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Casos Concretos Prática Simulada I

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PRÁTICA SIMULADA I 
CASO CONCRETO 02: No dia 20/12/2016, Joana, brasileira, solteira, técnico em contabilidade, 
moradora de Itabuna/BA, recebeu notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de idade, tinha sido 
preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio XXX. No mesmo dia Joana 
procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo que o advogado cobrou R$ 
20.000,00 de honorários. Joana, ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que 
não tinha o valor cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a 
necessidade de Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a 
oportunidade para obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo 
valor de R$ 20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. Diante 
da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. No dia seguinte ao 
negócio jurídico realizado e antes de ir ao escritório do advogado criminalista Joana descobriu 
que a avó paterna de seu filho tinha contratado um outro advogado criminalista para atuar no 
caso e que tinha conseguido a liberdade de seu filho através de um Habeas Corpus. Diante destes 
novos fatos Joana fala com Joaquim para desfazerem o negócio, entretanto, Joaquim informa 
que não pretende desfazer o negócio jurídico celebrado. 
RESPOSTA: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
ITABUNA/BA 
 
Joana, brasileira, solteira, técnica em contabilidade, portadora de carteira de identidade n°, 
expedida pelo, inscrita no CPF/MF sob o n°, endereço eletrônico, domiciliada à Rua, Itabuna/BA, 
por seu advogado, com endereço profissional, nesta cidade, endereço que indica para fins do 
Art. 106 do CPC, propor 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
pelo procedimento comum em face de Joaquim Sobrenome, nacionalidade, estado civil, 
profissão, portador de carteira de identidade n°, expedida pelo, inscrito no CPF/MF sob o n°, 
residente e domiciliado, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: 
DOS FATOS 
1. A autora recebeu, no dia 20/12/2016, a notícia que seu filho Marcos, de 18 anos de 
idade, tinha sido preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio 
XXX. No mesmo dia Joana procurou um advogado criminalista para atuar no caso, sendo 
que o advogado cobrou R$ 20.000,00 de honorários. 
2. Joana ao chegar em casa comentou com Joaquim, seu vizinho, que não tinha o valor 
cobrado pelo advogado e que estava desesperada. Joaquim vendo a necessidade de 
Joana de obter dinheiro para contratar um advogado, aproveitou a oportunidade para 
obter uma vantagem patrimonial, propôs a Joana comprar seu carro pelo valor de R$ 
20.000,00, sendo que o carro o preço de mercado no calor de R$ 50.000,00. 
3. Diante da situação que se encontrava, Joana resolveu celebrar o negócio jurídico. 
4. No dia seguinte ao negócio jurídico realizado e antes e antes de ir ao escritório do 
advogado criminalista Joana descobriu que a avó paterna de seu filho tinha contratado 
um outro advogado criminalista para atuar no caso e que tinha conseguido a liberdade 
de seu filho através de um Habeas Corpus. 
5. Diante destes novos fatos Joana procurou Joaquim para desfazerem o negócio, 
entretanto, Joaquim informou que não pretendia desfazer o negócio jurídico celebrado. 
Dessa forma, como será mostrado a seguir, a autora tem direito a anular a compra e venda do 
carro. 
DOS FUNDAMENTOS 
Podemos verificar que há na compra e venda do carro um vício que enseja à anulação do negócio 
jurídico, conforme preveem os artigos 157 e 171, II, do Código Civil, sabendo que a autora 
vendeu um automóvel de valor de R$ 50 mil, por R$ 20 mil, face ao estado de necessidade de 
seu filho. 
A esse respeito, o artigo 157 do Código Civil afirma que: 
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente 
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação 
manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 
§ 1° Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores 
vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico. 
§ 2° Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido 
suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a 
redução do proveito. 
Desta forma, diante do exposto, não restam dúvidas que o valor do negócio jurídico foi muito 
abaixo do valor de mercado, e o único motivo de sua venda foi o estado de necessidade do filho 
da autora. 
DO PEDIDO 
a) A citação do réu para responder a presente sob pena de revelia e confissão se não o 
fizer; 
b) Que seja julgado procedente o pedido de anulação do negócio jurídico; 
c) A condenação da ré ao pagamento de honorários e custos processuais. 
DAS PROVAS 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e 
seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do réu. 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 03: Gerson, brasileiro, solteiro, médico, residente em Vitoria/ES, é credor de 
Bernardo, viúvo, residente em Salvador /BA, conforme nota promissória no valor de 
R$80.000,00 (oitenta mil reais), já vencida em 10/10/2016. Ocorre que, Bernardo, dias após o 
vencimento da dívida e o não pagamento da mesma, fez uma doação, de seus dois imóveis, um 
localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares , ambos no Espírito Santo, 
no valor de R$ 300.000,00 , para sua filha Janaina , menor impúbere, residente em Macaé /RJ, 
com sua genitora, com cláusula de usufruto vitalício em seu favor do próprio Bernardo , além da 
cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus Reais. Cumpre salientar que as 
dívidas de Bernardo ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, sendo certo que o imóvel doado 
para sua filha está alugado para terceiros. Diante de tal situação, Gerson contrata seu serviço 
advocatício, para defesa de seus interesses, com o fim de anular a doação dos imóveis realizada 
pelo devedor Bernardo. 
Elabore a peça processual cabível. 
 
