Buscar

Prova Sistemática

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1) piromorfita
	
	Normalmente maciço com textura foliar ou fibrosa. Os cristais são prismáticos a aciculares, alongados e estriados || [001]. É facilmente reconhecido pela dureza baixa, clivagem perfeita, hábito de tendência tabular, cor e gênese (normalmente é encontrado em veios hidrotermais em depósitos de baixa a alta temperautura). É fonte de bismuto.
	2) lawsonita
	
	Normalmente granular, maciço. Os cristais são raros, piramidais ou pseudo-hexagonais, também tabulares espessos. Mineral de origem sedimentar. É um dos últimos produtos da evaporação de soluções salinas; também de origem supergêna como produto de uma reação de sais mais antigos com soluções ricas em potássio. Normalmente contém bromo e vestígios de rubídio, que são beneficiáveis.
	3) apofilita
	
	Normalmente estalactítico, em crostas reniformes e/ou em veios tipo cross-vein. Maciço, granular. Os cristais são prismáticos curtos a tabulares espessos, de até 2 cm. Caracteriza-se por sua cor azul, sabor metálico e nauseante; solubilidade em água (ao dissolver-se dá cor azul a disolução).
	4) pirofilita
	
	Os cristais são usualmente quadrados, de hábito tabular achatados em [001], com base bem desenvolvida, chegando a formar cristais bastante delgados; podem ser alongados. É reconhecido pela sua cor laranja a amarela, brilho intenso, hábito tabular e associação com outros minerais de Pb. É fonte de menor importância de Mo e também de Pb.
	5) petalita
	
	Normalmente ocorre em drusas em cavidades. Granular, maciço. Os cristais são delgados com arestas cortantes; tipicamente achatados, com forma de cabeça de machado, de até 20 cm. É semelhnate a titanita.
	6) escapolita
	
	Os cristais são prismáticos curtos ou tabulares, muitas vezes com desenvolvimento complexo, de até 12 cm. Botroídal ou globular. Criptocristalino granular, compacto e maciço, assemehando-se à porcelana. Mineral secundário encontrado em rochas máficas ígneas; ocorre em geodos ou tufos; em skarns; em serpentinitos e hornblenda xistos. Também em fendas e cavidades de basaltos e diabásios. Cristais bem formados e de boa qualidade são usados como gema, pode constituir mineral de minério de boro.
	7) analcima
	
	Aparentemente amorfo. Maciço, botrioidal, reniforme, estalactítico e como incrustações e grãos disseminados. Raramente forma cristais prismáticos. Mineral secundário, encontrado em pequenos veios de rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais (baixa temperatura). É usado como pedra preciosa e de adorno.
	8) cabazita
	
	Constituí massas normalmente cliváveis, nodulares e compactas. Também granular, maciço. Os cristais são equidimensionais a prismáticos curtos; pseudo-romboédricos ou psedo-octaédricos. É um constituinte comum em depósitos de boratos formados em ambientes lacustrinos alcalinos em clima árido, deficientes em sódio e carbonato, tipicamente sob condições brandas. É usado para a obtenção do ácido bórico.
	9) gelo
	
	Os cristais são tetraédricos, às vezes como grupos paralelos de cristais. As formas comuns são o tetraédro, o tritetraedro, o dodecaedro e o cubo. Forma agregados granulares ou maciço, granular, compacto. É um mineral de minério de Ag e Cu e também de Sb.
	10) anatásio
	
	Granular, maciço. Forma cristais tabulares ou prismáticos. Em seção delgada os cristais normalmente são euédricos de hábito variado, normalmente com seções rômbicas (110(110 = 67º) ou retangulares. Está limitada a uma paragênese de baixa temperatura e alta pressão, sendo comum nos xistos azuis (glaucofânio xisto). Forma-se também sobre plagioclásios durante a saussaritização em gabros e diabásios; raramente em eclogitos.
	11) pentlandita
	
	Normalmente forma agregados folheados e lamelares, radiais e aciculares, esferulíticos. Maciço, compacto. É caracterizado pela dureza baixa, untuosidade e associação com minerais aluminosos (como cianita e andaluzita) e quartzo e o processo geológico de formação (hidrotermalismo e/ou metamorfismo de baixo grau).
	12) bismutinita
	
	Forma agregados granulares. Os cristais são geralmente grossos ou com aparência fibrosa indistinta. As seções transversais são quadradas. As espécies ricas em Na são quase insolúveis em HCl e as ricas em Ca decompõem-se em HCl, sem formar geléia. Caracteriza-se por seus cristais com seção quadrada e quatro direções de clivagem a 45o, aparência fibrosa e caráter Uniaxial (-). É de origem metamórfica e metassomática (numa extensa gama de rochas que sofreram metamorfismo regional e/ou metassomatismo).
	13) tetraedrita
	
	Granular, maciço. Forma agregados granulares a densos. Os cristais são pseudo-romboédricos, romboédricos que se assemelham a cubos. Podem ser tabulares e com formas complexas devido à geminação. Ocorre em cavidades de rochas vulcânicas (basaltos, andesitos), muitas vezes com phillipsita. Raramente em calcários, em fraturas em xistos e mármores juntamente com estilbita e laumontita. É abundante em depósitos recentes de certas fontes termais; também em camadas de depósitos de lago (camadas de tufo), produto de alteração de vidro vulcânico.
	14) carnallita
	
	Normalmente forma cristais bipiramidais, freqüentemente altamente modificados; piramidais ou tabulares; menos comum prismáticos. Ás vezes ocorre como cristais bipiramidais de aspecto octaédrico (octaedrita). É facilmente reconhecido pela forma bipiramidal (pseudo-octaédrica). Pode ser usado como gema ou fonte de titânio.
	15) colemanita
	
	Maciço, normalmente em agregados granulares. As vezes em cristais grandes de até 10 cm; também incluso e misturado com outros sulfetos. É semelhante à pirrotita na aparência, distinguindo-se pela partição octaédrica e pela falta de magnetismo. É importante mineral de minério de Ni.
	16) calcantita
	
	Mineral hexagonal (6/m 2/m 2/m). Ocorre em cristais incolores ou brancos, às vezes em tons esverdeados a azulados. Estalactítico, maciço, granular e em crostas ou placas. Os cristais são prismáticos hexagonais, estrelados, esqueletais, achatados em [0001]. Sem clivagem, com fratura concoidal, quebradiço, D = 1,5. Transparente a translúcido; incolor, branco e azul quando contém inclusões; tr branco; br vítreo.
	17) turquesa
	
	Ocorre sob a forma de cristais icositetraédricos ou trapezoédricos, de até 25 cm, bem formados. Forma massas compactas, às vezes, com complexa geminação. Forma também agregados granulares e densos, compactos, maciços, normalmente exibindo estrutura concentrica. Quando primária pode ser confundida com leucita, que apresenta índice de refração ligeiramente superior. Difere da sodalita pela ausência de cor e divisibilidade. Mineral encontrado em vesículas de rochas ígneas intermediárias e máficas (tipicamente basaltos e fonolitos), formada através de soluções hidrotermais tardias ou disseminada devido à alteração.
	18) wulfenita
	
	Normalmente maciço, clivável. Forma cristais tabulares segundo {010} ou prismáticos, podendo ser alongados segundo o eixo a. Algumas faces podem ser estriadas. É semelhante ao espodumênio na aparência. É usado em vidros, cerâmica e para a extração de lítio
	19) datolita
	
	Usualmente, ocorre formando cristais que podem assemelhar-se a uma combinação de cubo e octaedro, mas mostram serem tetragonais pela diferença no brilho entre as faces do prisma e do pinacóide basal. Freqüentemente com faces curvas. Caracreriza-se pela clivagem perfeita {001} originando superfícies com brilho nacarado; hábito tetragonal e cores de interferência anômalas. Mineral que cristaliza na fase final da cristalização magmática e também forma-se por hidrotermalismo sendo encontrado em cavidades de rochas magmáticas (amígdalas ou drusas em basaltos).
	20) axinita
	
	Normalmente forma massas globulares com estrutura radial, reniformes, agregados aciculares e terrosos. Granular e maciço. Caracteriza-se por sua forma cristalina, seu hábito, sua densidade elevada e associação com alteração de sulfetos de Pb. Caracteriza-se pelas propriedades ópticas (relevo extremamente alto positivoe birrefringência moderada). Mineral de origem secundária resultante da alteração de minerais de Pb, na zona de oxidação; raramente como produto de sublimação vulcânica. Raramente altera-se para cerussita ou mesmo galena.
	(1) drusas
	
	( ) agregados esféricos ou semi-esféricos constituídos por camadas concêntricas sobre um núcleo
	(2) hábito divergente
	
	( ) massa compacta sem forma ou características distintivas
	(3) habito botroídal
	
	( ) cavidades com formas de amêndoas (cavidades elipsoidais ou lenticulares) cujas paredes são recobertas por cristais que podem ou não preencher totalmente a cavidade
	(4) hábito nodular
	
	( ) agregados minerais normalmente granulares ou maciços em faixas estreitas paralelas ou sub-paralelas intercaladas com faixas do mesmo material ou material diferente com cor e/ou textura diferente
	(5) habito acicular
	
	( ) minerais compridos segundo uma direção e com faces paralelas a direção de maior comprimento.
	(6) habito bandado
	
	( ) associações ou agregados de minerais freqüentemente sem orientação (crescimento desordenado) sobre uma superfície plana ou convexa
	(7) concreções
	
	( ) agregado de formas globulares ou esféricas
	(8) habito maciço
	
	( ) termo usado para concreções com aspecto de verrugas
	(9) hábito prismático
	
	( ) minerais delgados, rígidos, compridos e finos semelhantes a agulhas, devido ao crescimento preferencial em uma direção
	(10) amígdalas
	
	( ) cristais prismáticos, aciculares ou tabulares dispostos radialmente a partir de um ponto central
	1) FeS2
	
	mineral que forma-se nas porções superiores dos filões ricos em prata (mineral supergéno). Normalmente em climas áridos.
	2) KCl
	
	mineral rosa claro a marrom claro em seção delgada, de relevo muito alto positivo. É isotrópico.
	3) Cu2Cl(OH)3
	
	mineral de origem sedimentar encontrado em camadas de sal (em evaporitos junto a camadas de gipso ou anidrita, de halita ou de carnallita) e depósitos de potássio (de origem marinha). É facilmente reconhecido pela dureza alta (7); hábito (cristais de aspecto cúbico, tetraédrico ou dodecaédrico) e propriedades óticas (biaxial +, relevo moderado e birrefingência baixa).
	4) S
	
