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Resumo Memoria, Motivação e Personalidade (1)

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�HYPERLINK "http://www.apostilasdescoladas.webnode.com.br"�www.apostilasdescoladas.webnode.com.br�
Colaboradora: Gizely Lima, Acadêmica de Serviço Social, 
e-mails: �HYPERLINK "mailto:koallita@bol.com.br"�koallita@bol.com.br�, koallita@hotmail.com
 “Memória Humana” (Cap.7)
	A memória envolve mais do que absorver informação e armazená-la, por isso levantou-se três questões: Como a informação entra na memória? Como ela é mantida? E como resgatá-la? Essas três questões correspondem a três processos da memória: Codificação, Armazenagem e Recuperação. 
	A codificação forma um código na memória. A memória é um processo ativo, para recordamos algo é necessário um esforço para tal.
	O armazenamento é a manutenção da informação por um período de tempo. Na tentativa de saber o que auxilia ou dificulta a armazenagem, descobriu-se que a armazenagem não é o suficiente para lembrar algo.
	A recuperação é o resgate das informações armazenadas, o modo como se vasculha a mente a estratégia que se usa para resgatar a memória pode ser mais eficiente que outras.
Codificando: Colocando Informação na Memória
	A codificação ativa é um processo importante da memória.
O Papel da Atenção
	Para lembrarmos depois é preciso prestar atenção. A atenção envolve a focalização consciente de uma classe restrita de estímulos ou eventos. A atenção é como um filme que retém muitos estímulos potenciais, mas apenas poucos são selecionados para a consciência. O problema é saber onde este filtro se localiza e se os estímulos são mostrados inicialmente durante o estimulo sensorial ou depois de o cérebro ter processado o significado do estimulo. Conclui-se que a localização do filtro da atenção é flexível.
Níveis de Processamento
Nem toda atenção é criada igualmente, pois se podem enfocar diversos aspectos dos estímulos. Quanta atenção é dada a informação influencia em quanto elas serão lembradas. Na informação verbal há três níveis de processamento: a codificação estrutural, a fonética e a semântica.
A codificação estrutural é um processamento superficial que enfatiza a estrutura física do estimulo. A codificação fonética enfatiza os sons. E a codificação semântica enfatiza o significado do estimulo verbal. 
As teorias de níveis de processamento propõem que estes resultam em códigos de memória duráveis, mas seu modelo tem pontos fracos. Pois o que é exatamente um nível de processamento, e como determinar que um nível é mais profundo que outro. Viu-se que uma codificação estrutural pode levar mais tempo que uma codificação semântica mais profunda. Sendo assim os níveis de processamento permanecem vagamente definidos.
Codificação Enriquecedora
Há outras dimensões para a codificação que podem enriquecer o processo de codificação e melhorar a memória.
Elaboração – A codificação semântica pode ser melhorada por um processo chamado elaboração, que consiste em ligar um estimulo a outra informação no momento da codificação. Diferenças na elaboração de abordagens do processamento semânticos têm volumes variados de retenção.
Imagens Mentais – A criação de imagens visuais para representar palavras pode enriquecer a codificação. É mais fácil criar imagens para objetos concretos do que para conceitos abstratos. As imagens mentais facilitam a memória porque fornece um segundo tipo de codificação. A teoria da codificação dupla prega que a memória é favorecida duplamente pela formação de códigos semânticos e visuais.
Armazenagem: Mantendo a Informação na Memória
	Tanto Aristóteles como Platão comparavam a memória a um bloco de cera de diferentes dimensões e durezas, a lembrança era como estampar uma impressão na cera, que enquanto permanecesse ali, a memória permaneceria intacta. Como a informação flui através de uma serie de armazenamentos separados na memória, criaram-se três modelos de armazenagem: a sensorial, a de curto prazo e a de longo prazo.
Memória Sensorial
	A memória sensorial preserva a informação na fuá forma original por um curto período de tempo, permitindo a sensação de um padrão visual, ou toque, que persiste por um breve momento após a estimulação sensorial ter terminado.
Memória de Curto Prazo
	A memória de curto prazo é um armazenamento de capacidade limitada, que pode manter informação reprocessada por até 20 segundos. Mas este tempo pode ser aumentado pelo reprocessamento da informação, onde se verbaliza ou pensa na informação repetidamente.
Duração da Informação – Não se pode repetir material não familiar, ele é rapidamente perdido. Sem repetição a duração máxima da informação é de 20 segundos.
Capacidade de Armazenamento – A memória de curto prazo é limitada. Podemos recordar apenas sete itens em tarefas que requerem que se lembre de material não familiar. Mas pode-se aumentar essa capacidade por combinar estímulos chunks, estes são um grupo de estímulos familiares armazenados numa única unidade. 
