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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO TRABALHO DA .... VARA DO TRABALHO DE CURITIBA-PR LEONIDIA SANTOS, nacionalidade, estado civil, domestica, portadora da carteira de identidade nº ..., inscrita no CPF/MF sob o nº ..., PIS nº..., CTPS nº ..., série nº.../UF, filha de (nome da mãe), residente e domiciliada na Rua ..., nº..., São Jose dos Pinhais – PR CEP:..., legalmente constituída por seu advogada que para fins do artigo 39,I do código de Processo Civil, indica endereço profissional, na Rua ... nº..., bairro, cidade, RJ, CEP: ..., vem propor perante vossa excelência: RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Pelo Rito Sumaríssimo, na forma do artigo 852e seguintes da CLT, em face de ANA PAULA RIQUES, nacionalidade, estado civil, domestica, portadora da carteira de identidade nº ..., inscrita no CPF/MF sob o nº ..., residente e domiciliada na Rua ..., nº..., Curitiba – PR CEP:..., DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Declara a requerente não possuir condições financeiras para arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu próprio sustento e da sua família na forma da Lei 1060/50 c/c Lei 5584/70 em seu artigo 14. Dos fatos e fundamentos a seguir expor: DOS FATOS E FUNDAMENTOS I)DO CONTRATO DE TRABALHO: A reclamante foi contratada para exercer a função de domestica, em 01/06/2008 onde cumpria jornada de 08:00 às 17:00 hs e uma hora para alimentação e descanso, de segunda a sexta – feira recebendo como ultima remuneração a garantia de R$ 736,00 (setecentos e trinta e seis reais), ocorrendo sua demissão imotivadamente, em 31/07/2011. II)DO VALE TRANSPORTE: ao ser demitida a requerente recebeu todas as verbas recisorias, mas afirma nunca ter recebido vale transporte, de todo o contrato e que tinha o seguinte trajeto São Jose dos Pinhais X Curitiba e Curitiba X São Jose dos Pinhais, utilizando a linha da empresa Metropolitana, onde o preço de cada passagem era de R$ 2,50 cada uma. Decreto nº 95.247 de 17 de Novembro de 1987 Regulamenta a Lei n° 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que institui o Vale-Transporte, com a alteração da Lei n° 7.619, de 30 de setembro de 1987. Art. 7° Para o exercício do direito de receber o Vale-Transporte o empregado informará ao empregador, por escrito: I - seu endereço residencial; II - os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa. § 1° A informação de que trata este artigo será atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas nos itens I e II, sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência. § 2° O benefício firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa. A multa por não fornecimento do vale-transporte é de 160 UFIR por empregado. Com a extinção da UFIR, aplica-se a última UFIR divulgada: R$ 2,5473 Assim, a multa será de R$ 407,57 (160 UFIR x R$ 2,5473) por empregado que não recebe o vale-transporte ou que recebe o vale com algum tipo de prejuízo (desconto a maior, fornecimento a menor etc.). Art. 3º da Lei nº 7.855/1989 Art. 3º Acarretarão a aplicação de multa de 160 BTN, por trabalhador prejudicado, dobrada no caso de reincidência, as infrações ao disposto: V - na Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, alterada pela Lei nº 7.619, de 30 de setembro de 1987, que instituiu o Vale-Transporte; DOS PEDIDOS: Diante o exposto requer a vossa excelência: Gratuidade de Justiça na forma da lei 1060/50. A condenação da reclamada ao pagamento do vale transporte referente ao período 01/06/2008 ate 31/07/2011 no valor de R$3.700,00 (Três mil e setecentos reais), mais multa BNT no Valor de R$ 407,57 (quatrocentos e sete reais e cinquenta e sete centavos) Seja condenada a reclamante as custa e honorários advocatícios A notificação da reclamada para querendo conteste a Reclamação Trabalhista sob pena de revelia e seus efeitos. DAS PROVAS Requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos, na amplitude do artigo 332 e seguintes do código de processo civil, documental, testemunhal e depoimento pessoal do representante da reclamada sob pena de confissão. DO VALOR DA CAUSA Da-se a causa o valor R$4.107,57 (quatro mil cento e sete reais e cinquenta e sete centavos) Nestes termos, Pede-se deferimento -------------------,------,----,--- -------------------------------- ADVOGADO OAB
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