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DIREITO CIVIL II 2 OBRIGAÇÕES SOLIDARIAS E PAGAMENTO - 2BIM

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DIREITO CIVIL II – OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS E PAGAMENTOS 2º BIM
Obrigações solidárias -> art. 264 a 285
Consiste numa relação jurídica obrigacional baseada na identidade ou unidade da prestação em que cada credor e cada devedor tem direito e é obrigada in solidum, isto é, à prestação por inteiro, de sorte que, uma vez satisfeita esta, se extingue toda a dívida. 
Multiplicidade de credores ou devedores, ou de uns e outros, cada credor terá direito à totalidade da prestação, como se fosse único ou cada devedor estará obrigado pelo débito todo, como se fosse o único devedor. 
	Obrigações Indivisíveis 
	Obrigações Solidárias
	Foco: natureza do objeto
	Foco: na pretensão dos sujeitos
	Fonte da obrigação: da natureza da obrigação que não comporta ser fracionada
	Fonte da obrigação: é o título da obrigação ou da lei expressa
	Conversão da obrigação em perdas e danos: se tornando em natureza pecuniária, torna-se prestação divisível 
	Conversão da obrigação em perdas e danos: permanece a indivisibilidade
	Inadimplemento: Devedor culpado responde este por perdas e danos, inclusive juros e os demais ficam isentos
	Inadimplemento: todos os devedores respondem pelos juros moratórios, ainda que a ação seja contra um só. Mas só o culpado paga pela parte acrescida.
O adimplemento da prestação por um dos devedores liberará a todos ante o credor comum.
Ex: A e B causaram danos no prédio de C. C poderá exigir de um só deles, p ex. B, o pagamento integral daquela dívida. Assim, se B pagar a indenização por inteiro, A ficará exonerado perante C.
Solidariedade imprópria, imperfeita ou simples
Não é de efeito de vontade, mas sim da consequência da própria relação jurídica. Ex: causador de dano e segurador se põem em face de um credor, com pretensão contra ambos por causas diversas sem solidariedade. 
Ex: o ladrão e comodatário que agiu com negligência, respondem pelo mesmo fato e não necessariamente devedores solidários. 
Caracteres das obrigações solidárias
Pluralidade de sujeitos ativos e passivos;
Multiplicidade de vínculos -> que une o credor aos codevedores e vice-versa;
Unidade de prestação – totalidade -> a solidariedade é incompatível como o fracionamento do objeto da relação obrigacional. Logo se cada devedor estiver obrigado a uma prestação autônoma ou uma fração da dívida e se cada credor tiver direito de exigir apenas uma parcela do débito, não se terá relação de obrigação solidária;
Corresponsabilidade dos interessados -> já que o pagamento da prestação efetuado por um dos devedores extingue a obrigação dos demais, embora o que tenha pago possa reaver dos outros as quotas de cada uma e o recebimento por parte de um dos cocredores extingue o direito dos demais, embora o que tenha embolsada fique obrigado, perante os demais, pelas parcelas de cada um.
Princípio elementar nas obrigações
Princípio geral dos direitos das obrigações na pluralidade de partes: cada devedor só responde pela sua quota parte e cada credor pode ter direito a sua parte.
Por isso, de corre o princípio: A solidariedade NÃO se presume, resulta da lei ou da vontade expressa das partes.
Obs: 1) a solidariedade ativa (pluralidade de credores) é convencional (contrato/testamento) é rara a previsão legal. A solidariedade passiva (pluralidade de devedores) ordinariamente advém de lei. 2- Não precisa dizer a palavra “solidariedade” basta que assim se compreenda no contrato. 
Hipóteses de solidariedade legal
Os que tem obrigação solidária convertidas em perdas e danos;
Os que prestaram fiança conjuntamente a um só débito, se declaradamente não reservaram o benefício da divisão;
Os gerentes de empresa quando não for disposta estipulação diferente;
Todos que de qualquer forma concorram para a prática de ato ilícito.;
Os comodatários simultâneos da coisa;
O cedente não autorizado de quotas societárias com cessionário;
Os condôminos de quota indivisa;
O proposto com o preponente por atos dolosos perante terceiros. 
O direito de vizinhança É uma obrigação solidária com fundamento no art 265?
R: A obrigação do proprietário de fazer normal de sua propriedade é uma obrigação indivisível . A solidariedade (art 1.277) decorre do art 942 “caput” 2ª part, pois é ato ilícito (art 186 e art 927) NÂO incide o art 265 CC, pois é regra do direito das obrigações E NÃO DIREITO DE VIZINHANÇA. 