Memória de Curto Prazo como “Memória Funcional” – Alan Baddeley diz que a memória funcional consiste em três componentes: a repetição, que representa toda a memória de curto prazo; o bloco visual-espacial, que permite que as pessoas temporariamente mantenham e manipulem imagens visuais; e o sistema de controle executivo, que manuseia um limitado volume de informação enquanto elas estão lidando com o raciocínio e a tomada de decisões.
Memória de Longo Prazo
A memória de longo prazo é um deposito de capacidade ilimitada que pode manter informação por períodos mais longos de tempo. As informações ali armazenadas podem ser indefinidas e duráveis, podendo ser para a vida toda.
Durabilidade: O Armazenamento é Permanente? – A informação armazenada na memória de longo prazo é permanente. O esquecimento ocorre apenas porque as pessoas às vezes não conseguem reter a informação necessária na memória de longo prazo. A memória- relâmpago apóia a noção de que o armazenamento possa ser permanente. A memória- relâmpago, são lembranças extremantes vividas e detalhadas de eventos muito importantes.
Transferindo a Informação para a Memória de Longo Prazo – A informação que está mantida na memória de curto prazo por meio da repetição é gradualmente absorvida pela memória de longo prazo. O efeito da posição em serie ocorre quando participantes mostram melhor lembrança para itens do inicio, chamado de efeito de preferência e do fim da lista, chamado de efeito de recenticidade.
A Organização na Memória de Longo Prazo – A memória de longo prazo hospeda um grande volume de informação que, sem organização seria inútil, por isso usa um sistema organizacional sobreposto. Usa-se uma rede semântica que consiste em pontos que se interligam, e é útil para explicar porque quando pensamos numa palavra podemos lembrar outra palavra ligada a ela. Esse fenômeno é chamado de processo de ativação irradiada.
Esquemas – Esquema é um conjunto organizado de conhecimentos a respeito de um objeto em particular ou de uma seqüência de eventos.
Resgate: Buscando a Informação na Memória
	O resgate em geral ocorre sem muito esforço.
Usando Sugestões para Auxiliar o Resgate
	As lembranças podem ser manipuladas com sugestões de resgate, que são estímulos que ajudam ganhar acesso as lembranças.
Restabelecendo o Contexto de um Evento 
	Lembrar de um evento colocando-se no contexto em que ele ocorreu é necessárias sugestões de contexto para auxiliar o resgate.
Reconstruindo Memória
	A natureza reconstrutora do resgate é enfatizada em teorias de esquema de memória, as quais propõem que parte do que nos lembramos de um evento consiste em detalhes daquele evento particular e parte é a reconstrução daquele evento baseada em esquemas. O efeito da informação equivocada prova que distorções na reconstrução acontecem freqüentemente. Esse efeito é chamado de monitoração da fonte que é um processo de fazer atribuições acerca das origens da lembrança. Um erro de monitoração da fonte ocorre quando uma lembrança derivada de uma fonte é atribuída erroneamente à outra. As lembranças das pessoas nãosão replicas exatas de suas experiências. Distorções da lembrança são introduzidas durante a codificação ou armazenamento.
Esquecimento: Quando a Memória Falha
	O esquecimento pode ser causado por deficiências na codificação, armazenamento, resgate ou alguma combinação desses processos.
Com que Rapidez Esquecemos: A Curva do Esquecimento de Ebbinghaus
	Hermann Ebbinghaus (1885) diz que a curva do esquecimento, ilustra a retenção e o esquecimento através do tempo. Em pesquisa posterior mostrou que a curva do esquecimento de Ebbinghaus era atípica.
Medidas do Esquecimento 
	Medidas do esquecimento medem também a retenção, que é a proporção de material lembrado. Usam-se três métodos para mediar o esquecimento: o regate, o reconhecimento e o reaprendizado. Uma medida de resgate de retenção requer reprodução de informação sem auxilio de qualquer sugestão. Medida de reconhecimento de retenção requer seleção de informação previamente aprendida de uma variedade de opções. O reaprendizado de retenção requer que memoriza informação por uma segunda vez para determinar quanto tempo e esforço soa economizados, uma vez que ele já havia aprendido.
Por que Esquecemos
	Porque existem fatores que podem afetar os processos de codificação, armazenamento e resgate.
Codificação Ineficiente – O pseudo-esquecimento é o fenômeno onde não se pode realmente esquecer algo que nunca se tenha aprendido, e deve-se usualmente a falhas de atenção. Os códigos de memória são formados de nova informação, por isso o esquecimento se deve a codificação ineficiente.
Decadência – A teoria da decadência propõe que os traços da memória desvanecem com o tempo. A simples passagem do tempo produz esquecimento, isso mescla bem com as noções de senso comum do esquecimento. O esquecimento não depende do tempo que passa depois da aprendizagem, mas da quantidade, complexidade e tipo de informação assimilada durante o intervalo de retenção.
Interferência – A teoria da interferência propõe que as pessoas esquecem informação por causa da competição com outras matérias. Existem dois tipos de interferência: a interferência retroativa que ocorre quando informação anteriormente aprendida interfere com a retenção de nova informação. E a interferência proativa que ocorre quando a informação previamente aprendida interfere retenção de nova informação e esta enraizada na aprendizagem que acontece antes da exposição ao material de teste.
