 
Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ – SF)”.
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34.3.4 Componente: índice(s)
Componente opcional, que tem a finalidade de facilitar ao 
leitor a localização dos mais variados assuntos contidos dentro 
do TCC. Consiste em lista de palavras ou frases ordenadas 
alfabeticamente (autor, título ou assunto) ou sistematicamente 
(ordenação por classes, numérica ou cronológica), que localiza e 
remete para as informações contidas no texto.
34.3.5 Componente: glossário
Componente opcional. Tem a finalidade de apresentar de 
forma organizada e separadamente as palavras pouco conhecidas, 
para fins de conhecimento ou facilitação de estudo, composto 
por lista alfabética das palavras ou expressões técnicas de uso 
restrito ou pouco conhecidas utilizadas no texto, acompanhadas 
das respectivas definições.
35 ORIENTAÇÕES DE APRESENTAÇÃO TEXTUAL
35.1 Componentes: redação e espacejamento
O aluno/autor deve ter em mente que a apresentação 
do seu TCC estará diretamente relacionada à sua redação e 
espacejamento. A digitação do trabalho deve ser feita em 
programa editor de textos, com a utilização de um só lado do 
papel, texto justificado, letra tamanho 12 e fonte Arial em todo 
o trabalho, com exceção das notas de rodapé, que devem ser 
apresentadas no tamanho de letra número 10; a impressão deve 
ser feita em papel branco tamanho padrão A4 (210x297 mm), 
em espaço entre linhas de 1,5 cm, com exceção das referências, 
resumo, citação textual longa (mais de três linhas), notas de 
rodapé, natureza do trabalho, que devem ser escritas com 
espaço simples.
Títulos e capítulos são escritos em caixa alta. Títulos de 
subseções levam maiúsculas apenas nas letras iniciais das 
principais palavras.
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O título da subseção deve ser separado do texto que os precede, 
assim como do texto que os sucede por dois espaços simples.
35.2 Componentes: margens/tamanho do 
papel
Tendo em vista a utilização dos computadores, basicamente 
ocorreu a padronização da escrita de TCC, sendo que, 
quanto a margeamento, as padronizações mais frequentes e 
recomendadas são:
• Esquerda: 3,0 cm.
• Direita: 2,0 cm.
• Superior: 3,0 cm.
• Inferior: 2,0 cm.
No Computador, ao abrir a coluna “arquivo”, do menu do 
computador, o operador tem sob sua visualização:
Novo
Abrir
Fechar
Salvar
Salvar Como
Salvar Tudo
Localizar Arquivo
Resumo Informativo
Modelos 
Configurar Página 
...
Ao Abrir “Configurar página”, o operador do computador 
obtém:
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Margem - Tamanho do papel - Origem do papel - Layout
Superior
Inferior
Esquerda
Direita
Ao Abrir “Tamanho do papel”, obterá:
Letter (8 1/2 x 11 pol.)
Legal (8 ½ x 14 pol.)
Executive (7 ¼ x 10 ½ pol. )
A4 (210 x 297 mm)
O tamanho de folha mais utilizado é o A4, tradicional papel 
sulfite A4.
O texto deve ser digitado ou datilografado em espaço duplo. 
Abrir “Formatar” do menu, para obter as seguintes tarefas:
Fonte
Parágrafo
...
Ao clicar em “Parágrafo”, o operador obterá:
Recuos e espaçamento Fluxo de texto
 Espaçamento
 Antes
 Depois
 Entrelinhas
 Simples
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35.3 Componente: paginação
Todas as páginas que antecedem ao texto são contadas, mas 
não numeradas, a partir da folha de rosto. A capa é o único 
elemento da estrutura do documento que não é contado e nem 
numerado.
A numeração deve aparecer a partir da primeira folha da 
parte textual (introdução), em algarismo arábico, no canto 
superior direito da folha, a dois centímetros da borda superior.
No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, 
deve ser mantida uma única sequência de numeração das folhas, 
do primeiro ao último volume.
Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser 
numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar 
seguimento à do texto principal.