Despesas educacionais de contrato do filho que só o pai assina, gera solidariedade com a genitora, se divorciado? E se casado?
Contrato sem assinatura -> genitores separados, o dever de educação NÃO geral solidariedade. 
Unidade da prestação implica em unidade de vínculo obrigacional ainda que sob cláusulas modais ou individualizadas, sem prejuízo da solidariedade. Isto é, pode existir solidariedade pura e simples para uma das partes (credor e devedor) mas ser condicional, a termo/a prazo ou pagável em lugar diverso para um ou mais devedores, bem com permite a eleição de um conteúdo para um dos devedores. 
Enunciado: A solidariedade admite outras disposições de conteúdo particular além do rol previsto no art 266 do CC.
Espécies de solidariedade
Momento em que surgem: 
1 – Quando a lei determina;
2 – Quando as parte convenciona, caso contrário NÃO se pode presumir apenas pela pluralidade de credores e devedores, conforme disposto no art 265, CC.
Solidariedade ativa
Pluralidade de credores;
Única e mesma coisa, objeto de solidariedade ( se direito real, pode exigir a coisa por reivindicatória e se direito obrigacional, pode forçar o cumprimento);
Ato contratual, testamento ou raramente tem lei;
Um credor pode exigir a prestação por inteiro
O credor que receber sua parte entregará aos demais as suas devidas quotas;
O devedor que pago a qualquer credor se libera do vinculo, enquanto esse continua vinculado, até que reembolse os credores solidários;
O credor solidário PODE perdoar todo o crédito;
Enquanto um credor não demandar, o devedor pode pagar a qualquer um deles 
Se um credor propor ação contra um devedor, isso não implica a renuncia a solidariedade em face dos demais devedores.
Características
Pluralidade de credores na obrigação solidária – RELAÇÃO EXTERNA
Cada credor pode exigir por inteiro, propor medidas assecuratórias, ação e constituir em mora o devedor, independente dos demais;
Se um credor interromper a prescrição, beneficia os demais; 
Se um credor tiver suspensa a prescrição esta não aproveita aos demais, exceto se for também indivisível;
Se o devedor renunciar a prescrição em relação a um credor, todos se beneficiam;
O devedor pode opor a defesa comum a todos, mas as pessoas somente em relação do credor pertinente;
Se houver decadência contra um credor, não prejudica os demais credores;
Se um credor tornar-se incapaz, não prejudica os outros;
Enquanto um credor não de mandar, o devedor pode pagar a qualquer um deles;
O pagamento integral extingue a divida;
Constituição em mora do credor solidário pela oferta do pagamento do devedor prejudica os demais e todos respondem por juros, riscos e deterioração do bem devido;
Refração do crédito -> falecendo o credor, os demais herdeiro exigem e recebem a cota correspondente ao quinhão hereditário, salvo se for indivisível; 
Conversão da prestação em indenização por perdas e danos, MANTÉM a característica da solidariedade. Logo, correm os juros de mora, em proveito de todos;
Relação Interna
O credor que remitir ou receber o pagamento responderá aos outros pela parte lhes caiba;
Ex: Tício, Mévio e Cássio são credores de D de R$ 300.000,00. Mévio perdoa a dívida. Ticio e Cássio podem exigir de Mévio R$ 200.000,00, sendo dada a quota de cada um. * A ação reversiva visa garantir aos demais credores a percepção de suas quotas.
Solidariedade passiva -> pluralidade de credores
Quando o credor estiver autorizado pode exigir de um deles a dívida toda;
Cada codevedor pode ser compelido a pagar todo o débito, apesar de ser, em tese, devedor de sua quota-parte;O credor passa ter o direito subjetivo de acionar um dos devedores solidários; 
Por ordem legal: Ato ilícito e reclamação de consumo
Reclamação sobre internet -> VIVO + ENTE FISCALIZATÓRIO/REGULATÓRIO (os dois respondem solidariamente).
Renúncia da solidariedade em favor de um devedor -> continua para os demais;
Remissão de dívida = perdão da dívida
- Implica na diminuição da dívida
100 mil reais – 5 devedores – remitido a dívida de 1
80 mil reais – 4 devedores 
Renúncia da solidariedade NÃO implica em diminuição do valor do débito -
> acaba com a garantia da solidariedade e a dívida passa a ser divisível 
Remissão na solidariedade passiva:
Se um devedor pagar 100 exonera-se e os outros se obriga pelo resto. Porém, se o credor perdoar somente o devedor A, significa que ele perdoou 100, logo os outros ficam solidários de 200.
