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Pragas de Algodão Discentes: Adriele Martinello, Daniele Venturim, Gislaine Araujo, Ítallo Diego, Leticia Vieira, Wesley Gean. allan vinicius jacobi Docente: Gossypium L. Introdução Crescimento da produção no Brasil Ocupa o 5° lugar no ranking mundial Revolucionou em 1996 1 2 3 Conceitos Compreende uma população de organismos capaz de causar danos às plantas, seus produtos e subprodutos. O dano pode afetar o rendimento ou a qualidade do produto a ser consumido. Pragas Conceitos Representa a densidade populacional na qual medidas de controle devem ser tomadas para evitar prejuízos econômicos Nível de dano econômico É a densidade populacional que causa perda econômica igual ao custo de controle Nível de controle LAGARTA-DO-CARTUCHO (Spodoptera frugiperda) 1 Considerada uma das principais pragas da cultura do algodão chega a causar 60% de perdas na produção do país. Morfologia ➔ Ovos com coloração verde-clara, tornando-se alaranjados com o tempo; ➔ Larvas inicialmente claras, passando para pardo-escuro a esverdeadas até quase pretas; ➔ Formato de Y na região frontal de cabeça; Morfologia ➔ Atingem 50 mm de comprimento; ➔ A lagarta se transforma em pupa; ➔ Quando adulto, a mariposa mede cerca de 35 mm de envergadura. Ciclo de vida Ovos 2 a 3 dias Larva 12 a 30 dias Pupa 10 a 12 dias Adulto 12 dias Ciclo biológico: 38 a 53 dias ➔ Distribuição tropical e subtropical; ➔ Encontradas também em regiões temperadas; Fisiologia ➔ A fêmea pode pôr de 100 a 200 ovos por vez; ➔ Durante a vida, uma única fêmea pode colocar de 1,5 mil a 2 mil ovos; ➔ As larvas iniciam a sua alimentação pela casca dos ovos; ➔ A larva pode atingir mais de 2,5cm de comprimento nessa fase. Infestação ➔ Atacam as folhas, flores e frutos; ➔ Necrose e desfolha; ➔ Queda da planta; ➔ Excreções deixadas na planta; ➔ Cortam as bases do caule. Danos Controle ➔ Uso de herbicidas; ➔ Retirada dos restos culturais; ➔ Alternação de cultura; 2 Atacam plantas de soja e milho, mas podem ser encontradas posturas e lagartas de diferentes idades da praga em lavouras de algodão que são próximas a áreas cultivadas com soja. LAGARTA DAS FOLHAS (Spodoptera eridania) ➔ Mariposa de cor pardo-acinzentada; ➔ Cada fêmea pode ovipositar até 2000 ovos; ➔ Quando eclodem, as lagartas são verdes e têm a cabeça preta; ➔ Chegam a medir 35 mm de comprimento. Morfologia ➔ Ataque a partir da emissão dos botões florais e durante o florescimento; ➔ As lagartas se alimentam principalmente de folhas e brácteas; Infestação Ciclo de vida Ovos 3 a 4 dias Larva 14 a 20 dias Pupa 8 a 10 dias Adulto 10 dias Ciclo biológico: 30 a 40 dias ➔ Em plantas jovens podem corta-las na base. ➔ Em plantas mais velhas danificam folhas, botões florais, flores e maçãs. Danos Controle ➔ Utilizar o controle químico é de 10% das vagens atacadas; ➔ 15% de desfolha no estádio reprodutivo e 30% no estádio de desenvolvimento vegetativo; ➔ Considerando a amostragem pelo método da batida de pano para contagem de insetos; 3 Praga de especial importância econômica para a cultura do algodão, atacando os botões e as maçãs. Está também ataca culturas como Ervilha, Fumo e Soja. LAGARTA DAS MAÇÃS (Heliothis virescens) ➔ As lagartas apresentam coloração variável de verde a verde-escuro; ➔ As lagartas possuem cerdas na região dorsal; ➔ Apresentam ao longo do corpo faixas escuras alternadas com faixas claras; ➔ De hábitos noturnos, movem-se a partir do entardecer; ➔ Períodos chuvosos e temperatura elevada. Morfologia