36 REFERÊNCIAS
As referências foram normalizadas de acordo com a 
Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), NBR 6023. Elas 
podem ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática 
(por assunto). Entretanto, sugerimos a adoção da ordenação 
alfabética ascendente.
36.1 Componente: livro
Fazem parte deste tipo de referência os livros, guias, catálogos, 
dicionários, trabalhos acadêmicos etc.
36.1.1 Livro considerado no todo.
Quando a obra tiver apenas um autor.
SOBRENOME, Prenome do autor (iniciais ou por extenso). 
Título: subtítulo. Indicação de responsabilidade, se houver (org.; 
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trad.; rev.; coord. etc.). Edição. Local de publicação (cidade): 
Editora, data. Paginação.
Exemplo:
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria daadministração. 5 ed. 
Rio de Janeiro: Campus, 1999. 920 p.
EXERCÍCIOS
1) Quais as margens mais utilizadas em TCC?
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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_________________________________________________
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2) Qual o formato de papel que basicamente convencionou-
se para a elaboração de TCC?
________________________________________________
________________________________________________
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3) Quais os dizeres que deverão constar na capa?
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________________________________________________
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________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________
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________________________________________________
4) O que deverá constar na folha de rosto?
________________________________________________
________________________________________________
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________________________________________________
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________________________________________________
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________________________________________________
5) Defina o que deverá constar no verso da folha de rosto.
________________________________________________
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6) O que deverá constar na folha de aprovação?
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________________________________________________
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________________________________________________
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________________________________________________
Resolução dos exercícios
1) Considerando-se que o usuário está em frente, olhando 
para a folha, teremos, para a elaboração do TCC, as 
seguintes margens:
• Esquerda: 3,0 cm.
• Direita: 2,0 cm.
• Superior: 3,0 cm.
• Inferior: 2,0 cm.
2) A folha a ser utilizada na elaboração do TCC é 
comercialmente conhecida como folha de papel sulfite 
tamanho A4.
3) Na capa, conhecida como capa dura, deverão constar as 
seguintes informações:
a. Nome da instituição, curso e departamento (opcional), 
(alinhado à margem superior da página).
b. Nome do autor.
c. Título.
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d. Subtítulo, se houver.
e. Número de volumes (quando mais de um, constar em 
cada capa a especificação do respectivo volume).
4) Internamente, na chamada folha de rosto, devem constar 
os seguintes dados:
a. Nome do autor (aluno).
b. Título principal do trabalho, e, na sequência, subtítulo, 
se houver.
c. Definição do trabalho (natureza: tese, dissertação, 
TCC).
d. Nome do orientador e, se houver, do coorientador.
e. Local (cidade) da instituição onde deve ser 
apresentado.
f. Ano de depósito (da entrega).
5) Pode ser que a instituição de ensino superior, oriente o 
aluno a utilizar o verso da folha de rosto, Embora não seja 
comum, a exigência do verso de folha de rosto nos TCC. 
Porém, se solicitadas as informações de verso de folha, 
elas deverão conter elementos como a ficha catalográfica, 
que segue as normas técnicas bibliotecárias. Normalmente 
o bibliotecário, na elaboração da ficha necessita de: nome 
do autor do TCC, título e subtítulo do trabalho, números 
de volumes, nome do orientador, local e data do trabalho, 
número de folhas do TCC, natureza acadêmica do TCC, 
unidade de ensino e, por fim, a instituição onde será 
apresentado o trabalho e áreas de aplicação.
6) No TCC, internamente, na folha de aprovação devem 
constar os seguintes itens:
a. Nome do autor do trabalho.
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b. Título do trabalho e subtítulo (se houver).
c. Natureza.
d. Objetivo.
e. Nome da instituição a que é submetido.
f. Área de concentração.
g. Data e aprovação.
h. Nome, titulação e assinatura dos componentes da 
banca examinadora e instituições a que pertencem.
i. Data de aprovação e assinaturas dos membros 
componentes da banca examinadora, colocadas após 
a aprovação do trabalho.
Referências bibliográficas
ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amália F. Família: Redes, 
Laços e Políticas Públicas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
ARISTÓTELES. A Política. Tradução Roberto Leal Ferreira. 2. ed. 