Falhas no Resgate – O principio da especificidade da codificação estabelece que o valor de uma sugestão de resgate depende de quão bem ela corresponde ao código da memória. 
Esquecimento Motivado – A tendência esquecer coisas em que não se quer pensar é chamada esquecimento motivado ou repressão, que se refere à manutenção de pensamentos e sentimentos tristes enterrados no subconsciente.
A Controvérsia das Lembranças Reprimidas
	É comum que pacientes enterrem incidentes traumáticos em seu subconsciente. Usando hipnose, interpretação de sonhos e perguntas tendenciosas, encoraja e sonda-se o paciente até que ele crie as lembranças.
À Procura do Traço de Memória: A Fisiologia da Memória
	Neurocientistas aventuram-se na procura da base fisiológica da memória.
A Anatomia da Memória 
	Existem dois tipos de amnésia: a amnésia retrograda onde a pessoa perde a memória de eventos que ocorreram antes ao ferimento. E a amnésia anterógrada onde se perde a memória de eventos que ocorreram depois do ferimento.
Circuitos Neurais da Memória
	Há três circuitos neurais no cérebro que podem criar caminhos únicos e reutilizáveis no cérebro ao longo do fluxo dos sinais.
A Bioquímica da Memória
	Estudos relacionam o funcionamento da memória a: alterações da secreção de neurotransmissores num ponto sináptico especifico; a síntese de acetilcolina, um neurotransmissor que fica esgotado na doença de Alzheimer; as flutuações hormonais; e síntese de proteína no cérebro.
Há Múltiplos Sistemas de Memória
	A evidência sobre a fisiologia da memória é confusa porque os investigadores estão inconscientemente sondando diversos sistemas distintos da memória que tem diferentes bases fisiológicas.
Memória Implícita Versus Memória Explicita
	A memória implícita é aparente quando a retenção é exibida em uma tarefa que não requer lembrança intencional e esta em contraposição à memória explicita que envolve a memória intencional de experiências anteriores.
Memória Declarativa Versus Memória Processual
	A divisão básica da memória em sistemas distintos contrasta a memória declarativa que lida com informação factual com a memória processual que guarda a lembrança para ações, habilidades e operações. A noção de que a memória declarativa e a processual são separadas é confirmada por certos padrões de perda de memória vistos em casos de amnésia.
Memória Semântica Versus Memória Episódica
	Ambas contem informação factual, mas a episódica contém fatos pessoais constituídos de memórias cronológicas ou temporariamente datados de experiências pessoais e a semântica, conhecimentos gerais que não estão vinculados ao tempo quando a informação foi aprendida.
 
Memória Prospectiva Versus Memória Retrospectiva
	A memória prospectiva envolve o lembrar para efetuas ações futuras e representa um papel importante na vida cotidiana. A memória retrospectiva envolve lembrar eventos do passado ou informações previamente aprendidas.
Colocando em Perspectiva
	A atenção como inerentemente seletiva deveria ter lançado luz na razão pela qual a experiência das pessoas é subjetiva. A natureza reconstrutiva da memória explicaria melhor a tendência das pessoas olharem o mundo a partir de um ponto de vista subjetivo. E finalmente a s pessoas esquecem aqueles fatos que não desejam recordar. A natureza multifacetada da memória demonstra mais uma vez que o comportamento é governado por múltiplas causas.
“Motivação e Emoção” (Cap. 10)
	As perspectivas teóricas sobre motivação têm motivos selecionados que foram extensamente estudados.
Teorias e Conceitos Motivacionais
	Motivos são as necessidades, carências, interesses e desejos que impulsionam as pessoas em certas direções. Motivação envolve comportamento direcionado a um objetivo.
A Visão Evolucionista
	Os motivos humanos e de outras espécies são produto da evolução, a seleção natural favorece comportamentos que maximizam o sucesso reprodutivo. A análise evolucionista superestima a influencia da biologia sobre o comportamento humano e ignora a importância dos fatores ambientais e culturais.
As Teorias de Impulso
	As teorias de impulso empregam o conceito de homeostase ao comportamento. Um impulso é um estado interno de tensão que induz um organismo a dedicar-se a atividades que possam reduzir tal tensão.Teorias de impulso pressupõem que o inicio da vida é um pequeno conjunto de impulsos biológicos, e que gradualmente desenvolvem um amplo e diversificado conjunto de impulsos adquiridos, mas estas teorias não explicam a motivação.
As Teorias de Incentivo
	Nas teorias de incentivo os estímulos externos regulam os estados motivacionais. Um incentivo é um objetivo externo capaz de motivar o comportamento. As teorias de impulso enfatizam como os estados internos de tensão empurram as pessoas a certas direções e as teorias de incentivo enfatizam como os estímulos externos puxam as pessoas a certas direções.