Na solidariedade ativa, se perdoou, só resta ação reversiva dos cocredores -> garantir aos demais credores a percepção de suas quotas.
Características (relação externa)
Credor pode escolher contra um só devedor a divida inteira;
Pagamento parcial ou remissão em favor de um dos devedores NÃO beneficia os demais, apenas no limite de seu valor;
Cláusulas condicionais ou obrigação adicional só obriga os demais se anuírem expressamente;
Renúncia -> credor pode renunciar a solidariedade em favor de um, alguns ou todos. Se haver devedores remanescente não renunciado a solidariedade, deve abater a dívida proporcional a solidariedade;
Na novação, os devedores solidários ficam exonerados por ela;
Compensação (CC omisso). Devedor solidário só poderá compensar o que este deve ao seu coobrigado.
Cessão de crédito (transferência da dívida para outro credor) pelo credor cedente só tem validade se todos os devedores solidários forem notificados;
As defesas pessoas não aproveita os outros codevedores.
Sentença contra um devedor não poder constituir coisa julgada aos outros que não foram parte na demanda;
Impossibilidade da prestação: Sem culpa dos devedores -> extinção da obrigação. Por culpa de um ou de alguns: todos respondem pelo equivalente, mas pela indenização por perdas e danos só responde o culpado.
Juros de mora: São devidos por todos os devedores, ainda que a ação tenha sido proposta contra apenas uma, mas o culpado responde aos outros por este juros. 
Características -> relação interna
Codevedor que pago, pode demandar contra os demais a sua cota, dividindo-se igualmente por todos a cota do insolvente, se houver;
O codevedor culpado responde pelos juros de mora aos outros pelo acréscimo.
Hipóteses e efeitos jurídicos da solidariedade
Morte de um dos credores: cada herdeiro do credor só pode exigir a sua cota correspondente de sua herança, exceto se for obrigação indivisível, for um único herdeiro ou todos os herdeiros atuarem em conjunto.
Morte de um dos devedores: A solidariedade desaparece para os herdeiros, mas permanece para os demais devedores solidários. 
Conversão em indenização por perdas e danos: permanece a característica da solidariedade. 
Oponibilidade das exceções pessoais: A defesa pessoal a um dos credores não pode estender aos demais credores. Ex: dolo ou coação por um do credores.
PAGAMENTO
- Extinção da obrigação pelo meio direito ou pagamento.
- Extinção da obrigação pelos meios indiretos ( pagamento por consignação, pagamento com sub-rogação, imputação de pagamento, dação em pagamento, novação, compensação, transação, compromisso, confusão e remissão de dívida). 
- Extinção da obrigação sem pagamento (pela prescrição, pela impossibilidade de execução sem culpa do devedor e pelo advento de condição a termo extintivo).
- Execução forçada em razão de sentença judicial.
Pelo pagamento direito
Execução voluntária do devedor, que conforme a natureza da obrigação, entrega certo bem, pratica uma ação ou se abstém de determinado ato.
Havendo o adimplemento não existe mais o vinculo obrigacional 
Requisitos essenciais do exato cumprimento da obrigação -> imprescindíveis para a extinção da obrigação
Existência de um vinculo obrigacional -> oriundo da lei ou negócio jurídico, pois sem ele ter-se-a pagamento indevido;
Intenção de solver tal vinculo -> Execução voluntária da prestação;
Satisfação exata da prestação -> O devedor se exonerará da obrigação entregando efetivamente a coisa devida. Se houver natureza diversas, o devedor só estará liberado depois que realizar todas. -> O devedor NÃO poderá exigir que o credor receber por partes um débito por convenção de ser pago por inteiro -> mesmo que a prestação seja divisível. O devedor deverá satisfazer a prestação pelo modo devido, pontualmente no lugar determinado;
Presença da pessoa que efetiva o pagamento (solvens) -> imprescindível saber quem vai pagar. 
Se se tratar de obrigação personalíssimo, contraída em atenção as qualidades pessoas do devedor, apenas este devera cumpri-la, de forma que não se poderá obrigar o credor a aceitar de outrem a prestação. 
Não sendo, será indiferente ao credor a pessoa que solver a prestação -> o que importa é o pagamento.
A pessoa que deve pagar será qualquer interessado, juridicamente no cumprimento da obrigação, como o próprio devedor, o fiador, o avalista, o coobrigado, o herdeiro, o cessionário, o sublocatário, enfim todos que fazem parte indiretamente do vinculo. 