	é um dos primeiros minerais a se cristalizar na rochas magmáticas, especialmente nos magmas mais anidros, e um dos últimos a se cristalizar nas rochas metamórficas, onde apenas aparece em temperatura superiores a 7000C. Ocorre em piroxenitos, peridotitos, dunitos; como inclusões em olivina basaltos alcalinos e kimberlitos; em rochas vulcânicas máficas, rarmente em vulcânicas félsicas. Caracteristicamente em charnockitos e em rochas metamórficas da fácies granulito.
	5) Cu2CO3(OH)2
	
	mineral tipicamente encontrado em depósitos sedimentares em regiões áridas. É facilmente reconhecido pela dureza baixa (2,5); hábito (agregados esféricos arredondados, moles com brilho sedoso), propriedades óticas (biaxial +, relevo moderado a forte negativo, birrefingência média), densidade muito baixa (1,6-1,9) e solubilidade em ácidos. As massas fibrosas paralelas podem agir como tubos de fibras ópticas de luz.
	6) coesita
	
	mineral que normalmente ocorre em nódulos ou concreções fibro-radiadas ou granulares, em rochas sedimentares. Botroidal, reniforme, maciço; às vezes constituí agregados em forma de crista de galo ou ponta de flecha. Mineral opaco, de cor amarelo-bronze pálido, branco lata em superfícies frescas, escurecendo quando exposto e com tarnish iridescente. Possui tr acinzentado a preto amarronzado e br metálico.
	7) Ca2(Na.K)(Mg,Fe2+)4(Al,Fe3+,Ti,Al)Si8O22(OH,O)2
	
	mineral do grupo dos halogenetos que caracteriza-se pela sua cor verde e pelos agregados cristalinos. Difere da malaquita por não apresentar esfervescência nos ácidos. É produto do intemperismo, em regiões desérticas, em meio salino, sobre minerais de minério sulfetados de Cu e outros minerais de Cu.
	8) anortita
	
	é um fundente muito utilizado na industria siderúrgica (metalúrgia do Al). Ocorre em pegmatitos e granitos alcalinos. Também forma-se na fase-vapor preenchendo fraturas em riolitos com topázio.
	9) boracita
	
	mineral gerado por processos magmáticos (em monzonitos, sienitos) e metamórficos de temperatura moderada a alta (metamorfismo de contato ou regional em rochas aluminosas), com excesso de Al ou deficiência de álcalis e sílica. Ocorre em rochas ígneas pobres em sílica, no contato de corpos peridotíticos e rochas aluminosas. Encontrado também em placers.
	10) Al2O3
	
	mineral formado em pressões que excedem 20 kbar, finamente granulado intercrescido com quartzo e sílica amorfa (vidro) resultado de metamorfismo por impacto e tectitos. É um mineral primário em xenólitos com kyanite-garnet-clinopyroxene em kimberlitos, e intercrescido com quartzo como inclusões em granada e clinopyroxênio em eclogitos (terrenos metamórficos de alto grau).
	11) cloraragirita
	
	produto de cristalização magmática onde é um dos primeiros minerais a se cristalizar em rochas básicas insaturadas em sílica. Ás variedades ferríferas podem ocorrer em rochas magmáticas ácidas. As olivinas também são geradas por metamorfismo de contato e regional de temperatura alta, os termos magnesianos em rochas magnesianas (mármores e metaultramáficas) e os ferríferos em formações ferríferas. Constitui-se em produto comum em escória de alto forno.
	12) Mn2+3Al2(SiO4)3
	
	mineral reconhecido pelo hábito prismático, ângulo de clivagem de 56º -124º. É de origem metamórfica em rochas básicas como anfibolitos e xistos argilosos metamorfizados; magmáticas em algumas rochas ígneas, como granitos, granodioritos, sienitos, dioritos, andesito, etc.
	13) KNO3
	
	Mineral secundário, oriundo da alteração de sulfetos de cobre. É facilmente reconhecido pela sua cor característica, associação mineral, efervescência em HCl a frio, pela estrutura radial-fibrosa.
	14) olivina
	
	mineral que cristaliza-se em rochas magmáticas ácidas ou alcalinas de alta temperatura e baixa pressão, normalmente efusivas ou intrusivas a níveis rasos da crosta terrestre.
	15) NaAlSiO4
	
	mineral praticamente está restrito a rochas metamórficas, de grau médio a alto (fácies granulito), de origem carbonática (margas e calcários impuros) ou que tem como protólito rochas magmáticas de natureza básica. Raro em rochas plutônicas máficas e rochas vulcânicas. Também em depósitos de córindom e em meteoritos.
	16) Mg2Si2O6
	
	mineral reconhecido pela forma octaédrica dos cristais, elevada dureza e brilho vítreo. Mineral isotrópico, de relevo alto positivo e cor incolor a verde, verde oliva ou pardo em seção delgada.
	17) Na3AlF6
	
	mineral reconhecido pela baixa birrefringência, clivagem fraca, caráter ótico uniaxial (-) e solubilidade em HCl. É uma mineral de cristalização em magmas alcalinos insaturados em sílica, tanto em rochas efusivas, hipoabissais e plutônicas (como sienitos, gnaisses, alkali gabros, etc) formando-se também por metassomatismo como resultado de reações de magmas básicos e alcalinos com sedimentos ricos em Na e Ca.
	18) (K,Na)(Al,Si)4O8
	
	mineral de cor amarela, brilho vítreo, densidade baixa, dureza 1,5-2,5; é facilmente queimado. É produto de sublimações vulcânicas, fontes termais e reações de redução de sulfatos e oxidação parcial de sulfetos (especialmente pirita). É encontrada em depósitos de anidrita/gipsita; em cones vulcânicos e em fontes termais; encontra-se no estado nativo em abundância, em terrenos de origem vulcânica; sobretudo no estado de combinação, formando diversos sulfetos e em rochas sedimentares, normalmente como sulfatos. Também é constituinte de muitas substâncias orgânicas, principalmente albuminóides.
	19) MgAl2O4
	
	facilmente reconhecido pela sua solubilidade em água, hábito cúbico dos cristais, e gosto amargo. Ópticamente possui n = 1,4903.
	20) NaCaB5O9.8H2O
	
	mineral que tem grande importância como adubo mineral nitrogenado e potássico; é usado em largaescala na fabricação de pólvora-negra, vidros, e do ácido nítrico, etc.
	1) halita
	
	é o mineral de estrôncio mais comum. Principal fonte de sais de Sr empregados, especialmente, na indústria de fogos de artifícios e na obtenção de hidróxidos de estrôncio, utilizado para extração de açúcar dos melaços.
	2) clorargirita
	
	mineral usado na fabricação de fertilizantes (90%), onde não tem substitutivo, além de não poder ser reciclado e na produção de ácido fosfórico. Também usado em ração animal, detergentes e inseticidas. As variedade bonitas podem ser utilizadas como gemas.x
	3) silvita
	
	mineral de minério de boro
	4) ambligonita
	
	fonte de tório e terras raras em especial o Ce. Usado antigamente para fabricação de camisas de lampião a gás (Ce); atualmente o maior valor é dado pelo Th, que substitui parcialmente o Ce.
	5) rodocrosita
	
	fonte de Y e Th, uma vez que este último substitui o Y, também pode ser fonte de Dy e Tb.
	6) apatita
	
	constitui no principal minério de cádmio, elemento que pode ser obtido da esfalerita.
	7) forsterita
	
	mineral usado em argamassas para revestimentos arquitetônicos; usado às vezes como objeto de adorno.
	8) greenockita
	
	tem 75,3% de Ag, sendo uma das principais fontes deste metal.
	9) smithsonita
	
	as variedades belas são usadas como gema e quando em quantidade, é explorado para a obtenção de Be.
	10) almandina
	
	é o mineral de W mais importante depois da wolframita. Fonte de W para filamentos de lâmpadas, melhorar o aço para couraça de navio de guerra, metal de endurecimento do aço, ferramenta de corte, brocas, etc.
	11) biotita
	
	devido à alta densidade como lama para perfuração de petróleo (41%), compostos químicos (16%), tintas brancas de alta resistência - litopone (8%), indústria de açúcar, fabricação de papel fotográfico, esmaltes cerâmicos; medicina, fabricação de válvulas de rádio etc.
	12) monazita
	
	é o mineral de minério de K mais importante, usado na produção de fertilizantes, ou como matéria-prima para a obtenção de hidróxidos de potássio, carbonato de potássio, cloro e demais sais dele derivados; fogos de artifícios; perfumes, fotografia; etc.
	13) fenaquita
	
	é o mineral de minério de cloro mais importante, usado na conservação de alimentos e na obtenção da soda cáustica, do carbonato de sódio (barrilha), do cloro e de todos os demais produtos derivados do cloro e do sódio
	14) ulexita
	
	é usado para a fabricação do cimento Portland e gesso; ácido sulfúrico; quando tratada pela amônia sintética, é empregada na produção de sulfato de amônio para fertilizantes, ou ainda, de ácidos sulfúricos e calcário nitrogenado (nitrocálcio) empregado também como fertilizantes.
	15) xenotímio
	
	sendo usada como gema e abrasivo 
	16) scheelita
	
	normalmente contém Mn, Fe e Cd (até 3%) e constitui-se em, alguns casos, em mineral de minério de Zn.
	17) calcita
	
	usado na obtenção do lítio, usado em cerâmica e na fabricação do vidro; na medicina; graxas lubrificantes, catalisadores. Poderá ser utilizado nos processos de fusão nuclear, para a produção de bombas de hidrogênio e em refratários para altas temperaturas, utilizáveis em peças de veículos espaciais e em aviões a jato.
	18) barita
	
	constitui-se em importante mineral de minério de Mn, no passado apenas mineral do protominério.
	19) celestita
	
	mineral usado na fabricação de fertilizantes (90%), onde não tem substitutivo, além de não poder ser reciclado e na produção de ácido fosfórico. Também usado em ração animal, detergentes e inseticidas. As variedade bonitas podem ser utilizadas como gemas.
	20) anidrita
	
	mineral de grande importância técnica, tanto na forma pura, usado na construção de aparelhos óticos. Usado na fabricação de vidro, na carga para artigos de borracha, na fabricação do cimento Portland comum, na fabricação do cal, também usado como corretivo para acidez de solos ácidos, como fundente na siderurgia e metalurgia, etc 
�
	1) Mg3Al2(SiO4)3
	
	mineral de origem magmática, metamórfica e hidrotermal, que ocorre como acessório em rochas ígneas (granitos, sienitos, dioritos e pegmatitos); em rochas metamórficas (gnaisses, xistos feldspáticos, etc). Forma-se através de metamorfismo de contato em mármores e escarnitos. É facilmente reconhecido pela cor preta com brilho do piche, fratura conchoidal, radiatividade (mineral metamíctico) e associação com rochas graníticas a intermediárias.
	2) wollastonita
	