RESPOSTA: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE MACAÉ/RJ 
 
 
Gerson, brasileiro, solteiro, médico, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, 
inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Vitória/ES, por seu 
advogado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, 
inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
pelo procedimento comum, em face de Bernardo, brasileiro, viúvo, profissão, portador da 
carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
domiciliado na cidade de Salvador/BA e Janaina, solteira, menor impúbere, portadora da 
carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
domiciliada na cidade de Macaé/RJ, representada por sua genitora, Nome da Genitora, 
nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, 
inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliada na cidade, pelos fatos e fundamentos 
jurídicos que passa a expor: 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
A parte autora tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. 
 
DOS FATOS 
 
Ocorre que Gerson é legítimo credor de Bernardo, conforme se extrai da nota promissória 
emitida em favor do mesmo no valor de R$80.000,00 (oitenta mil reais), vencida em 10 de 
outubro de 2016, conforme anexo aos autos. O fato principal da ação está no fato de que 
Bernardo, dias após o vencimento da dívidae o não pagamento desta, fez uma doação, de seus 
dois imóveis, um localizado em na cidade de Aracruz e o outro localizado em Linhares, ambos 
no Espírito Santo, no valor de R$ 300.000,00, para sua filha Janaina, menor impúbere, residente 
em Macaé/RJ, com sua genitora, com estabelecimento de cláusula de usufruto vitalício em favor 
do próprio executado, além da cláusula de incomunicabilidade, conforme Certidão de Ônus 
Reais. Cumpre ressaltar que as dívidas de Bernardo já ultrapassam a soma de R$ 400.000,00, e 
o imóvel doado para sua filha encontra-se alugado para terceiros. 
DOS FUNDAMENTOS 
 
Tendo em vista os fatos mencionados, é evidente que os promovidos agiram de forma dolosa e 
de meio ilícito utilizado pelo devedor com o fato de resguardar os imóveis de uma possível 
execução judicial, proveniente, pois, das inúmeras dívidas que o Bernardo possui. Tanto é que 
as doações se deram logo após o vencimento da dívida contraída, tornando-se insolvente. 
Restando em nítida fraude contra os credores, sujeitando-se, assim, a anulação das transações, 
em consonância ao que dita o artigo 158 do código civil vigente. Nesse sentido: 
 
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de 
dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à 
insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos 
credores quirografários, como lesivos dos seus direitos. 
 
Ressalta-se que o negócio jurídico também está eivado do vício de nulidade, haja vista a 
flagrante simulação da doação ocorrida a menor impúbere, com o estabelecimento de cláusula 
de usufruto vitalício para o Réu, mantendo este, o domínio de fato sobre os bens, e que outro 
objetivo não seria tal cláusula, se não burlar a justiça e os direitos dos credores, em uma ação 
executiva judicial. Nesse sentido expõe o artigo 171 do código civil: 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável 
o negócio jurídico: 
 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão 
ou fraude contra credores. (GRIFO NOSSO) 
 
DO PEDIDO 
 
a) Gratuidade de justiça; 
b) Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu 
comparecimento; 
c) Citação do réu para integrar a relação processual 
d) Que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; 
e) Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e nos 
honorários advocatícios. 
 