A Extensão e a Diversidade dos Motivos Humanos
	Os seres humanos apresentam uma enorme variedade de motivos. Mas há dois motivos básicos: o biológico e o social. Todos têm as mesmas necessidades biológicas, mas as necessidades sociais variam de acordo com as experiências.
A Disposição das Necessidades em uma Hierarquia: Teoria de Maslow
	Abraham Maslow propõe um ponto de equilíbrio entre necessidades biológicas e sociais e inclui muitos conceitos motivacionais. A hierarquia das necessidades é uma organização sistemática de necessidade segundo suas prioridades, considerando-se que as necessidades básicas têm de ser satisfeitas para que as necessidadesmenos básicas sejam despertadas, esta satisfação ativa necessidade no nível seguinte. A necessidade de auto-realização ou de satisfazer o potencial próprio, é a mais importante necessidade.
Motivação da Fome de Comer
	A fome é enganosa, pois é um sistema motivacional extremamente intricado e complexo, compreende fatores que regulam o comportamento de comer.
Fatores Biológicos na Regulação da Fome
	As contrações do estomago freqüentemente acompanham a fome, mas não é sua causa. Porque pessoas que tiveram que tirar o estômago continuam à sentir fome. Por causa disso foram criadas teorias mais aprimoradas sobre a fome, focando no papel do cérebro, o nível de açúcar no sangue e os hormônios.
A Regulação do Cérebro – A ativação do hipotálamo lateral inicia a sensação de fome e a ativação do hipotálamo ventromedial acaba com a sensação de fome. Mas teorias contemporâneas concentram-se em circuitos neurais em vez de centros anatômicos no cérebro.
A Regulação da Glicose Sanguínea – A glicose é um açúcar simples e importante fonte de energia. Manipulações que reduzem o nível de glicose no sangue aumentam a fome. A teoria glicostática propõe que as flutuações no nível de glicose no sangue são monitoradas no cérebro por meio dos glicostatos – neurônios sensíveis a glicose no fluido circundante. Mas esta teoria enfrenta problemas pois os diabéticos que tem altos níveis de glicose no sangue, e deveriam estar satisfeitos, sentem fome a maior parte do tempo. Uma explicação é que não é o nível de glicose que é monitorado mas sim a sua absorção.
Regulação Hormonal – A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas e precisa estar presente para que as células absorvam glicose do sangue. Mas as flutuações de insulina contribuem para a sensação de fome.
Fatores Ambientais na Regulação da Fome
Fatores sociais e ambientais influenciam o comer. Existem três fatores ambientais: preferências e hábitos adquiridos, alusão a comida e estresse.
Preferências e Hábitos Adquiridos – Pessoas de diferentes culturas apresentam padrões de consumo de alimentos muito diferentes.
Alusões a Comida – Alusões ambientais a comida podem desencadear a fome. É evidente que a fome e o comer são governados em parte por uma diversidade de alusões a comida.
Estresse, Estimulação e Comer – A estimulação induzida pelo estresse, e não o estresse propriamente induz ao comportamento de comer. Eventos estressantes levam a estimulação fisiológica.
Motivação Sexual: O Mistério da Orientação Sexual
	O desejo sexual é influenciado por uma complicada rede de fatores biológicos e sociais. Os fatores moduladores do desejo sexual são bem conhecidos, mas os determinantes da orientação sexual são obscuros. A orientação sexual refere-se a preferência de uma pessoa por relacionamentos emocionais e sexuais com pessoas do mesmo sexo, do sexo oposto ou de ambos. Em pesquisa muitas pessoas que se definem como heterossexuais tiveram experiências homossexuais e vice-versa.
Teorias Ambientais
As teorias ambientais para explicar a homossexualidade tiveram pouca sustentação. Pois argumentam que a homossexualidade é uma preferência adquirida quando estímulos de pessoas do mesmo sexo são pareados com estimulação sexual. Comportamentos extremamente femininos em meninos e masculino em meninas são, de fato, sinais de predisposição de homossexualidade.
Teorias Biológicas
Os esforços para uma base biológica também tiveram pouco sucesso. Presumia-se que diferenças hormonais estariam subjacentes a orientação sexual de uma pessoa. Mas nos últimos anos houve grande mudança, pois se notou que homossexualidade era mais freqüente em irmãos gêmeos ou adotado. No caso dos gêmeos sugere a existência de uma predisposição genética. Em outra pesquisa viu-se diferença anatômicas em uma região do cérebro considerada de influencia sobre a orientação sexual. As disparidades na estrutura cerebral podem refletir efeitos organizadores de hormônios pré-natais no desenvolvimento neurológico. Mas ainda há muito que conhecer sobre os determinantes da orientação sexual.
A Realização: Em Busca da Excelência
	O motivo de realização é a necessidade de vencer grandes desafios, de sobrepujar os outros e de alcançar padrões superiores de excelência, mas acima de tudo envolve a vontade de se sobressair particularmente em competições com outras pessoas.