	mineral formado por processos hidrotermais e metassomáticos em intima associação com metamorfismo de contato onde as rochas encaixantes tratam-se de calcários; por metamorfismo regional de pressão média a baixa. Encontrado também em pegmatitos graníticos. Mineral caracterizado pela alta densidade e fluorescência a raios ultravioleta. Pode altera-se para volframita.
	3) dioptásio
	
	mineral comum formado por processos magmáticos, metamórficos, pneumatolíticos e/ou hidrotermais de alta temperatura e mesmo por processos diagenêticos. Portanto é encontrada em uma gama muito grande de rochas, especialmente de origem plutônica (granitos, granodioritos, sienitos, pegmatitos, etc). Também ocorre em xistos, gnaisses, etc.
	4) Al2SiO4(F,OH)2
	
	mineral de origem metamórfica de alta pressão e temperatura relativamente baixa, em particular em xistos glaucofânicos (xistos azuis). Também um componente de eclogitos.
	5) esfalerita
	
	mineral reconhecido pela clivagem cúbica e porpriedades ópticas (caráter isotrópico e relevo alto positivo). Alteração para brucita fibrosa. É encontrado em alguns mármores submetido a metamorfismo de alta temperatura. Em metamorfismo progressivo, forma-se após a wollastonita e a temperatura inferior à da montecellita. Altera-se facilmente para brucita, hidromagnesita e mais raramente para serpentina, sendo por isso raro.
	6) KAlSi3O8
	
	mineral que ocorre como massas colunares em rochas calciossilicáticas. Os cristais são prismáticos tetragonais castanhos, estriadas, às vezes com zoneamento, normalmente com núcleo mais claro. É semelhante a turmalina, porém possui seção quadrática.
	7) autunita
	
	mineral de origem metamórfica de temperatura moderada a alta associado com minerais magnesianos (talco, clorita, enstatita/bronzita, olivina, serpentina, etc.), caracterizado pela forma alongada, clivagem prismática e cor clara. Ocorre em anfibolitos, gnaisses, granulitos, rochas ultramáficas e máficas, metaquartzitos, formações ferríferas, xistos derivados de argilitos. Pode ser formando ainda por processos hidrotermais/pneumatolíticos de alta temperatura e por retrometamorfismo. Altera-se ás vezes para talco.
	8) MgO
	
	mineral encontrado na zona de oxidação de veios e depósitos de cobre, associado a outros minerais secundários de cobre. Difere da malaquita, crisocola, brochantita, pseudomalaquita e atacamita pelo hábito dos cristais e maior dureza. Além da dureza difere da malaquita por não apresentar efervescência em ácidos e da crisocola por esta apresentar traço branco.
	9) egirina
	
	ocorre em seqüências metassedimentares ricas em manganês submetidas a metamorfismo de contato ou regional de temperatura moderada a alta; em depósitos de minério de Fe-Mn; em protominério de Mn, juntamente com espessartita, rodonita, rodocrosita, etc.
	10) Ag
	
	mineral encontrado em diques de pegmatitos e veios hidrotermais de alta temperatura ou filões de quartzo, normalmente associados a corpos graníticos. Ocorre normalmente junto com cassiterita nas últimas fases da cristalização, podendo também se associar a veios com cobre e manganês. Mineral detrítico em aluviões e aluviões.
	11) Fe2+WO4
	
	é um dos constituintes mais comum em muitas limonitas, ocorrendo em chapéus de ferro e em lateritas. Ocorre freqüentemente como produto de meterorização de minerais com ferro como siderita, magnetita, pirita, etc. Forma-se normalmente em condições oxidantes e engloba muito do material até agora classificado como limonita12) tefroíta
	
	mineral encontrado em bauxitas, lateritas e em argilas resultado de intemperismo em clima tropical e subtropical de aluminossilicatos. Também produto da decomposição hidrotermal de baixa temperatura de coríndon, nefelina (em nefelina pegmatitos, sienitos); ou basaltos oceânicos.
	13) vesuvianita
	
	mineral formado por processos sedimentares (diagênese), metamórficos, hidrotermais (de média a alta temperatura), vulcanogênicos e magmáticos. É facilmente reconhecido pelo brilho resinoso, clivagem dodecaédrica perfeita, seu caráter isotropico e relevo extremamente alto positivo).
	14) (Ca,Ce)2(Al,Fe2+,Fe3+)
(SiO4)(Si2O7)O(OH)
	
	mineral de origem magmática, metamórfica e hidrotermal de temperatura moderada a alta. Ocorre como mineral acessório na maioria das rochas magmáticas e nas rochas metamórficas de temperatura moderada a alta. Muito comum em rochas plutônicas intermediárias a félsicas e pegmatitos. Raramente como mineral detrítico. É reconhecido pela forma cristalina com terminações agudas, gerando cristais cuneiformes a losangulares e dureza média.
	15) jadeíta
	
	mineral gerado por metamorfismo de contato e regional (especialmente de baixa pressão e alta temperatura, fáceis piroxênio hornfels e granulito), em calcários e rochas cálcio-silicáticas (metamargas). Comum em carbonatos silicosos metamorfisados termalmente por intrusões de rochas ígneas. Também ocorre em alguns carbonatitos e rochas ígneas alcalinas.
	16) (Mg,Fe2+)2(Mg,Fe2+)5
Si8O22(OH)2
	
	mineral encontrado em rochas ígneas básicas a ultrabásicas de origem profunda (como peridotitos, kimberlitos, eclogitos) e rochas metamórficas submetidas a temperaturas e pressões altas (com granulitos, retroeclogitos etc., pode ocorrer também em anfibolitos e xistos).
	17) (-Fe3+O(OH)
	
	normalmente é produto de oxidação de sulfetos e sulfossais. Pode ocorrer também por deposição primária em filões hidrotermais de temperatura baixa a moderada. Distingue-se dos minerais semelhantes por sua maleabilidade maior, oxidação característica na superfície e densidade relativamente alta.
	18) CaWO4
	
	mineral formado por processos magmáticos, pneumatolíticos e/ou hidrotermais (fluídos hidrotermais e pneumatolíticos de alta temperatura e ricos em voláteis) e metamórficos (metamorfismo de alto grau em sedimentos aluminosos, ricos em quartzo e contendo flúor). É encontrado em pegmatitos, granitos, greisens, hornfels, etc.
	19) AlO(OH)
	
	mineral de origem magmática, encontrado principalmente em rochas alcalinas ricas em Na, como sienitos nefelínicos e granitos alcalinos. Forma agregados aciculares ou radiais, fibrosos ou concreções radiais. Normalmente os cristais são largos, prismáticos, de até 35 cm, com seção transversal de quatro ou oito lados, com melhor desenvolvimento das faces {100} que {010}. São estriados longitudinalmente.
	20) CaTiSiO5
	
	é um mineral secundário derivado de minerais primários contendo urânio sob condições oxidantes, encontrado em fraturas, cavidades, veios e material de alteração de granitos, pegmatitos graníticos, gnaisses, sienitos, etc. Normalmente forma agregados folheares, escamosos, terrosos e pulverulentos. Possui cor amarelo enxofre a amarelo-limão, amarelo-esverdeado a verde pálido.
	1) Mg3Al2(SiO4)3
	
	14 é um dos minerais mais freqüentes na natureza. É formado por processos magmáticos hidrotermais e metamórficos. É encontrada em muitos tipos de rochas metamórficas (xistos, gnaisses, etc) e ígneas (granitos, riolitos, basaltos, nefelina sienitos, etc); também como mineral detrítico em sedimentos. Típico como produto de alteração hidrotermal de muitos minerais ricos em potássio e como produto de alteração metassomática potássica.
	2) (K,Ba)Al(Si,Al)3O8
	
	18 mineral gerado por processos magmáticos e/ou pneumatolíticos e, por processos metamórficos e/ou hidrotermais. Como resiste ao intemperismo pode ser encontrado em aluviões e rochas sedimentares. Distingue-se do topázio, pela dispersão e relevo maior.
	3) cordierita
	
	6 mineral de origem metamórfica em rochas básicas a ultrabásicas submetidas a altas pressões. Constituinte principal de eclogitos e retro eclogitos, comum em pipes kimberlitos. Também é encontrado em alguns ofiólitos e rochas da fácies xisto azul.
	4) opala
	
	15mineral de origem metamórfica de alta pressão e temperatura relativamente baixa, em particular em xistos glaucofânicos (xistos azuis). Também um componente de eclogitos.
	5) Al2Si4O10(OH)2
	
	8mineral normalmente produto da alteração de outros sulfetos de cobre, na zona de enriquecimento de depósitos de cobre sulfetados. Raramente de origem hidrotermal de baixa temperatura. Facilmente reconhecido pela sua cor azul (azul escuro, azul claro, azul-anil, azul-índigo), traço cinza aço e brilho submetálico a resinoso
	6) onfacita
	
	13mineral que ocorre como massas colunares em rochas calciossilicáticas. Os cristais são prismáticos tetragonais castanhos, estriadas, às vezes com zoneamento, normalmente com núcleo mais claro. É semelhante a turmalina, porém possui seção quadrática.
	7) siderita
	
	16 mineral que normalmente ocorre formando cristais que podem assemelhar-se a uma combinação de cubo e octaedro, mas mostram serem tetragonais pela diferença no brilho entre as faces do prisma e do pinacóide basal; freqüentemente com faces curvas. Comumente os cristais são pseudo-cúbicos. Mineral tardio que cristaliza na fase final da cristalização magmática e também forma-se por hidrotermalismo. É caracteristicamente um mineral secundário em amígdalas ou drusas em basaltos.
	8) covelita
	
	3é um mineral comum em rochas metamórficas aluminosas e ocorre associado à sillimanita, feldspato potássico, muscovita, biotita, coríndon, espinélio, granada, andaluzita. Opticamente assemelha-se ao plagioclásio diferindo-se por maior alterabilidade, geminação de repetição cíclica e pelos halos pleocroícos gerados pelos minerais radiativos, em especial o zircão.
	9) egirina
	
	12ocorre em seqüências metassedimentares ricas em manganês submetidas a metamorfismo de contato ou regional de temperatura moderada a alta; em depósitos de minério de Fe-Mn; em protominério de Mn, juntamente com espessartita, rodonita, rodocrosita, etc.
	10) analcima
	
	11mineral encontrado em diques de pegmatitos e veios hidrotermais de alta temperatura ou filões de quartzo, normalmente associados a corpos graníticos. Ocorre normalmente junto com cassiterita nas últimas fases da cristalização, podendo também se associar a veios com cobre e manganês.
	11) Fe2+WO4
	