O pagamento feito por terceiro com desconhecimento ou oposição do devedor não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios e elidir a ação. 
Pode, inclusive, terceiro não interessado solver a divida. 
- O credor não pode recusar o pagamento de terceiro interessado, visto de ser sua utilidade.
Terceiro não interessado juridicamente é aquele que não está vinculado a relação obrigacional existente entre o credor e o devedor, nada tendo, portanto a temer se o devedor for inadimplente, embora possa ter interesse de ordem moral, oriundo de amizade, parentesco ou outro caso.
Ex: pai que paga a divida do filho. 
Entretanto, se tiverem convencionado que não se pode terceiro não interessado pagar a dívida, não haverá possibilidade de solvê-la.
Pagamento por terceiro não interessado
Em nome do devedor: Salvo oposição deste, será considerado seu representante e reembolsar-se do que realmente despendeu.
Em nome próprio: Terá o direito a reembolsar-se do que efetivamente pago, não podendo pleitear juros, nem perdas e danos, por de meio de ação in rem verso, porém não se sub-roga nos direitos do credor, porque esse pagamento não só poderá ser um meio de vezar o devedor, mas também poderá poderá possibilitar que terceiro maldoso formule contra o devedor exigências mais rigorosas. 
Tempo do pagamento-> Se terceiro interessado pagar antes de vencida a divida, a qualquer titulo, só terá direito ao reembolso no vencimento. 
Terceiro que paga (interessado ou não) com desconhecimento ou contra vontade do devedor -> não poderá obter o reembolso, se o devedor tinha meios de ilidir a ação.
Pergunta: E se for de coisa fungível e o devedor não era dono, como resolver? 
Se a coisa fungível for paga ao credor e este a consumiu mesmo que o devedor não fosse dono, sem legitimação ou direito de alienar o credor não é obrigado a reembolso. O pagamento é válido e eficaz.
Presença da pessoa que recebe o pagamento ou accipiens -> É preciso, portanto, saber a quem se deve pagar, sob pena de pagar mal e quem paga mal, paga duas vezes.
O credor é em regra, quem deve receber a prestação. Todavia, é preciso não olvidar que o credor não é apenas aquele a quem foi ordinariamente constituído o crédito, mas também seus sucessores causa mortis ( herdeiro na proporção do seu quinhão hereditário ou legatário) ou inter vivos (cessionário do crédito, sub-rogado nos direitos creditórios) que são credores derivados. A qualquer um dos cocredores, havendo solidariedade ou indivisibilidade estará permitido receber o pagamento.
Quitação feita a absolutamente incapaz -> sem adevida representação, pouco importando a boa fé: NULA
Relativamente incapaz -> sem que esteja assistido pelo seu representante legal = ANULÁVEL.* Porém, se se reverte em benefício ao credor é válido. 
Representante do credor
Legal -: imposta por lei (pai, tutor, curador ao relativamente incapaz e quando se trata de receber capital deverá estar munido com autorização judicial, pois o ato excede os poderes de administração, entretanto para receber juros não precisa).
Judicial – nomeado pelo juiz, como: depositário, o administrador judicial, os inventariantes e o oficial de justiça;
Convencional - o portador de mandato, com o poder suficiente para receber a quitação.
Pagamento feito a terceiro desqualificado não tem força liberatória, contudo terá validade e eficácia jurídico, exonerando o devedor se:
O credor ratificar tal pagamento;
Pagamento beneficiar o credor;
Pagamento de boa-fé do credor putativo ou aparente -> que é aquele que se apresenta aos olhos de todos como verdadeiro credor, embora não seja.
Tempo de pagamento -> instantes em que se tem que pagar o débito
Condições:
Determinação negocial -> arbítrio para as partes fixar o montante em que a relação obrigacional poderá ser reclamada.
Exceção:
Antecipação por conveniência do devedor, quando o prazo foi estabelecido em favor do devedor -> antecipar o pagamento.
Antecipação do vencimento em virtude de lei, com o escopo de proteger o credor e garantir a segurança as relações creditórias;
Revisão judicial -> juiz corrigir ( o valor real da prestação) 
Omissão no vencimento -> vencimento imediato, salvo se deve ser feito em lugar diverso ou depende de tempo (maturação) implantado a condição suspensiva. 