e Fisiologia Infestação ➔ As lagartas recém-eclodidas alimentam-se de tecidos novos, folhas ou botões florais; ➔ As fêmeas põem média 600 ovos; ➔ Fase de botões florais até o aparecimento dos primeiros capulhos, de 70 a 120 dias de plantio; ➔ Alcançam de 4 a 5 cm em seu máximo desenvolvimento. Ciclo de vida Ovos 3 a 4 dias Larva 19 a 20 dias Pupa 13 a 14 dias Adulto 9 a 12 dias Ciclo biológico: 30 a 40 dias Danos e Profilaxia ➔ Quando ela ataca os botões florais, elas ocasionam sua queda; ➔ Quando o ataque é nas maçãs elas comem as fibras e sementes em formação; ➔ A amostragem é feita procurando-se por ovos nas folhas do ponteiro da planta; ➔ Acima de 60% dos ovos estão parasitados, o controle químico é dispensado. Controle ➔ Cultivares transgênicas com resistência a lagartas; ➔ A semeadura concentrada de todas as áreas de algodão; ➔ A destruição dos restos culturais; ➔ Uso de inseticidas biológicos ou fisiológicos. 4 Esta espécie é conhecida como falsa medideira por possuir apenas 3 pares de falsas pernas, fazendo com que a locomoção seja como se estivesse medindo palmo. Além do algodão ataca culturas como feijão, gergelim, tomate e trigo. LAGARTA FALSA MEDIDEIRA (Pseudoplusia includens) ➔ Os adultos têm aproximadamente 28 mm de envergadura; ➔ Suas asas anteriores são de coloração cinza e escura; ➔ As lagartas são verde claras com linhas brancas longitudinais; ➔ A pupa é marrom-esverdeada. Morfologia ➔ O local preferido para alimentação são as folhas desenvolvidas; ➔ São encontrados nos terços médio e inferior das plantas; ➔ O período de incubação do ovo é de três dias; Infestação Ciclo de vida Ovos 3 dias Larva até 9 dias Pupa 7 a 9 dias Adulto até 15 dias Ciclo biológico: 25 dias ➔ As lagartas atacam as folhas, raspando-as enquanto são pequenas; ➔ Ocasiona pequenas manchas claras; ➔ Destroem completamente as folhas, podendo danificar até as hastes mais finas. Danos Esta praga realiza a postura nas maçãs novas do algodoeiro. Causam danos econômicos consideráveis afetando tanto a produtividade como a qualidade. 5 LAGARTA ROSADA (Pectinophora gossypiella) Morfologia ➔ A mariposa é um microlepidóptero com 20 mm de comprimento; ➔ Tem coloração pardacenta e possui asas anterior com manchas escuras e asa posterior cinza-escuro; ➔ Os ovos são branco-esverdeados; ➔ A lagarta pode ter de 10 mm a 14 mm de comprimento; ➔ Coloração branco-leitosa quando pequena e rosada quando maior; Ciclo de vida Ovos 4 a 5 dias Larva 10 a 14 dias Pupa 9 dias Adulto 4 a 8 dias Ciclo biológico: 25 a 31 dias Fisiologia ➔ Vivem no interior dos botões, flores e maçãs; ➔ O cultivo fora das épocas recomendadas e a destruição ineficiente da dos restos culturais; ➔ O período crítico das infestações vai desde o aparecimento dos botões florais até a fase de completa formação e abertura dos capulhos. Infestação e Danos ➔ Pode ser vista na lavoura por ocasião da primeira maçã; ➔ As injúrias são caracterizados pela imbricação das flores formando uma “roseta” ➔ Quedas das folhas dos botões florais; ➔ Destruição das maçãs, fibras e sementes. Profilaxia ➔ O monitoramento pode ser feito com armadilhas com feromônios específicos; ➔ Essas armadilhas permitem prever a utilização de produtos biológicos ou fisiológicos; ➔ São dispostas uma a cada cinco hectares e cada feromônio tem a vida útil de seis semanas Controle ➔ A destruição de plantas restos culturais e de hospedeiras; ➔ Uniformização da época de semeadura e rotação de culturas; ➔ A técnica de confundimento de machos; ➔ Dispositivos