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03/12/2014 1 Universidade Federal do Piauí Centro de Ciências da Saúde Departamento de Bioquímica e Farmacologia Disciplina:Bioquímica Prof. Ms. Paulo Alex Bezerra Sales β- Oxidação/ Cetogênese 03/12/2014 2 POR QUE OXIDAR ACIDOS GRAXOS? Desempenham um papel relevante como fonte de alimentos Alto valor energético de 9 Kcal/g Boa molécula para reserva Triglicerídeos: Mais eficiente e quantitativamente mais importante que o de carboidratos na forma de glicogênio • Estoques de energia metabólica altamente concentradas devido elas serem quimicamente reduzidas e anidras • Muito apolares e assim eles são armazenados em uma forma quase anidra • Ácidos graxos : 9 kcal/g Proteínas e Carboidratos • Polares (+ hidratados) • 1g de glicogênio seco liga-se a quase duas gramas de água • Carboidratos e Proteínas: 4 kcal/g 03/12/2014 3 VALOR ENERGÉTICO 1. Absorção 2. Mobilização dos triglicerídeos 3. Ativação dos AG 4. Transporte dos AG (mitocôndria) 5. Degradação dos AG (oxidação) 6. Corpos Cetônicos 03/12/2014 4 Absorção Gorduras: Emulsificadas no intestino delgado pelos sais biliares formando micelas mistas de triacilgliceróis Lipases intestinais: Hidrolisam os triacilgliceróis Os ácidos graxos são absorvidos na mucosa intestinal e reconvertidos em triacilgliceróis Triacilgliceróis , Colesterol, Apoliproteinas : Quilomícron Quilomícrons: Sistema linfático, depois para a corrente sanguínea e seguem para os tecidos Ativada pela APO-II a lipoproteína lipase libera ácido graxo e glicerol Ácidos graxos: Entram nos adipócitos ou miócitos Ácidos graxos: Oxidados como combustíveis ou reesterificados para a armazenagem 1. Absorção de lipídeos 03/12/2014 5 QUILOMÍCRONS 2. Mobilização 03/12/2014 6 ESTÁGIOS 3. Ativação 03/12/2014 7 Apenas 5% da energia disponível dos TAG é fornecida pelo glicerol Ativação de um ácido graxo em acil-CoA •Ácidos graxos devem ser ativados com a ligação da coenzima A •Energeticamente custosa •Formado : Acil-CoA graxo 03/12/2014 8 Ativação de um ácido graxo em acil-CoA 4. Transporte de acil-CoA na mitocôndria 1-Carnitina aciltransferase – I retira a coenzima A da molécula de acil-CoA graxo, formando a acil-carnitina ou acil graxo carnitina 2-Acil-carnitina: Entra na membrana na matriz por um transportador 3-Carnitina aciltransferase – II Ligada a membrana mitocondrial interna converte a acil-carnitina em acil-CoA graxo 03/12/2014 9 Transporte de acil-CoA na mitocôndria Carnitina acil-transferase: inibida por malonil-CoA, o 1º intermediário da biossíntese de lipídeos Previne que a degradação e síntese de ácidos graxos aconteça simultaneamente 03/12/2014 10 β -Oxidação 4 PASSOS 1 resíduo de acetil é removido na forma de acetil-CoA na extremidade carboxila da molécula de acido graxo 1. DESIDROGENAÇÃO Depois de penetrar na matriz mitocondrial, o acil-CoA, graxo saturado sofre desidrogenação enzimática pela ação da acil-C desidrogenase. Formação: FADH2. 