DAS PROVAS 
 
Requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, testemunhal e daquelas que 
se fizerem necessárias no curso da instrução processual. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 04: Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão, todos 
residentes e domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que 
promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e 
Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que 
não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um 
sitio situado na rua Bromélia, nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de 
R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 
20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro 
de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. 
Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ Esclarecem ainda, que 
não concordam com a mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época 
da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. Elaborar a peça processual cabível, para 
invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar os direitos de seus clientes. 
 
RESPOSTA: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE NOVA 
FRIBURGO/RJ. 
 
 
 
Joaquim Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, 
expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade 
de Nova Friburgo/RJ; Antonio Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, portador da carteira 
de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, domiciliado na 
cidade de Nova Friburgo/RJ e Marta Maranhão, brasileira, estado civil, profissão, portadora da 
carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, por seu advogado abaixo assinado, com endereço 
profissional constante da procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vêm, a 
este juízo, propor 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
pelo procedimento comum, em face de Manuel Maranhão, brasileiro, estado civil, profissão, 
portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço 
eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ; Florinda Maranhão, brasileira, estado 
civil, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, 
endereço eletrônico, domiciliada na cidade de Nova Friburgo/RJ e Ricardo Maranhão, brasileiro, 
estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob 
o nº, endereço eletrônico, domiciliado na cidade de Nova Friburgo/RJ, pelos fatos e 
fundamentos jurídicos que passa a expor: 
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
Requerem os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuírem condições financeiras para arcar 
com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido no artigo 
98 do Código de Processo Civil. 
 
DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
Os autores desejam a audiência de conciliação ou mediação. 
DOS FATOS 
 
Trata-se de contrato de negócio jurídico celebrados entre ascendentes e descendente. 
 
Mencionam os autores que o 1° e o 2° réus são seus pais e que firmaram contrato de compra e 
venda com o 3° réu, que é filho da autora, cujo objeto do contrato é um Sítio situado na Rua 
Bromélia, n° 138, Centro, Petrópolis/RJ, vendido pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) 
com escritura de compra e venda lavrada no dia 20 de setembro de 2015, no cartório do 4° 
Ofício da cidade de Nova Friburgo e transcrita no registro de imóveis competente. 
 
Insta salientar que o valor de mercado do referido imóvel à época da realização do negócio 
jurídico era de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). 
 
Salienta-se também que o referido negócio jurídico foi firmado sem a anuência dos demais 
descendentes, ora autores e que não concordam com o mesmo. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
Preliminarmente nota-se que o contrato em discussão não preencheu os requisitos de validade 
contidos no art. 104, inciso III, CC, forma prescrita ou não defesa em lei. 
 
Excelência, o negócio jurídico do caso ora sob análise, não deixa dúvidas sobre a sua passividade 
de anulação, por inequívoco convencimento de que ocorrera a venda do imóvel sem o 
consentimento expresso dos demais descendentes, havendo, pois, a possibilidade de anulação 
nos termos do artigo 496 do CC: 
 
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os 
outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente 
houverem consentido. (CC) 
 
Ocorre também que o valor celebrado é menor do que o valor de mercado do bem à época. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Sendo assim, os autores requerem a este Juízo: 
 
