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7 A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM ATIVIDADE SOBRE AS DROGAS E A POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS “Documentários: Cortina de Fumaça e Quebrando o Tabu” 1. O que é a lei seca e qual seu objetivo? R: Lei que modificou o Código de Trânsito Brasileiro e proibiu o consumo de álcool por condutores de veículos, reduzindo os acidentes provocados por motoristas embriagados no Brasil, endurecendo as punições contra quem bebe antes de pegar o volante. Foi implantada com medidas severas para garantir que infrator, caso sobreviva ao acidente, não volte a cometer a infração. CNH (Carteira nacional de Habilitação) cassada, suspensão do direito de dirigir por um ano ou mais, multas que podem ultrapassar mil reais e até prisão dependendo da gravidade do problema, são medidas impostas pela lei. Tem como objetivo amenizar o grande número de mortes e lesões corporais decorrentes de acidentes automobilísticos, referentes à embriaguez ao volante. 2. Quais os delitos que mais encarceram? R: Em primeiro lugar o tráfico, segundo o porte ilegal de armas e terceiro o roubo. 3. Qual a relação entre droga e o crime? R: O crime não é novidade, mas ganhou nova dimensão por causa da globalização e do tráfico de drogas. Droga não é a causa direta do crime. Entre o mundo da droga e o mundo do crime existe outro mundo que não se confunde nem com o primeiro nem com o segundo: é o mundo da droga-crime com as suas idiossincrasias. 4. Qual a atitude e a característica das diversas visões sobre o uso de drogas e sobre os problemas a ele relacionados, que caminham em sintonia com o movimento de redução de dano? E quais são as áreas em desacordo entre si ou que necessitam de maiores explorações e pesquisas? R: Os problemas relacionados ao consumo de drogas têm apresentado dimensões extraordinárias nas últimas décadas, exigindo respostas dos governos em âmbito nacional e internacional. A política adotada pela quase totalidade dos países vem, historicamente, enfatizando estratégias repressivas, punitivas e com foco voltado unicamente para a abstinência total de qualquer consumo de drogas, em especial as ilícitas. Assim, para a saúde coletiva, a Redução de Danos - RD se configuraria como uma resposta mais coerente e humana da intervenção sobre os problemas oriundos da relação dos diferentes grupos sociais com as drogas. Existe uma necessidade de exploração sobre uma regulamentação mais abrangente de redução de danos, controlar todos os efeitos nocivos causados pelo uso indevido de drogas, sociais e para a saúde. Várias ações poderiam ser apresentadas como exemplos positivos de Redução de Danos, além do controle da epidemia de AIDS. 5. Defina riscos e danos: R: Podemos caracterizar risco como sendo a probabilidade de ocorrência de um evento desfavorável. Risco em saúde se caracteriza como sendo o perigo potencial de ocorrer uma reação adversa à saúde das pessoas expostas a ele. Risco, de acordo com a Resolução CNS196/96, é a possibilidade de danos à dimensão física, psíquica, moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de uma pesquisa e dela decorrente. O risco é a probabilidade de ocorrência do dano e o dano é o prejuízo à saúde. Existe uma necessidade de prover pessoas que usam drogas com opções que minimizem os riscos de continuarem usando drogas e acabarem causando danos a eles próprios e aos outros. 8 A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM A C ER V O D E ED W A LL A C E A M O R IM 6. Qual é a relação entre o uso de drogas e os danos: R: A questão das drogas acaba contrapondo simpatizantes de ações preventivas e partidários de ações repressivas, sem contar todo o movimento que circunda a redução de danos. A análise de cada uma dessas frentes proporcionaria muito mais do que esta breve intervenção; entretanto, é possível, desde logo, afirmar que prevenção, repressão e redução de danos não necessariamente são conflitantes, sendo prova disso à política dos quatro pilares adotada na Suíça, a qual concilia prevenção, tratamento, repressão e redução de riscos. 7. Quais são os tipos de danos que podem ser associados ao uso de drogas? R: Dano Psíquico é o mais comum. Uma vez que, mesmo com essa política repressiva, a “oferta não foi reduzida; o consumo aumentou, agravou-se a situação da saúde pública, deteriorou-se o sistema prisional; perseguem-se mais os consumidores e não os autênticos traficantes”. 8. Defina o que é Redução de Danos - RD: R: Redução de Danos se refere a políticas, programas e práticas que visam primeiramente reduzir as consequências adversas para a saúde, sociais e econômicas do uso de drogas lícitas e ilícitas, sem necessariamente reduzir o seu consumo. Redução de danos beneficia pessoas que usam drogas, suas famílias e a comunidade. 9. A Redução e Danos é fundamentada em quais princípios? R: É fundamental quando a pessoa que não pode ou não querer parar de usar drogas, tenha pelo menos um local limpo e seguro onde ela não vá usar uma seringa infectada, diminuindo os riscos de overdose e transmissão de doenças infecciosas como HIV e hepatite C. Sendo aconselhadas por profissionais da saúde e incentivadas a largarem as drogas ou a usá-las de formas a reduzir seus riscos. 10. Qual é a sua opinião a respeito do uso das drogas e a política de Redução de Danos: R: Á um moralismo a respeito de drogas, que sugere que o dependente é mau e que, portanto merece ser punido. Os dependentes de drogas têm problemas de saúde, distúrbios psicológicos, colocar os dependentes na cadeia não é a solução e sim ajuda-los. A política de redução de danos para drogas são baseadas num forte compromisso com a saúde pública e os direitos humanos, é uma ação dirigida que foca em riscos e consequências adversas bem específicas e do uso de drogas. A maior parte das ações de redução de danos são de baixo custo, fáceis de implementar e tem um alto impacto na saúde individual e comunitária. As intervenções são facilitadoras e não coercitivas, e são fundamentadas nas necessidades dos indivíduos. Elaborado por Edwallace Amorim
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