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Antipsicóticos Psicose: presença de delírios, alucinações – auditivas, visuais, táteis e olfatórias. Esquizofrenia: transtorno de neurodesenvolvimento. Presença de alterações estruturais e funcionais do cérebro. A psicose não é exclusiva da esquizofrenia e não está presente em todos os pacientes com esquizofrenia – nem toda psicose é uma esquizofrenia e nem está sempre presente nos pacientes com esquizofrenia. O paciente esquizofrênico não consegue discernir o que é ou não real – não tem senso de realidade. Sintomas positivos: delírios, alucinações, insônias, agitação, transtorno do pensamento e desorganização no discurso. Mais difícil. Sintomas negativos: são facilmente confundidos com depressão, principalmente aqueles que só apresentam sintomas negativos. Isolamento social, empobrecimento afetivo, falta de iniciativa. Grupos: catatônico (rigidez), hebefrênica ( desagregação de pensamentos, não consegue manter um diálogo), paranoide ( delírios e alucinações), residual (+ sintomas negativos) e indiferenciada (preenche mais de um critério). Pacientes esquizofrênicos possuem espaços ventriculares cerebrais maiores. O que sugere uma perda neuronal ou a diminuição da plasticidade neuronal. Perda de tecido neuronal. Hipóteses: serotoninérgica, glutamatérgica e dopaminérgica. A dopaminérgica é a mais aceita pela literatura. Serotoninérgica seria o aumento da concentração de serotonina na fenda sináptica do paciente esquizofrênica. Baseada no efeito do LCD – acaba aumentando a serotonina na fenda e a pessoa tem alucinações. Os receptores de serotonina estão relacionados ao tratamento da esquizofrenia, principalmente de antipsicóticos atípicos. Glutamatérgica – seria a diminuição da concentração de glutamato na fenda sináptica. Essa teoria foi baseada no efeito da PCP depois do uso dessa substancia apresenta um estado clínico que se assemelha á esquizofrenia. Dopaminérgicas: aumento da concentração de dopamina na fenda sináptica. Baseada nos efeitos da anfetamina e levedopa. Comprovado um aumento na densidade de receptores de dopamina, em pacientes esquizofrênicos. Um estudo pós-morte do tecido neural de pacientes esquizofrênicos mostra o aumento de receptores de dopamina. TODOS OS ANTIPSICÓTICOS BLOQUEIAM OS RECEPTORES D3 – PARA DOPAMINA. A farmacodinâmica principal baseia-se em bloqueio dos receptores de D2, embora há evidencias de fármacos que além do bloqueia podem ser agonistas parciais como por exemplo, aripiprazol (agonista e antagonista). 4 principais vias dopaminérgicas: nigroestriatal, mesolimbica, mesocortical e tuberoinfundibular. Onde tem maiores receptores de depamina. Mesolimbica: caracterizada por efeitos positivos. Pacientes esquizofrênicos tem hiperfunção nessa área. Mesocortical: caracterizada por efeitos negativos. Hipofunção nessa região. Mecanismo de ação dos antipsicoticos: colinérgico (receptor muscarínico), receptor alfa adrenérgico, RECEPTORES DE DOPAMINA (todos), receptores de serotonina e receptores de histamina H1. 1 geração ou típicos: agem nas 4 vias dopaminérgicas O paciente esquizofrênico ao fazer uso do med. Típicos ele bloqueia as 4 vias dopaminérgicas. Melhora dos efeitos apresentados pela esquizofrenia mas tb efeitos adversos indesejáveis plo bloqueio das vias. Via nigroestriatal: principal efeito adverso – efeitos extrapiramidal. Reação distônica aguda – mov espamodicos da musculatura do pescoço, boca, língua Parkisonismo medicamentoso – tremor de extremidades Acatisia – inquietação psicomotora Discinesia tardia – mov involuntários da musculatura oro-lingua-facial protusao da língua, mov de varredura latero-lateral. Mt evidente em pacientes que fazem uso continuo de med de primeira geração. Mts vezes esses pacientes não respondem aos atípicos por isso não podem mudar e por causa que normalmente os típicos são utilizados para sintomas positivos. Via mesolimbica: melhora os sintomas positivos porém Via mesocortical: agrava os sintomas negativos Via tuberoinfundibular: excesso de prod de prolactina (hormônio responsável pela prod de leite) – aumento das mamas. Ginecomastia. 2 geração ou atípicos: Mecanismo de ação é basicamente o mesmo mas a afinidade vai ser maior a D2 nos típicos. Bloqueio de D2 e de 5HT. Primordialmente bloqueiam os receptores de serotonina e depois os de dopamina. Os típicos primeiro antagonizam d2 e depois 5ht ao contrario dos atípicos. Maior afinidade ao receptores de serotonina. Menor ou menos efeitos extrapiramidais; mais eficazes ao efeitos negativos mas não tao eficazes ao efeitos positivos. São eficazes aos pacientes resistentes ao fármacos de 1 geração típicos. Quanto mais baixa a razão, maior a afinidade com 5Ht. Maior afinidade p d2 – med típicos Resumindo: 1 geracao – bloqueiam as 4 vias dopaminérgicas. 