a) Que seja deferido pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preâmbulo desta 
exordial; 
b) A designação deaudiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para 
comparecimento; 
c) Que seja designada audiência de conciliação ou mediação; 
d) A anulação do contrato de compra e venda do imóvel aqui discutido, nos termos do 
artigo 496 do CC; 
e) O cancelamento do registro da escritura pública, tendo em vista a patente ilegalidade 
do ato originário, devendo, pois, ocorrer a expedição de ofício à autoridade competente 
para que haja a efetiva regressão do direito de propriedade aos antigos donos do 
imóvel; 
f) A condenação do réu em custas processuais e honorários advocatícios. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Atribui-se a presente causa o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 05: Paulo , 65 anos de idade , brasileiro, viúvo, militar da reserva, residente na 
Rua Bauru, 371, Brusque /SC , era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi 
nº 350, Balneário Camboriú/SC , juntamente com sua irmã Judite , brasileira, solteira , advogada, 
residente na Rua dos Diamantes, 123, Brusque/SC. Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da 
procuração outorgada por Paulo, em novembro de 2011, que continha poderes especiais e 
expressos para alienação, alienou para Jonatas, espanhol, casado , comerciante e sua esposa 
Juliana, brasileira, casada , ambos residente na Rua Jirau, 366, Florianópolis , o imóvel do casal 
pelo valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). Ocorre que tal procuração havia sido 
revogada por Paulo em 16/11/2016 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas 
onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação 
em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação. Paulo só teve ciência da alienação no dia 
1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e 
sua esposa. Diante dos fatos narrados e visando o desfazimento do negócio jurídico promova a 
ação judicial cabível para a defesa dos interesses de Paulo. 
 
RESPOSTA: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE 
BRUSQUE/FLORIANÓPOLIS-SC. 
 
 
 
Paulo, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, 
inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Bauru, nº 371, 
Brusque/SC, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração 
em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor 
 
 
AÇÃO ANULATÓRIA DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 
 
pelo procedimento comum, em face de Judite, brasileira, solteira, advogada, portadora da 
carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
residente e domiciliada na Rua dos Diamantes, nº 123, Brusque/SC; Jonatas, espanhol, casado, 
comerciante, portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, 
endereço eletrônico, residente e domiciliado na Rua Jirau, nº 366, Florianópolis/SC e Juliana, 
brasileira, casada, profissão, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita no 
CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Jirau, nº 366, Florianópolis/SC, 
pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. 
 
DA PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO 
 
A PARTE AUTORA, conforme o documento de identidade anexo à presente inicial, conta hoje 
com 65 anos de idade, tendo, desse modo, direito ao benefício da prioridade na tramitação de 
procedimentos judiciais, nos termos do art. 1.048 do Código de Processo Civil e art. 71 do 
Estatuto do Idoso. 
 
DOS FATOS JURÍDICOS 
 
Em novembro de 2011, a PARTE AUTORA outorgou à PRIMEIRA PARTE RÉ uma procuração, 
constituindo-se em contrato de mandato com poderes especiais e expressos para alienação. 
 
Porém, o referido mandato foi revogado pela PARTE AUTORA em 16 de novembro de 2016, 
tendo a ciência da PRIMEIRA PARTE RÉ e do titular do Cartório do 1º Ofício de Notas no qual o 
documento foi lavrado ocorrido no dia 05/12/2016. 
 
Mesmo já notificada da revogação do mandato, a PRIMEIRA PARTE RÉ, no dia 15 de dezembro 
de 2016, alienou à SEGUNDA e à TERCEIRA PARTE RÉ o imóvel de veraneio situado na Rua Rubi 
nº 350, Balneário Camboriú/SC, de propriedade da PARTE AUTORA e da PRIMEIRA PARTE RÉ, 
pelo valor de R$ 150.000,00. 
 
A PARTE AUTORA só teve ciência da realização do referido contrato de compra e venda no dia 
01 de fevereiro de 2017, quando foi até o imóvel e constatou que este estava ocupado pela 
SEGUNDA e a TERCEIRA PARTE RÉ. 
 
DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
O negócio jurídico em questão é plenamente anulável, pois foi realizado pela PRIMEIRA PARTE 
RÉ sem mandato específico para tal, e não houve ratificação expressa da PARTE AUTORA. 
 
O artigo 682 do CÓDIGO CIVIL dispõe que cessa o mandato pela revogação, o que de fato ocorreu 
no dia 16 de novembro de 2016, sendo a PRIMEIRA PARTE RÉ devidamente notificada no dia 05 
de dezembro de 2016, ou seja, 10 dias antes da alienação. 
 