As Diferenças Individuais na Necessidade de Realização
A necessidade de realização é um aspecto da personalidade razoavelmente estável. Pesquisas sobre diferenças individuais na motivação mostram que pessoas com alta pontuação na Necessidade de realização, tendem a trabalhar em suas tarefas mais arduamente e com maior persistência e tem maior probabilidade de adiar as gratificações para buscar objetivos de longo prazo.
Determinantes Situacionais no Comportamento de Realização
A tendência de buscar a realização em uma determinada situação depende da força de motivação de uma pessoa para o sucesso, da estimativa que se tem da probabilidade de obter o sucesso em determinada tarefa e o valor de incentivo do sucesso.
Decompondo os Fatores no Medo do Fracasso
As pessoas variam em sua motivação para evitar o fracasso. Assim como a motivação para atingir o sucesso, a motivação para evitar o fracasso pode estimular a realização. O medo é uma das emoções mais fundamentais.
Os Elementos da Experiência Emocional
	As experiências mais profundas e importantes são repletas de emoção, que também enfeitam as experiências cotidianas.A emoção envolve uma experiência subjetiva consciente, acompanhada de uma estimulação corporal e de claras manifestações características.
O Comportamento Cognitivo: Sentimentos Subjetivos
A emoção é uma experiência extremamente particular e subjetiva. As avaliações cognitivas que fazemos dos eventos em nossas vidas são determinantes das emoções que experimentamos.
O Comportamento Fisiológico: Estimulação Autônoma
As emoções são acompanhadas por estimulação visceral. A estimulação fisiológica associada à emoção ocorre através das ações do sistema nervoso autônomo, que regula a atividade de glândulas, músculos lisos e vasos sanguíneos. As reações autônomas que acompanham as emoções são controladas pelo cérebro. Uma parte bastante relevante da estimulação emocional é a resposta galvânica da pele, uma elevação na condutividade elétrica da pele que acontece quando as glândulas de suor aumentam sua atividade.
O Componente Comportamental: Expressividade Não-Verbal
No nível comportamental, as pessoas revelam suas emoções através de manifestações características, linguagem corporal ou comportamento não-verbal. Os músculos faciais humanos podem criar mais de sete mil expressões diferentes.
A Cultura e os Elementos da Emoção
A relação experiência de emoções tem semelhanças incríveis quantas diferenças entre culturas. 
Semelhanças Interculturais na Experiência Emocional – A considerável continuidade e uniformidade intraculturais relativas aos elementos cognitivos, fisiológicos e comportamentais da experiência emocional.
Diferenças Interculturais na Experiência Emocional – As regras de manifestação são normas culturais que regulam a expressão adequada de emoções. Estas regras variam de uma cultura para outra. 
Teorias da Emoção
	As teorias de emoção diferem na ênfase que atribuem as bases biológicas inatas ou as bases ambientais, sociais, da emoção.
A Teoria de James-Lange
A teoria da emoção de James mostra que a experiência consciente de emoção resulta da percepção que se tem da estimulação autônoma e que a percepção da estimulação visceral é que conduz à experiência consciente de medo.
A Teoria de Cannon-Bard
A teoria diz que pode ocorrer excitação fisiológica sem que haja experiência de emoção. As modificações viscerais são demasiadamente lentas para que precedam a experiência consciente da emoção. As pessoas que experimentam emoções muito distintas exibem padrões quase idênticos de estimulação autônoma.
A Teoria dos Dois Fatores de Schachter
Aspessoas examinam pistas situacionais para fazer a diferenciação entre uma e outra. Isto depende de dois fatores: estimulação autônoma e interpretação cognitiva da referida estimulação.
As Teorias Evolucionistas da Emoção
As emoções se desenvolvem por causa de seu valor adaptativo. Estas teorias evolutivas consideram as emoções como sendo reações inatas, em sua grande maioria, a determinados estímulos. Supõem também que a evolução equipou os seres humanos com um pequeno numero de emoções dotadas de valor adaptativo comprovado.
Colocando em Perspectiva
A motivação e emoção demonstraram uma vez mais que há tanto similaridade como diferenças de comportamento entre as culturas. Os fatores biológicos e sociais determinam o comportamento conjuntamente. Se quisermos entender totalmente o comportamento, devemos levar múltiplas causas em consideração.
“Personalidade” (Cap.12)
O estudo da personalidade tem grandes teorias que procuram explicar muitas facetas do comportamento. Como os testes psicológicos são utilizados para medir diversos aspectos da personalidade.
A Natureza da Personalidade
A personalidade é um constructo hipotético complexo.
Definição de Personalidade: Consistência e Peculiaridade
	A tendência consistente comporta-se exagerando um dos lados positivo ou negativo, em uma ampla gama de situações. A qualidade da consistência em diferentes situações é essencial ao conceito de personalidade. Cada um tem peculiaridades encontradas em outras pessoas, mas possui seu próprio conjunto diferenciado de traços de personalidade. Personalidade refere-se à constelação singular de traços de comportamento consistentes de um individuo.
