Buscar

5ª Prova de Mineralogia (2012)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Prova de Mineralogia 2012
Nome:……………………………………………………………………..
1) Você mandou analisar uma lâmina de rocha em um laboratório de microssonda eletrônica. Abaixo é mostrado o resultado de uma das análises de um plagioclásio analisado. (1,0)
	
	SiO2
	TiO2
	Al2O3
	Cr2O3
	Fe2O3
	FeO
	MnO
	MgO
	CaO
	Na2O
	K2O
	Peso Molecular
	60.09
	79.9
	101.94
	152.02
	159.7
	71.85
	70.94
	40.32
	56.08
	61.982
	94.2
	Análise
	52.42
	0.00
	30.24
	0.00
	0.00
	0.00
	0.00
	0.00
	12.85
	4.43
	0.04
Sabendo que o cálculo da fórmula estrutural dos plagioclásios é na base para 32 oxigênios, a porcentagem de albita, anortita e ortoclásio da análise é:
	a) Ab (38,1), An (61,5), Or (0,4)
	d) Ab (18,3), An (81,5), Or (0,2)
	b) Ab (8,3), An (91,0), Or (0,7)
	e) Ab (28,3), An (70,6), Or (0,9)
	c) Ab (48,3), An (41,5), Or (10,2)
	f) Ab (48,0), An (51,5), Or (0,5)
2) 
As projeções estereográficas mostradas a cima correspondem a quais classes: (1,0)
a) escalenoédrica-hexagonal (32/m), bipiramidal-rômbica (2/m 2/m 2/m), pirâmidal-hexagonal (6/m)
b) bipiramidal-dihexagonal (6/m 2/m 2/m), bipirâmidal-hexagonal (6/m), bipirâmidal-ditetragonal (4/m 2/m 2/m)
c) escalenoédrica-hexagonal (32/m), trapezoédrica-tetragonal (422), bipiramidal-dihexagonal (6/m 2/m 2/m) 
d) trapezoédrica-trigonal (32), piramidal-ditetragonal (4mm), bipirâmidal-hexagonal (6/m) 
e) piramidal-ditrigonal (3m), bipirâmidal-ditetragonal (4/m 2/m 2/m), escalenoédrica-hexagonal (32/m)
f) escalenoédrica-hexagonal (32/m), bipirâmide-ditetragonal (4/m 2/m 2/m), bipirâmide hexagonal (6/m)
3) O grupo dos feldspatos é um grupo extremamente importante na mineralogia.
a) a qual classe de minerais corresponde este grupo dos minerais? E qual a fórmula geral deste grupo de minerais?
b) como é dividido este grupo de minerais?
c) quais são os principais minerais deste grupo?
d) como é possível diferenciar os feldspatos entre si? (de características físicas, químicas, ópticas, etc.).
4) Associe: (2,0)
	1) piromorfita
	
	Normalmente maciço com textura foliar ou fibrosa. Os cristais são prismáticos a aciculares, alongados e estriados || [001]. É facilmente reconhecido pela dureza baixa, clivagem perfeita, hábito de tendência tabular, cor e gênese (normalmente é encontrado em veios hidrotermais em depósitos de baixa a alta temperautura). É fonte de bismuto.
	2) lawsonita
	
	Normalmente granular, maciço. Os cristais são raros, piramidais ou pseudo-hexagonais, também tabulares espessos. Mineral de origem sedimentar. É um dos últimos produtos da evaporação de soluções salinas; também de origem supergêna como produto de uma reação de sais mais antigos com soluções ricas em potássio. Normalmente contém bromo e vestígios de rubídio, que são beneficiáveis.
	3) apofilita
	
	Normalmente estalactítico, em crostas reniformes e/ou em veios tipo cross-vein. Maciço, granular. Os cristais são prismáticos curtos a tabulares espessos, de até 2 cm. Caracteriza-se por sua cor azul, sabor metálico e nauseante; solubilidade em água (ao dissolver-se dá cor azul a disolução).
	4) pirofilita
	
	Os cristais são usualmente quadrados, de hábito tabular achatados em [001], com base bem desenvolvida, chegando a formar cristais bastante delgados; podem ser alongados. É reconhecido pela sua cor laranja a amarela, brilho intenso, hábito tabular e associação com outros minerais de Pb. É fonte de menor importância de Mo e também de Pb.
	5) petalita
	
	Normalmente ocorre em drusas em cavidades. Granular, maciço. Os cristais são delgados com arestas cortantes; tipicamente achatados, com forma de cabeça de machado, de até 20 cm. É semelhnate a titanita.
	6) escapolita
	
	Os cristais são prismáticos curtos ou tabulares, muitas vezes com desenvolvimento complexo, de até 12 cm. Botroídal ou globular. Criptocristalino granular, compacto e maciço, assemehando-se à porcelana. Mineral secundário encontrado em rochas máficas ígneas; ocorre em geodos ou tufos; em skarns; em serpentinitos e hornblenda xistos. Também em fendas e cavidades de basaltos e diabásios. Cristais bem formados e de boa qualidade são usados como gema, pode constituir mineral de minério de boro.
	7) analcima
	
	Aparentemente amorfo. Maciço, botrioidal, reniforme, estalactítico e como incrustações e grãos disseminados. Raramente forma cristais prismáticos. Mineral secundário, encontrado em pequenos veios de rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais (baixa temperatura). É usado como pedra preciosa e de adorno.
	8) cabazita
	
	Constituí massas normalmente cliváveis, nodulares e compactas. Também granular, maciço. Os cristais são equidimensionais a prismáticos curtos; pseudo-romboédricos ou psedo-octaédricos. É um constituinte comum em depósitos de boratos formados em ambientes lacustrinos alcalinos em clima árido, deficientes em sódio e carbonato, tipicamente sob condições brandas. É usado para a obtenção do ácido bórico.
	9) gelo
	
