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Pragas do algodão - Zoologia

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Pragas de 
Algodão
Discentes:
Adriele Martinello, Daniele Venturim, Gislaine Araujo, 
Ítallo Diego, Leticia Vieira, Wesley Gean.
 
allan vinicius jacobi
 
Docente:
Gossypium L.
Introdução 
Crescimento da produção no 
Brasil
Ocupa o 5° lugar no ranking 
mundial
Revolucionou em 1996
1
2
3
Conceitos 
Compreende uma população de organismos capaz de 
causar danos às plantas, seus produtos e subprodutos. 
O dano pode afetar o rendimento ou a qualidade do 
produto a ser consumido.
Pragas
Conceitos
Representa a densidade populacional na qual medidas 
de controle devem ser tomadas para evitar prejuízos 
econômicos
Nível de dano econômico
É a densidade populacional que causa perda econômica 
igual ao custo de controle 
Nível de controle
LAGARTA-DO-CARTUCHO 
(Spodoptera frugiperda) 1
Considerada uma das principais pragas 
da cultura do algodão chega a causar 
60% de perdas na produção do país.
Morfologia 
➔ Ovos com coloração verde-clara, tornando-se alaranjados com 
o tempo;
➔ Larvas inicialmente claras, passando para pardo-escuro a 
esverdeadas até quase pretas;
➔ Formato de Y na região frontal de cabeça;
Morfologia 
➔ Atingem 50 mm de comprimento;
➔ A lagarta se transforma em pupa;
➔ Quando adulto, a mariposa mede cerca de 35 mm de 
envergadura.
Ciclo de vida 
Ovos 2 a 3 dias Larva 12 a 30 dias Pupa 10 a 12 dias Adulto 12 dias
Ciclo biológico: 38 a 53 dias
➔ Distribuição tropical e subtropical;
➔ Encontradas também em regiões 
temperadas;
 
Fisiologia 
➔ A fêmea pode pôr de 100 a 200 ovos por vez;
➔ Durante a vida, uma única fêmea pode colocar de 1,5 mil a 
2 mil ovos;
➔ As larvas iniciam a sua alimentação pela casca dos ovos;
➔ A larva pode atingir mais de 2,5cm de comprimento nessa 
fase.
Infestação 
➔ Atacam as folhas, flores e frutos;
➔ Necrose e desfolha;
➔ Queda da planta;
➔ Excreções deixadas na planta;
➔ Cortam as bases do caule.
Danos 
Controle 
➔ Uso de herbicidas;
➔ Retirada dos restos culturais;
➔ Alternação de cultura;
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Atacam plantas de soja e milho, mas 
podem ser encontradas posturas e 
lagartas de diferentes idades da praga 
em lavouras de algodão que são 
próximas a áreas cultivadas com soja.
LAGARTA DAS FOLHAS 
(Spodoptera eridania) 
➔ Mariposa de cor pardo-acinzentada;
➔ Cada fêmea pode ovipositar até 2000 
ovos;
➔ Quando eclodem, as lagartas são verdes e 
têm a cabeça preta; 
➔ Chegam a medir 35 mm de comprimento.
Morfologia 
➔ Ataque a partir da emissão dos botões florais e durante o 
florescimento;
➔ As lagartas se alimentam principalmente de folhas e 
brácteas;
Infestação 
Ciclo de vida 
Ovos 3 a 4 dias Larva 14 a 20 dias Pupa 8 a 10 dias Adulto 10 dias
Ciclo biológico: 30 a 40 dias
➔ Em plantas jovens podem corta-las 
na base.
➔ Em plantas mais velhas danificam 
folhas, botões florais, flores e maçãs.
Danos 
Controle 
➔ Utilizar o controle químico é de 10% das vagens atacadas;
➔ 15% de desfolha no estádio reprodutivo e 30% no estádio 
de desenvolvimento vegetativo;
➔ Considerando a amostragem pelo método da batida de 
pano para contagem de insetos;
3
Praga de especial importância 
econômica para a cultura do algodão, 
atacando os botões e as maçãs. Está 
também ataca culturas como Ervilha, 
Fumo e Soja.
LAGARTA DAS MAÇÃS 
(Heliothis virescens)
➔ As lagartas apresentam coloração variável de verde a 
verde-escuro;
➔ As lagartas possuem cerdas na região dorsal;
➔ Apresentam ao longo do corpo faixas escuras alternadas 
com faixas claras;
➔ De hábitos noturnos, movem-se a partir do entardecer;
➔ Períodos chuvosos e temperatura elevada.