Traços de Personalidade: Tendências e Dimensões
	Um traço de personalidade é uma tendência duradoura a comporta-se de uma determinada forma em uma diversidade de situações. Na personalidade há alguns traços mais básicos que outros.
	Robert McCrae e Paul Costa desenvolveram o modelo de personalidade dos cinco fatores. A personalidade é decorrente de cinco traços fundamentais: neuroticismo, extroversão, receptividade a experiências, aprazibilidade e consciência.
Abordagens Psicodinâmicas
	As teorias psicodinâmicas compreendem as diversas teorias descendentes da obra de Sigmound Freud, que se baseia em forças mentais inconscientes.
A Teoria Psicanalítica de Freud
	A teoria psicanalítica procura explicar personalidade, motivação e distúrbios psicológicos focando-se nas influencias as primeiras experiências infantis, em motivos de conflitos inconscientes e nos métodos empregados pelas pessoas para lidar com seus próprios impulsos sexuais e agressivos.
A Estrutura da Personalidade – Freud dividiu a estrutura da personalidade em três componentes: o id é o comportamento primitivo e instintivo da personalidade e funciona segundo o principio do prazer, que exige gratificação imediata às suas necessidades; o ego é o comportamento da personalidade que toma as decisões e funciona conforme o principio da realidade, procura adiar a satisfação das necessidades do id até que se encontrem os escoadouros e as situações adequadas; o superego é o componente da personalidade que incorpora os padrões sociais sobre o que representa o certo e o errado. O id, ego e superego dividem-se em três níveis de consciência. 
Níveis de Consciência – Os três níveis de consciência são: o consciente, que consiste em tudo o que for consciente em um determinado ponto no tempo; o pré-consciente, que contém material logo abaixo da superfície de consciência e que pode ser facilmente recuperado; o inconsciente, que contém pensamentos, recordações e desejos que estão bem abaixo da superfície consciente, mas, exercem grandes influencia sobre o comportamento.
Conflito e Tirania do Sexo e da Agressividade – Freud diz que o comportamento é o resultado de uma serie de conflitos internos entre o id, ego e superego. Os conflitos concentrados em impulsos sexuais e agressivos são particularmente prováveis de apresentar conseqüências de logo alcance. Isso acontece por dois motivos. Sexo e agressão estão sujeitos a controles mais complexos e ambíguos, as normas que governam o comportamento sexual e agressivo são ardilosas. E por isso são mais freqüentemente frustrados do que outras necessidades básicas, biológicas.
Ansiedade e Mecanismos de Defesa – A ansiedade é a preocupação do ego com relação ao id escapar ao controle e fazer algo terrível, que traga conseqüências graves, ou o superego escapar ao controle e ocasionar sentimento de culpa devido a uma transgressão real ou imaginaria. Para evitar a ansiedade utiliza-se de mecanismos de defesa, que são reações, em grande parte inconscientes, que protegem uma pessoa de emoções desagradáveis. Repressão: Faz com que os pensamentos e sentimentos que provocam angustia permaneçam mergulhados no inconsciente. Projeção: É a atribuição que uma pessoa faz dos seus próprios pensamentos, sentimentos ou motivos a outra pessoa. Deslocamento: Consiste em desviar sentimentos emocionais de sua fonte original a um alvo substituto. Formação Reativa: É o comportamento oposto ao ditado pelos verdadeiros sentimentos. Regressão: É uma volta a padrões imaturos de comportamento. Identificação: É a proteção da auto-estima através do estabelecimento de uma aliança real ou imaginária com alguém ou algum grupo.
Desenvolvimento: Estágios Psicossexuais - São períodos de desenvolvimento com foco sexual característico, que deixam suas marcas na personalidade adulta. Fixação é uma impossibilidade de progredir de um estágio para outro seguinte, conforme o normalmente esperado.
Estágio Oral: Ocorre no primeiro ano de vida. Na qual a principal fonte de estimulo sexual é a boca (no morder, sugar, mascar e assim por diante).
Estágio Anal: Durante o segundo ano de vida, as crianças obtêm prazer com o movimento intestinal, através da expulsão ou da retenção das fezes.
Estágio Fálico: Entre três e cinco anos, os genitais tornam-se foco de energia erótica da criança, em grande parte através de auto-estimulação. Durante esta fase, surge complexos, como o Édipo (onde as crianças tendem a sentir-se atraídas sexualmente pelo pai ou pela mãe, acompanhadas por sentimentos de hostilidades em relação ao outro genitor/a). 
Estágio de Latência e Estágio Genital: A partir dos cinco anos, seguindo até a puberdade, o Estágio de Latência concentra-se em aumentar e apurar as convivências sociais, além da família imediata. Já com a puberdade, a criança avança no sentido do Estágio Genital. As necessidades sexuais reaparecem e se concentram mais uma vez nos genitais.