	17 é um mineral característico de lavas básicas alcalinas, ricas em K, tais como basanitos leucíticos, tefritos leucíticos, basaltos leucíticos-melilíticos, ancaramitos, fonolitos, tinguaítos, etc. O mineral puro funde a 1.686ºC. Freqüentemente está completamente substituída por um intercrescimento de feldspato alcalino rico em K e nefelina, ou está rodeada por uma auréola que consiste principalmente de feldspato potássico e nefelina.
	12) tefroíta
	
	19 mineral de origem secundário, geralmente encontrado em pequenos veios de rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais de baixa temperatura (é muito comum na Turquia, onde ocorre em veios cortando traquitos, etc.). Também ocorre em veios preenchendo sedimentos ricos em fosfato.
	13) vesuvianita
	
	5 mineral de dureza baixa, untuosidade ao tato, que ocorre em associação com minerais aluminosos (como cianita e andaluzita) e quartzo. Mineral produto de metamorfismo e/ou hidrotermalismo de baixo grau sobre sedimentos aluminosos e rochas com minerais ricos em Al.
	14) K(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)Si3O10(OH,F)2
	
	20 ocorre em rochas básicas (como noritos) e ultramáficas talvez derivada de segregação magmática; normalmente intimamente associada com pirrotita; também em meteoritos.
	15) jadeíta
	
	2 mineral relativamente raro, tipicamente associado com metamorfismo de contato em rochas manganasíferas ou portadoras de minerais de manganês(como mármores, gnaisses e rochas ricas em manganês). Pode ser de origem magmática em fonolitos. Também de origem hidrotermal em filões. Mineral do Grupo dos feldspatos.
	16) apofilita
	
	1 mineral encontrado em rochas ígneas básicas a ultrabásicas de origem profunda (como peridotitos, kimberlitos, eclogitos) e rochas metamórficas submetidas a temperaturas e pressões altas (com granulitos, retroeclogitos etc., pode ocorrer também em anfibolitos e xistos).
	17) leucita
	
	10 mineral que forma massas compactas, agregados granulares e densos, normalmente exibindo estrutura concêntrica. Ocorre sob a forma de cristais icositetraédricos ou trapezoédricos {211}, bem formados, às vezes, com complexa geminação. Mineral encontrado em vesículas de rochas ígneas intermediárias e máficas (tipicamente basaltos e fonolitos), formada através de soluções hidrotermais tardias ou disseminada devido à alteração deutérica.
	18) BeAl2O4
	
	4 mineral amorfo. Maciço. Muitas vezes botroidal, estalactítico, como crostas colofórmicas ou preenchendo cavidades. Também pseudomórfico sobre minerais variados.
	19) CuAl6(PO4)4(OH)8.4H2O
	
	9 mineral de origem magmática, encontrado principalmente em rochas alcalinas ricas em Na, como sienitos nefelínicos e granitos alcalinos. Forma agregados aciculares ou radiais, fibrosos ou concreções radiais. Normalmente os cristais são largos, prismáticos, de até 35 cm, com seção transversal de quatro ou oito lados, com melhor desenvolvimento das faces {100} que {010}. São estriados longitudinalmente.
	20) pentlandita
	
	7 É um componente comum em minério de ferro de origem sedimentar e em formações ferríferas metamórficas. Mineral formado por processos sedimentares ou diagenéticos; por metamorfismo regional ou de contato, hidrotermalismo e processos magmáticos, sendo encontrada como constituinte secundário em algumas rochas básicas. É freqüente em filões metalíferos, podendo aparecer também em pegmatitos e em carbonatitos. Raramente em granitos e em pegmatitos de nefelina sienitos.
	1) Espodumênio
	8
	( ) Mineral acessório comum em rochas graníticas, metamórficas e em sedimentos. Normalmente formato por cristalização magmática, todavia também pode ser formado por processos metamórficos, de temperatura moderada a alta e processos hidrotermais ou pneumatolíticos. Sempre contêm algum Hf e pode conter Fe, Sn, Nb, Ta, Y, Th, U, etc.
	2) Distênio
	10
	( ) Mineral formado por metamorfismo regional ou de contato sobre rochas silicosas ricas em cálcio (metamorfisadas na fácies epidoto anfibolito ou piroxênio hornfels), comum em skarns, gnaisses e xistos (ricos em Ca e Mg), granulitos, mármores, rochas calciossilicáticas e em alguns kimberlitos e peridotitos. Também de origem magmática em rochas básicas ígneas, pegmatitos e meteoritos.
	3) Cordierita
	7
	( ) Mineral encontrado na zona de oxidação de veios e depósitos de cobre, associado a outros minerais secundários de cobre.
	4) Crisocola
	6
	( ) Mineral de origem secundária encontrado na porção oxidada dos depósitos de zinco. É um dos produtos da alteração da blenda, franklinita ou willemita.
	5) Idocrásio
	9
	( ) Mineral formado em rochas metamórficas de baixo grau a médio grau, tanto no metamorfismo regional (progressivo e regressivo); metamorfismo de contato em calcário impuro e; produto de alteração hidrotermal de outros minerais (feldspatos, piroxênios, anfibólios, biotita; etc.); também em rochas ígneas félsicas.
	6) Hemimorfita
	3
	( ) Mineral formado por metamorfismo regional de alta temperatura e baixa pressão e de contato sobre material aluminoso (sedimentos argilosos). Aparece, às vezes, em lavas, onde contém inclusões de vidro vulcânico, atestando o ambiente de formação caracterizado por baixa pressão e alta temperatura. É encontrado em xistos, gnaisses e granulitos.
	7) Dioptásio
	1
	( ) Mineral de origem magmática, hidrotermal, pneumatolítica e mais raramente metamórfica. É um constituinte comum em granitos pegamtitos ricos em Li, em aplitos e granitos litíferos.
	8) Zircão
	4
	( ) Mineral caracterizado pela cor verde ou azul esverdeado (diferentes tons de azul-esverdeado) e pela associação com calcedônia em zonas de alteração (oxidação) de filões ou ocorrências de cobre
	9) Epidoto
	2
	( ) Mineral formado por metamorfismo regional sobre rochas ricas em alumínio (por exemplo rochas pelíticas) em condições de pressão média alta e temperatura moderada a alta, podendo aparecer em gnaisses, xistos, pegmatitos e veios hidrotermais a pneumatolítico com quartzo.
	10) Diopsídio
	5
	( ) Mineral de origem metamórfica, comum, formado por metamorfismo regional de baixa pressão e metamorfismo de contato de temperatura moderada a alta sobre calcários impuros e margas. Ocorre em “skarns”, mármores, podendo aparecer ainda na em veios em rochas básicas a ultrabásicas. Incomum em nefelina sienito e rochas relacionadas.
	1) MgO
	
	14 é um dos minerais mais freqüentes na natureza. É formado por processos magmáticos hidrotermais e metamórficos. É encontrada em muitos tipos de rochas metamórficas (xistos, gnaisses, etc) e ígneas (granitos, riolitos, basaltos, nefelina sienitos, etc); também como mineral detrítico em sedimentos. Típico como produto de alteração hidrotermal de muitos minerais ricos em potássio e como produto de alteração metassomática potássica.
	2) (K,Ba)Al(Si,Al)3O8
	
	18 mineral gerado por processos magmáticos e/ou pneumatolíticos e, por processos metamórficos e/ou hidrotermais. Como resiste ao intemperismo pode ser encontrado em aluviões e rochas sedimentares. Distingue-se do topázio, pela dispersão e relevo maior.
	3) piromorfita
	
	6 mineral de origem metamórfica em rochas básicas a ultrabásicas submetidas a altas pressões. Constituinte principal de eclogitos e retro eclogitos, comum em pipes kimberlitos. Também é encontrado em alguns ofiólitos e rochas da fácies xisto azul.
	4) opala
	
	15mineral de origem metamórfica de alta pressão e temperatura relativamente baixa, em particular em xistos glaucofânicos (xistos azuis). Também um componente de eclogitos.
	5) Al2Si4O10(OH)2
	
	8mineral normalmente produto da alteração de outros sulfetos de cobre, na zona de enriquecimento de depósitos de cobre sulfetados. Raramente de origem hidrotermal de baixa temperatura. Facilmente reconhecido pela sua cor azul (azul escuro, azul claro, azul-anil, azul-índigo), traço cinza aço e brilho submetálico a resinoso
	6) onfacita
	
	13 granular, maciço. Forma cristais tabulares ou prismáticos. Em seção delgada os cristais normalmente são euédricos de hábito variado, normalmente com seções rômbicas (110(110 = 67º) ou retangulares. Está limitada a uma paragênese de baixa temperatura e alta pressão, sendo comum nos xistos azuis (glaucofânio xisto). Forma-se também sobre plagioclásios durante a saussaritização em gabros e diabásios; raramente em eclogitos.
	7) siderita
	
	16 mineral que normalmente ocorre formando cristais que podem assemelhar-se a uma combinação de cubo e octaedro, mas mostram serem tetragonais pela diferença no brilho entre as faces do prisma e do pinacóide basal; freqüentemente com faces curvas. Comumente os cristais são pseudo-cúbicos. Mineral tardio que cristaliza na fase final da cristalização magmática e também forma-se por hidrotermalismo. É caracteristicamente um mineral secundário em amígdalas ou drusas em basaltos.
	8) covelita
	
	3 normalmente forma massas globulares com estrutura radial, reniformes, agregados aciculares e terrosos. Granular e maciço. Caracteriza-se por sua forma cristalina, seu hábito, sua densidade elevada e associação com alteração de sulfetos de Pb. Caracteriza-se pelas propriedades ópticas (relevo extremamente alto positivo e birrefringência moderada). Mineral de origem secundária resultante da alteração de minerais de Pb, na zona de oxidação; raramente como produto de sublimação vulcânica. Raramente altera-se para cerussita ou mesmogalena.
	9) anidrita
	
	12ocorre em seqüências metassedimentares ricas em manganês submetidas a metamorfismo de contato ou regional de temperatura moderada a alta; em depósitos de minério de Fe-Mn; em protominério de Mn, juntamente com espessartita, rodonita, rodocrosita, etc.
	10) analcima
	
	11mineral encontrado em diques de pegmatitos e veios hidrotermais de alta temperatura ou filões de quartzo, normalmente associados a corpos graníticos. Ocorre normalmente junto com cassiterita nas últimas fases da cristalização, podendo também se associar a veios com cobre e manganês.
	11) Fe2+WO4
	
	17 é um mineral característico de lavas básicas alcalinas, ricas em K, tais como basanitos leucíticos, tefritos leucíticos, basaltos leucíticos-melilíticos, ancaramitos, fonolitos, tinguaítos, etc. O mineral puro funde a 1.686ºC. Freqüentemente está completamente substituída por um intercrescimento de feldspato alcalino rico em K e nefelina, ou está rodeada por uma auréola que consiste principalmente de feldspato potássico e nefelina.
	12) tefroíta
	