contendo o feromônio sexual da espécie; ➔ Uso racional de produtos químicos; 6 Curuquerê (Alabama argillacea) As lagartas atacam as folhas das plantas, devorando-as quase totalmente, podendo atacar também as nervurasmaiores e pecíolos. Morfologia ➔ A mariposa do curuquerê mede cerca de 30 mm de comprimento; ➔ É de cor marrom-palha; ➔ Os ovos são muito pequenos; ➔ Lagarta de coloração verde e amarelo; ➔ As lagartas se tornam enegrecidas; ➔ Possuem cabeça amarela com pontuações pretas. Ciclo de vida Ovos 3 a 5 dias Larva 14 a 21 dias Pupa 6 a 8 dias Adulto 14 a 21 dias Fisiologia ➔ Períodos chuvosos e temperaturas elevadas; ➔ O período crítico de ataque se inicia aos 15 dias após a emergência das plantas; Infestação e Danos ➔ As lagartas atacam as folhas das plantas, devorando-as, podendo atacar também as nervuras maiores e pecíolos; ➔ As lagartas dobram os bordos das folhas, prendendo-os com fios de seda, e se abrigam ali para transformarem-se em pupa. Profilaxia ➔ Para o monitoramento de populações de curuquerê, a amostragem é feita procurando-se por ovos e larvas do inseto na terceira folha expandida a partir do ápice da planta; ➔ E deve ser feita durante todo o período crítico de ataque. Controle ➔ A forma de controle mais utilizada tem sido a química; ➔ Controle Biológico realizado por inimigos naturais: Trichogramma. 7 BICUDO-DO-ALGODOEIRO (Anthonomus grandis) Considerado principal praga dos algodoeiros. Se não controlado corretamente, a praga pode causar perdas de até 70% da produção em função da sua alta capacidade de reprodução e elevado poder destrutivo. Morfologia ➔ Os adultos são besouros com coloração cinza ou castanha; ➔ A fêmea do bicudo deposita seus ovos isoladamente; ➔ O período de incubação dos ovos pode variar de três dias a cinco dias; Morfologia ➔ As larvas são brancas, ápodas, possuem cabeça marrom-clara; ➔ As larvas apresentam três ínstares, os quais duram em média, dois e quatro dias, respectivamente. Ciclo de vida Ovos 3 a 4 dias Larva 7 a 12 dias Pupa 3 a 5 dias Adulto 20 a 40 dias Infestação ➔ O adulto do bicudo é comumente encontrado em botões florais situados na porção mediana do algodoeiro Danos ➔ Atacam inicialmente os botões florais. ➔ As flores atacadas ficam com o aspecto de balão, devido à abertura anormal das pétalas. ➔ As maçãs do algodão apresentam perfurações externas. ➔ Destruição das fibras e sementes. Controle ➔ Realizar pulverizações em bordadura; ➔ Recomenda-se a pulverização de inseticida durante a prática da destruição dos restos culturais; Controle ➔ Uma destruição eficiente e a dessecação das plantas com mistura de inseticida ao produto dessecante; ➔ Eliminar plantas voluntárias que surgem na entressafra; ➔ No manejo dos inseticidas para o controle do bicudo, recomenda-se até os 80-90 dias de idade das plantas. 8 BROCA DA RAIZ (Eutinobothrus brasiliensis) Quando adulta é responsável por pequenos danos ao algodoeiro, enquanto, na fase larval, a praga é muito prejudicial às plantas. Morfologia ➔ Os besouros passam a entressafra abrigados em capinzais e matas; ➔ Quando adulto mede de 3 mm a 5 mm; ➔ Sua cor é pardo-escura e pouco brilhante. Ciclo de vida Fisiologia ➔ Alta umidade do solo; ➔ Áreas de baixada; ➔ Cultivos sucessivos de algodão; ➔ Período crítico de ocorrência vai da germinação até o aparecimento dos primeiros botões florais. ➔ A fêmea coloca-o na altura do coleto da planta, entre a casca e o lenho; ➔ A larva nasce dez dias após a oviposição e mede cerca de 5 mm a 7 mm de comprimento; ➔ A