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PRÁTICA SIMULADA I CASO CONCRETO 02: No dia 20/12/2016, Joana, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, moradora de Itabuna/BA, recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX. No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários. Joana, ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. Diante destes novos fatos Joana fala com Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informa que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA/BA Joana, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora de carteira de identidade n°, expedida pelo, inscrita no CPF/MF sob o n°, endereço eletrônico, domiciliada à Rua, Itabuna/BA, por seu advogado, com endereço profissional, nesta cidade, endereço que indica para fins do Art. 106 do CPC, propor AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo procedimento comum em face de Joaquim Sobrenome, nacionalidade, estado civil, profissão, portador de carteira de identidade n°, expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o n°, residente e domiciliado, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: DOS FATOS 1. A autora recebeu, no dia 20/12/2016, a notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX. No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários. 2. Joana ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. 3. Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. 4. No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. 5. Diante destes novos fatos Joana procurou Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informou que não pretendia desfazer o negócio jurídico celebrado. Dessa forma, como será mostrado a seguir, a autora tem direito a anular a compra e venda do carro. DOS FUNDAMENTOS Podemos verificar que há na compra e venda do carro um vício que enseja à anulação do negócio jurídico, conforme preveem os artigos 157 e 171, II, do Código Civil, sabendo que a autora vendeu um automóvel de valor de R$ 50 mil, por R$ 20 mil, face ao estado de necessidade de seu filho. A esse respeito, o artigo 157 do Código Civil afirma que: Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. § 1° Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. § 2° Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito. Desta forma, diante do exposto, não restam dúvidas que o valor do negócio jurídico foi muito abaixo do valor de mercado, e o único motivo de sua venda foi o estado de necessidade do filho da autora. DO PEDIDO a) A citação do réu para responder a presente sob pena de revelia e confissão se não o fizer; b) Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico; c) A condenação da ré ao pagamento de honorários e custos processuais. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 03: Gerson, brasileiro, solteiro, médico, residente em Vitoria/ES, é credor de Bernardo, viúvo, residente em Salvador /BA, conforme nota promissória no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), já vencida em 10/10/2016. Ocorre que, Bernardo, dias após o vencimento da dívida e o não pagamento da mesma, fez uma doação, de seus dois imóveis, um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares , ambos no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00 , para sua filha Janaina , menor impúbere, residente em Macaé /RJ, com sua genitora, com cláusula de usufruto vitalício em seu favor do próprio Bernardo , além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais. Cumpre salientar que as dívidas de Bernardo ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, sendo certo que o imóvel doado para sua filha está alugado para terceiros. Diante de tal situação, Gerson contrata seu serviço advocatício, para defesa de seus interesses, com o fim de anular a doação dos imóveis realizada pelo devedor Bernardo. Elabore a peça processual cabível. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE MACAÉ/RJ Gerson, brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Vitória/ES, por seu advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo procedimento comum, em face de Bernardo, brasileiro, viúvo, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Salvador/BA e Janaina, solteira, menor impúbere, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliada na cidade de Macaé/RJ, representada por sua genitora, Nome da Genitora, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliada na cidade, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor: DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A parte autora tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. DOS FATOS Ocorre que Gerson é legítimo credor de Bernardo, conforme se extrai da nota promissória emitida em favor do mesmo no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), vencida em 10 de outubro de 2016, conforme anexo aos autos. O fato principal da ação está no fato de que Bernardo, dias após o vencimento da dívidae o não pagamento desta, fez uma doação, de seus dois imóveis, um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares, ambos no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00, para sua filha Janaina, menor impúbere, residente em Macaé/RJ, com sua genitora, com estabelecimento de cláusula de usufruto vitalício em favor do próprio executado, além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais. Cumpre ressaltar que as dívidas de Bernardo já ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, e o imóvel doado para sua filha encontra-se alugado para terceiros. DOS FUNDAMENTOS Tendo em vista os fatos mencionados, é evidente que os promovidos agiram de forma dolosa e de meio ilícito utilizado pelo devedor com o fato de