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RELATÓRIO 06 MOVIMENTO DE QUEDA LIVRE 1º SEMESTRE 2015 OBJETIVO Aproximação do movimento de queda livre a partir de um movimento de queda real. INTRODUÇÃO O estudo de queda livre vem desde 300 a.C. com o filósofo grego Aristóteles. Esse afirmava que se duas pedras, uma mais pesada do que a outra fosse abandonada da mesma altura, a mais pesada atingiria o solo mais rapidamente. A afirmação de Aristóteles foi aceita como verdadeira durante vários séculos. Somente por volta do século XVII que um físico italiano chamado Galileu Galilei contestou essa afirmação. Considerado o pai da experimentação, Galileu acreditava que só se podia fazer afirmações referentes aos comportamentos da natureza mediante a realização de experimentos. Ao realizar um experimento bem simples Galileu percebeu que a afirmação de Aristóteles não se verificava na prática. O que ele fez foi abandonar, da mesma altura, duas esferas de pesos diferentes, e acabou por comprovar que ambas atingiam o solo no mesmo instante. Após a realização de outros experimentos de queda de corpos, Galileu percebeu que os corpos atingiam o solo em diferentes instantes. Observando o fato dessa diferença de instantes de tempo de queda, ele lançou a hipótese de que o ar tinha a ação retardadora do movimento. Anos mais tarde foi comprovada experimentalmente a hipótese de Galileu. Ao abandonar da mesma altura dois corpos, de massas diferentes e livres da resistência do ar (vácuo) é possível observar que o tempo de queda é igual para ambos. O movimento de queda livre é o movimento de corpos em uma única direção e com aceleração constante (a aceleração da gravidade g). Isso quando a distância da queda é pequena em relação ao raio da Terra, portanto podemos desprezar a diminuição da aceleração com a altura e a resistência do ar. O valor da aceleração da gravidade é g = 9.8 m/s2, isto na superfície da Terra. Como g é o módulo de uma grandeza vetorial (pois a aceleração da gravidade possui também direção e sentido), seu valor é sempre positivo. Considerando o eixo y positivo de cima para baixo, o deslocamento vertical no movimento de queda livre é dado por: y = y0 + vot + ½ gt2 Onde: y0: altura inicial do corpo v0: velocidade inicial do corpo g: aceleração da gravidade t: tempo de queda Considerando, em especial para a queda livre, que o objeto parte do repouso e que a altura inicial do corpo é zero, tendo este como referencial adotado, temos: y = ½ gt2 A partir da equação obtida podemos observar que a relação entre o deslocamento do corpo e o tempo de queda não é linear. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Considerar incialmente o valor para ∆s = 600mm; Fazer 3 leituras de tempo para cada massa; Repetir o experimento para os dois tipos de massas (pesar as duas massas); Considerar um novo ∆s = 800 mm e repetir para as duas massas; Calcular a velocidade para cada tempo; Construir o gráfico V x T e tabela; Pesquisar “Queda livre”. MATERIAIS Duas esferas de metal de massas diferentes Cronômetro Balança Simulador de queda livre RESULTADOS Gráfico → Velocidade X tempo V (m/s) 2,139 2,100 1,781 1,78 Tempo (segundos) 0,34 0,28570 0,28 Esfera de Metal 1 Esfera de Metal 1 M1 = 23,84 g = 0,02384 Kg M1 = 23,84 g = 0,02384 Kg V = 2,100 m/s V = 1,781 m/s T = 0,28570 s T = 0,34 s h = 600 mm ou 0,6 m h = 800 mm ou 0,8 m Esfera de Metal 2 Esfera de Metal 2 M2 = 66,53 g = 0,06653 Kg M2 = 66,53 g = 0,06653 Kg V = 2,139 m/s V = 1,78 m/s T = 0,28 s T = 0,34 s h = 600 mm ou 0,6 m h = 800 mm ou 0,8 m DISCUSSÃO: O grupo refez os experimentos e os valores ficaram bem próximos ao listados acima. CONCLUSÃO: É possível concluir que: Um objeto submetido várias vezes a queda livre com a mesma condição de ambiente possui sempre intervalos muito próximos de tempo até tocar o solo. A velocidade do objeto é aumentada no tempo da queda de acordo com sua massa. REFERÊNCIAS Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABPpcAG/lancamento-projeteis <acessado em 09/05/2015>
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