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CRÔNICA SOBRE O AMOR

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UNIVERSIDADE DO ESTADO 
DO AMAZONAS – UEA 
NÚCLEO DE ENSINO 
SUPERIOR DE MAUÉS 
EXEMPLIFICAÇÃO DA 
MODALIDADE 
CRÔNICA 
PROFESSORA 
NÚBIA 
LITAIFF 
APRESENTA 
... 
CRÔNICA 
 SOBRE 
O 
 AMOR 
 O AMOR, esse sentimento 
maravilhoso e tão contraditório, já foi 
cantado desde a Antiguidade e 
continua sendo cantado por muitos 
escritores até hoje. Ah!, o amor! Na 
verdade, nunca saiu de moda... 
 
Quem já não se encantou 
com os versos do português 
Camões: “amor é fogo que 
arde sem se ver / é ferida que 
dói e não se sente...”? 
 
 Ou com a fidelidade de 
Vinícius de Morais (tão difícil 
no cotidiano...) ao afirmar: “de 
tudo, ao meu amor serei atento / 
antes, e com tal zelo, e sempre, 
e tanto / que mesmo em face do 
maior encanto / dele se 
encante mais meu 
pensamento...”? 
 
 
Sou eu que vou seguir você 
Do primeiro rabisco até o bê-
a-bá 
Em todos os desenhos 
coloridos vou estar. 
A casa, a montanha, duas 
nuvens no céu 
E um sol a sorrir no papel. 
 
 E já que o assunto é amor, 
não poderíamos deixar de 
citar também o romântico 
Roberto Carlos. Basta lembrar 
de: “eu tenho tanto pra lhe 
falar / mas com palavras não 
sei dizer / como é grande o 
meu amor por você”... 
 E por que não transcrever o 
sentimento inexplicável e 
contraditório do baiano 
Caetano Veloso presente em 
“um amor assim violento/ 
quando torna-se mágoa / é o 
avesso de um sentimento / 
oceano sem água”... 
 
Ou o amor exacerbado de 
Florbela Espanca ao afirmar: 
“minha alma de sonhar-te 
anda perdida / Meus olhos 
andam cegos de te ver / Não 
és sequer a razão do meu 
viver / Pois que tu és já 
toda minha vida...” 
 
 E ainda os versos 
musicais: “se eu não te 
amasse tanto assim / talvez 
não visse flores por onde eu 
vim / dentro do meu 
coração”, de Herbet 
Vianna e Paulo Sérgio Valle, 
imortalizados na voz da 
baiana Ivete Sangalo? 
...Serei de você, 
confidente fiel 
Se seu pranto 
molhar meu 
papel... 
 
 Poderíamos citar 
mais e mais 
escritores, poetas e 
músicos que sempre 
usaram e “abusaram” 
da temática amorosa. 
 Isso só comprova que o 
amor, em suas diferentes 
formas de expressão, é 
sempre atual – atualíssimo – 
e que não é só para ser 
falado, cantado, 
proclamado... 
 Na verdade, o AMOR é para 
ser sentido... Vivenciado... Até 
por nós, simples mortais 
(professores e universitários) 
que também insistem em 
tematizar e viver o amor... 
 (Texto de Núbia Litaiff Moriz – 
escrito em junho de 2004/CEST-
UEA - Publicado na Antologia 
Amazônica II, 2018). 
 
 
 FOTO: JOSÉ LUÍS 
 
“Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...” 
Feliz dia 
do 
AMOR!!!

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