Importante ressaltar ainda que a SEGUNDA e a TERCEIRA PARTE RÉ em nenhum momento 
podem alegar que desconheciam a revogação do mandato, já que, devido à notificação do titular 
do Cartório do 1º Ofício de Notas no qual o documento foi lavrado, ocorrida no dia 05/12/2016, 
era dever deles procederem a todas diligências necessárias para atestarem a validade do 
contrato de compra e venda. 
 
A celebração de negócio jurídico por quem não tenha mandato ou sem poderes suficientes é 
ineficaz em relação aquele em cujo nome foi praticado, nos termos do artigo 662 do Código Civil. 
 
Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha 
sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo 
nome foram praticados, salvo se este os ratificar. (CC) 
 
Em que pese o fato de que a PRIMEIRA PARTE RÉ era coproprietária do imóvel juntamente à 
PARTE AUTORA, em nenhum momento houve, por parte desta, o consentimento quanto à 
celebração do contrato de compra e venda. 
 
Diante dos fatos apresentados, depreende-se que há razões suficientes para que se declare a 
anulação do negócio jurídico celebrados pelos RÉUS. 
 
DO PEDIDO 
 
Diante do exposto, a parte autora requer a esse juízo: 
 
a) o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; 
b) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para 
comparecimento; 
c) a citação do réu para integrar a relação processual; 
d) que seja julgado procedente o pedido para declarar a anulação do negócio jurídico; 
e) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as despesas 
processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. 
f) A tramitação prioritária da presente demanda, em razão de ser pessoa idosa na forma 
da lei, devendo, pois ter a prioridade de análise e celeridade em toda a tramitação dos 
atos, diligências e procedimentos do feito, Conforme o que aduz o artigo 71 da Lei nº 
10.741/03 (Estatuto do idoso). 
 
DAS PROVAS 
 
Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e 
daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). 
 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 06: Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo 
Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00, 
para Bernardo, que mora na cidade de Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o 
mês de janeiro de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia,quando uma forte 
chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à altura atingida pela água, bem 
como à sua força. Bernardo procura você, advogado, para ingressar com ação no Juizado 
Especial Cível, no intuito de defender os seus interesses. Desta forma, promova a medida judicial 
mais adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e perdas e dados. 
 
RESPOSTA: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA 
COMARCA DE DOURADOS/MS. 
 
 
 
 
Bernardo, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade nº, expedida 
pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado na cidade de 
Dourados/MS, por meio do advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da 
procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor 
 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
 
pelo procedimento especial, em face de Samuel, nacionalidade, estado civil, profissão, portador 
da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
residente e domiciliado na cidade de Campo Grande/MS, pelos fatos e fundamentos jurídicos 
que passa a expor: 
 
DOS FATOS 
 
Trata-se de contrato escrito firmado pelo autor com o réu, tendo como objeto o cavalo 
mangalarga, alcunhado de “Tufão”, avaliado no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
 
Ocorre que por força do contrato acertado entre o autor e o réu, este, mediante cláusula 
contratual, comprometeu-se a restituir o cavalo ao autor até o dia 02 de outubro de 2016, data 
em que extinguiria o acordo escrito com a devolução do cavalo objeto do contrato. 
 
Em janeiro de 2017, o réu, já inadimplente com a obrigação de restituir, não havia devolvido o 
cavalo “Tufão” ao seu dono, o autor. 
 
Neste ínterim, no mês de janeiro, uma forte chuva assolou o local onde o cavalo se encontrava 
(sob guarda do réu), alagou o ressinto devido à altura atingida pela água, bem como à sua força 
e o cavalo veio a óbito. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
A parte ré tinha a precípua obrigação de restituir a coisa, o que, no negócio jurídico em questão, 
deveria ter ocorrido no dia 02/10/2016. 
 
No mês de janeiro de 2017, a PARTE RÉ ainda não havia restituído o bem à PARTE AUTORA, ou 
seja, constituía-se em mora, na forma do art. 397 do Código Civil, há mais de 3 meses. 
 