A Psicologia Analítica de Jung
Jung denominou sua nova abordagem psicologia analítica, em que o inconsciente consiste em duas camadas. A primeira, chamada Inconsciente Pessoal, é essencialmente o mesmo que a versão freudiana de Inconsciente, que abriga material derivado das experiências pessoais e que foi reprimido ou esquecido. Já o Inconsciente Coletivo, que é o depósito dos vestígios de memória latente herdados do passado ancestral das pessoas, foi denominado, por Jung, de arquétipos e são imagens investidas de emoções e formas de pensamentos que possuem sentido universal. Jung também descreveu os introvertidos e os extrovertidos: Introvertidos: Se concentram no mundo interior de seus próprios pensamentos, sentimentos e experiências. Extrovertidos: Tendem a se interessar pelo mundo exterior, das pessoas e das coisas.
A Psicologia Individual de Adler
Para Adler, a causa mais importante da motivação humana é a luta por superioridade, e que não se traduz necessariamente pela busca de dominação ou de status mais elevado. A luta por superioridade é um impulso universal para adaptar-se, aprimorando-se para vencer desafios da vida. Adler também afirma que todos têm de se esforçar para superar os sentimentos de inferioridade, num processo que se denominou compensação, que implica esforços para superar inferioridades reais ou imaginárias, através do desenvolvimento das capacidades próprias.Avaliação das Abordagens Psicodinâmicas
As teorias e pesquisas psicodinâmicas demonstraram que as forças inconscientes podem influenciar o comportamento; que conflitos interiores geralmente têm um papel fundamental na geração do sofrimento psicológico; que as experiências iniciais da infância podem influenciar a personalidade adulta.
Abordagens Comportamentais
Comportamentalismo ou Behaviorismo é uma orientação teórica baseada na premissa de que a psicologia cientifica deveria estudar somente o comportamento observável.
As idéias de Skinner aplicadas à personalidade
Os princípios do condicionamento operante nunca se propuseram a ser uma teoria da personalidade. No entanto, influenciaram todas as áreas da Psicologia e foram aplicadas a explicação da personalidade.
Estrutura da Personalidade: Uma visão partindo do Exterior - O Determinismo afirma que o comportamento é totalmente determinado por estímulos do ambiente, e que o livre-arbítrio não passa de uma ilusão. As pessoas manifestam alguns padrões consistentes de comportamento porque possuem algumas tendências de respostas estáveis, que foram adquiridas através da experiência.
Desenvolvimento da Personalidade como um Produto de condicionamento - Para Skinner, o desenvolvimento da personalidade diz respeito ao modo como as diversas tendências de respostas são adquiridas através de aprendizagem, e que as maioria das respostas humanas são moldadas pelo condicionamento operante. Também avaliou que as conseqüências ambientais - reforço, punição e extinção – determinam os padrões de resposta das pessoas.
Teoria da Aprendizagem Social de Bandura 
Albert Bandura afirma que os homens são seres conscientes, que pensam e sentem, e que Skinner, ao desprezar os processos cognitivos, ignorou a característica mais marcante e importante do comportamento humano. Assim, Bandura e outros teóricos denominaram o Comportamentalismo modificado de teoria da Aprendizagem Social. Afirmando que o condicionamento não é um processo mecânico, no qual as pessoas são praticantes passivas.
Aprendizagem por Observação - A Aprendizagem por Observação ocorre quando a resposta de um organismo é influenciada pela observação dos outros, e onde os padrões de comportamento característicos das pessoas são formados pelos modelos aos quais elas são expostas. Um modelo é uma pessoa cujo comportamento é observado por outra.
Auto-Eficácia - Auto-Eficácia refere-se à crença que se tem quanto à própria capacidade de ter comportamentos que devem levar resultados esperados. Quando é elevada, os indivíduos sentem-se confiantes de que podem executar as respostas necessárias para receber reforços; Quando é baixa, receiam que as respostas estejam alem de suas capacidades. 
Mischel e a Controvérsia Pessoa – Situação
Walter Mischel é um defensor da Teoria da Aprendizagem Social, assim como Bandura. E sua principal contribuição para a teoria da personalidade foi concentrar atenção sobre a dimensão em que os fatores situacionais governam o comportamento. A Teoria da Aprendizagem Social prescreve que as pessoas irão sempre comportar-se diferentemente em diversas situações. E que há quem exiba muito menor consistência ao longo de diferentes situações do que anteriormente havia-se suposto. Mischel também afirma que o comportamento é caracterizado mais pela especificidade situacional do que pela consistência.
Avaliação das Abordagens Comportamentais
As conseqüências e o condicionamento ambientais moldam o comportamento característico das pessoas. Porém, sabe-se que toda abordagem teórica apresenta pontos fracos, e a abordagem comportamental não e exceção. Segue alguns pontos controversos:
Que os comportamentalistas fiaram-se demasiadamente nas pesquisas com animais e fizeram generalizações indiscriminadas do comportamento anilam com o comportamento humano;
Que, ao retalhar a personalidade em vínculos de estimulo e resposta, os comportamentalistas ofereceram uma visão fragmentada de personalidade. 