São Paulo: Martins Fontes, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Trabalhos 
acadêmicos: NBR 14724. São Paulo, 2001.
___ Sumário: procedimentos: NBR-6027. São Paulo, 1989.
___ Referências: elaboração: NBR-6023. São Paulo, 2000.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MÃES SEPARADOS. Guarda 
Compartilhada: aspectos psicológicos e jurídicos. Porto Alegre: 
Equilíbrio, 2005
BARRETO, Alcyrus Vieira Pinto; HONORATO, Cezar de Freitas. 
Manual de sobrevivência na selva acadêmica. Rio de Janeiro: 
Objeto Direto, 1998.
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BITTENCOUT, Edgard de Moura. Guarda de filhos. São Paulo: 
Editora Universitária do Direito, 1984.
BRANDÃO, Ignácio de Loyola. Lirismo e Ternura. Revista Vogue 
Brasil, Carta Editorial, ed.314, jan.2007.
CARVALHO, Maria do Carmo Brant (Org.). Família: algumas 
inquietações. São Paulo: EDUC, 1997.
___ (Org.). Teorias e “teorias” de famílias. São Paulo: EDUC, 
1997.
DEMO, Pedro. A avaliação qualitativa. São Paulo, Editora Cortez, 
1991.
DIAS, Maria Luiza. Vivendo em família: relações de afeto e 
conflito. 6. ed. São Paulo: Moderna, 1995.
DIONNE, Hugues. A Pesquisa Ação para o Desenvolvimento 
local. Trad. Michael Thiollent. Brasília: Liber, 2007.
ECA -Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo, 2008
EQUIPE ATLAS. Constituição da República Federativa do Brasil: 
de 5 de outubro de 1998. 2. ed. São Paulo: Atlas S.A., 1993.
FÁVERO, Eunice Teresinha (Coord.). A Perda do pátrio poder: 
aproximações de um estudo socioeconômico. São Paulo: Veras, 
2000.
___. Rompimento dos vínculos do pátrio poder: 
condicionantes socioeconômicos e familiares. São Paulo: Veras, 
2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio escolar. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.
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FRIEDRICH, Georg Wilhelm. Princípios de filosofia do direito. 
Tradução Norberto de Paulo Lima. São Paulo: Ícone, 1997.
GRISARD FILHO, Waldyr. Guarda compartilhada – Um novo 
modelo de responsabilidade parental. 2. ed. São Paulo: Revista 
dos tribunais, 2002.
GUEIROS, D. A. Família e proteção social: questões atuais 
e limites da solidariedade familiar. Revista Serviço Social e 
Sociedade. N. 71. São Paulo: Cortez, 2002.
GUEIROS, Dalva A.; OLIVEIRA, Rita de C. S. Direito à convivência 
familiar. Revista Serviço Social e Sociedade. N. 81. São Paulo: 
Cortez, 2005.
KALOUSTIAN, Sílvio M. (Org.). Família brasileira, a base de tudo. 
7. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo. Tradução Alex 
Marins. São Paulo: Martin Claret, 2002.
MARTINELLI, Maria Lucia. Pesquisa Qualitativa: um instigante 
desafio. São Paulo: Veras. 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: teoria, 
método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.
Platão. A República. Tradução Anna Lia Amaral. São Paulo: 
Martins Fontes, 2006.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: 
Cortez, 1996.
Sites
<www.apase.org. com> acessado em 15 jun.2009.
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<www.paissepados.org.com>acessado em 02 ago.2009.
<www.pailegal.org.com> acessado em 02 ago. 2009.
<WWW.wikipedia.org> acessadp em 10 nov. 2009
ANEXO I
Elaboração de TCC pela pesquisa qualitativa
A seguir, para um aprofundamento no estudo das pesquisas, 
preparamos um exemplo completo de pesquisa, desde a 
definição do local a ser pesquisado até a pesquisa, inclusive 
com os tipos de perguntas que foram feitas. É de fundamental 
importância o aluno ir tomando contato com esses exemplos 
reais, pois muito em breve estará a campo, realizando a parte 
prática desta matéria.