Por pura desídia, a PARTE AUTORA assumiu para si a responsabilidade pela integridade da coisa, 
mesmo na ocorrência de perecimento do objeto por caso fortuito ou força maior, nos termos 
do art. 399 do CC. 
 
Devidamente caracterizada a culpa da PARTE RÉ, impõe-se necessária a aplicação do art. 239 do 
referido diploma legal, que dispõe que, se a coisa a ser restituída se perder unicamente por culpa 
do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos. 
 
Diante do exposto, resta claro que a PARTE RÉ assumiu postura contrária à cláusula geral da boa-
fé objetiva, atraindo o dever de indenizar as perdas e os danos experimentados pela PARTE 
AUTORA, com fundamento art. 389 do Código Civil. 
 
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e 
danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais 
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, requer a esse juízo: 
 
a) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação da PARTE RÉ para 
comparecimento; 
b) a citação da PARTE RÉ para integrar a relação processual; 
c) que seja a PARTE RÉ condenada a pagar o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigido 
desde a data estipulada para restituição da coisa; 
d) que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu a pagar as despesas 
processuais e os honorários advocatícios de sucumbência. 
 
DAS PROVAS 
 
Requer a produção das provas documental, pericial, depoimento pessoal, testemunhal e 
daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 07: Marcos, brasileiro, pedreiro, casado, domiciliado na rua Bérgamo 123, apt. 
205, na cidade de Araçatuba – SP, caminhava por uma rua de Recife – PE quando foi atingido 
por um aparelho de ar-condicionado manejado, de forma imprudente, por Roberto, 
comerciante e proprietário de uma padaria. Encaminhado a um hospital particular, Marcos 
faleceu após estar internado por um dia. Maria, esposa de Marcos, profundamente abalada pela 
perda trágica do seu esposo, deslocou-se até Recife – PE e transportou o corpo para Araçatuba 
– SP, local do sepultamento. O falecido não deixou filhos. Sabe-se, ainda, que Mauro tinha 50 
anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda média 
mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe-se, também, que os gastos hospitalares 
somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$3.000,00. No 
inquérito policial , após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo 
craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado, Paulo foi indiciado, sendo 
posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio 
culposo. A viúva procura você advogado para buscar em juízo o direito à indenização pelos danos 
decorrentes da morte de Marcos. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na 
qualidade de advogado (a) procurado (a) pela família de Marcos, a petição inicial da ação judicial 
adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. 
 
 
RESPOSTA: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE ARAÇATUBA/SP 
(Art. 53, V, CPC). 
 
 
Maria, brasileira, viúva, do lar, portadora da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrita 
no CPF sob o nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada na Rua Bérgamo 123, apt. 205, 
Araçatuba/SP, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da 
procuração em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor 
 
 
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
 
pelo procedimento comum, em face de Roberto, brasileiro, estado civil, empresário, portador 
da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço eletrônico, 
domiciliado na cidade de Recife/PE, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
A PARTE AUTORA requer os benefícios da Justiça Gratuita, por não possuir condições financeiras 
para arcar com os encargos processuais sem prejuízo do próprio sustento, conforme insculpido 
no artigo 98 do Código de Processo Civil. 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. 
 
DOS FATOS 
 
A PARTE AUTORA era casada com MARCOS, o qual, quando caminhava por uma rua da cidade 
de Recife, capital do Estado de Pernambuco, foi tragicamente atingido por um aparelho de ar 
condicionado que era imprudentemente manejado pela PARTE RÉ. 
 
Encaminhado a um hospital particular, MARCOS, após um dia de internação, não resistiu aos 
ferimentos e, lamentavelmente, veio a falecer. 
 
Diante de tão aterradora situação, em estado de choque, a PARTE AUTORA dirigiu-se ao local do 
fato, e transportou o corpo de MARCOS para a cidade de Araçatuba/SP, onde foi realizado o 
sepultamento. 
 
O falecido marido da PARTE AUTORA não deixou filhos. 
 