Lugar do pagamento -> local do cumprimento da obrigação -> indicado no titulo constitutivo do negócio jurídico, ante a liberdade de eleição do local. * Porém, se nada for convencionado, deve ser efetuado no domicilio do devedor. 
Exceções:
Convenção em contrário. Pagamento ou dívida portável, ou seja, de que competiria ao devedor oferecer o pagamento no domicilio do credor, hipótese em que se terá divida portável ou levável. Ex: limpeza em casa.
Se circunstancias especiais exigem o contrário. Ex: lugar do cumprimento que não é o domicilio do obrigado, como serviços em empresas e construções
Decorre em razão da natureza da obrigação, que por si só mostra o lugar do pagamento. Ex: na compra e venda a vista, com o pagamento do preço na entrega da mercadoria. 
Se a lei dispuser o contrário -> nessa hipótese far-se-a em local fixado legalmente Ex: dividas fiscais. 
Lugar alternativo: Sendo designados dois ou mais lugares, escolherá o credor elegendo, se desejar, o mais favorável. O devedor deverá acatar a escolha pelo credor. 
Motivo grave do lugar (greve, queda de ponte, calamidade publica, blecaute) para que o pagamento se efetue no local determinado, nada obsta que o devedor para evitar a mora, faça em outro lugar. 
Recibo ou prova do pagamento:
Se o devedor não pagar a divida ficará sujeito ao inadimplemento da obrigação, daí a necessidade de se provar o cumprimento da obrigação.
Assim uma vez solvido o débito, surge o direito do devedor, que ao pagar, recebe do credor um elemento que pagou -> não dado pelo credor, o devedor pode reter o pagamento -> pode propor CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
-> credor entra em mora creditoris. Entretanto, não pode haver anatocismo (juros sobre juros). Em suma, se o credor não der o recibo, ele entrará em mora.
Requisitos formais da quitação:
Valor
Espécie da dívida
Nome do devedor ou por que este pagou
Tempo e lugar do pagamento, com a assinatura do credor ou seu representante.
A quitação poderá ser dada não só pelo recibo, que é o meio normal, mas também pela devolução do titulo se se tratar, é obvio de débitos certificados por um titulo de crédito. Uma vez paga tal divida, sua quitação consistira na tão somente devolução do titulo de crédito (nota promissória, letra de câmbio, etc), pois se o devedor a tiver em mãos, o credor não poderá mais cobrar a dívida. 
Se o credor perder o título, o devedor pode exigir uma declaração inutilizando o titulo. Se recusar, pode reter o pagamento até receber o documento. 
Prestações sucessivas ou periódicas -> o pagamento da posterior, presume a quitação das anteriores.
Pagamento indireto
Consignação em pagamento -> meio indireto de o devedor exonerar-se do liame obrigacional, consistem em depósito em juízo (consignação judicial) ou estabelecimento bancário (consignação extrajudicial) da coisa devida, nos casos e formas legais do art 33 CC. * Maneira encontrada e concedido ao devedor de se ver livre de uma obrigação. Muitas vezes o credor se recusa em receber o pagamento ou existe uma circunstancia impeditiva para a extinção do vinculo
Casos legais da consignação:
Se o credor não puder, ou se sem justa causa recusar receber o pagamento ou dar quitação na devida forma, hipótese em que se configura MORA ACCIPIENDI (mora do credor por alguma causa injustificada não concede ao devedor a quitação do valor);
Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devidas, se se tratar, obviamente de divida quesível, cujo o pagamento se efetua no domicilio do devedor, competindo por tanto ao credor ir receber o pagamento, sob pena de pela simples omissão INCORRER EM MORA ACCIPIENDI. O devedor não estará obrigado a suportar as consequências da mora do credor, podendo livrar-se da obrigação consignando judicialmente a coisa. * Como a divida é quesível cabe ao credor o ônus da prova de que tendo ido receber o débito o devedor se recusou a pagar, pois NÃO SE PODERÁ FALAR MORA SOLEDI SEM A PROVA DA CULPA.
Se o credor for incapaz de receber por estar acometido de uma doença mental e não ter havido nomeação de curador , for desconhecido, residir em lugar incerto, de acesso perigo ou difícil -> sendo divida portável -> só quitará a obrigação com a consignação
Se ocorrer duvida sobre quem deve legitimamente receber o objeto do pagamento -> dois credores se apresente como legtitimos -> para não pagar mal, admite-se a consignação.