	19 mineral de origem secundário, geralmente encontrado em pequenos veios de rochas vulcânicas parcialmente decompostas por processos hidrotermais de baixa temperatura (é muito comum na Turquia, onde ocorre em veios cortando traquitos, etc.). Também ocorre em veios preenchendo sedimentos ricos em fosfato.
	13) lawsonita
	
	5 mineral de dureza baixa, untuosidade ao tato, que ocorre em associação com minerais aluminosos (como cianita e andaluzita) e quartzo. Mineral produto de metamorfismo e/ou hidrotermalismo de baixo grau sobre sedimentos aluminosos e rochas com minerais ricos em Al.
	14) K(Mg,Fe2+)3(Al,Fe3+)Si3O10(OH,F)2
	
	20 ocorre em rochas básicas (como noritos) e ultramáficas talvez derivada de segregação magmática; normalmente intimamente associada com pirrotita; também em meteoritos.
	15) jadeíta
	
	2 mineral relativamente raro, tipicamente associado com metamorfismo de contato em rochas manganesíferas ou portadoras de minerais de manganês (como mármores, gnaisses e rochas ricas em manganês). Pode ser de origem magmática em fonolitos. Também de origem hidrotermal em filões. Mineral do Grupo dos Feldspatos.
	16) apofilita
	
	1 mineral reconhecido pela clivagem cúbica e porpriedades ópticas (caráter isotrópico e relevo alto positivo). Alteração para brucita fibrosa. É encontrado em alguns mármores submetido a metamorfismo de alta temperatura. Em metamorfismo progressivo, forma-se após a wollastonita e a temperatura inferior à da montecellita. Altera-se facilmente para brucita, hidromagnesita e mais raramente para serpentina, sendo por isso raro.
	17) leucita
	
	10 mineral que forma massas compactas, agregados granulares e densos, normalmente exibindo estrutura concêntrica. Ocorre sob a forma de cristais icositetraédricos ou trapezoédricos {211}, bem formados, às vezes, com complexa geminação. Mineral encontrado em vesículas de rochas ígneas intermediárias e máficas (tipicamente basaltos e fonolitos), formada através de soluções hidrotermais tardias ou disseminada devido à alteração deutérica.
	18) BeAl2O4
	
	4 mineral amorfo. Maciço. Muitas vezes botroidal, estalactítico, como crostas colofórmicas ou preenchendo cavidades. Também pseudomórfico sobre minerais variados.
	19) CuAl6(PO4)4(OH)8.4H2O
	
	9 é usado para a fabricação do cimento Portland e gesso; ácido sulfúrico; quando tratada pela amônia sintética, é empregada na produção de sulfato de amônio para fertilizantes, ou ainda, de ácidos sulfúricos e calcário nitrogenado (nitrocálcio) empregado também como fertilizantes.
	20) pentlandita
	
	7 É um componente comum em minério de ferro de origem sedimentar e em formações ferríferas metamórficas. Mineral formado por processos sedimentares ou diagenéticos; por metamorfismo regional ou de contato, hidrotermalismo e processos magmáticos, sendo encontrada como constituinte secundário em algumas rochas básicas. É freqüente em filões metalíferos, podendo aparecer também em pegmatitos e em carbonatitos. Raramente em granitos e em pegmatitos de nefelina sienitos.
10) Questão 10
Pirita (1-18): D = 6-61/2; dr = 5,02 g/cm3. Opaco; br metálico; tr preto amarronzado; cor amarelo latão; sem clivagem. Habito cúbico, piritoédrico. Maciço, granular.
Galena (19-36): D = 2,5-2,75; dr = 7,5-7,6 g/cm3. Opaco; br metálico; tr cinza-aço ou cinza-chumbo; cor cinza chumbo; cl perfeita {001} Habito cúbico, maciço, granular.
Magnetita (37-42): D = 6; dr = 5,18 g/cm3. Magnética. Quebradiço. Opaco; br metálico; tr preto; cor preto do ferro; sem clivagem. Habito octaédrico. Maciço, granular.
Feldspato (43-55): D = 6; dr = 2,54-2,57 g/cm3. Quebradiço. Transparente a translúcido; br vítreo; tr branco; cor branco a amarelo pálido, rosa claro, vermelho carne,verde; cl boa ~89o. Geminação em grade. Habito tabular, maciço, granular.
Gipso (56-68): D = 2; dr = 2,32 g/cm3. Flexível, não elástico. Transparente a translúcido; br vítreo, nacarado a sedoso; tr branco; cor incolor, branco, cinzento com matiz amarela, vermelha, castanha; clivagem em 4 direções (perfeita {010}, produzindo lâminas delgadas). Habito maciço, fibroso, prismáticos, tabulares.
Espodumênio (68-84): D = 6-61/2; dr = 3,15-3,20 g/cm3. Quebradiço. Transparente a translúcido; br vítreo; tr branco; cor branco, cinza, róseo, amarelo, verde; cl boa 87o-93o. Habito prismático, tabular.
5) Nos trabalhos de campo, durante o mapeamento de um corpo granítico, foi observado que este está em contato com uma rocha calcária, que sofreu metamorfismo de contato. Utilizando seus conhecimentos em mineralogia, descreva pelo menos três silicatos (nesossilicato, sorossilicato, ciclossilicato ou inossilicato) que podem formar-se neste contexto geológico. De também as características que permitem diferenciá-los entre si (1,0).
Os minerais comuns que podem se formar neste contesto (minerais que foram observados em aula) geológico são:
granada (grossulária Ca3Al2(SiO4)3/ andradita Ca3Fe3+2(SiO4)3)
as granadas são minerais isométricos. São facilmente reconhecidas pelo hábito granular e pela forma dodecaédrica e trapezoédrica dos cristais. São minerais sem clivagem, de dureza 6,5-7,5, dr = 3,5-4,3, brilho vítreo a resinoso, transparentes. Podem ter cor verde, vermelha ou marrom. São incolores em seção delgada, isotrópicos de relevo alto positivo a muito alto positivo (1,734-1,895).
granada
As granadas são minerais isométricos. São facilmente reconhecidas pelo hábito granular e pela forma dodecaédrica e trapezoédrica dos cristais. São minerais sem clivagem, de dureza 6,5-7,5, dr = 3,5-4,3, brilho vítreo a resinoso, transparentes. Podem ter cor verde, vermelha ou marrom. São incolores em seção delgada, isotrópicos de relevo alto positivo a muito alto positivo (1,734-1,895).
Reconhecidas pelo hábito, cor e dureza.
idocrásio (vesuvianita Ca10(Mg,Fe)2Al4(SiO4)5(Si2O7)5(OH,F)4)
Mineral tetragonal. É facilmente reconhecido pelo hábito dos cristais (os cristais são prismáticos curtos ou longos, normalmente estriados verticalmente, com seções transversais quadradas). Possui clivagem muito fraca a fraca, dureza 6-7, dr = 3,32-3,45, brilho vítreo a resinoso. É transparente a translúcido. Normalmente de cor marrom, marrom amarela ou verde, mas pode ser azul, verde, incolor, branco, violeta. É incolor a amarelo, verde a marrom pálido em lâmina delgada. Possui relevo alto positivo (( = 1,700-1,746, ( = 1,703-1,752), birrefringência baixa (( = 0,0030-0,0060) e caráter óptico Uniaxial (+).
diopsídio (Ca(Mg,Fe)Si2O6)
Mineral monoclínico. É facilmente reconhecido pelo hábito prismático, colunar ou tabular dos cristais, normalmente com seção quase quadrada (com 4 a 8 lados) e pela clivagem prismática boa formando ângulo de ~90º (87º). Possui dureza 5,5-6,5, dr = 3,22-3,38 g/cm3. É Transparente a opaco, de cor branca, incolor, castanha, cinza-claro, verde pálido ou verde-escuro, mais raro azul; tr branco, cinza, cinza-verde e brilho vítreo a fosco. É incolor em seção delgada, pode sertambém cinza pálido a verde brilhante. Possui relevo moderdado positivo (( = 1,664, ( = 1,672, ( = 1,694), birrefringência moderada (( = 0,0300) e caráter óptico Biaxial (+).
wollastonita (CaSiO3)