Vale salientar que Mauro tinha 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua 
esposa e conseguia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro. Sabe-se, 
também, que os gastos hospitalares somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpoe funeral somaram R$3.000,00. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
A PARTE RÉ, ao atingir o marido da PARTE AUTORA com o aparelho de ar condicionado que 
manuseava de forma completamente imprudente, cometeu ato ilícito e lhe causando imenso 
dano, conforme disposto no art. 186 do Código Civil. 
 
O laudo da perícia técnica do inquérito policial indicou como sendo a causa da morte de MARCOS 
o traumatismo craniano provocado pela abrupta queda do aparelho de ar condicionado, não 
restando dúvida quanto à autoria e à materialidade do homicídio culposo praticado pela PARTE 
RÉ, que, inclusive, já foi condenada em 1º instância pelo cometimento do referido crime. 
 
No art. 927, o Código Civil estabelece que aquele que, por ato ilícito, causa dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo. 
 
A PARTE AUTORA arcou com os gastos hospitalares, com o transporte do corpo e com o funeral 
do falecido marido, que totalizaram o valor de R$ 6.000.00, motivo pelo qual tem ela o direito 
de, com base no art. 948, inc. I, do Código Civil, exigir a respectiva indenização. 
 
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir 
outras reparações: 
 
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu 
funeral e o luto da família; 
 
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, 
levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. 
 
Como a PARTE AUTORA não exercia atividade remunerada, o falecido marido dela, que como 
pedreiro obtinha uma renda média mensal de um salário mínimo, era o único responsável pelo 
sustendo da família, família essa que foi repentinamente destruída pelo ato ilícito cometido pela 
PARTE RÉ. 
 
A PARTE RÉ deve ser obrigada a reparar a indenização referente à prestação de alimentos à 
PARTE AUTORA a quem o falecido marido os devia, levando-se em conta a duração provável da 
vida da vítima, que tinha na data do homicídio 50 anos, ou seja, a PARTE RÉ deve prestar pensão 
de alimentos, no valor de um salário mínimo, por 25 anos, uma vez que a expectativa de vida do 
brasileiro é estimada em aproximadamente 75 anos. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, a PARTE AUTORA requer a esse juízo: 
 
o deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça; 
 
a) a citação do réu para integrar a relação processual; 
b) a designação de audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para 
comparecimento; 
c) Que seja deferido pedido de gratuidade de justiça pleiteada no preâmbulo desta 
exordial; 
d) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento a título de indenização por danos materiais 
referente aos gastos hospitalares do esposo da PARTE AUTORA, no valor de R$ 
3.000,00(três mil reais); 
e) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento a título de indenização por danos materiais 
referentes às despesas com o transporte do corpo e o funeral do esposo da PARTE 
AUTORA, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais); 
f) a condenação da PARTE RÉ ao pagamento mensal à PARTE AUTORA, a título prestação 
de alimentos, da importância de 1 (um) salário mínimo R$ 998,00 (novecentos e noventa 
e oito reais), pelo prazo de 25 (vinte e cinco) anos, conforme disposto no art. 292, §2º, 
do CPC, totalizando assim R$ 299.400,00 (duzentos e noventa e nove mil e quatrocentos 
reais); 
g) a condenação da PARTE RÉ a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios 
de sucumbência. 
 
DAS PROVAS 
 
A PARTE AUTORA requer a produção das provas documentais, depoimento pessoal, 
testemunhal e daquelas que se fizerem necessárias no curso da instrução processual. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 305.400,00 (trezentos e cinco mil e quatrocentos reais). 
 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n° 
 
 
CASO CONCRETO 08: O Condomínio Spartacus, que fica localizado na rua Rubi, 300, no 
município de João Pessoa/PB, aprovou por meio de assembleia geral extraordinária a realização 
de obras de recuperação e manutenção do edifício; no curso da obra foi constatado o 
rompimento de tubulação de esgoto (barbará) da coluna do edifício, no apartamento logo 
abaixo da unidade 501, de propriedade de Felizberto. 
Diante destes fatos, o condomínio fez inúmeros contatos com Felizberto, seja por meio de 
notificações ou comunicação pessoal , contudo o condômino insiste em negar acesso ao 
apartamento, dificultando o trabalho de manutenção; a conduta prejudica os demais moradores 
e especialmente um idoso, e um deficiente que residem na unidade 401, colocando em risco a 
saúde e a segurança da coletividade. 
Em face da urgência do caso apresentado, redija, na qualidade de advogado (a) do Condomínio 
Spartacus, a petição inicial adequada ao caso, abordando todos os aspectos de direito material 
e processual pertinentes que possam evitar danos aos demais moradores do Condomínio. 
 