2. HIDRATAÇÃO 1 molécula de água é adicionada à dupla ligação do trans-Δ2-enoil-CoA pela ação da enoil-CoA hidratase 3. DESIDROGENAÇÃO L-hidroxiacil-CoA é desidrogenado pela ação da b-cetoacil-CoA desidrogenase . Formação de NADH 4. TIÓLISE Clivagem dependente de CoA pela tiolase em B-cetoacil-CoA : 1 acetil-CoA e 1 acil-coA graxo. Esse acil-coA graxo participa novamente até que seja encurtado em 2 C β-Oxidação do ácido palmítico 1- Desidrogenação: dupla ligação (trans) 2- Hidratação: dupla ligação para formar 1 álcool 3- Oxidação: álcool para formar 1 Cetona 4- Clivagem Acetil ligado à CoA por outra Co-A Cada ciclo 1FADH2 1NADH 1 acetil- CoA 03/12/2014 11 β-Oxidação C - C na molécula está equilibrada , para quebrar esta estabilidade a célula desenvolveu um mecanismo de desestabilização do carbono beta Removido alguns H - Adicionada uma dupla ligação Hidratação: Quebrar a dupla Desidrogenação para levar dois H Carbono dupla ligação com oxigênio, formando uma cetona. Esta é uma ligação instável, que favorece o ataque nucleofílico por meio do grupo tiol da coenzima A, quebrando por fim a a molécula. Palmitoil-CoA (16:0) Palmitoil-CoA (16:0) + 7 CoA + 7 NAD+ + 7 FAD + 7 H2O 8 acetil-CoA + 7 NADH + 7 FADH2 + 7 H + 03/12/2014 12 β-Oxidação 03/12/2014 13 β-Oxidação de ácidos graxos insaturados Mais comum Necessário 2 enzimas ISOMERASE e REDUTASE Duplas ligações: Cis não podendo ser hidratadas Oleato : Abundante - 18C/ Monoinsaturado 1. Oleato: Convertido em oleil-CoA e entra na membrana pelo transportador de carnitina. 2. Oleil-coA vai sofrendo ação normalmente até quando é necessário ser hidratado novamente pela enoil- hidratase, ela não o faz pois só age nas ligações tipo trans. 3. Com a ação de uma isomerase este produto é convertido e em seguida ele sofre oxidação normal 03/12/2014 14 β-Oxidação de ácidos graxos insaturados Oxidação de ácidos graxos não-saturados requer mais duas reações β-Oxidação de ácidos graxos de cadeia poliinsaturada LINOLEATO 03/12/2014 15 β-Oxidação de ácido graxos com número ímpar Passam pelas mesmas reações da B-oxidação, só que o último substrato é um acil-coA graxo com 5 carbonos Quando este é clivado mais uma vez, libera acetil –coA e propionil-CoA Propionil-coA toma uma via enzimática diferente , envovendo 3 enzimas e requer o cofator biotina. Regulação da β-Oxidação 03/12/2014 16 Regulação da β-Oxidação Aumenta glicose, Aumenta Insulina, Aumenta Acetil-CoA , Aumenta MALONIL CoA A concentração de Maloil-CoA, o 1º intermediário da biossíntese de ác. graxos aumenta sempre que o suprimento de carboidrato aumenta, inibindo a carnitina aciltranferase I. Concentrações altas de NADH/NAD+ inibe a desidrogenase B- hidroxiacil –CoA. Concentrações altas de acetil-coA inibe a tiolase. 03/12/2014 17 No jejum prologando e no diabetes, o oxalacetato entra para a gliconeogênese e não estará disponível para condensar com o acetil-CoA Nestas condições, o acetil- CoA é desviado para a formação de corpos cetônicos 5. CETOGÊNESE 03/12/2014 18 5. Corpos cetônicos Indivíduos bem nutridos e saudáveis Produzem Corpos Cetônicos em velocidades pequena. Jejum prolongado ou Diabetes não tratado Aceti-coA se acumula formando o acetoacetil-coA que dá origem aos 3 corpos cetônicos. Alta [ ] (cetonemia e cetonúria/ cetose) Nutrem tecido extra-hepáticos (RINS, MÚSCULO E CORAÇÃO), convertidos em acetil-CoA e oxidados pelo ciclo do ácido cítrico CÉREBRO Jejum severo também pode ser alimentado /suprido pelo acetoacetato e B- hidroxibutirato. 5. Corpos cetônicos 03/12/2014 19 03/12/2014 20
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