Mineral triclínico. É facilmente reconhecido pelo hábito tabular ou prismáticos dos cristais (com seção transversal quase retangular) e por ocorrer formando agregados fibro-radiais, e pela clivagem perfeita {100} e boa {010}, formando ângulo de 84º. Possui dureza 4,5-5,5, dr 2,8-3,09, é transparente a translúcido, com cor variável (branco, cinza, incolor, rosa claro, marrom, vermelho, amarelo verde pálido). É incolor em seção delgada, com relevo moderadamente positivo (( = 1,616-1,640, ( = 1,628-1,650, ( = 1,631-1,653), birrefringência moderado (( = 0,0130-0,0150) e caráter óptica Biaxial (-).
epidoto (Ca2Al2(Fe3+,Al)O(SiO4)(Si2O7)(OH))
Mineral monoclínico. Os cristais são de hábito prismático segundo o eixo b, de até 35 cm, com estriações nesta direção ((( [010]). Granular, fibroso e/ou em massas informes, granulares e agregados colunares radiais. Possui clivagem basal perfeita {001}, imperfeita {100}, dureza 6-7, densidade 3,35-3,5. É translúcido a transparente, a quase opaco; verde pistache a verde pálido, verde amarelado, amarelo esverdeado, amarelo, cinzento, preto esverdeado; com branco acinzentado; br vítreo, nacarado, um pouco resinoso. É incolor a verde amarelada, amarelo-verde em seção delgada. Possui relevo alto positivo (( = 1,715-1751, ( = 1,725-1,784, ( = 1,734-1,797), birrefringência moderada (( = 0,0190-0,0460) com pleocroismo forte e caráter óptico Biaxial (-).
6) A série de cristalização de Bowen foi inicialmente estabelecida para magmas basálticos em 1928. O lado esquerdo desta seqüência é composta pela Série Descontínua que inicia-se com a cristalização de olivina, substituída posteriormente por piroxênios (orto e depois clinopiroxênio) e finalmente anfibólio e biotita. De as características físicas e ópticas que permitem diferenciar e identificar os minerais olivina – piroxênio – anfibólios. (1,0)
A olivina (Mg2SiO4) é ortorrômbica. Normalmente é granular ou maciça. Os cristais são eudrais ou subeudrais, tipicamente grossos, com estriações || a elongação, com terminações em forma de cunha, de até 17 cm. Possui geminação em {100}, {011}, {012}. Possui cl imperfeita {010}, {100}; fr concoidal; quebradiço; D = 7; dr = 3,22-3,275 g/cm3; P.F. = 1890ºC; lentamente solúvel em HCl. Transparente a translúcido; verde, verde oliva, amarelada, amarelo limão, branca, acinzentada, azul-cinza; tr branco; br vítreo. É incolor em seção delgada, possui relevo moderado positivo (( = 1,635, ( = 1,651, ( = 1,670), extinção paralela (X = b, Y = c, Z = a), birrefringência moderada (( = 0,0160) e caráter óptico Biaxial (+) com ângulo 2V grande (82º).
A enstatita (Mg2Si2O6) é ortorrômbica. É facilmente reconhecida por sua seção quadrática (com quatro ou oito lados, típica dos piroxênios), e por suas direções de clivagem formando ângulo de ~90º (típica dos piroxênios). Os cristais são prismáticos, pode ser lamelar, fibroso ou maciço. Possui partição em {100} e {010}; fr irregular; quebradiço; D = 5-6; dr = 3,2-3,9 g/cm3. É translúcido a opaco; branco, cinzento, amarelado, esverdeado, verde oliva, marrom; com tr branco a acinzentado; br vítreo a nacarado nos planos de clivagem. A enstatita é incolor em lâmina delgada. É reconhecida pelo hábito, clivagem em duas direções (formando ângulo de ~90º), extinção reta, ausência de pleocroísmo (as variedades mais ricas em Fe são levemente pleocróicas). Pelo relevo moderado positivo (( = 1,649-1,667, ( = 1,653-1,671, ( = 1,657-1,680), birrefingência baixa (( = 0,0080-0,0130) e caráter Biaxial (+). O ângulo 2V é grande (55º-90º). 
A augita ((Ca,Na)(Mg,Fe,Al,Ti)(Si,Al)2O6) é moniclínica. É facilmente reconhecida por sua seção quadrática (com quatro ou oito lados, típica dos piroxênios), e por suas direções de clivagem formando ângulo de ~90º (típica dos piroxênios). Os cristais são normalmente prismáticos curtos; alongados || [001], aciculares. Forma agregados granulares, verde-escuro, castanho-escuro a preto. Possui partição em {100} e {010}; fr irregular a conchoidal; quebradiço; D = 5,5-6; dr = 3,19-3,6 g/cm3; insolúvel em ácidos. É transparente, translúcido a opaco; preto, marrom, marrom escuro, marrom claro, esverdeado, violeta-marrom; tr cinza-verde; br vítreo, resinoso a fosco. A augita é quase incolor a cinza, verde pálido ou castanho púrpura claro em seções delgadas, as vezes zonado. Possui relevo moderado positivo a alto positivo (( = 1,671-1,735, ( = 1,672-1,741, ( = 1,703-1,774). É pleocroica (X = verde, marrom pálidos, verde, amarelo esverdeado, Y = marrom pálido, amarelo-verde pálido, violeta, Z = verde pálido, verde acincentado, violeta), com extição inclinada (o ângulo máximo de extinção nas seções longitudinais varia de 36º a 45º. As seções transversais apresentam extinção paralela ou simétrica), com caráter óptico Biaxial (+), birrefringência média (( = 0,0320-0,0390) e ângulo 2V entre25º-61º. 
A hornblenda ((Na,K)Ca2(Mg,Fe2+)5(Si7Al)O22(OH)2) é facilmente reconhecida por sua seção rômbica e pseudo-hexagonal (típica dos anfibólios, com quatro, seis ou pito lados), e por suas direções de clivagem formando ângulo e entre 124º - 56º (anfibólio). Possui partição em {100}, {001}; fr conchoidal; é quebradiço; D = 5-6; dr = 3,05-3,37 g/cm3. É transparente a translúcido, semitransparente; branco, cinza a cinza-escuro, incolor, verde pálido; tr branco; br vítreo. A hornblenda é verde, verde pálido, marrom amarelada, marrom em lâmina delgada. É reconhecida pelo seu hábito prismático, clivagem em duas direções (formando ângulo de 124º-56º), extinção obliqua (~13º, na seção transversal a extinção é simétrica a clivagem) e pelo seu pleocroísmo. Pelo relevo moderado a alto positivo (( = 1,615-1,705, ( = 1,618-1,714, ( = 1,632-1,730), birrefingência moderada (( = 0,0140-0,0260), ângulo 2V grande (79º-86º) e pelo seu caráter Biaxial (-). 
ZIRCÃO* Mineral Tetragonal. Muito comum como cristais prismáticos tetragonais, com seção basal quadrada. Também como grãos irregulares, maciço. Possui cl prismática, indistinta {110} e {111}; fr conchoidal; quebradiço; D = 6,5-7,5; dr = 4,6-4,7 g/cm3; radioativo quando metamictico. Transparente a opaco; marrom avermelhado, amarelo, incolor, marrom, verde, azul, cinza; tr branco; br vítreo a adamantino, resinoso a gorduroso quando metamictico. Incolor ou levemente colorido (marrom ou castanho claro) em seção delgada. Relevo: muito alto positivo (( = 1,980-2,015, ( = 1,925-1961) e birrefringência alta a extrema (( = 0,0540-0,0580.). Pleocroismo: muito fraco. Extinção paralela. Uniaxial (+). Isotrópico quando metamictico. 
Reconhecido pelo hábito dos cristais, cor, brilho, dureza e densidade alta.
ESTAUROLITA* Mineral monoclínico. Normalmente em cristais prismáticos exibindo {110}, {010}, {001} e {101}. Forma cristais prismáticos com simetria pseudo-ortorrômbica, freqüentemente geminados (maclados) em cruz ou “X”. Possui cl distinta {010}, fr subconchoidal; quebradiço; D = 7-7,5; dr = 3,6-3,83 g/cm3. Translúcido a quase transparente; marrom avermelhado escuro, marrom escuro a preto, marrom amarelado, raramente azul; tr branco a cinzento; br vítreo a resinoso. Amarelo dourado pálido em lâmina delgada. Relevo: alto positivo (1,736-1,747, ( = 1,742-1,753, ( = 1,748-1,761) e birrefringência moderada (( = 0,0120-0,0140). Pleocroismo: X = incolor; Y = amarelo pálido; Z = amarelo dourado. Extinção paralela. Biaxial (+). 2V = 80º-90º. 
Reconhecido pelo hábito dos cristais e geminação caracterítica (em X ou cruz). Dureza alta e pela cor.
2) O diagrama abaixo mostra os campos de estabilidade dos minerais do grupo da sílica. (1,0)
	