1 Histórico da entidade pesquisada
O Clube do Nais (Núcleo de Acolhimento Integrado de 
Sorocaba) é um local destinado a atender jovens de 12 a 18 
anos que tenham cometido atos infracionais de menor potencial 
ofensivo e que aguardam aplicação de medida socioeducativa 
pelo Poder Judiciário. A intenção é evitar a reincidência de 
infrações por parte dos jovens assistidos.
É um projeto viabilizado na cidade por meio do Serviço de 
Obras Sociais (SOS), em parceria com a Prefeitura local e com 
o apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do 
Adolescente, Promotoria e Vara da Infância e da Juventude, 
Fundação Casa e a Delegacia da Infância e da Juventude 
(Diju). O acolhimento é feito por meio de uma proposta de 
intervenção imediata com atendimento ao(a) adolescente e 
sua família por uma equipe multidisciplinar (assistente social, 
terapeuta ocupacional, psicóloga e profissional de educação 
física).
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Por meio de atividades terapêuticas, pedagógicas, físico-
esportivas e artísticas, esses profissionais identificam as 
dificuldades, necessidades e possíveis motivos que levaram 
o(a) adolescente a cometer o ato infracional. Durante esse 
período, é esclarecido ao(a) adolescente e sua família como 
se desenrola o processo judicial referente à prática do ato 
infracional, seu direito de defesa e as medidas socioeducativas 
cabíveis.
O(a) adolescente e sua família são encaminhados aos recursos 
da comunidade para atendimento de todas as necessidades 
identificadas, nas áreas da assistência social, saúde, educação e 
assessoria jurídica.
O Clube do Nais funciona na antiga sede da Associação 
Atlética Banco do Brasil (AABB), na avenida Comendador Pereira 
Inácio, 2.239. A área total é de 20 mil m², sendo 420 m² do 
prédio principal.
A estrutura conta ainda com um campo de futebol, uma 
quadra de futebol society, uma quadra poliesportiva, uma 
piscina, quatro salas de atendimento, recepção e auditório. 
Trabalham no Nais dois psicólogos, um professor de educação 
física, uma assistente social, um motorista, um funcionário 
da área administrativa, uma cozinheira e dois serviçais, que 
passaram por curso de capacitação ministrado por funcionários 
do SOS, da Secretaria da Juventude do Município e da Fundação 
Casa. Para a manutenção do projeto, são gastos mensalmente 
R$ 30 mil pela Prefeitura, além dos R$ 8 mil do aluguel do 
local.
Os jovens são acolhidos pelo Nais sob livre e espontânea 
vontade. O encaminhamento dos jovens ao clube é feito pela 
Delegacia de Infância e Juventude (Diju). O acolhimento é 
feito por meio de uma proposta de intervenção imediata, 
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com atendimento ao adolescente e sua família pela equipe da 
entidade, que por meio de atividades terapêuticas, pedagógicas, 
fisicoesportivas e artísticas, identificará as dificuldades, 
necessidades e possíveis motivos que levaram o adolescente a 
cometer o ato infracional.
O tempo em que os jovens serão assistidos varia entre seis 
meses a um ano. Durante este período, será esclarecido como 
se desenrola o processo judicial referente à prática do ato 
infracional, seu direito de defesa e as medidas socioeducativas 
cabíveis. O adolescente, junto a sua família, será encaminhado 
aos recursos da comunidade para atendimento de todas as suas 
necessidades identificadas, nas áreas de assistência social, saúde, 
educação e assessoria jurídica.
O promotor da infância e da juventude explicou que o 
desempenho do jovem no Nais irá influenciar na decisão judicial 
tanto positiva quanto negativamente, podendo determinar até 
mesmo o arquivamento do processo. Assim explica Farto Neto 
(2009, p. 7):
Conforme previsto no próprio Estatuto da Criança 
e do Adolescente, os casos de infração grave são 
os de violência ou grave ameaça. Nestes casos, o 
jovem será encaminhado diretamente à Fundação 
Casa.
Com a iniciativa de municipalizar o sistema de liberdade 
assistida, vem a discussão sobre o papel do Núcleo de 
Acolhimento Integrado de Sorocaba (Nais) neste novo formato. 