Morfologia e Fisiologia
Infestação 
➔ As lagartas recém-eclodidas alimentam-se de tecidos 
novos, folhas ou botões florais;
➔ As fêmeas põem média 600 ovos;
➔ Fase de botões florais até o aparecimento dos primeiros 
capulhos, de 70 a 120 dias de plantio;
➔ Alcançam de 4 a 5 cm em seu máximo desenvolvimento. 
Ciclo de vida 
Ovos 3 a 4 dias Larva 19 a 20 dias Pupa 13 a 14 dias Adulto 9 a 12 dias
Ciclo biológico: 30 a 40 dias
Danos e Profilaxia
➔ Quando ela ataca os botões florais, elas ocasionam sua 
queda;
➔ Quando o ataque é nas maçãs elas comem as fibras e 
sementes em formação;
➔ A amostragem é feita procurando-se por ovos nas folhas do 
ponteiro da planta;
➔ Acima de 60% dos ovos estão parasitados, o controle químico 
é dispensado.
Controle 
➔ Cultivares transgênicas com resistência 
a lagartas;
➔ A semeadura concentrada de todas as 
áreas de algodão;
➔ A destruição dos restos culturais; 
➔ Uso de inseticidas biológicos ou 
fisiológicos.
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Esta espécie é conhecida como falsa 
medideira por possuir apenas 3 pares de 
falsas pernas, fazendo com que a 
locomoção seja como se estivesse 
medindo palmo. Além do algodão ataca 
culturas como feijão, gergelim, tomate e 
trigo.
LAGARTA FALSA MEDIDEIRA
(Pseudoplusia includens)
➔ Os adultos têm aproximadamente 28 mm de 
envergadura; 
➔ Suas asas anteriores são de coloração cinza e escura;
➔ As lagartas são verde claras com linhas brancas 
longitudinais;
➔ A pupa é marrom-esverdeada.
 
Morfologia 
➔ O local preferido para alimentação são as folhas 
desenvolvidas;
➔ São encontrados nos terços médio e inferior das plantas;
➔ O período de incubação do ovo é de três dias;
Infestação 
Ciclo de vida 
Ovos 3 dias Larva até 9 dias Pupa 7 a 9 dias Adulto até 15 dias
Ciclo biológico: 25 dias
➔ As lagartas atacam as folhas, 
raspando-as enquanto são pequenas;
➔ Ocasiona pequenas manchas claras; 
➔ Destroem completamente as folhas, 
podendo danificar até as hastes mais 
finas.
Danos 
Esta praga realiza a postura nas maçãs 
novas do algodoeiro. Causam danos 
econômicos consideráveis afetando 
tanto a produtividade como a 
qualidade.
5 LAGARTA ROSADA (Pectinophora gossypiella)
Morfologia 
➔ A mariposa é um microlepidóptero com 20 mm de comprimento;
➔ Tem coloração pardacenta e possui asas anterior com manchas 
escuras e asa posterior cinza-escuro;
➔ Os ovos são branco-esverdeados;
➔ A lagarta pode ter de 10 mm a 14 mm de comprimento;
➔ Coloração branco-leitosa quando pequena e rosada quando 
maior;
Ciclo de vida 
Ovos 4 a 5 dias Larva 10 a 14 dias Pupa 9 dias Adulto 4 a 8 dias
Ciclo biológico: 25 a 31 dias
Fisiologia 
➔ Vivem no interior dos botões, flores e maçãs;
➔ O cultivo fora das épocas recomendadas e a 
destruição ineficiente da dos restos culturais;
➔ O período crítico das infestações vai desde o 
aparecimento dos botões florais até a fase de 
completa formação e abertura dos capulhos.
Infestação e Danos
➔ Pode ser vista na lavoura por ocasião da 
primeira maçã;
➔ As injúrias são caracterizados pela imbricação 
das flores formando uma “roseta”
➔ Quedas das folhas dos botões florais;
➔ Destruição das maçãs, fibras e sementes.