	a) no diagrama o que correspondem os campos 1, 2, 3, 4, 5 e 6?
b) de as características que permitem diferenciar os polimorfos entre si.
1 = stishovita
2 = coesita
3 = quartzo alfa
4 = quartzo beta
5 = tridimita
6 = cristobalita
7 = fusão
Normalmente nas modificaçõespolimórficas de alta pressão tem densidades mais altas que os polimorfos de baixa pressão, devido a um maior empacotamento na estrutura dos minerais de alta pressão. Modificações polimórficas de alta temperatura costumam ter densidades mais baixas que os polimorfos de baixa temperatura, devido à dilatação da estrutura a uma temperatura mais elevada, resultado de uma agitação térmica assimétrica dos átomos. Logo densidadade da stishovita > coesita > quartzo alfa > quartzo beta > tridimita ~ cristobalita.
Se o empacotamento é mais denso a tendência é que possua dureza maior (ligações mais fortes). Logo a dureza entre os polimorfos de alta pressão é maior.
Se o empacotamento é mais denso o tamanho da cela unitária é menor. A tendência é que os polimorfos de alta pressão possuem cela unitária menor.
1) Você recebeu um relatório onde estão descritas algumas lâminas delgadas, entre elas a lâmina 2012. Segundo a descrição desta lâmina ela é constituída por: 25% de plagioclásio, 20% de wollastonita, 15% de diopsídio, 15% de idocrásio, 10% de almandina, 7% de quartzo, 3 % de feldspato potássico. 5% de sodalita e traços de heulandita e cancrinita. Segundo a sua avaliação a associação mineral descrita na lâmina está correta? Justifique a sua resposta e de as características que permitem identificar os minerais citados acima. (1,0)
Não é possível. A wollastonita (CaSiO3), diopsídio (Ca(Mg,Fe)Si2O6) e idocrásio (Ca10(Mg,Fe)2Al4(SiO4)5(Si2O7)5(OH,F)4) são minerais encontrados normalmente em rochas calco-silicatadas (formadas por metamorfismo de contato e regional), podem estar associadas a plagioclásio cálcico. O feldspato potássico (KAlSi3O8), a sodalita (Na8Al6Si6O24Cl2) e ao cancrinita (Na6Ca2Al6Si6O24(CO3)2) são comuns em rochas alcalinas ígneas (nefelina sienitos, pegmatitos em nefelina sienitos, etc), normalmente substituindo a nefelina ou sodalita). A heulandita ((Ca,Al2)Al2Si7O18.6H2O) é uma zeólita (origem hidrotermal) comum em vesículas e cavidades de rochas básicas. A almandina (Fe3Al2(SiO4)3) é uma granada ferrífera (produto de metamorfismo de rochas argilosas e pelíticas) e não pode ocorrer neste tipo de rocha. O quartzo pode ocorrer junto a almandina e na rocha calco-silicatada.
plagioclásio: Triclínico, classe pinacoidal (1). Normalmente maciço, em massas cliváveis, ou granular; em agregados policristalinos e densos. Os cristais são tabulares, raros. Possui geminação comum segundo as Leis da Albita, Pericline e Carlsbad. Também apresenta geminação semelhante a Lei Manebach. Propriedades físicas: cl perfeita {001}, menos perfeita {010}, {110} também observada; fr conchoidal a irregular; quebradiço; D = 6-6,5; dr = 2,66-2,7 g/cm3; insolúvel em ácidos. Transparente a translúcido; branco, amarelado, rosado, cinzento a esverdeado, vermelho carne; tr branco; br vítreo, sub-vítreo a nacarado. Propriedades ópticas: Cor: incolor em lâmina delgada. Relevo: baixo positivo, n > bálsamo. Orientação: o ângulo de extinção varia entre 12º-27º. Biaxial (+) ou (-). ( = 1,543-1,556, ( = 1,547-1,559, ( = 1,552-1,563, ( = 0,0070-0,0090. 2V = 78º-90º (andesina de baixa temperatura), 2V = 73º-80º (andesina de alta temperatura). Dispersão: fraca, r > v.
wollastonita: Monoclínico, classe prismática (2/m) ou Triclínico, classe pinacoidal (1). Normalmente fibro-radial, clivável, granular, compacto ou maciço; em agregados fibrosos ou colunares. Os cristais são tabulares || {100} ou {001} a aciculares, prismáticos curtos a longos, de até 20 cm. As seções transversais são quase retangulares. Possui geminação comum [010] com plano de composição {100}. Propriedades físicas: cl perfeita {100}, boa {001}, {102}, dando fragmentos da clivagem paralelos ao eixo b, (100)^(001) = 84,5º; fr estilhaçada, concoidal a irregular; quebradiço; D = 4,5-5,5; dr = 2,80-3,09 g/cm3; fluorescente com cor laranja; dificilmente decomposta em HCl com separação de SiO2. Transparente a translúcido; incolor, branco, cinzento ou rosa claro, marrom, vermelho, amarelo, verde pálido; tr branco; br vítreo a sedoso quando fibroso, nacarado em superfícies de clivagem. Propriedades ópticas: Cor: incolor em seção delgada. Orientação: X ( c = 30º-44°, Y ( b = 0º-5°, Z ( a = 37º-50°. Extinção: paralela ou quase paralela nas seções longitudinais, obliqua nas seções transversais. Biaxial (-). ( = 1,616-1,640, ( = 1,628-1,650, ( = 1,631-1,653, ( = 0,0130-0,0150. 2V = 36º-60º. Dispersão: fraca, r > v.
diopsídio: Monoclínico, classe prismática (2/m). Normalmente aparece em cristais subeuédricos de hábito prismático curto; com seções transversais quase quadradas (as seções transversais apresentam quatro ou oito lados). Os cristais são prismáticos compridos a curtos, colunares a tabulares, de até 50 cm. Granular, colunar, lamelar ou maciço. Freqüentemente apresenta geminação simples ou de repetição (múltipla) sobre {100} ou {010}. Propriedades físicas: cl boa {110}, (110)^(110) ~87º, partição {100} e talvez em {010}; fr concoidal a irregular; quebradiço; D = 5,5-6,5; dr = 3,22-3,38 g/cm3. Transparente a opaco; branco, incolor, castanho, cinza-claro, verde pálido ou verde-escuro, mais raro azul; tr branco, cinza, cinza-verde; br vítreo a fosco. Propriedades ópticas: Cor: incolor em seção delgada, pode ser também cinza pálido a verde brilhante. Relevo: moderdado positivo, n > bálsamo. Orientação: Y = b, Z ( c = -38º em (010), Z ( a = -22º. Extinção: o ângulo máximo de extinção em seções paralelas ao eixo c varia de -37º a -44º. Nas seções transversais a extinção é simétrica as marcas de clivagem. Biaxial (+). ( = 1,664, ( = 1,672, ( = 1,694, ( = 0,0300. 2V = 59º. Dispersão: fraca a moderada, r > v.
idocrásio: Tetragonal, classe bipiramidal-ditetragonal (4/m 2/m 2/m) ou Monoclínico, classe prismática (2/m). Os cristais são normalmente prismáticos curtos ou longos, de até 15 cm, estriados verticalmente. As formas mais comuns são os prismas de primeira {110} e de segunda {100} ordens, bipirâmide de primeira ordem {111} e base {001}. Alguns cristais mostram desenvolvimento mais complexo, com outros prismas, bipirâmides e formas ditetragonais. Ocorre como agregados de cristais bem formados, colunares, estriados; também granular, maciço. Propriedades físicas: cl fraca {110}, muito fraca {100} e {001}; fr subconcoidal a irregular; quebradiço; D = 6-7; dr = 3,32-3,45 g/cm3; parcialmente decomposta em HCl, depois de calcinada é atacada pelos ácidos minerais; E.F. 3, funde com ebulição, formando um vidro esverdeado ou pardacento, no tubo fechado desprende água. Transparente a translúcido; amarelo, verde, castanho e mais raramente incolor a branco, azul, violeta, verde azulado, rosa, vermelho, preto, normalmente zonado; tr branco; brilho vítreo resinoso. Propriedades ópticas: Cor: incolor a amarelo, verde a marrom pálido em lâmina delgada. Pleocroismo: fraco, O = incolor a amarelado, E = amarelado, esverdeado, amarronzado. Extinção: paralela. Uniaxial (-) ou Uniaxial (+), exemplos biaxiais são comuns. ( = 1,700-1,746, ( = 1,703-1,752, ( = 0,0030-0,0060. Dispersão: forte.
almandina: Isométrico, classe hexaoctaédrica (4/m 3 2/m). Tipicamante forma cristais trapezoédricos ou dodecaedricos bem formados, de até 1 m. Também como grãos arredondados e maciço. Propriedades físicas: sem clivagem; partição {110}; fr subconchoidal; quebradiça; D = 7-7,5; dr = 4,25-4,318 g/cm3; solubilidade difícil em HF, E.F. 3. Transparente a translúcido; vermelha-escura, vermelho amarronzado, vermelho violeta, preta, pode ser zonada; tr branco; br vítreo a resinoso. Propriedades ópticas: Cor: incolor, rósea, amarela ou castanha, em seção delgada. Isotrópico, n = 1,830. Anômalemente Biaxial. Dispersão: fraca.
quartzo: Trigonal, classe trapezoédrica-trigonal (32). Os cristais são normalmente prismáticos, com as faces do prisma estriadas horizontalmente. Normalmente são terminados por uma combinação de romboedros (+) e (-), ás vezes com aspecto de bipirâmide hexagonal. Pode formar cristais alongados, com formas pontiagudas e afiladas; cristais torcidos ou curvos. Maciçoe em agregados com granulação variada. Propriedades físicas: sem clivagem, pode apresentar clivagem muito ruim raramente observável, em {1011}, {0111}, {1010}, e partição romboédrica; fr conchoidal; quebradiço; D = 7, variável pela direção e forma; dr = 2,65 g/cm3, 2,59-2,63 g/cm3 quando maciço; insolúvel em ácidos, com exceção do HF; piezoelétrico e piroelétrico, pode ser triboluminescente. Transparente a quase opaco; incolor ou branco, pode ser também púrpura, preto, cinza, leitoso, amarelo, marrom, azul, etc, devido a composição química ou a inclusões; tr branco; br vítreo, graxo a fosco quando maciço. Propriedades ópticas: Cor: incolor em seção delgada. Mostra extinção paralela a face dos cristais. A seção basal permanece escura em todas as posições. Uniaxial (+). ( = 1,553, ( = 1,544, ( = 0,0090.
feldspato potássico: Triclínico, classe pinacoidal (1). Forma cristais prismáticos a tabulares, agregados granulares a maciços. Os cristais primáticos são alongados segundo [001] ou [100]. Pode exibir exssoluções de albita. O microclínio raramente ocorre sem geminação, por vezes apresenta a geminação da albita ou da periclina. Na maioria das vezes, apresenta ambas as geminações, gerando um quadriculado ou axadrezado bem conhecido e característico. Propriedades físicas: cl perfeitas {001} e {010}, com ângulo de interseção de ~90º, fr irregular; quebradiço; D = 6-6,5; dr = 2,54-2,63 g/cm3; insolúvel em ácidos. Transparente a translúcido; branco, cinza-claro, amarelo claro, vermelho ou verde, azul; tr branco; br vítreo, perolado nas superfícies de clivagem. Propriedades ópticas: Cor: incolor em seção delgada. Orientação: o ângulo de extinção em (001) = 15º-20º, e em (010) = 5º. Biaxial (-), raramente Biaxial (+). ( = 1,514-1,529, ( = 1,518-1,533, ( = 1,521-1,539, ( = 0,0070-0,0100. 2V = 66º-103º.
sodalita: Isométrico, classe hexatetraédrica (43m). Normalmente maciço ou granular encravado em outros grãos. Os cristais são tipicamente dodecaédricos de 10 cm. Possui geminação comum em {111}, formando prismas pseudo-hexagonais. Propriedades físicas: cl fraca {110}; fr conchoidal a irregular; quebradiço; D = 5,5-6; dr = 2,27-2,33 g/cm3; facilmente solúvel por HCl sem gelatinização; pode emitir um odor de H2S em fraturas; apresenta catodoluminescência vermelho-laranja brilhante e fluorescência sob LW e SW UV, com fosforescência amarelada. Transparente a translúcido; incolor, branco, rosa pálido, amarelado, amarelo cinzento, azul claro a azul escuro, verde, esverdeado, cinza, avermelhado; tr branco; br vítreo a gorduroso. Propriedades ópticas: Cor: incolor a cinza, rosa muito pálido ou azul em lâmina delgada. Isotrópico. n = 1,483-1,487.