	Os cristais são tetraédricos, às vezes como grupos paralelos de cristais. As formas comuns são o tetraédro, o tritetraedro, o dodecaedro e o cubo. Forma agregados granulares ou maciço, granular, compacto. É um mineral de minério de Ag e Cu e também de Sb.
	10) anatásio
	
	Granular, maciço. Forma cristais tabulares ou prismáticos. Em seção delgada os cristais normalmente são euédricos de hábito variado, normalmente com seções rômbicas (110110 = 67º) ou retangulares. Está limitada a uma paragênese de baixa temperatura e alta pressão, sendo comum nos xistos azuis (glaucofânio xisto). Forma-se também sobre plagioclásios durante a saussaritização em gabros e diabásios; raramente em eclogitos.
	11) pentlandita
	
	Normalmente forma agregados folheados e lamelares, radiais e aciculares, esferulíticos. Maciço, compacto. É caracterizado pela dureza baixa, untuosidade e associação com minerais aluminosos (como cianita e andaluzita) e quartzo e o processo geológico de formação (hidrotermalismo e/ou metamorfismo de baixo grau).
	12) bismutinita
	
	Forma agregados granulares. Os cristais são geralmente grossos ou com aparência fibrosa indistinta. As seções transversais são quadradas. As espécies ricas em Na são quase insolúveis em HCl e as ricas em Ca decompõem-se em HCl, sem formar geléia. Caracteriza-se por seus cristais com seção quadrada e quatro direções de clivagem a 45o, aparência fibrosa e caráter Uniaxial (-). É de origem metamórfica e metassomática (numa extensa gama de rochas que sofreram metamorfismo regional e/ou metassomatismo).
	13) tetraedrita
	
	Granular, maciço. Forma agregados granulares a densos. Os cristais são pseudo-romboédricos, romboédricos que se assemelham a cubos. Podem ser tabulares e com formas complexas devido à geminação. Ocorre em cavidades de rochas vulcânicas (basaltos, andesitos), muitas vezes com phillipsita. Raramente em calcários, em fraturas em xistos e mármores juntamente com estilbita e laumontita. É abundante em depósitos recentes de certas fontes termais; também em camadas de depósitos de lago (camadas de tufo), produto de alteração de vidro vulcânico.
	14) carnallita
	
	Normalmente forma cristais bipiramidais, freqüentemente altamente modificados; piramidais ou tabulares; menos comum prismáticos. Ás vezes ocorre como cristais bipiramidais de aspecto octaédrico (octaedrita). É facilmente reconhecido pela forma bipiramidal (pseudo-octaédrica). Pode ser usado como gema ou fonte de titânio.
	15) colemanita
	
	Maciço, normalmente em agregados granulares. As vezes em cristais grandes de até 10 cm; também incluso e misturado com outros sulfetos. É semelhante à pirrotita na aparência, distinguindo-se pela partição octaédrica e pela falta de magnetismo. É importante mineral de minério de Ni.
	16) calcantita
	
	Mineral hexagonal (6/m 2/m 2/m). Ocorre em cristais incolores ou brancos, às vezes em tons esverdeados a azulados. Estalactítico, maciço, granular e em crostas ou placas. Os cristais são prismáticos hexagonais, estrelados,esqueletais, achatados em [0001]. Sem clivagem, com fratura concoidal, quebradiço, D = 1,5. Transparente a translúcido; incolor, branco e azul quando contém inclusões; tr branco; br vítreo.
	17) turquesa
	
	Ocorre sob a forma de cristais icositetraédricos ou trapezoédricos, de até 25 cm, bem formados. Forma massas compactas, às vezes, com complexa geminação. Forma também agregados granulares e densos, compactos, maciços, normalmente exibindo estrutura concentrica. Quando primária pode ser confundida com leucita, que apresenta índice de refração ligeiramente superior. Difere da sodalita pela ausência de cor e divisibilidade. Mineral encontrado em vesículas de rochas ígneas intermediárias e máficas (tipicamente basaltos e fonolitos), formada através de soluções hidrotermais tardias ou disseminada devido à alteração.
	18) wulfenita
	
	Normalmente maciço, clivável. Forma cristais tabulares segundo {010} ou prismáticos, podendo ser alongados segundo o eixo a. Algumas faces podem ser estriadas. É semelhante ao espodumênio na aparência. É usado em vidros, cerâmica e para a extração de lítio
	19) datolita
	
	Usualmente, ocorre formando cristais que podem assemelhar-se a uma combinação de cubo e octaedro, mas mostram serem tetragonais pela diferença no brilho entre as faces do prisma e do pinacóide basal. Freqüentemente com faces curvas. Caracreriza-se pela clivagem perfeita {001} originando superfícies com brilho nacarado; hábito tetragonal e cores de interferência anômalas. Mineral que cristaliza na fase final da cristalização magmática e também forma-se por hidrotermalismo sendo encontrado em cavidades de rochas magmáticas (amígdalas ou drusas em basaltos).
	20) axinita
	
	Normalmente forma massas globulares com estrutura radial, reniformes, agregados aciculares e terrosos. Granular e maciço. Caracteriza-se por sua forma cristalina, seu hábito, sua densidade elevada e associação com alteração de sulfetos de Pb. Caracteriza-se pelas propriedades ópticas (relevo extremamente alto positivo e birrefringência moderada). Mineral de origem secundária resultante da alteração de minerais de Pb, na zona de oxidação; raramente como produto de sublimação vulcânica. Raramente altera-se para cerussita ou mesmo galena.

Continue navegando