Se pender litigio sobre o objeto do pagamento entre credor e terceiro -> caberá a consignação uma vez que, se o devedor, sabendo da litigiosidade da prestação, efetuar pagamento ao credor, a alidade desse ato dependerá do êxito da validade da demanda, ficando sem efeito se terceiro for vencedor. Não importa que é o detentor, mas sim a exoneração da divida. 
Requisitos da ação consignatória:
A consignação deverá ser livre, não estando sujeito a condição contenha restrição credor; completa, abrangendo a prestação devida, juros, frutos e despesas; e real, ou seja, efetiva mediante a exibição da coisa móvel ou imóvel (chaves) que é o objeto da prestação
SUBJETIVOS
A consignatória seja dirigida contra o credor capaz de receber/quitar ou contra seu representante legal ou mandatário -> dirigir contra a quem tiver a obrigação de receber e exonerar o devedor. 
O pagamento em consignação, seja feito por pessoa capaz de pagar, isto é, pelo próprio devedor, pelo seu representante legal ou mandatário ou por terceiro interessado ou não, nos casos em que puder faze-lo -> o devedor não é obrigado a comparecer porque o que interessa é a exibição do objeto.
OBJETIVOS
Exista um débito liquido e certo proveniente da relação negocial que se pretende extinguir. Com dúvida sobre o quantum pode o devedor depositar a mais, sem que o credor recuse e reclamar pela restituição do que exceder;
Compreenda a totalidade da prestação devida, conforme a obrigação, incluindo os frutos naturais ou os juros vencidos, quando estipulados ou legalmente devidos. Prestações periódicas (locatícias e alimentícias) com a consignação da primeira, ante a recusa do credor em recebe-la, o devedor poderá continuar a consigna-las na medida em que forem vencendo;
Tenha se expirado o termo convencionado em favor do credor, isto é, o devedor poderá consignar assimque a divida estiver vencida e em qualquer tempo, se o prazo se estipulou a seu favor ou assim que se verificar a condição -> que estava subordinado. Devedor em mora não pode consignar.
Direito do consignante do levantamento de depósito ( voltar o dinheiro)
Antes da aceitação ou impugnação do depósito desde que pague as despesas processuais decorrentes da ação, caso em que a divida subsistirá com todos os feitos (juros, multas, etc,) -> com a retirada da coisa do depósito pelo próprio devedor – depositante, a consignação será tida como não feita, ressurgindo a obrigação.
Depois da aceitação do depósito ou da contestação da lide pelo credor, desde que com anuência deste, que , no entanto perderá preferencia e garantia que lhe competia com despeito a coisa consignada (p. ex. preferencia por hipoteca no concurso de credores), ficando logo desobrigados os codevedores e fiadores que não concordarem -> pois ato unilateral não pode prejudicar os demais -> substituem o depósito primitivo por uma nova obrigação. 
Insuficiência do depósito
-Alegada a insuficiência do depósito, é licito ao autor completa-lo em 10 dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarreta na rescisão do contrato -> poderá o réu, levantar desde logo a quantia ou coisa depositada, com a consequente liberação parcial do autor prosseguindo o processo quanto a parcela controvertida. 
Fundada em dívida
- Havendo nenhum credor -> converte-se em arrecadação de coisas vagas (coisas perdidas pelo dando e encontradas por que não seja titular).
- Dois credores: extingue a obrigação do devedor e ação continua contra os demais credos pelo procedimento comum.
3) Em relação ao modo, se observem todas as clausulas estipuladas na relação obrigacional;
4) A oferta se proceda no local convencionado para o pagamento que não se pode obrigar o credor a receber ou o devedor a pagar em local diverso do que foi estipulado. Se a coisa devida for imóvel ou corpo certo que deva ser entregue no mesmo lugar onde está situada poderá o devedor citar o credor para vir ou mandar alguém recebe-la sob pena de ser depositada, pois o devedor poderá requerer a consignação no foro em que ela se encontra -> não comparecendo, o devedor deverá providencia a consignação da prestação devida no fora em que ela se encontra, depositando as chaves do imóvel para exonerar-se da obrigação. Se a coisa estiver em local diverso daquele que deverá ser entregue, correrá pro conta do credor as custas com transporte. 
- Coisa incerta e a escolha competia ao credor, ele será citado para exercer o seu direito em 5 dias, não havendo outro prazo em lei ou contrato, devendo o juiz ao despachar a petição inicial, fixar lugar dia e hora em que se fará a entrega sob pena de perder o direito de escolha e ser depositada a coisa que o devedor escolher. Se o credor não atende, o devedor passará, ante a mora creditioris, a ter o direito de escolher a coisa a ser depositada.