heulandita: Monoclínico, classe prismática (2/m). Freqüentemente em massas foliadas ou de cristais em forma de ataúde, granulares a densas. Os cristais são prismáticos a tabulares (( {010}, alongados ou em forma de ataúde. Possui geminação sobre {100} e também como plano de contato. Propriedades físicas: cl perfeita {010}; fr subconchoidal a irregular; quebradiço; D = 3,5-4; dr = 2,1-2,2 g/cm3; facilmente decomposto por HCl sem gelatinização. Transparente a translúcido; incolor, branco, branco amarronzado, branco acinzentado, branco avermelhado, amarelado, rosado, vermelho, castanho; tr branco; br vítreo, nacarado em {010}. Propriedades ópticas: Cor: incolor em lâmina delgada. Orientação: Z = b, X ( a = 0º-34º, Y ( c = 0º-32º. Biaxial (+). ( = 1,491-1,505, ( = 1,493-1,503, ( = 1,500-1,512, ( = 0,0070-0,0090. 2V = 0º-55º. Dispersão: distinta, cruzada, r > v.
cancrinita: Hexagonal, classe piramidal-hexagonal (6). Normalmente maciço. Forma massas cristalinas granulares e maciças. Os cristais são prismáticos, raros, terminados por pirâmide, de até 2 cm. Possui geminação rara, lamelar. Propriedades físicas: cl {1010} perfeita, gerando um tênue aspecto de muscovita, fraca {0001}; fr conchoidal a irregular; quebradiço; D = 5-6; dr = 2,42-2,51 g/cm3; gelatiniza-se em ácidos, efervesce em HCl. Transparente a translúcido; incolor, branca, azul clara a azul acinzentada claro, amarelo, amarelo-mel, laranja, avermelhada, cinza; tr branco; br vítreo, nacarado ou gorduroso. Propriedades ópticas: Cor: incolor em lâmina delgada. Uniaxial (-) ou (+). ( = 1,495-1,503, ( = 1,507-1,528, ( = 0,0120-0,0250.
1) A fórmula geral X2Y4-6Z8O20(OH,F) corresponde a composição química de um importante grupo de minerais. Este grupo de minerais pode ser dividido em duas classes. (1,0).
a) que grupo de minerais e esse?
b) quais são as duas classes e que este grupo pode ser subdividido? Explique.
c) qual a estrutura deste grupo de minerais?
d) quais são os principais minerais que compõem este grupo de minerais. De as características físicas, químicas e ópticas que permitem diferenciá-los entre si?
2) Os sulfetos formam uma importante classe de minerais que incluem muitos minerais de minério importnates. De modo geral, pode-se dizer que os sulfetos são minerais de brilho metálico e são minerais opacos, possuem traço cinza, preto ou colorido, são minerais pesados a muito pesados e possuem dureza em geral menor que 4. Entretanto existem existem exceções, alguns minerais não são opacos. (1,0).
a) quais são estes minerais?
b) como diferenciá-los entre si?
c) qual a utilidade destes minerais?
3) Reações metamórficas são importantes e comuns durante processo metamíorficos, para a formação de muitos minerais. As reações abaixo representam uma reação comum na natureza e envolvem a transformação de minerais primários em minerais metamórficos: (1,0).
3Mg2SiO4 + H2O + SiO2 = 2Mg2Si2O5(OH)4
2Mg2Si2O5(OH)4 + 3CO3 = Mg3Si4O10(OH)2 + 3MgCO3 + 3H2O
a) quais são as fases minerais envolvidas nas reações?
b) como distinguir os minerais (características físicas, químicas, ópticas, etc) entre si?
4) O grupo dos silicatos ~25% dos minerais conhecidos e cerca de 40% dos minerais comuns. Em volume correspondem a a cerca de 95% do volume da crosta terrestre. Este classe e/ou grupo de minerais em vários grupos. (1,0).
a) quais são estes grupos e qual as caracteríticas estruturais que os diferencia entre si?
b) de pelo menos três exemplos de minerais pertencentes a cada classe destes minerais.
5) Associe: (2,0)
	1) FeS2
	11
	mineral que forma-se nas porções superiores dos filões ricos em prata (mineral supergéno). Normalmente em climas áridos.
	2) KCl
	12
	mineral rosa claro a marrom claro em seção delgada, de relevo muito alto positivo. É isotrópico.
	3) Cu2Cl(OH)3
	9
	mineral de origem sedimentar encontrado em camadas de sal (em evaporitos junto a camadas de gipso ou anidrita, de halita ou de carnallita) e depósitos de potássio (de origem marinha). É facilmente reconhecido pela dureza alta (7); hábito (cristais de aspecto cúbico, tetraédrico ou dodecaédrico) e propriedades óticas (biaxial +, relevo moderado e birrefingência baixa)
	4) S
	16
	é um dos primeiros minerais a se cristalizar na rochas magmáticas, especialmente nos magmas mais anidros, e um dos últimos a se cristalizar nas rochas metamórficas, onde apenas aparece em temperatura superiores a 7000C. Ocorre em piroxenitos, peridotitos, dunitos; como inclusões em olivina basaltos alcalinos e kimberlitos; em rochas vulcânicas máficas, rarmente em vulcânicas félsicas. Caracteristicamente em charnockitos e em rochas metamórficas da fácies granulito.
	5) Cu2CO3(OH)2
	20
	mineral tipicamente encontrado em depósitos sedimentares em regiões áridas. É facilmente reconhecido pela dureza baixa (2,5); hábito (agregados esféricos arredondados, moles com brilho sedoso), propriedades óticas (biaxial +, relevo moderado a forte negativo, birrefingência média), densidade muito baixa (1,6-1,9) e solubilidade em ácidos. As massas fibrosas paralelas podem agir como tubos de fibras ópticas de luz 
	6) coesita
	1
	mineral que normalmente ocorre em nódulos ou concreções fibro-radiadas ou granulares, em rochas sedimentares. Botroidal, reniforme, maciço; às vezes constituí agregados em forma de cristade galo ou ponta de flecha. Mineral opaco, de cor amarelo-bronze pálido, branco lata em superfícies frescas, escurecendo quando exposto e com tarnish iridescente. Possui tr acinzentado a preto amarronzado e br metálico
	7) Ca2(Na.K)(Mg,Fe2+)4(Al,Fe3+,Ti,Al)Si8O22(OH,O)2
	3
	mineral do grupo dos halogenetos que caracteriza-se pela sua cor verde e pelos agregados cristalinos. Difere da malaquita por não apresentar esfervescência nos ácidos. É produto do intemperismo, em regiões desérticas, em meio salino, sobre minerais de minério sulfetados de Cu e outros minerais de Cu.
	8) anortita
	17
	é um fundente muito utilizado na industria siderúrgica (metalúrgia do Al). Ocorre em pegmatitos e granitos alcalinos. Também forma-se na fase-vapor preenchendo fraturas em riolitos com topázio
	9) boracita
	10
	mineral gerado por processos magmáticos (em monzonitos, sienitos) e metamórficos de temperatura moderada a alta (metamorfismo de contato ou regional em rochas aluminosas), com excesso de Al ou deficiência de álcalis e sílica. Ocorre em rochas ígneas pobres em sílica, no contato de corpos peridotíticos e rochas aluminosas. Encontrado também em placers.
	10) Al2O3
	6
	mineral formado em pressões que excedem 20 kbar, finamente granulado intercrescido com quartzo e sílica amorfa (vidro) resultado de metamorfismo por impacto e tectitos. É um mineral primário em xenólitos com kyanite-garnet-clinopyroxene em kimberlitos, e intercrescido com quartzo como inclusões em granada e clinopyroxênio em eclogitos (terrenos metamórficos de alto grau).
	11) cloraragirita
	14
	produto de cristalização magmática onde é um dos primeiros minerais a se cristalizar em rochas básicas insaturadas em sílica. Ás variedades ferríferas podem ocorrer em rochas magmáticas ácidas. As olivinas também são geradas por metamorfismo de contato e regional de temperatura alta, os termos magnesianos em rochas magnesianas (mármores e metaultramáficas) e os ferríferos em formações ferríferas. Constitui-se em produto comum em escória de alto forno.
	12) Mn2+3Al2(SiO4)3
	7
	mineral reconhecido pelo hábito prismático, ângulo de clivagem de 56º -124º. É de origem metamórfica em rochas básicas como anfibolitos e xistos argilosos metamorfizados; magmáticas em algumas rochas ígneas, como granitos, granodioritos, sienitos, dioritos, andesito, etc.
	13) KNO3
	5
	Mineral secundário, oriundo da alteração de sulfetos de cobre. É facilmente reconhecido pela sua cor característica, associação mineral, efervescência em HCl a frio, pela estrutura radial-fibrosa
	14) olivina
	18
	mineral que cristaliza-se em rochas magmáticas ácidas ou alcalinas de alta temperatura e baixa pressão, normalmente efusivas ou intrusivas a níveis rasos da crosta terrestre
	15) NaAlSiO4
	8
	mineral praticamente está restrito a rochas metamórficas, de grau médio a alto (fácies granulito), de origem carbonática (margas e calcários impuros) ou que tem como protólito rochas magmáticas de natureza básica. Raro em rochas plutônicas máficas e rochas vulcânicas. Também em depósitos de córindom e em meteoritos.
	16) Mg2Si2O6
	19
	mineral reconhecido pela forma octaédrica dos cristais, elevada dureza e brilho vítreo. Mineral isotrópico, de relevo alto positivo e cor incolor a verde, verde oliva ou pardo em seção delgada.
	17) Na3AlF6
	15
	mineral reconhecido pela baixa birrefringência, clivagem fraca, caráter ótico uniaxial (-) e solubilidade em HCl. É uma mineral de cristalização em magmas alcalinos insaturados em sílica, tanto em rochas efusivas, hipoabissais e plutônicas (como sienitos, gnaisses, alkali gabros, etc) formando-se também por metassomatismo como resultado de reações de magmas básicos e alcalinos com sedimentos ricos em Na e Ca.
	18) (K,Na)(Al,Si)4O8
	4
	mineral de cor amarela, brilho vítreo, densidade baixa, dureza 1,5-2,5; é facilmente queimado. É produto de sublimações vulcânicas, fontes termais e reações de redução de sulfatos e oxidação parcial de sulfetos (especialmente pirita). É encontrada em depósitos de anidrita/gipsita; em cones vulcânicos e em fontes termais; encontra-se no estado nativo em abundância, em terrenos de origem vulcânica; sobretudo no estado de combinação, formando diversos sulfetos e em rochas sedimentares, normalmente como sulfatos. Também é constituinte de muitas substâncias orgânicas, principalmente albuminóides.
	19) MgAl2O4
	2
	facilmente reconhecido pela sua solubilidade em água, hábito cúbico dos cristais, e gosto amargo. Ópticamente possui n = 1,4903
	20) NaCaB5O9.8H2O
	13
	mineral que tem grande importância como adubo mineral nitrogenado e potássico; é usado em larga escala na fabricação de pólvora-negra, vidros, e do ácido nítrico, etc.
1) (1,0) Na natureza ocorrem cerca de 3000 espécies minerais. Entretanto na mineralogia existem alguns grupos importantes, pela sua abundância (são comuns), são “denominados formadores de rochas” e são utilizados para a classificação das principais rochas.
a) quais são esses grupos?
b) quais são as características (estruturais, físicas, químicas, ópticas, etc) que permitem diferenciá-los entre si?
6) Durante uma etapa de pesquisa de prospecção mineral uma empresa descobriu uma jazida de cobre. Você foi contratado para dar uma consultoria para essa empresa. Com o objetivo de caracterizar os minerais de minério de cobre que existem nesta jazida.
a) Quais são os minerais de minério de cobre (primários e secundários) que podem ocorrer nesta jazida mineral?
b) Cite as características químicas e físicas que permitem a identificação destes minerais.
7) Uma amiga sua ganhou uma jóia constituída por uma “pedra lapidada”, transparente, de brilho vítreo e de cor verde. Segundo o vendedor a dureza desta pedra é maior que seis. Cite pelo menos três minerais que podem corresponder a esta gema e como você os identificaria. Cite também as características químicas, físicas e ópticas que permitem identificá-los.
1) Existe um grupo de aluminossilicatos, cuja formula geral pode ser escrita como X4-8[Y6Z6O24].W1-2, onde X é principalmente Na e Ca, Y é principalmente Al, Z é principalmente Si e, W pode ser Cl, SO4, CO3 ou OH. Este grupo de minerais é quimicamente semelhante aos feldspatos e ocorrem em rochas pobres em sílica (rochas saturadas).
a) que grupo de minerais é esse?
b) qual a estrutura geral desse grupo de minerais?
c) cite pelo menos três minerais deste grupo dando as propriedades químicas, físicas e ópticas que permitem diferenciá-los entre si.

Continue navegando