pupa é branca e passa essa fase em uma cavidade construída na planta por ocasião da sua fase larval. Infestação Danos ➔ Prejuízos são maiores na fase inicial até os 25 dias de idade das plantas; ➔ Ocorre a paralisação da planta; ➔ A planta começa a definhar, murchar e secar; ➔ Apresenta limbo foliar avermelhado e quedas das folhas; Profilaxia ➔ Amostragens prévias à semeadura (20 a 30 dias) devem ser feitas na área a ser cultivada; ➔ O histórico da área é extremamente importante para definir se há o potencial de ataque pelos insetos. Controle ➔ Preparo correto do solo; ➔ Eliminação de plantas hospedeiras; ➔ Tratamento de sementes; ➔ Uso de sementes tratadas com inseticidas sistêmicos. 9 PULGÃO (Aphis gossypii) São insetos de tamanho pequeno, coloração variando do amarelo claro ao verde escuro. Vivem sob as folhas e brotos novos das plantas, sugando a seiva. Morfologia ➔ Medem de 1 mm a 3 mm de comprimento; ➔ Coloração variável do amarelo-claro ao verde escuro; ➔ Apresentam estruturas na parte final do abdômen denominada de sifúnculos ou cornículos. Fisiologia ➔ Nas condições de clima tropical, as colônias são constituídas apenas por fêmeas; ➔ Reproduzem-se sem haver acasalamento (partenogênese); ➔ Condições de tempo nublado, quente e úmido e ausência de inimigos naturais. Infestação ➔ Os pulgões vivem sob as folhas e brotos novos das plantas, sugando continuamente a seiva; ➔ A infestação inicial se dá em reboleiras; ➔ O período ninfal (fase jovem) é de 5 a 6 dias; ➔ Ocorre uma nova geração a cada semana. Danos e Profilaxia ➔ Picam a planta com o seu aparelho bucal sugador; ➔ Presença de “mela” nas folhas; ➔ Formação de fumagina; ➔ Folhas do ponteiro e brotos novos devem ser vistoriados na fase inicial da cultura; ➔ A presença de mais de 12 indivíduos por folha amostrada caracteriza uma colônia; ➔ Atenção deve ser dada para a presença de indivíduos alados. Controle ➔ Para cultivares suscetíveis, o nível de controle não deve ultrapassar 10% de plantas com colônias de pulgão; ➔ Inúmeras espécies de predadores e parasitóides atuam no campo, reduzindo sua população; ➔ Uso de inseticidas sistêmicos; ➔ A eliminação de ervas daninhas hospedeiras. 10 MOSCA BRANCA (Bemisia tabaci) É uma importante praga, principalmente por se tratar de um grande transmissor de vírus. Morfologia e Fisiologia ➔ As ninfas de mosca branca apresentam quatro ínstares; ➔ Na forma adulta apresenta tamanho de 1 mm; ➔ Tem o corpo amarelado e os olhos são vermelhos; ➔ Presença de plantas hospedeiras; ➔ Déficit hídrico no solo e a não destruição dos restos culturais; Infestação ➔ Uma fêmea pode depositar de 30 a 400 ovos ao longo de sua vida reprodutiva; ➔ Sua reprodução pode ocorrer com ou sem a presença do macho; ➔ Os ovos são depositados na face inferior das folhas; ➔ Durante o processo de alimentação nas folhas do algodoeiro, o inseto injeta toxinas por meio da saliva; ➔ A mosca branca é vetora de doenças, no caso do algodoeiro transmite o vírus do mosaico comum. Danos ➔ Debilitamento, paralisação do crescimento e diminuição da capacidade de produção de estruturas reprodutivas; ➔ Aparecimento de pequenas pontuações brancas ou amareladas na face inferior das folhas; ➔ Na face superior, manchas cloróticas com aspecto brilhante; Profilaxia ➔ Para a mosca branca, as amostragens levam em conta a presença de adultos e de ninfas; ➔ São efetuadas analisando-se a folha que sai do quinto nó a partir do ápice da planta; ➔ Deve-se virar cuidadosamente a folha para a direção oposta ao sol; ➔ Registra-se como folha atacada aquela que apresentar uma ou mais ninfas. Controle ➔ O levantamento populacional de ninfas; ➔ Inseticidas reguladores de crescimento; ➔ Controle cultural; ➔ O controle químico de bordadura; ➔ Uso de desfolhantes após 60% dos capulhos estarem abertos. 