- Consignar contra credor incapaz ou antes do vencimento da dívida, oferecer objeto que não seja devido ou descumprir clausulas contratuais, tendo o credor, por contrato, o direito de recusar o pagamento antecipado não poderá utilizar-se do depósito judicial para exonerar-se.
5) Após a sentença que julgou procedente a ação da consignação, se o credor consentir, de acordo com os outros codevedores, sendo a obrigação solidária ou indivisível fiadores, a fim de que s resguardem seus direitos. O credor só poderá consentir no levantamento do deposito pelo devedor- autor, se houver anuência dos coobrigados e fiadores em que se terá o retorno do status quo ante, atendendo-se o principio da autonomia da vontade. Mas, se mesmo havendo oposição de vontade dos codevedores e fiadores, ocorrer levantamento de depósito, ter-se-a um nova divida entre credor e devedor e não será novação.
Efeitos finais da ação -> custas e honorários
Procedente – pagará o credor
Improcedente – pagará o devedor. 
Consignação extrajudicial
Sem meios judiciais;
 O objeto deve ser em dinheiro, por ser feito em estabelecimento bancário;
O devedor ou terceiro, interessado na extinção do debito pecuniário poderá consignar o pagamento do quantum devido em estabelecimento bancário oficial, onde houver e não havendo, em banco privado, situado no local do pagamento, em conta com atualização monetária;
Ciência -> dar ciência ao credor por carta registrada pelo corre, concedendo. O prazo de 10 dias para a manifestação. Em caso de silencio, entende-se como anuência tácita, se houve recusa, esta deverá ser escrita e apresentada no estabelecimento. Neste o caso, o devedor deverá em 30 dias após a recusa, propor a ação de consignação em pagamento (prova do depósito e da recusa).
Pagamento com sub-rogação
O termo sub-rogado advém do latim sub-rogatio, designando substituição de um coisa por outra com os mesmo ônus e atributos, caso em que se tem uma sub-rogação real ou substituição de uma pessoa por outra, que terá os mesmo direitos e ações daquela , hipóteses em que se configura sub-rogação pessoal.
A sub-rogação pessoal vem a ser a substituição nos direitos creditoris, daquele que solveu a obrigação alheia ou emprestou a quantia necessária para o pagamento que satisfez o credor. Efetivado o pagamento por terceiro, o credor ficará satisfeito e não mais terá o poder de reclamar ao devedor o adimplemento da obrigação; porém, como o devedor não solveu o débito, continuará a ter o dever de presta-lo ante o terceiro solvente alheio a relação negocial primitiva, até que o pagamento de sua parte extinga o liame obrigacional. 
Ex: cartão de crédito.
MODALIDADES
Legal: contempla vários casos em que terceiros solvem divida alheia, conferindo-lhes a titularidade dos direitos do credor ao incorporar em seu patrimônio o crédito por eles resgatado.
Do credor que paga a divida do devedor comum, para a defesa dos seus próprios interesses, p ex. um crédito sem garantia ou com uma garantia mais fraca em relação a do outro credor, pretende com essa atitude evitar que haja perda significante no seu direito creditório. Ex: A e B são credores de C. A é preferencial. B paga a A e sub-roga-se na preferencia em face de C.
Do adquirente do imóvel hipotecado, que paga ao credor hipotecário, bem como do terceiro que efetiva o pagamento para não ser privado de seu direito sobre o imóvel do devedor, adquirido em razão de contrato ou execução judicial. HIPOTECA -> direito de sequela do credor -> o devedor não é quitado -> deverá pagar. 
Do terceiro interessado que paga a divida pela qual era ou podia ser obrigado no todo ou em parte. Ex: Fiador que solve o débito do afiançado. Devedor solidário que paga a totalidade da divida. 
Sub-roga-se o solvens nos direitos do credor.
Terceiro não interessado que venha a solver divida alheia não terá sub-rogação a seu favor, só tem direito a reembolso no vencimento. 
Convencional – resultada do acordo de vontade entre credor e terceiro ou entre devedor e terceiro, desde que tal convenção seja contemporânea ao pagamento e expressamente declarada, pois se o pagamento é um ato liberatório, a sub-rogação não pode ser presumida.
Quando o credor receber o pagamento de terceiro e expressamente lhe transferir todos os seus direitos
Quando terceira pessoa (mutuante) emprestar o ao devedor (mutuário) a quantia necessária para solver a divida. 
EFEITOS
Liberatório -> do credor originário
Translativo -> transferir ao terceiros os direitos.