RESPOSTA: 
 
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CIVEL DA COMARCA DE 
JOÃO PESSOA-PB 
 
 
CONDOMÍNIO SPARTACUS, sociedade civil neste ato apresentado por seu síndico, brasileiro, 
estado civil, profissão, com endereço eletrônico, residente e domiciliado na rua Rubi, 300, João 
Pessoa/PB, pelo advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração 
em anexo, para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem, a esse juízo, propor 
 
AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA 
 
 
Pelo procedimento comum, em face de FELIZBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, 
portador da carteira de identidade nº, expedida pelo, inscrito no CPF sob o nº, endereço 
eletrônico, domiciliado rua Rubi, 300, João Pessoa/PB, pelos fatos e fundamentos jurídicos que 
passa a expor. 
 
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
A PARTE AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação. 
 
DOS FATOS 
 
O autor aprovou por meio de Assembleia Geral Extraordinária a realização de obras de 
recuperação e manutenção do edifício. 
 
Ocorre que no curso da obra foi constatado o rompimento de tubulação de esgoto da coluna do 
edifício, no apartamento logo abaixo da unidade 501 de propriedade do Réu. 
 
Diante disto, o Autor fez inúmeros contatos com o Réu por meio de notificações e comunicação 
pessoal, contudo o mesmo insiste em negar acesso ao apartamento, dificultando assim o 
trabalho de manutenção. 
 
Saliente-se que, a conduta do réu prejudica os demais moradores, principalmente um deficiente 
e um idoso que residem na unidade 401. 
 
Saliente-se também, que a atitude do Réu coloca em risco também a saúde e a segurança da 
coletividade. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
Verifica-se, de plano, que a manutenção do prédio é dever de todos os condôminos, e que não 
se pode permitir que um só prejudique, e, em contínuo, ponha em risco de tal maneira toda 
uma coletividade. Assim é o sentido do artigo 1.336, IV do CC. Quando aduz sobre vedação de 
se utilizar o bem em prejudicial sossego, salubridade e segurança dos demais possuidores. Veja 
-se: 
 
Art. 1.336. São deveres do condômino: 
...IV - dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e 
não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e 
segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. 
 
DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 
 
Por se tratar de rompimento na coluna de esgoto do referido edifício, onde necessita-se 
urgentemente de reforma e reparos e esta somente poderá ser feita através de acesso pelo 
imóvel do Réu e este se recusa a dar, faz se necessário o pedido de liminar de tutela provisória 
de urgência, tendo em vista o AUTOR está sendo lesado, acarretando assim possível dano a 
saúde da coletividade residente naquele edifício. 
 
Cumpre ainda reafirmar a nitidez da ameaça de dano insanável no imóvel, visto a infiltração que 
progressivamente está minando a estrutura de todo o prédio, assim dispõe o artigo 300 do CPC: 
 
Art. 300. Atutela de urgência será concedida quando houver 
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de 
dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
 
DOS PEDIDOS 
 
a) a concessão da tutela provisória de urgência determinando que o Réu libere o acesso 
ao seu apartamento para continuação da Obra; 
b) que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do 
RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que 
não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei; 
c) a procedência do presente pedido convertendo a tutela provisória urgência requerida 
acima em definitivo ao final da ação, para que seja determinado a Obrigação de Fazer; 
d) a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. 
 
DAS PROVAS 
 
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 
369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do Réu. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 998,00 (novecentos e noventa e oito reais). 
 
Pede deferimento. 
Local, (dia), (mês), de (ano). 
Nome do advogado 
OAB/UF n°

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