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03 fechamento-humanidade, cultura e conhecimento, CORTELLA

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Autor: Mario Sergio Cortella (A escola e o conhecimento: Fundamentos Epistemológicos e Políticos ) 
Capítulo: 01
HUMANIDADE, CULTURA E CONHECIMENTO
O conhecimento e muito amplo não podendo ser reduzido a apenas certa área. A modalidade científica e assunto antigo, e que somente há pouco tempo ganhou ênfase e o reconhecimento merecido. Mas para um melhor entendimento do conhecimento e como este se tornou oque e hoje, o pilar da humanidade, temos que regredir, e muito, ate o surgimento do homem e com ele o início de muitas dúvidas e muitas descobertas. 
O que significa ser humano?
Uma questão que perturba o ser humano até nos dias de hoje. Os antigos filósofos procuravam um entendimento dessa questão, uma busca por uma identidade, algo que nos diferenciasse dos demais seres vivos existentes, pois com o surgimento dessa resposta, em particular, poderíamos chegar a entendimentos além dessa questão. 
Uma das, digamos assim, qualidades do ser humano e as suas indagações, a sua busca continua pelo conhecimento, conhecimento este, que quanto mais se absorve mais questões surgem. Com certeza a forma que o ser humano via o mundo antigamente e completamente diferente dos dias atuais, pois mais se sabe assim antigas aceitações que na nossa percepção atual seria impossível de aceitar sem questionar, poia a única certeza que carregamos e que um dia iremos morrer.
Preciso conhecer o passado, à origem de tudo, para termos uma maior compreensão universal. Acreditava-se que o ser humano era o centro do universo, de tudo, atualmente já se sabe que o “tudo” não gira em torno de nossa curta existência, com isso surgindo outra questão: Qual o sentido de vivermos? 
“Somos, antes de mais nada, construtores de sentido, porque, fundamentalmente, somos construtores de nós mesmos, a parti de uma evolução natural.”
Não há sentido, pelo menos não um imposto, gozamos desse curto intervalo de tempo, entre a vida e a morte, acumulando conhecimento, ocupando o nosso tempo e procurando um sentido que nos tire esse sentimento de solidão.
Um passeio pelas nossas origens
O ser humano, como um animal, teve uma evolução bem diferente dos demais animais, pois em comparação com eles não temos uma relação com o meio ambiente a nossa volta, como foi expresso pelo autor “Do ponto de vista da nossa conexão com o meio ambiente, não somos especialistas em nada! Nossa estrutura orgânica é débil, em relação às outras espécies, e nos habilita para poucas das vantagens naturais na luta pela manutenção da vida.” Com essa falta de especializações o homem não se adaptou ao meio, mas sim adaptou o meio a ele.
 A nossa evolução foi constituída de varias combinações, que auxiliaram aos nossos ancestrais a se adaptar, sobreviver e expandi a raça. Nesse percurso de evolução os mais fortes e adaptados sobreviviam. Provavelmente foi a criação do seu próprio meio que permitiu o homem chegar até os tempos atuais.
Cultura: o mundo humano
O ser humano não possui a capacidade de adaptação, assim construindo seu próprio habitat, ou seja, se ele não pode se adaptar ao meio em que vive ele adapta o meio as suas necessidades. Diferente dos outros animais, possuímos a capacidade de transforma o meio a nossa volta, agindo conscientemente do que estamos exercendo. Essa capacidade exclusiva do ser humano e chamada de trabalho.
O trabalho exercido pelo homem que por consequência modifica o meio a sua volta criando um novo meio, este chamado de cultura. A cultura em si é criada pelo ser humano e o ser humano é criado pela sua cultura, pois o ser humano e “dissolvido” nessa cultura e assim sendo modificado por ela, então não existe um ser humano sem cultura, pois a cultura esta diretamente liga ao mesmo.
A também os produtos da cultura, como o homem seu mais importante produto, o homem busca satisfazer suas necessidades com isso criando outros produtos, com isso evitando o esgotamento da cultura, gerando a produção de matérias a parti das ideais e esta mesma a parti das coisas que ele faz e necessita. Com isso surgi os bens de consumo, para o próprio ser humano usufruir, e os bens de produção para produzir outros bens. É preciso também passar a cultura adiante, a Educação e o meio utilizado para essa função, passar para as futuras gerações o conhecimento necessário da cultura, um bem de produção indispensável, permitindo-os interagir e intervi, dando seguimento a cultura aprimorando-a e passando adiante. É um ciclo que permite a continuidade e manutenção da cultura.
Conhecimento e valores: fronteiras da não-neutralidade
A prioridade do ser humano e manter-se vivo, mas com um proposito além de só estar vivo. Ele com isso determinam prioridades, apoiadas no conhecimento e valores. Procurando evitar a desordem determina uma hierarquia para as coisas e acontecimento assim dando uma direção e sentido a vida. Com isso ficou mais fácil o ser humano se localizar tendo uma visão mais ampla do mundo moldando nossos conhecimentos e conceitos e evitando nossos preconceitos, ou seja, uma dedução antecipada antes do entendimento real.
Os valores e conceitos dependem da ação do homem e não são imutáveis, pois varia de indivídua, de grupos sociais e do tempo histórico, cada um desses possuindo um ponto de vista diferente, no entanto não existe nenhum humano fora da vida social, assim o conhecimento sendo construído coletivamente.
A vida social, política e de bens, tanto de consumo como de produção, não são neutras porque envolve poder a quem os possui. São os grupos de maior predominância na sociedade, poder sócio, político e econômico, que conservam ou criam novos conhecimentos e valores, e acaba por ser difundido e aceito por outros, tendo poder sobre a massa popular.
E com o processo educativo, seja vivencial e espontânea e a intencional e propositada, que podemos manter os valores e os conhecimentos, os processo pedagógico tem como finalidade passar para os alunos que o conhecimento não foi criado pelo homem, mas sim resultado de anos de ocorrências, que não e obrigatório a aceitação de tudo, e sim a contestação sempre que houver duvidas.

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