11 Percevejo manchador (Dysdercus Ruficollis) O manchador pode ser considerado uma das principais pragas da cultura do algodão, junto com a lagarta das maçãs, o bicudo, a lagarta rosadae a desfolhadora Morfologia ➔ Quando adultos, apresentam uma coloração marrom-escura na cabeça e nos apêndices; ➔ Possui em seu tórax, listras brancas na base das pernas; ➔ Suas asas possuem uma coloração que varia do castanho-claro ao escuro; Fisiologia ➔ Períodos chuvosos e com temperaturas elevadas; ➔ O período crítico de ataque se dá a partir do florescimento e vai até a fase final da cultura. Infestação ➔ A oviposição ocorre nas fendas ou em escavações do solo; ➔ Depois da eclosão surge a forma jovem, de coloração rosada; ➔ Com a introdução do rostro, suga a seiva, atingindo assim as sementes; ➔ O ciclo evolutivo dessa praga ocorre em aproximadamente 45 dias. ➔ Esta praga provoca mal desenvolvimento e queda das maçãs novas; ➔ Manchas causadas nas fibras; ➔ Ocorre deformação e atrofiamento nos botões florais; ➔ Formato de “maçãs bico-de-papagaio” ➔ Ocorre o crescimento exagerado dos ramos. Danos Controle ➔ Fazer uso de inseticidas específicos, conforme recomendação do fabricante. 12 ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae) ÁCARO BRANCO (Polyphagotarsonemus latus ) O ácaro é uma espécie cosmopolita e polífaga, sendo considerada praga primária em diversas culturas. Como todas as espécies de tetraniquídeos, ocorrem na superfície inferior das folhas. Morfologia ➔ Organismos pequenos, semelhantes a aranhas ➔ De forma ovalada e cor esverdeada e com duas manchas escuras no dorso; ➔ Os ácaros rajados formam colônias compactas nas páginas inferiores das folhas e produzem teias onde se protegem de predadores. Fisiologia ➔ Espécies de ácaros rajado e vermelho têm suas infestações favorecidas em plantas sob estresse hídrico; ➔ Já os ácaros brancos tem suas infestações em tempo nublado ou chuvoso, locais sombreados e temperaturas elevadas; Infestação e danos ➔ As folhas atacadas pelos ácaros rajado apresentam manchas avermelhadas a partir das nervuras; ➔ Ocorre o aparecimento de áreas necrosadas, com essas folhas vindo a cair. ➔ A ocorrência inicial de infestação com ácaros se dá em reboleiras; ➔ As plantas atacadas têm seu ciclo encurtado e a carga reduzida, produzindo maçãs pequenas e fibras de má qualidade. Infestação e danos ➔ Os sinais de ataque do ácaro branco são folhas escurecidas, coriáceas, com bordo virado para baixo; ➔ A face superior da folha adquire aspecto vítreo e a face inferior torna-se brilhante; ➔ Com o avançar do ataque, notam-se rasgaduras das folhas. Profilaxia ➔ Inspeções para detecção de ácaros brancos devem ser feitas nas folhas do ponteiro das plantas; ➔ A constatação de plantas com folhas com as bordas voltadas para cima ou com rasgadura estará denotando a presença do ácaro; ➔ Ácaros rajado deve ser avaliado nas folhas da parte mediana da planta; ➔ Deve-se observar também a presença de plantas hospedeiras nas proximidades. ➔ O controle deve ser feito com inseticidas-acaricidas ou acaricidas específicos; ➔ Caso a população se dissemine para o restante da área, a presença de ácaros em 30% das plantas vistoriadas determina o nível de controle; ➔ Muitas plantas