resguardar os imóveis de uma possível execução judicial, proveniente, pois, das inúmeras dívidas que o Bernardo possui. Tanto é que as doações se deram logo após o vencimento da dívida contraída, tornando-se insolvente. Restando em nítida fraude contra os credores, sujeitando-se, assim, a anulação das transações, em consonância ao que dita o artigo 158 do código civil vigente. Nesse sentido: Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. Ressalta-se que o negócio jurídico também está eivado do vício de nulidade, haja vista a flagrante simulação da doação ocorrida a menor impúbere, com o estabelecimento de cláusula de usufruto vitalício para o Réu, mantendo este, o domínio de fato sobre os bens, e que outro objetivo não seria tal cláusula, se não burlar a justiça e os direitos dos credores, em uma ação executiva judicial. Nesse sentido expõe o artigo 171 do código civil: Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (GRIFO NOSSO) DO PEDIDO a) Gratuidade de justiça; b) Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu comparecimento; c) Citação do réu para integrar a relação processual d) Que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; e) Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos honorários advocatícios. DAS PROVAS Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 04: Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão, todos residentes e domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um sitio situado na rua Bromélia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ Esclarecem ainda, que não concordam com a mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar os direitos de seus clientes. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE NOVA FRIBURGO/RJ. Joaquim Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Antonio Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ e Marta Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, por seu advogado abaixo assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vêm, a este juízo, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo procedimento comum, em face de Manuel Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Florinda Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliada na cidade de Nova Friburgo/RJ e Ricardo Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor: DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Requerem os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuírem condições financeiras para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil. DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO Os autores desejam a audiência de conciliação ou mediação. DOS FATOS Trata-se de contrato de negócio jurídico celebrados entre ascendentes e descendente. Mencionam os autores que o 1° e o 2° réus são seus pais e que firmaram contrato de compra e venda com o 3° réu, que é filho da autora, cujo objeto do contrato é um Sítio situado na Rua Bromélia, n° 138, Centro, Petrópolis/RJ, vendido pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) com escritura de compra e venda lavrada no dia 20 de setembro de 2015, no cartório do 4° Ofício da cidade de Nova Friburgo e transcrita no registro de imóveis competente. Insta salientar que o valor de mercado do referido imóvel à época da realização do negócio jurídico era de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). Salienta-se também que o referido negócio jurídico foi firmado sem a anuência dos demais descendentes, ora autores e que não concordam com o mesmo. DOS FUNDAMENTOS Preliminarmente nota-se que o contrato em discussão não preencheu os requisitos de validade contidos no art. 104, inciso III, CC, forma prescrita ou não defesa em lei. Excelência, o negócio jurídico do caso ora sob análise, não deixa dúvidas sobre a sua passividade de anulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera a venda do imóvel sem o consentimento expresso dos demais descendentes, havendo, pois, a possibilidade de anulação nos termos do artigo 496 do CC: Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. (CC) Ocorre também que o valor celebrado é menor do que o valor de mercado do bem à época. DOS PEDIDOS Sendo assim, os autores requerem a este Juízo: a) Que seja deferido pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; b) A designação deaudiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para comparecimento; c) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação; d) A anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido, nos termos do artigo 496 do CC; e) O cancelamento do registro da escritura pública, tendo em vista a patente ilegalidade do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição de ofício à autoridade competente para que haja a efetiva regressão do direito de propriedade aos antigos donos do imóvel; f) A condenação do réu em custas processuais e honorários advocatícios. DO VALOR DA CAUSA Atribui-se a presente causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 05: Paulo , 65 anos de idade , brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na Rua Bauru, 371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC , juntamente com sua irmã Judite , brasileira, solteira , advogada, residente na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC. Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado , comerciante e sua esposa Juliana, brasileira, casada , ambos residente na Rua Jirau, 366, Florianópolis , o imóvel do casal pelo valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a ação judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE BRUSQUE/FLORIANÓPOLIS-SC. Paulo, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Bauru, nº 371, Brusque/SC, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo procedimento comum, em face de Judite, brasileira, solteira, advogada, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua dos Diamantes, nº 123, Brusque/SC; Jonatas, espanhol, casado, comerciante, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Jirau, nº 366, Florianópolis/SC e Juliana, brasileira, casada, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Jirau, nº 366, Florianópolis/SC, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO A PARTE AUTORA, conforme o documento de identidade anexo à presente inicial, conta hoje com 65 anos de idade, tendo, desse modo, direito ao benefício da prioridade na tramitação de procedimentos judiciais, nos termos do art. 1.048 do Código de Processo Civil e art. 71 do Estatuto do Idoso. DOS FATOS JURÍDICOS Em novembro de 2011, a PARTE AUTORA outorgou à PRIMEIRA PARTE RÉ uma procuração, constituindo-se em contrato de mandato com poderes especiais e expressos para alienação. Porém, o referido mandato foi revogado pela PARTE AUTORA em 16 de novembro de 2016, tendo a ciência da PRIMEIRA PARTE RÉ e do titular do Cartório do 1º Ofício de Notas no qual o documento foi lavrado ocorrido no dia 05/12/2016. Mesmo já notificada da revogação do mandato, a PRIMEIRA PARTE RÉ, no dia 15 de dezembro de 2016, alienou à SEGUNDA e à TERCEIRA PARTE RÉ o imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350, Balneário Camboriú/SC, de propriedade da PARTE AUTORA e da PRIMEIRA PARTE RÉ, pelo valor de R$ 150.000,00. A PARTE AUTORA só teve ciência da realização do referido contrato de compra e venda no dia 01 de fevereiro de 2017, quando foi até o imóvel e constatou que este estava ocupado pela SEGUNDA e a TERCEIRA PARTE RÉ. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS O negócio jurídico em questão é plenamente anulável, pois foi realizado pela PRIMEIRA PARTE RÉ sem mandato específico para tal, e não houve ratificação expressa da PARTE AUTORA. O artigo 682 do CÓDIGO CIVIL dispõe que cessa o mandato pela revogação, o que de fato ocorreu no dia 16 de novembro de 2016, sendo a PRIMEIRA PARTE RÉ devidamente notificada no dia 05 de dezembro de 2016, ou seja, 10 dias antes da alienação. Importante ressaltar ainda que a SEGUNDA e a TERCEIRA PARTE RÉ em nenhum momento podem alegar que desconheciam a revogação do mandato, já que, devido à notificação do titular do Cartório do 1º Ofício de Notas no qual o documento foi lavrado, ocorrida no dia 05/12/2016, era dever deles procederem a todas diligências necessárias para atestarem a validade do contrato de compra e venda. A celebração de negócio jurídico por quem não tenha mandato ou sem poderes suficientes é ineficaz em relação aquele em cujo nome foi praticado, nos termos do artigo 662 do Código Civil. Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar. (CC) Em que pese o fato de que a PRIMEIRA PARTE RÉ era coproprietária do imóvel juntamente à PARTE AUTORA, em nenhum momento houve, por parte desta, o consentimento quanto à celebração do contrato de compra e venda. Diante dos fatos apresentados, depreende-se que há razões suficientes para que se declare a anulação do negócio jurídico celebrados pelos RÉUS. DO PEDIDO Diante do exposto, a parte autora requer a esse juízo: a) o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; b) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para comparecimento; c) a citação do réu para integrar a relação processual; d) que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; e) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. f) A tramitação prioritária da presente demanda, em razão de ser pessoa idosa na forma da lei, devendo, pois ter a prioridade de análise e celeridade em toda a tramitação dos atos, diligências e procedimentos do feito, Conforme o que aduz o artigo 71 da Lei nº 10.741/03 (Estatuto do idoso). DAS PROVAS Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 06: Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00, para Bernardo, que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia,quando uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem como à sua força. Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, promova a medida judicial mais adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e perdas e dados. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS. Bernardo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Dourados/MS, por meio do advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS pelo procedimento especial, em face de Samuel, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor: DOS FATOS Trata-se de contrato escrito firmado pelo autor com o réu, tendo como objeto o cavalo mangalarga, alcunhado de “Tufão”, avaliado no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Ocorre que por força do contrato acertado entre o autor e o réu, este, mediante cláusula contratual, comprometeu-se a restituir o cavalo ao autor até o dia 02 de outubro de 2016, data em que extinguiria o acordo escrito com a devolução do cavalo objeto do contrato. Em janeiro de 2017, o réu, já inadimplente com a obrigação de restituir, não havia devolvido o cavalo “Tufão” ao seu dono, o autor. Neste ínterim, no mês de janeiro, uma forte chuva assolou o local onde o cavalo se encontrava (sob guarda do réu), alagou o ressinto devido à altura atingida pela água, bem como à sua força e o cavalo veio a óbito. DOS FUNDAMENTOS A parte ré tinha a precípua obrigação de restituir a coisa, o que, no negócio jurídico em questão, deveria ter ocorrido no dia 02/10/2016. No mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia restituído o bem à PARTE AUTORA, ou seja, constituía-se em mora, na forma do art. 397 do Código Civil, há mais de 3 meses. Por pura desídia, a PARTE AUTORA assumiu para si a responsabilidade pela integridade da coisa, mesmo na ocorrência de perecimento do objeto por caso fortuito ou força maior, nos termos do art. 399 do CC. Devidamente caracterizada a culpa da PARTE RÉ, impõe-se necessária a aplicação do art. 239 do referido diploma legal, que dispõe que, se a coisa a ser restituída se perder unicamente por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. Diante do exposto, resta claro que a PARTE RÉ assumiu postura contrária à cláusula geral da boa- fé objetiva, atraindo o dever de indenizar as perdas e os danos experimentados pela PARTE AUTORA, com fundamento art. 389 do Código Civil. Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a esse juízo: a) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação da PARTE RÉ para comparecimento; b) a citação da PARTE RÉ para integrar a relação processual; c) que seja a PARTE RÉ condenada a pagar o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigido desde a data estipulada para restituição da coisa; d) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. DAS PROVAS Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 07: Marcos, brasileiro, pedreiro, casado, domiciliado na rua Bérgamo 123, apt. 205, na cidade de Araçatuba – SP, caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido por um aparelho de ar-condicionado manejado, de forma imprudente, por Roberto, comerciante e proprietário de uma padaria. Encaminhado a um hospital particular, Marcos faleceu após estar internado por um dia. Maria, esposa de Marcos, profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou-se até Recife – PE e transportou o corpo para Araçatuba – SP, local do sepultamento. O falecido não deixou filhos. Sabe-se, ainda, que Mauro tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe-se, também, que os gastos hospitalares somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$3.000,00. No inquérito policial , após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado, Paulo foi indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. A viúva procura você advogado para buscar em juízo o direito à indenização pelos danos decorrentes da morte de Marcos. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado (a) procurado (a) pela família de Marcos, a petição inicial da ação judicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. RESPOSTA: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE ARAÇATUBA/SP (Art. 53, V, CPC). Maria, brasileira, viúva, do lar, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Bérgamo 123, apt. 205, Araçatuba/SP, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS pelo procedimento comum, em face de Roberto, brasileiro, estado civil, empresário, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Recife/PE, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA A PARTE AUTORA requer os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuir condições financeiras para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 98 do Código de Processo Civil. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. DOS FATOS A PARTE AUTORA era casada com MARCOS, o qual, quando caminhava por uma rua da cidade de Recife, capital do Estado de Pernambuco, foi tragicamente atingido por um aparelho de ar condicionado que era imprudentemente manejado pela PARTE RÉ. Encaminhado a um hospital particular, MARCOS, após um dia de internação, não resistiu aos ferimentos e, lamentavelmente, veio a falecer. Diante de tão aterradora situação, em estado de choque, a PARTE AUTORA dirigiu-se ao local do fato, e transportou o corpo de MARCOS para a cidade de Araçatuba/SP, onde foi realizado o sepultamento. O falecido marido da PARTE AUTORA não deixou filhos. Vale salientar que Mauro tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe-se, também, que os gastos hospitalares somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpoe funeral somaram R$3.000,00. DOS FUNDAMENTOS A PARTE RÉ, ao atingir o marido da PARTE AUTORA com o aparelho de ar condicionado que manuseava de forma completamente imprudente, cometeu ato ilícito e lhe causando imenso dano, conforme disposto no art. 186 do Código Civil. O laudo da perícia técnica do inquérito policial indicou como sendo a causa da morte de MARCOS o traumatismo craniano provocado pela abrupta queda do aparelho de ar condicionado, não restando dúvida quanto à autoria e à materialidade do homicídio culposo praticado pela PARTE RÉ, que, inclusive, já foi condenada em 1º instância pelo cometimento do referido crime. No art. 927, o Código Civil estabelece que aquele que, por ato ilícito, causa dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. A PARTE AUTORA arcou com os gastos hospitalares, com o transporte do corpo e com o funeral do falecido marido, que totalizaram o valor de R$ 6.000.00, motivo pelo qual tem ela o direito de, com base no art. 948, inc. I, do Código Civil, exigir a respectiva indenização. Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações: I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. Como a PARTE AUTORA não exercia atividade remunerada, o falecido marido dela, que como pedreiro obtinha uma renda média mensal de um salário mínimo, era o único responsável pelo sustendo da família, família essa que foi repentinamente destruída pelo ato ilícito cometido pela PARTE RÉ. A PARTE RÉ deve ser obrigada a reparar a indenização referente à prestação de alimentos à PARTE AUTORA a quem o falecido marido os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima, que tinha na data do homicídio 50 anos, ou seja, a PARTE RÉ deve prestar pensão de alimentos, no valor de um salário mínimo, por 25 anos, uma vez que a expectativa de vida do brasileiro é estimada em aproximadamente 75 anos. DOS PEDIDOS Diante do exposto, a PARTE AUTORA requer a esse juízo: o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; a) a citação do réu para integrar a relação processual; b) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para comparecimento; c) Que seja deferido pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preâmbulo desta exordial; d) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento a título de indenização por danos materiais referente aos gastos hospitalares do esposo da PARTE AUTORA, no valor de R$ 3.000,00(três mil reais); e) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento a título de indenização por danos materiais referentes às despesas com o transporte do corpo e o funeral do esposo da PARTE AUTORA, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais); f) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento mensal à PARTE AUTORA, a título prestação de alimentos, da importância de 1 (um) salário mínimo R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais), pelo prazo de 25 (vinte e cinco) anos, conforme disposto no art. 292, §2º, do CPC, totalizando assim R$ 299.400,00 (duzentos e noventa e nove mil e quatrocentos reais); g) a condenação da PARTE RÉ a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. DAS PROVAS A PARTE AUTORA requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 305.400,00 (trezentos e cinco mil e quatrocentos reais). Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n° CASO CONCRETO 08: O Condomínio Spartacus, que fica localizado na rua Rubi, 300, no município de João Pessoa/PB, aprovou por meio de assembleia geral extraordinária a realização de obras de recuperação e manutenção do edifício; no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto (barbará) da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501, de propriedade de Felizberto. Diante destes fatos, o condomínio fez inúmeros contatos com Felizberto, seja por meio de notificações ou comunicação pessoal , contudo o condômino insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando o trabalho de manutenção; a conduta prejudica os demais moradores e especialmente um idoso, e um deficiente que residem na unidade 401, colocando em risco a saúde e a segurança da coletividade. Em face da urgência do caso apresentado, redija, na qualidade de advogado (a) do Condomínio Spartacus, a petição inicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes que possam evitar danos aos demais moradores do Condomínio. RESPOSTA: EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DA COMARCA DE JOÃO PESSOA-PB CONDOMÍNIO SPARTACUS, sociedade civil neste ato apresentado por seu síndico, brasileiro, estado civil, profissão, com endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua Rubi, 300, João Pessoa/PB, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA Pelo procedimento comum, em face de FELIZBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado rua Rubi, 300, João Pessoa/PB, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. DOS FATOS O autor aprovou por meio de Assembleia Geral Extraordinária a realização de obras de recuperação e manutenção do edifício. Ocorre que no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto da coluna do edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501 de propriedade do Réu. Diante disto, o Autor fez inúmeros contatos com o Réu por meio de notificações e comunicação pessoal, contudo o mesmo insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando assim o trabalho de manutenção. Saliente-se que, a conduta do réu prejudica os demais moradores, principalmente um deficiente e um idoso que residem na unidade 401. Saliente-se também, que a atitude do Réu coloca em risco também a saúde e a segurança da coletividade. DOS FUNDAMENTOS Verifica-se, de plano, que a manutenção do prédio é dever de todos os condôminos, e que não se pode permitir que um só prejudique, e, em contínuo, ponha em risco de tal maneira toda uma coletividade. Assim é o sentido do artigo 1.336, IV do CC. Quando aduz sobre vedação de se utilizar o bem em prejudicial sossego, salubridade e segurança dos demais possuidores. Veja -se: Art. 1.336. São deveres do condômino: ...IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA Por se tratar de rompimento na coluna de esgoto do referido edifício, onde necessita-se urgentemente de reforma e reparos e esta somente poderá ser feita através de acesso pelo imóvel do Réu e este se recusa a dar, faz se necessário o pedido de liminar de tutela provisória de urgência, tendo em vista o AUTOR está sendo lesado, acarretando assim possível dano a saúde da coletividade residente naquele edifício. Cumpre ainda reafirmar a nitidez da ameaça de dano insanável no imóvel, visto a infiltração que progressivamente está minando a estrutura de todo o prédio, assim dispõe o artigo 300 do CPC: Art. 300. Atutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. DOS PEDIDOS a) a concessão da tutela provisória de urgência determinando que o Réu libere o acesso ao seu apartamento para continuação da Obra; b) que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei; c) a procedência do presente pedido convertendo a tutela provisória urgência requerida acima em definitivo ao final da ação, para que seja determinado a Obrigação de Fazer; d) a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. DAS PROVAS Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais). Pede deferimento. Local, (dia), (mês), de (ano). Nome do advogado OAB/UF n°
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