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Professora: Tássia Fanni Alunos: Wesley R.Costa Valéria E. Matos Thayna S. Santos Vânia R. S. Jesus Wilcileide O. L. Santos Esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos e 458 mil mortes pela doença por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). in situ:que está em seu lugar natural ou normal Tipos principais e seus subtipos: Carcinoma In Situ – Tumor que não tem a capacidade de desenvolver metástase. O tratamento envolve cirurgia, podendo ser complementado com radioterapia. No tratamento do carcinoma in situ não há necessidade de quimioterapia. Seu subtipo é o carcinoma ductal in situ. Carcinoma Invasivo – Tumor que tem a capacidade de desenvolver metástase para outros órgãos. Depende primordialmente do tamanho do tumor e da agressividade do mesmo. O tratamento também é cirúrgico através de cirurgia podendo ser complementado com quimioterapia e radioterapia à depender da extensão final e da agressividade do tumor. Tumor invasivo ou não? Um câncer de mama não invasivo, também chamado de câncer in situ, é aquele que está contido em algum ponto da mama, sem se espalhar para outros órgãos. A membrana que reveste o tumor não se rompe, e as células cancerosas ficam concentradas dentro daquele nódulo. Já o tipo de câncer invasivo acontece quando essa membrana se rompe e as células cancerosas invadem outros pontos do organismo. Todo câncer in situ tem potencial para se transformar em invasor. Estágios do câncer de mama O que é Câncer de colo do útero? O câncer de colo de útero é um tipo de tumor maligno que ocorre na parte inferior do útero, região em que ele se conecta com a vagina e que se abre para a saída do bebê ao final da gravidez. Quais as fases? Tratamento de Câncer de Colo do Útero: As opções de tratamento para o câncer de colo do útero variam conforme o extensão do tumor. Histerectomia total – Na histerectomia total (completa) é retirado o útero na sua totalidade, o que inclui o corpo de útero e o colo uterino. Este é o tipo de cirurgia mais frequentemente realizada. Histerectomia subtotal – Na histerectomia subtotal (parcial) é retirado apenas o corpo uterino, sendo preservado o colo do útero. O principal motivo para este tipo de intervenção é a dificuldade técnica durante a cirurgia, de forma a reduzir os riscos de complicações intra e pós-operatórias. Histerectomia radical – Na histerectomia radical, para além de ser retirado o útero na sua totalidade, são retirados também os ligamentos que envolvem o útero (os paramétrios) e a porção superior da vagina. Este tipo de cirurgia é realizada nos casos de doença maligna ginecológica. Radioterapia: A radioterapia usa radiação para matar as células cancerígenas. Ela pode ser feita externamente e/ou internamente. Na primeira técnica, um raio é aplicado de fora do corpo, já na interna o material da radioterapia é colocado dentro da vagina por alguns minutos. A radioterapia pode fazer com que a menstruação pare ou com que a menopausa comece antes em mulheres que estão em pré-menopausa. Mulheres que desejam engravidar depois do tratamento devem conversar com seu médico sobre formas de preservar a fertilidade após o tratamento. Quimioterapia: A quimioterapia pode ser feita como um complemento à radioterapia ou para reduzir o tumor antes da cirurgia. RESULTADOS DO PAPANICOLAU Após o envio do material coletado no exame de papanicolau, o laboratório fornece o resultado do estudo em cerca de 3 a 5 dias. Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processo inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3). Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade. Papanicolau classe V – Citologia indicativa de câncer do colo uterino. como é feito o exame papanicolau O objetivo do exame de Papanicolau é colher algumas amostras de células da região do óstio cervical e ao redor do colo uterino, de forma a obter células da ectocérvice, endocérvice, zona de transformação e JEC. Essas células colhidas são enviadas para um laboratório para que possam ser estudadas em um microscópio por um patologista. MATERIAL PARA EXAME Material: 01 formulário de requisição do exame 01 lápis nº 2 01 lâmina com extremidade fosca 01 espátula de Ayres 01 escova cervical 01 espéculo descartável 01 par de luvas de procedimento 01 máscara cirúrgica 01 pinça Cheron (S/N) 01 pacote de gazes (S/N) Soro Fisiológico 0,9% (S/N) 01 spray de propinilglicol 02 lençóis 01 camisola/ avental 01 mesa ginecológica 01 foco auxiliar (S/N) 01 biombo (S/N) Descrição da Técnica: Verificar se a sala está devidamente montada, limpa, abastecida; Testar os equipamentos se necessário; Proporcionar um local reservado para que a paciente sinta-se a vontade para responder as perguntas e realizar o exame; Orientar a paciente sobre o exame e esclarecer dúvidas; Checar durante a entrevista: Não estar menstruada - a presença de pequeno sangramento de origem não menstrual, não é impeditivo para a coleta, principalmente em mulheres na pós-menopausa; Não usar creme ou ducha vaginal nem submeter-se a exames intravaginais (ultrassonografia) por 2 dias antes do exame; Não ter relações sexuais nas 24 horas que antecedem o exame; Verificar se a paciente é virgem. Se for, não usar espéculo e colher a citologia com escova endocervical ou cotonete/swab; Perguntar se já teve filhos por parto vaginal. Se não, usar espéculo pequeno; Perguntar se está grávida ou suspeita estar. Se sim, não colher material endocervical; No caso de pessoas idosas, com vaginas extremamente ressecadas, recomenda-se molhar o espéculo com soro fisiológico; Identificar a lâmina na parte fosca, utilizando o lápis nº 2, com letra legível e contendo as seguintes informações: iniciais da paciente, idade, número registro da mulher na UBS ou Instituição e nome do município. Higienizar as mãos; Calçar as luvas de procedimento; Proceder à coleta, começando pela inspeção da vagina e do colo do útero; Introduzir o espéculo no canal vaginal em posição vertical e ligeiramente inclinado; Fazer uma rotação de 90º, deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição horizontal; Inspecionar as paredes vaginais; Abrir o espéculo delicadamente e lentamente para evitar desconforto; Introduzir a ponta mais longa da espátula de Ayres no orifício externo do colo, apoiando-a firmemente, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º, em torno de todo o orifício, procurando exercer uma pressão firme, mas delicada, sem agredir o colo, para não prejudicar a qualidade da amostra; Coletar no canal cervical utilizando a escova cervical para coleta endocervical, fazendo um giro de 360º; Colocar o material coletado na lâmina (já identificada):estenda o material ectocervical dispondo-o no sentido horizontal, ocupando 1/2 da parte transparente da lâmina, em movimentos de sentido único, da direita para a esquerda, esfregando a espátula com suave pressão, garantindo uma amostra uniforme; Ocupando a 1/2 restante da parte transparente da lâmina, estenda o material endocervical, rolando a escova de cima para baixo, preferencialmente; Observações: Em caso de dificuldade para visualizar o colo, solicite que a paciente tussa e tente manobras delicadas com o espéculo; Se houver grande quantidade de muco ou secreção no colo, retire o excesso delicadamente com uma gaze montada em uma pinça Cheron, sem esfregar, para não perder a qualidade do material a ser colhido; A coleta é dupla, porém as amostras são colhidas separadamente; Deixar os materiais ao seu alcance para facilitar a coleta; Iniciar a coleta pela ectocérvice e posteriormente coletar da endocérvice; Fixar imediatamente o material na lâmina com álcool à 95% Fechar o espéculoe retirá-lo; Proceder à inspeção de vulva e períneo;
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