Profilaxia
➔ O monitoramento pode ser feito com armadilhas com 
feromônios específicos;
➔ Essas armadilhas permitem prever a utilização de 
produtos biológicos ou fisiológicos;
➔ São dispostas uma a cada cinco hectares e cada 
feromônio tem a vida útil de seis semanas
Controle
➔ A destruição de plantas restos culturais e 
de hospedeiras;
➔ Uniformização da época de semeadura e 
rotação de culturas;
➔ A técnica de confundimento de machos;
➔ Dispositivos contendo o feromônio sexual 
da espécie;
➔ Uso racional de produtos químicos;
6 Curuquerê (Alabama argillacea)
As lagartas atacam as folhas das 
plantas, devorando-as quase 
totalmente, podendo atacar também 
as nervurasmaiores e pecíolos.
Morfologia
➔ A mariposa do curuquerê mede cerca de 30 mm de 
comprimento;
➔ É de cor marrom-palha;
➔ Os ovos são muito pequenos;
➔ Lagarta de coloração verde e amarelo;
➔ As lagartas se tornam enegrecidas;
➔ Possuem cabeça amarela com pontuações pretas.
Ciclo de vida 
Ovos 3 a 5 dias Larva 14 a 21 dias Pupa 6 a 8 dias Adulto 14 a 21 dias
Fisiologia
➔ Períodos chuvosos e temperaturas elevadas;
➔ O período crítico de ataque se inicia aos 15 
dias após a emergência das plantas;
Infestação e Danos
➔ As lagartas atacam as folhas das plantas, devorando-as, 
podendo atacar também as nervuras maiores e pecíolos;
➔ As lagartas dobram os bordos das folhas, prendendo-os com 
fios de seda, e se abrigam ali para transformarem-se em 
pupa.
Profilaxia
➔ Para o monitoramento de populações de 
curuquerê, a amostragem é feita procurando-se 
por ovos e larvas do inseto na terceira folha 
expandida a partir do ápice da planta;
➔ E deve ser feita durante todo o período crítico de 
ataque.
Controle
➔ A forma de controle mais utilizada tem sido a química;
➔ Controle Biológico realizado por inimigos naturais: 
Trichogramma.
7 BICUDO-DO-ALGODOEIRO (Anthonomus grandis)
Considerado principal praga dos 
algodoeiros. Se não controlado 
corretamente, a praga pode causar 
perdas de até 70% da produção em 
função da sua alta capacidade de 
reprodução e elevado poder destrutivo.
Morfologia 
➔ Os adultos são besouros com coloração 
cinza ou castanha;
➔ A fêmea do bicudo deposita seus ovos 
isoladamente;
➔ O período de incubação dos ovos pode 
variar de três dias a cinco dias;
Morfologia 
➔ As larvas são brancas, ápodas, 
possuem cabeça marrom-clara;
➔ As larvas apresentam três ínstares, os 
quais duram em média, dois e quatro 
dias, respectivamente.
Ciclo de vida 
Ovos 3 a 4 dias Larva 7 a 12 dias Pupa 3 a 5 dias Adulto 20 a 40 dias
Infestação 
➔ O adulto do bicudo é comumente encontrado em 
botões florais situados na porção mediana do 
algodoeiro 
Danos 
➔ Atacam inicialmente os botões florais. 
➔ As flores atacadas ficam com o aspecto de balão, devido 
à abertura anormal das pétalas.
➔ As maçãs do algodão apresentam perfurações externas.
➔ Destruição das fibras e sementes.
Controle 
➔ Realizar pulverizações em bordadura;
➔ Recomenda-se a pulverização de inseticida 
durante a prática da destruição dos restos 
culturais;
Controle 
➔ Uma destruição eficiente e a dessecação das 
plantas com mistura de inseticida ao produto 
dessecante;
➔ Eliminar plantas voluntárias que surgem na 
entressafra;
➔ No manejo dos inseticidas para o controle do 
bicudo, recomenda-se até os 80-90 dias de 
idade das plantas.
8 BROCA DA RAIZ (Eutinobothrus brasiliensis)
Quando adulta é responsável por 
pequenos danos ao algodoeiro, 
enquanto, na fase larval, a praga é 
muito prejudicial às plantas.
Morfologia 
➔ Os besouros passam a entressafra 
abrigados em capinzais e matas;
➔ Quando adulto mede de 3 mm a 5 mm; 
➔ Sua cor é pardo-escura e pouco 
brilhante.
 
Ciclo de vida 
Fisiologia 
➔ Alta umidade do solo;
➔ Áreas de baixada;
➔ Cultivos sucessivos de algodão;
➔ Período crítico de ocorrência vai da germinação até o 
aparecimento dos primeiros botões florais.