A entidade hoje atende cerca de 150 jovens que cometeram 
atos infracionais que aguardam o andamento de seus processos. 
Instalado na antiga sede da Associação Atlética Banco do Brasil, 
o Nais possui uma infraestrutura privilegiada, cuja utilização, 
frequentemente, é alvo de críticas.
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2 Metodologia
Em nosso trabalho teórico, pesquisamos livros, artigos de 
jornais e internet, sempre tendo como base o nosso projeto de 
pesquisa, o qual continha todos os aspectos para se iniciar o 
trabalho de conclusão de curso.
Após definirmos as hipóteses e os objetivos, os métodos 
de pesquisa e de coleta de dados, elaboramos o formulário 
para aplicação da pesquisa documental, questionário para as 
pesquisas quantitativas e o roteiro para a pesquisa qualitatitva.
No primeiro momento, idealizamos realizar a pesquisa 
quanti-qualitativa. Para tal, elaboramos oquestionário contendo 
perguntas abertas e fechadas.
O universo pesquisado foi de 120 adolescentes a partir dos 
quais obtivemos uma amostra de 15%. Foram pesquisados jovens 
que se encontram em acompanhamento no mês de outubro de 
2009 do Projeto Nais – Núcleo de Acolhimento Integrado de 
Sorocaba.
Inicialmente, o objetivo era aplicar a técnica do gravador 
com entrevistas individuais, a fim de obter mais informações 
sobre as vidas destes jovens, com a finalidade de enriquecer 
os dados da pesquisa. Isto não foi possível, pois os jovens 
se negaram a participar das entrevistas. Desta forma, foi 
necessário explicar a eles a finalidade do procedimento. Ainda 
assim, os jovens seguiram se negando a participar, com receio 
de se exporem.
Para solucionar esta questão, foram formulados 
questionários com perguntas abertas. Alguns jovens, escolhidos 
aleatoriamente, concordaram em responder, o que tornou a 
pesquisa quantitativa. Tal fato acabou por nos revelar dados 
importantes referentes ao nosso sujeito da pesquisa, dados 
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referentes à escolaridade que não foram por nós questionados 
no início da pesquisa.
Idade dos jovens infratores
 13 anos
 14 anos
 15 anos
 16 anos
 17 anos
31%
11%
16%
21%
21%
Gráfico 1. Observamos que a grande maioria dos jovens autores de atos 
infracionais que se encontram em acompanhamento no NAIS – Núcleo de 
Acolhimento Integrado de Sorocaba, possuem idade entre 15 e 17 anos, sendo 
que muitos destes adolescentes ingressam na vida criminal ainda no inicio 
da adolescência, sendo um período permeado por muitas transformações 
biológicas, psicológicas, jurídicas ou sociológicas e também um período pelo 
qual o jovem sente a necessidade de ser aceito dentro de determinado grupo. 
Para que haja esta aceitação, muitas vezes este indivíduo acaba por cometer 
atos infracionais.
Escolaridade dos jovens infratores
 Fundamental incompleto
 Médio incompleto
 Não estuda
21%
53%
26%
Gráfico 2. A figura acima demonstra que parte dos jovens possui um nível baixo 
de escolaridade, sendo que a grande maioria apresenta o ensino fundamental 
incompleto. O número de evasão escolar também é alto. Esta população 
possui um perfil de alto índice de repetência escolar, apresentam problemas na 
aprendizagem e também de ordem comportamental, além de alguns casos de 
transtornos psicológicos.
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Bairros onde residem os jovens infratores
 Jardim Amérida - 5%
 Jardim Guadalajara - 5%
 Jardim Iporanga II - 11%
 Jardim Novo Horizonte - 5%
 Jardim Sandra - 5%
 Jardim Simus - 5%
 Nova Esperança - 5%
 Nova sorocaba - 5%
 Parque Esmeralda - 5%
5%
11%
5%
5%
5%
5%
5%
5%5%5%
5%
5%
5%
5%
5%
5%
11% Vila Asturias - 5%
 Vila Colorau - 5%
 Vila Fiori - 5%
 Vila Formosa - 5%
 Vila Hortência - 5%
 Vila João Romão - 5%
 Vila Zacarias - 11%
 Vitória Régia I - 5%
Gráfico 3. Este gráfico indica o local de residência dos jovens infratores, numa 
variação de 5% a 11%.