Abordagens Humanistas
	O Humanismo é uma orientação teórica que enfatiza as qualidades únicas dos seres humanos, especialmente sua liberdade e seu potencial para crescimento pessoal.
A Teoria Centrada na Pessoa de Rogers
Carl Rogers foi um dos pais do movimento do potencial humano, o qual enfatiza a auto-realização através de treinamento da sensibilidade, grupos de encontro e outros exercícios. Em suma, uma teoria centrada na pessoa.
O Self - O Self ou Auto-Imagem é um conjunto de crenças que cada um possui sobre sua natureza, suas qualidades singulares e seu comportamento característico. A diferença entre a auto-imagem e a realidade de incongruência, que é o grau de disparidade entre a auto-imagem de uma pessoa e sua experiência real.
Desenvolvimento do Self - Condicional: Depende do comportamento e preencher as expectativas que se tem. Incondicional: Tem menor necessidade de bloquear as experiências não dignificadoras, porque estarão seguras de que merecem afeição. Assim, a Congruência favorece o amor incondicional enquanto que a Incongruência é favorecida pelo amor condicional.
Ansiedade e Defesa - As pessoas com auto-imagem altamente incongruente são particularmente vulneráveis a sofrer ansiedades periodicamente. Para precaver-se destas ansiedades, os indivíduos se comportam defensivamente, na tentativa de reinterpretar suas experiências para que pareçam coerentes com sua auto-imagem.
Teoria da Auto-Realização de Maslow 
Abraham Maslow foi um dos lideres do movimento humanista, assim como Rogers. Dentre as suas inúmeras contribuições, sua descrição da pessoa auto-realizadora requer destaque. Maslow idealizou que os seres humanos são movidos pela necessidade de auto-realizações, que é a necessidade que se tem de satisfazer o próprio potencial, logo, as pessoas possuem um impulso inato para a realização e o crescimento pessoal. Também viu-se que pessoas auto-realizadoras são dotadas de personalidade excepcionalmente saudáveis, caracterizadas por crescimento pessoal continuado.
Avaliação das abordagens Humanistas
 As apreciações subjetivas de uma pessoa seriam mais importantes do que a realidade objetiva. A abordagem humanista também merece credito por tornar a auto-imagem um importante constructo em Psicologia. Porém, existem alguns pontos negativos que devem ser avaliados. Por exemplo:
Muitos aspectos das teorias humanistas são difíceis de serem cientificamente testados;
O otimismo exacerbado explicito em suas asserções sobre a natureza humana, e suas descrições de personalidades sadias;
Há a necessidade de se fazerem mais pesquisas experimentais, para acompanhar as teorizações no campo humano.
Abordagens Biológicas
A teoria de Hans Eysenck enfatiza a influencia da hereditariedade e as pesquisas genéticas comportamentais sobre hereditariedade da personalidade.
A Teoria de Eysenck
	Para Eysenck a personalidade é amplamente determinada pelos genes da pessoa. E Algumas pessoas podem ser condicionadas mais rapidamente do que outras, devido à diferença em seu funcionamento fisiológico.
Genética Comportamental e Personalidade
	Recentes pesquisas em genética comportamental fornecem enorme apoio à idéia de que a personalidade é amplamente herdada. Também se verificou que gêmeos idênticos são muito mais semelhantes do que gêmeos fraternos. Pois há três dimensões básicas da personalidade: emocionalmente positivo, emocionalmente negativo e constrangido.
A Abordagem Evolucionista da Personalidade
	Teóricos evolucionistas afirmam que a personalidade possui uma base biológica porque a seleção natural favoreceu certos traços ao longo da historia da humanidade. O ponto central do estudo da personalidade tem sido a explicação de por que as pessoas são diferentes – por que alguns são extrovertidos e outros introvertidos, alguns são confiáveis e outros não e assim por diante.
A Avaliação das Abordagens Biológicas
	Fatores biológicos ajudam a moldar a personalidade, e os resultados sobre os mínimosefeitos do ambiente familiar comum deram inicio a novas e curiosas abordagens.
Cultura e Personalidade
	Verificou-se a continuidade em comparações interculturais da estrutura de traços de personalidade e suas semelhanças são extraordinárias. Mas em contraposição, aspectos específicos da personalidade, apareceram algumas disparidades intrigantes.
Colocando em Perspectiva
	Nenhuma outra área da psicologia é caracterizada por tamanha diversidade teórica quanto o estudo da personalidade, onde há dúzias de teorias interessantes. O estudo da personalidade também enfatiza o contexto histórico-social no qual a psicologia se desenvolve.	
	
Referencia Bibliográfica
Introdução à Psicologia – Temas e Variações

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