➔ A fêmea coloca-o na altura do coleto da planta, entre a 
casca e o lenho; 
➔ A larva nasce dez dias após a oviposição e mede cerca de 
5 mm a 7 mm de comprimento;
➔ A pupa é branca e passa essa fase em uma cavidade 
construída na planta por ocasião da sua fase larval.
Infestação 
Danos
➔ Prejuízos são maiores na fase inicial até os 25 dias de 
idade das plantas;
➔ Ocorre a paralisação da planta;
➔ A planta começa a definhar, murchar e secar;
➔ Apresenta limbo foliar avermelhado e quedas das 
folhas;
Profilaxia 
➔ Amostragens prévias à semeadura (20 a 30 dias) devem 
ser feitas na área a ser cultivada;
➔ O histórico da área é extremamente importante para 
definir se há o potencial de ataque pelos insetos. 
Controle
➔ Preparo correto do solo;
➔ Eliminação de plantas hospedeiras;
➔ Tratamento de sementes;
➔ Uso de sementes tratadas com inseticidas sistêmicos.
9 PULGÃO (Aphis gossypii)
São insetos de tamanho pequeno, 
coloração variando do amarelo claro 
ao verde escuro. Vivem sob as folhas e 
brotos novos das plantas, sugando a 
seiva. 
Morfologia 
➔ Medem de 1 mm a 3 mm de comprimento;
➔ Coloração variável do amarelo-claro ao verde 
escuro;
➔ Apresentam estruturas na parte final do abdômen 
denominada de sifúnculos ou cornículos.
Fisiologia 
➔ Nas condições de clima tropical, as colônias são 
constituídas apenas por fêmeas;
➔ Reproduzem-se sem haver acasalamento (partenogênese);
➔ Condições de tempo nublado, quente e úmido e ausência de 
inimigos naturais.
Infestação
➔ Os pulgões vivem sob as folhas e brotos novos das 
plantas, sugando continuamente a seiva;
➔ A infestação inicial se dá em reboleiras;
➔ O período ninfal (fase jovem) é de 5 a 6 dias;
➔ Ocorre uma nova geração a cada semana.
Danos e Profilaxia
➔ Picam a planta com o seu aparelho bucal sugador; 
➔ Presença de “mela” nas folhas;
➔ Formação de fumagina;
➔ Folhas do ponteiro e brotos novos devem ser vistoriados na fase 
inicial da cultura;
➔ A presença de mais de 12 indivíduos por folha amostrada 
caracteriza uma colônia;
➔ Atenção deve ser dada para a presença de indivíduos alados.
Controle
➔ Para cultivares suscetíveis, o nível de controle não deve 
ultrapassar 10% de plantas com colônias de pulgão;
➔ Inúmeras espécies de predadores e parasitóides atuam no 
campo, reduzindo sua população;
➔ Uso de inseticidas sistêmicos;
➔ A eliminação de ervas daninhas hospedeiras.
10 MOSCA BRANCA (Bemisia tabaci)
É uma importante praga, 
principalmente por se tratar de um 
grande transmissor de vírus.
Morfologia e Fisiologia 
➔ As ninfas de mosca branca apresentam quatro ínstares;
➔ Na forma adulta apresenta tamanho de 1 mm;
➔ Tem o corpo amarelado e os olhos são vermelhos;
➔ Presença de plantas hospedeiras;
➔ Déficit hídrico no solo e a não destruição dos restos culturais;
Infestação 
➔ Uma fêmea pode depositar de 30 a 400 ovos ao longo de sua 
vida reprodutiva;
➔ Sua reprodução pode ocorrer com ou sem a presença do macho;
➔ Os ovos são depositados na face inferior das folhas;
➔ Durante o processo de alimentação nas folhas do algodoeiro, o 
inseto injeta toxinas por meio da saliva;
➔ A mosca branca é vetora de doenças, no caso do algodoeiro 
transmite o vírus do mosaico comum.