Jovens que fazem uso de drogas
 Sim
 Não
21%
79%
Gráfico 4. Este gráfico indica que o percentual de jovens infratores que fazem 
uso de drogas é de 21%, sendo assim bem inferior aos que não usam drogas, que 
representa um total de 79%.
Constituição familiar dos jovens infratores
5%
 Avô
 Mãe
 Pai
 Pais58%
11%
26%
Gráfico 5. Este gráfico nos mostra que 58%, ou seja, a maioria dos jovens 
infratores mora com a mãe, 26% deles moram com os pais, 11% mora somente 
com o pai, e finalmente 5% moram com o avô.
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Idade do primeiro ato infracional
 10 anos
 13 anos
 14 anos
 15 anos
 16 anos
 17 anos
 Não lembra
11%
16%
26%26%
11%
5% 5%
Gráfico 6. Este gráfico retrata a idade da iniciação em atitude infracional, dos 
jovens pesquisados; 26% iniciaram aos 15 anos, outros 26% aos 14 anos, 16% aos 
13 anos, 11% aos 10 anos e outros 11% aos 16 anos, 5% aos 17 anos e outros 5% 
não lembram com quantos anos iniciaram em ato infracional.
Motivo do primeiro ato infracional
 Amizades
 Amizades e família
 Briga
 Briga na escola
 Falta de dinheiro
16%
5%
11%
5%
16%
21%
5%
5%
11%
5%
 Não respondeu
 Revolta com
 meu irmão
 Roubo
 Sem motivos
 Venda de drogas
Gráfico 7. Observamos neste gráfico que 21% dos jovens que cometeram ato 
infracional não responderam qual o motivo, 16% responderam que foi por falta 
de dinheiro, 16% foram levados pelas amizades, 11% foi por briga, outros, 11% 
foi sem motivo algum, 5% foi por revolta com o irmão, 5% foi por roubo, 5% por 
venda de drogas, 5% amizades e família, 5% por brigas na escola
Relação familiar após ato infracional
 Boa
 Ficaram abalados
 Normal
 Péssima
 Regular
 Ruim31%
16%
21%16%
5%
11%
Gráfico 8. Este gráfico nos mostra como ficou a relação dos jovens com seus 
familiares após terem cometido o ato infracional: 31% disseram que a relação 
ficou normal, 21% disseram que ficou boa, para 16% dos jovens a relação ficou 
ruim, para outros 16% a relação com a família ficou abalada, para 11% a relação 
familiar ficou péssima e para 5% ficou regular.
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Qual ato infracional foi cometido?
 Desacato
 Furto
 Lesão corporal
 Não respondeu
 Receptação
 Tráfico
 Vários26%
21%
5%11%
16%
5%
16%
O Gráfico 9. Verifica-se que 26% dos atos infracionais cometidos foram lesões 
corporais, 21% dos atos foram furtos, 16% não responderam qual foi o ato, para 
outros 16% o ato infracional foi tráfico, 11% responderam que foram vários os 
atos, para 5% foi desacato e para 5% foi receptação.
Sexo dos adolecentes infratores
 Feminino
 Masculino74%
26%
Gráfico 10. Podemos observar que 74% dos adolescentes infratores são do sexo 
masculino, e 26% do sexo feminino.
Reincidência
 Sim
 Não
84%
16%
Gráfico 11. Neste gráfico observamos que apenas 16% dos jovens infratores 
são reincidentes, sendo assim 84% dos jovens cometeram ato infracional pela 
primeira vez.
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3 Conclusão
Falar de família, adolescentes e atos infracionais implica 
olhar para as mudanças e padrões de relacionamentos, uma vez 
que estes, além de sofrer abalos de todos os lados, são também 
alvo de marcantes interferências externas.