daninhas e outras culturas são hospedeiras de ácaros; ➔ Adubações nitrogenadas tendem a incrementar o valor nutricional das folhas das plantas de algodão e favorecer o aumento da população de ácaros. Controle 13 TRIPES (Caliothrips brasiliensis) Consideradas pragas de plantas cultivadas devido aos danos causados pela oviposição, alimentação e/ou transmissão de vírus do gênero Tospovirus no tecido vegetal ➔ Tripes são insetos pequenos, de coloração variável, de 1 a 3 mm de comprimento; ➔ Apresentam asas franjadas e corpo afilado; ➔ Têm reprodução sexuada, sendo os ovos colocados nas folhas; ➔ As formas jovens se distinguem das adultas pela coloração mais clara e por não possuírem asas. Morfologia Fisiologia ➔ Condições de altas temperaturas e estiagem favorece as infestação do inseto; ➔ O período crítico de ocorrência de surtos populacionais vai da emergência das plantas até os 40 dias após a emergência. Infestação ➔ Atacam também as brotações e plantas jovens, provocando o encarquilhamento e espessamento das folhas do ponteiro; ➔ O crescimento é prejudicado em plantas novas, com 2 a 4 pares de folhas; ocasionando-se o superbrotamento; ➔ Causa ataques que promovem a alteração da consistência das folhas; ➔ As folhas que ficam coriáceas e quebradiças. Profilaxia ➔ Amostragens periódicas devem ser feitas no período entre a emergência e 40 dias após a emergência; ➔ Devem ser inspecionadas as faces adaxial das folhas de toda a plântula. ➔ Picam a face inferior das folhas; ➔ A picada provoca o aparecimento de manchas cloróticas e amarelas, que se tornam marrons; ➔ Em ataques severos, causam a queda das folhas; ➔ O ataque pode ocorrer também nos frutos ainda no início do desenvolvimento. Danos Controle ➔ O controle químico é feito preventivamente, por meio do tratamento de sementes; ➔ Uso de inseticidas sistêmicos, como os neonicotinóides, via pulverização aérea, será indicado quando o nível de controle for atingido. AGRICULTURA NO BRASIL. Pragas na cultura do algodão. [201?]. Disponível em: <https://plantarcrescercolher.blogspot.com/2017/05/pragas-na-cultura-do-algodao.html>. Acesso em: 05 nov. 2018. AGRO LINK. Broca do algodoeiro. [201?]. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/broca-do-algodoeiro_367.html>. Acesso em: 03 nov. 2018. AGRO LINK. Curuquerê. [201?]. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/curuquere_24.html>. Acesso em: 04 nov. 2018. AGRO LINK. Pulgão do algodoeiro. [201?]. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/pulgao-do-algodoeiro_23.html>. Acesso em: 04 nov. 2018. Referências AGRO LINK. Tripes. [201?]. Disponível em: <https://www.agrolink.com.br/problemas/tripes_295.html>. Acesso em: 03 nov. 2018. MIRANDA, José Ednilson Miranda. Manejo integrado de pragas do algodoeiro no cerrado brasileiros. 2010. Disponível em: <https://www.embrapa.br/documents/1344498/2767789/manejo-integradode-pragas-do-algodoeiro-no-Cer rado-brasileiro.pdf/a9c122a3-6d07-44b4-a281-6c50682c31bd>. Acesso em: 06 nov. 2018. SANTOS, B.; A origem e a importância dos insetos como praga das plantas cultivadas. Disponível em: https://docs.ufpr.br/~parasito.florestal/arquivos/origem_praga.pdf. Acesso em: 07 de novembro de 2018. SANTOS, Walter Jorge dos. Pragas atacam o algodão. Revista Cultivar Grandes Culturas, Pelotas-RS, n. 36, fev. 2002. Disponível em: <https://www.grupocultivar.com.br/artigos/pragas-atacam-o-algodao>. Acesso em: 05 nov. 2018. Referências Obrigado pela atenção!!!
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