2 geracao- bloquema pincipalmente a mesolimbica e mesocortical por isso menos efeitos adversos. Anticonvulsivantes Convulsão: duração limitada de disfunção cerebral que resultam da descarga anormal dos neurônios cerebrais. Descarga elétrica anormal. Causada por n fatores, como febre alta, batida de cabeça, patologias... Epilepsia: distúrbio crônico caracterizado por convulsões recorrentes. Comunicação neuronal se da por: Parte elétrica: íons e Parte química: NTs Canais iônicos que abrem e fecham permitindo a entrada e saída de ions alterando a carga resultante de dentro e fora da células que estimula a propagação do impulso nervoso. Estimulos para que as vesículas se fundam na membrana, liberando os NTs na fenda sináptica. Se liga no receptor do neurônio pos sináptico e continuar o impulso nervoso. Potencial de repouso – despolarização- repolarizacao – hiperpolarizacao (ultrapassa o potencial de repouso) acontece constante nas cels do snc varias vezes (condição fisiológica). Crise parcial ou focais: originam-se em um dos hemisférios e nem sempre se propaga para outro. Generalizada: se propaga a ambos hemisférios cerebrais. Acomete todo o cérebro. ------ Crise tonico clônica ou crises de ausências Crise tonico clônica – grande mal. Rigidez mm - tonicas, Movimentos repetitivos e intensos – clonicas e relaxamento da mm (esfincters)- final. Crises de ausência- crianças e jovens. Lapso momentâneo de memoria, perda da consciência. 3 a 5 min. Fármaco especifico pq e possível identificar quais neurônios esto relacionados. Pode ocorrer varias x no dia, não há alterações neurológicas e respondem bem aos anticonvulsivantes. Acomete a região talâmica, os neurônios talamicaos estão envolvidos c a crise de ausência, despolarização sustentada – neuroniso q ligam o talamos ao córtex cerebral. Via gabaergica(inibitória). Excesso de inibição. Anticonvulsivantes – 3 mecanismo de ação Grupos químicos: Barbitúricos, hidantoinas, oxazolidinedionas, succinimidas. Outros: benzodiazepínicos, dibenzazepinas, ac volproico, derivados do gabo e triazinios. MECANISMOS DE ACAO Potencializar a neurotransmissao gabaergica – transmissão inibtoria Bloqueio dos canais iônicos na e ca Antagonismo dos nts excitatórios – glutamato - n permite o efeito biológico do glutamato – diminui a excitação do snc O convulsionado tem snc altamente excitavel pormovendo a via inibitória melhora a condição do paciente GLUTAMATO – EXCITATORIO - ampa e cainato. GABA- INIBITORIO – gaba a e gaba b – alvo principal gaba a – abertura e fechamento de cainais iônicos e gaba b metabotropico – acoplado a ptn g. Barbitúrico e benzodiazeoinicos - utilizados p anticonvu, sedativos hipnóticos, indutor anestésico o que varia é a dosagem. Barbituricos – 1 acao – anticonvulsivantes 2 mecanismos de acao: Canal iônico mediando os ions de cloreto Mecanismo de acao dos barbitúricos: esse receptor ionotropico é um ptn que possui varias subunidades, nestas subunidades tem sítios de ação tanto p o gaba – fisiológico e sítios de acao que os medicamentos acabam tendo afinidade tanto bezo como barbi. Fisiologicamente quando o gaba se iga no receptor ionotropico p cloreto, ele promove a aberturadesse canal, o canal abrindo promove um maior influxo de cloreto para dentro da célula neuronal, fisiológico. A acao do med no caso dos barbitúricos ao se ligar no sitio dele tb vai promover a abertura do canal de cloreto, so que essa abertura promovida pela acao do barbitúrico ela tem um maior período de tempo de abertura em comparação com o gaba por ex. Ficando mais tempo aberto, maior a entrada de cloreto - com isso a célula fica com a carga negativa, hiperpolarizacao. Essa condição protege o neurônio da despolarização. Na crise convulsiva, o neurônio que esta afetada numa descarga exacerbada ele ta numa condição de despolarização sustentada, uma despolarização por um maior período de tempo. Então a acao do barbitúrico aqui é uma acao que imita o gaba pq promove a abertura do canal de cloreto o que faz com que entre mais cloreto, mais tepo de hiperpolarizacao o que inibe a despolarização sustentada pelo maior influxo de cloreto. Principal acao dos barbitúricos. Agonismo ao gaba – por imitar a ação do gaba. 2: antagonista do glutamato, se liga nos 2 receptores de glutamato AMPA e caianato e bloqueia os barbitúricos e os receptores de glutamato, não permite que o glutamato tenha seu efeito biológico – excitação do snc. Ou seja diminui a excitação neuronal. 1: imita a acao do gaba, se ligando no mesmo receptor, promove a abertura do canal de cloreto por mais tempo, neuronio hiperpolarizado por mais tempo. 2: antagonisto aos receptores de glutamato, ampa e cainato, diminuindo a excitacao neuronal Hidantoinas e dibenzazepinas: fenitoina- canal de sódio e carbamazepina. Agem nos canais de sódio. Aberto e inativado. Os canais de sódio após sua abertura ficam por um tempo desativado. O período de inativação é p proteger contra uma despolarização sustentada. O mecanismo de acao dos fármacos que agem em canais de sódio aumentam o tempo de inativação.
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