A família continua sendo objeto de idealizações, modelo este 
que se alterou tanto pela evolução social como também pela 
exclusão social. Antes, os casamentos eramobrigatórios para se 
constituir uma família. Porém, tornou-se comum, dentro dos 
padrões sociais atuais, a família tendo a mulher como provedora 
do lar, como ficou confirmado em pesquisa.
Outro fator que leva à reflexão são os adolescentes envolvidos 
em atos infracionais. A grande maioria deles reside em bairros 
periféricos, que acolhem as famílias que são excluídas dos 
centros urbanos por fatores socioeconômicos, como aluguéis 
altos, baixos salários e desemprego.
Ao nos deparamos com estes fatores determinantes de 
exclusão, além de outros como o crescimento populacional, e 
especificamente o crescimento em grande escala da população 
brasileira adolescente, aliado a um alto grau de evasão escolar, 
pudemos comprovar o quanto estes jovens estão vulneráveis a 
diversas situações negativas, como o uso de entorpecentes, o 
tráfico de drogas e inúmeras formas de abuso.
O ECA afirma que as crianças e adolescentes têm que ser 
vistos como pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direito e 
proteção integral.
Lavezzo (2008, p. 17) afirma:
Como cidadãos brasileiros, temos como dever, acima 
de tudo, compreender o Estatuto entre os diversos 
atores do Sistema de Garantia dos Direitos, seu papel 
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político institucional e os mecanismos de ação que o 
tornem efetivos.
Urge que a sociedade aja politicamente, tratando de 
transformar o lugar destes cidadãos em seu seio. Para que isto 
aconteça, é preciso uma aceitação de que estas pessoas são 
membros da sociedade tanto quanto aqueles que possuem mais 
recursos.
Questionário da pesquisa quantitativa
1. Qual é a sua idade?
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2. Você mora com quem? Como é composta a sua família?
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3. Como é seu circulo de amizades e o meio em que você 
convive?
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4. Você estuda? Em qual série?
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5. Em qual bairro você reside?
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SEMINÁRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
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6. Com quantos anos você começou a praticar atos 
infracionais?
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7. Quais os motivos que te levaram a cometer ato(s) 
infracional(is)?
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8. Como ficou a sua relação com sua família após o ato 
infracional?
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9. Você usa ou já utilizou algum tipo de droga? Se já utilizou, 
como foi este contato?
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10. Você já reincidiu em atos infracionais? Se já, qual foi o 
motivo e qual foi o ato?
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Unidade IV
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Análise e conhecimento do trabalho
EXERCÍCIOS
1) Qual foi o tema definido?
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2) Qual o local da pesquisa?
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3) Qual o tipo de pesquisa que foi realizado?
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4) Qual a conclusão do TCC?
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SEMINÁRIO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
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Resolução dos exercícios
1) O Tema abordado foi sobre Jovens que tenham cometido 
atos infracionais de menor potencial ofensivo e que 
aguardam aplicação de medida socioeducativa pelo Poder 
Judiciário.
2) A pesquisa foi realizada no Clube do Nais, que funciona na 
antiga sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), 
na avenida Comendador Pereira Inácio, 2.239, na Cidade 
de Sorocaba/São Paulo.
3) Foi uma pesquisa documental, com questionário para 
as pesquisas quantitativas e o roteiro para a pesquisa 
qualitativa.
No primeiro momento, idealizou-se realizar a pesquisa 
quanti-qualitativa, quando se elaborou o questionário 
contendo perguntas abertas e fechadas.
O universo pesquisado foi de 120 adolescentes, a partir do 
qual se obteve uma amostra de 15%. Foram pesquisados 
jovens que se encontraram em acompanhamento no 
mês de outubro de 2009, no projeto Nais – Núcleo de 
Acolhimento Integrado de Sorocaba. Inicialmente, o 
objetivo era aplicar a técnica do gravador com entrevistas 
individuais, a fim de obter mais informações sobre as vidas 
destes jovens com a finalidade de enriquecer dados da 
pesquisa. Isto não foi possível, pois os jovens se negaram 
a participar das entrevistas. Desta forma, foi necessário 
explicar a eles a finalidade do procedimento. Ainda assim, 
os jovens seguiram se negando

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