Danos
➔ Debilitamento, paralisação do crescimento e diminuição 
da capacidade de produção de estruturas reprodutivas;
➔ Aparecimento de pequenas pontuações brancas ou 
amareladas na face inferior das folhas;
➔ Na face superior, manchas cloróticas com aspecto 
brilhante;
Profilaxia 
➔ Para a mosca branca, as amostragens levam em conta a 
presença de adultos e de ninfas;
➔ São efetuadas analisando-se a folha que sai do quinto nó a 
partir do ápice da planta;
➔ Deve-se virar cuidadosamente a folha para a direção oposta ao 
sol;
➔ Registra-se como folha atacada aquela que apresentar uma ou 
mais ninfas.
Controle 
➔ O levantamento populacional de ninfas;
➔ Inseticidas reguladores de crescimento;
➔ Controle cultural;
➔ O controle químico de bordadura;
➔ Uso de desfolhantes após 60% dos capulhos estarem 
abertos.
11 Percevejo manchador (Dysdercus Ruficollis)
O manchador pode ser considerado 
uma das principais pragas da cultura 
do algodão, junto com a lagarta das 
maçãs, o bicudo, a lagarta rosadae a 
desfolhadora
Morfologia 
➔ Quando adultos, apresentam uma coloração marrom-escura 
na cabeça e nos apêndices;
➔ Possui em seu tórax, listras brancas na base das pernas;
➔ Suas asas possuem uma coloração que varia do 
castanho-claro ao escuro; 
Fisiologia
➔ Períodos chuvosos e com temperaturas elevadas;
➔ O período crítico de ataque se dá a partir do florescimento 
e vai até a fase final da cultura.
Infestação
➔ A oviposição ocorre nas fendas ou em escavações do solo;
➔ Depois da eclosão surge a forma jovem, de coloração 
rosada;
➔ Com a introdução do rostro, suga a seiva, atingindo assim 
as sementes;
➔ O ciclo evolutivo dessa praga ocorre em aproximadamente 
45 dias.
➔ Esta praga provoca mal desenvolvimento e queda das 
maçãs novas;
➔ Manchas causadas nas fibras;
➔ Ocorre deformação e atrofiamento nos botões florais;
➔ Formato de “maçãs bico-de-papagaio”
➔ Ocorre o crescimento exagerado dos ramos.
Danos
Controle
➔ Fazer uso de inseticidas específicos, conforme 
recomendação do fabricante.
12 ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae) ÁCARO BRANCO 
(Polyphagotarsonemus latus )
O ácaro é uma espécie cosmopolita e 
polífaga, sendo considerada praga 
primária em diversas culturas. Como 
todas as espécies de tetraniquídeos, 
ocorrem na superfície inferior das 
folhas.
Morfologia
➔ Organismos pequenos, semelhantes a aranhas
➔ De forma ovalada e cor esverdeada e com duas manchas 
escuras no dorso;
➔ Os ácaros rajados formam colônias compactas nas páginas 
inferiores das folhas e produzem teias onde se protegem de 
predadores.
Fisiologia
➔ Espécies de ácaros rajado e vermelho têm suas 
infestações favorecidas em plantas sob estresse 
hídrico;
➔ Já os ácaros brancos tem suas infestações em tempo 
nublado ou chuvoso, locais sombreados e temperaturas 
elevadas;
Infestação e danos
➔ As folhas atacadas pelos ácaros rajado apresentam manchas 
avermelhadas a partir das nervuras;
➔ Ocorre o aparecimento de áreas necrosadas, com essas folhas 
vindo a cair.
➔ A ocorrência inicial de infestação com ácaros se dá em 
reboleiras;
➔ As plantas atacadas têm seu ciclo encurtado e a carga reduzida, 
produzindo maçãs pequenas e fibras de má qualidade.
Infestação e danos 
➔ Os sinais de ataque do ácaro branco são folhas 
escurecidas, coriáceas, com bordo virado para baixo;
➔ A face superior da folha adquire aspecto vítreo e a face 
inferior torna-se brilhante;
➔ Com o avançar do ataque, notam-se rasgaduras das folhas.
Profilaxia
➔ Inspeções para detecção de ácaros brancos devem ser feitas nas 
folhas do ponteiro das plantas;
➔ A constatação de plantas com folhas com as bordas voltadas para 
cima ou com rasgadura estará denotando a presença do ácaro;
➔ Ácaros rajado deve ser avaliado nas folhas da parte mediana da 
planta;
➔ Deve-se observar também a presença de plantas hospedeiras nas 
proximidades.
➔ O controle deve ser feito com inseticidas-acaricidas ou acaricidas 
específicos;
➔ Caso a população se dissemine para o restante da área, a presença de 
ácaros em 30% das plantas vistoriadas determina o nível de controle;
➔ Muitas plantas daninhas e outras culturas são hospedeiras de ácaros;
➔ Adubações nitrogenadas tendem a incrementar o valor nutricional das 
folhas das plantas de algodão e favorecer o aumento da população de 
ácaros.
Controle
13 TRIPES (Caliothrips brasiliensis)
Consideradas pragas de plantas 
cultivadas devido aos danos causados 
pela oviposição, alimentação e/ou 
transmissão de vírus do gênero 
Tospovirus no tecido vegetal
➔ Tripes são insetos pequenos, de coloração variável, de 1 a 3 
mm de comprimento; 
➔ Apresentam asas franjadas e corpo afilado; 
➔ Têm reprodução sexuada, sendo os ovos colocados nas 
folhas;
➔ As formas jovens se distinguem das adultas pela coloração 
mais clara e por não possuírem asas.
Morfologia
Fisiologia
➔ Condições de altas temperaturas e estiagem favorece 
as infestação do inseto;
➔ O período crítico de ocorrência de surtos 
populacionais vai da emergência das plantas até os 
40 dias após a emergência.
Infestação
➔ Atacam também as brotações e plantas jovens, provocando o 
encarquilhamento e espessamento das folhas do ponteiro;
➔ O crescimento é prejudicado em plantas novas, com 2 a 4 
pares de folhas; ocasionando-se o superbrotamento;
➔ Causa ataques que promovem a alteração da consistência das 
folhas;
➔ As folhas que ficam coriáceas e quebradiças.
Profilaxia
➔ Amostragens periódicas devem ser feitas no 
período entre a emergência e 40 dias após a 
emergência;
➔ Devem ser inspecionadas as faces adaxial das 
folhas de toda a plântula.
➔ Picam a face inferior das folhas;
➔ A picada provoca o aparecimento de manchas 
cloróticas e amarelas, que se tornam marrons;
➔ Em ataques severos, causam a queda das folhas;
➔ O ataque pode ocorrer também nos frutos ainda no 
início do desenvolvimento.
Danos
Controle
➔ O controle químico é feito preventivamente, por meio 
do tratamento de sementes;
➔ Uso de inseticidas sistêmicos, como os 
neonicotinóides, via pulverização aérea, será indicado 
quando o nível de controle for atingido.
AGRICULTURA NO BRASIL. Pragas na cultura do algodão. [201?]. Disponível em: 
<https://plantarcrescercolher.blogspot.com/2017/05/pragas-na-cultura-do-algodao.html>. Acesso em: 05 
nov. 2018.
AGRO LINK. Broca do algodoeiro. [201?]. Disponível em: 
<https://www.agrolink.com.br/problemas/broca-do-algodoeiro_367.html>. Acesso em: 03 nov. 2018.
AGRO LINK. Curuquerê. [201?]. Disponível em: 
<https://www.agrolink.com.br/problemas/curuquere_24.html>. Acesso em: 04 nov. 2018.
AGRO LINK. Pulgão do algodoeiro. [201?]. Disponível em: 
<https://www.agrolink.com.br/problemas/pulgao-do-algodoeiro_23.html>. Acesso em: 04 nov. 2018.
 
Referências
AGRO LINK. Tripes. [201?]. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/tripes_295.html>. 
Acesso em: 03 nov. 2018.
MIRANDA, José Ednilson Miranda. Manejo integrado de pragas do algodoeiro no cerrado brasileiros. 2010. 
Disponível em: 
<https://www.embrapa.br/documents/1344498/2767789/manejo-integradode-pragas-do-algodoeiro-no-Cer
rado-brasileiro.pdf/a9c122a3-6d07-44b4-a281-6c50682c31bd>. Acesso em: 06 nov. 2018.
SANTOS, B.; A origem e a importância dos insetos como praga das plantas cultivadas. Disponível em: 
https://docs.ufpr.br/~parasito.florestal/arquivos/origem_praga.pdf. Acesso em: 07 de novembro de 2018.
SANTOS, Walter Jorge dos. Pragas atacam o algodão. Revista Cultivar Grandes Culturas, Pelotas-RS, n. 36, 
fev. 2002. Disponível em: <https://www.grupocultivar.com.br/artigos/pragas-atacam-o-algodao>. Acesso 
em: 05 nov. 2018.
 
Referências
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