Se a sub-rogação for parcial, o credor originário, só em parte é reembolsado, terá preferência ao sub-rogado, na cobrança da divida restante, se os bens do devedor não chegarem para saldar inteiramente o que a um o outro deve. 
Imputação do pagamento
É a operação pela qual o devedor de dois ou mais débitos contraídos da mesma natureza a um só credor, o próprio credor em seu lugar ou a lei indicam qual deles o pagamento extinguirá, por ser este insuficiente para solver todos. O CC permite que o devedor indiquequal a divida, caso não fizer, o direito se transfere ao credor. O credor deve aceitar a imputação sob pena de incorrer em MORA ACCIPIENDI
Requisitos:
Dualidade ou pluralidade de dividas;
Identidade de credor e devedor -> o mesmo devedor vinculado a um só credor;
Igual natureza nos débitos, ou melhor, as dividas devem apresentar fungibilidade reciproca, de tal modo que ao credor seja indiferente recebe uma ou outra;
Suficiente do pagamento para resgatar qualquer das dividas, pois se a prestação oferecida não poder extinguir pelo o menos uma das dividas, não se terá imputação, pois constrangeria ao credor receber o pagamento em parcelas, o que estaria permitido só se ajustado entre as partes
Dividas liquidas e vencidas. Ex: deposito o dinheiro e indico a divida. 
ESPÉCIES
- Imputação do pagamento feito pelo devedor – é aquela em que o próprio devedor ou terceiro, nos casos em que tiver direito de fazê-lo, indica qual a divida será extinta. Todavia, não é absoluto, se limita aos juros vencidos, impossibilidade de imputar valor menor do que o devido em determinada divida e não estando a divida vencida, nem sendo liquida, o devedor não poderá imputar o pagamento. 
-Imputação do pagamento feito pelo credor – ocorrerá se o devedor não usar do seu direito de indicar a divida que será resgata, dessa forma não terá direito de reclamar da imputação feita pelo credor.
-Imputação do pagamento feita por lei – se nem o devedor e nem o credor fizerem a indicação da divida a ser extinta com intuito de suprir a vontade das partes se dará: - nas dividas liquidas e vencidas em primeiro lugar, se todos forem, se dár na mais onerosa. A extinção da imputação compreende também as garantias reais e pessoais (a acessória segue a principal). 
Dação em pagamento
É um acordo liberatório feito entre o credor e o devedor em que o credor consente na entrega de uma coisa diversa da avençada.
Ex: A deve a B R$ 5.000,00 e propõe saldar seu debito mediante a entrega de um terreno, sendo aceita a sua proposta pelo credor, configurada estará a datio in solutum.
A dação em pagamento pode ter objeto prestação diverso do devido e de qualquer natureza -> pode inclusive se estender a obrigação de fazer ou não fazer -> se o credor anuir. 
Todas as características do contrato se mantém;
Tem que ter a intenção de solver a divida. 
Requisitos:
Existência de um débito vencido;
Anims solvendi, isto é, entrega da coisa pelo devedor do credor com a intenção de efetuar um pagamento;
Diversidade de objeto oferecido em relação, ou seja, a coisa dada em pagamento deverá ser diversa da que constitui o objeto da prestação. Não será preciso que o valor da coisa recebida pelo credor seja correspondente ao montante do débito;
Concordância (verbal ou escrita, tácita ou expressa) do credo credor na substituição, sem a qual não se poderá compeli-lo a receber objeto diverso do convencionado, ainda que mais valioso.
EFEITO: extingue a divida -> não extinguira se a não pertencer a o devedor, como no caso da evicção.
.NOVAÇÃO
A novação vem a ser um ato que cria uma nova obrigação, destinada a extinguir a precedente, substituindo-a -> não há uma satisfação imediata do crédito, visto que o credor não recebe a prestação da divida, mas simplesmente outro direito de crédito. 
NOVAÇÂO = distrato + a criação de um novo contrato.
- Na novação pode se mudar tudo, o mínimo é ter ao menos um elemento novo.
Requisitos essenciais:
Existência de uma divida anterior que se extingue com a constituição de uma nova obrigação;
Criação de uma obrigação nova, em substituição a anterior que se extinguir;
Elemento novo;
Intenção de novar;
Capacidade e legitimação das partes interessadas. Os incapazes não poderão assumir sem seus representantes legais.
ESPÉCIES DE NOVAÇÃO
Objetiva ou real – quando houver mutação do objeto devido entre as mesmas partes -> modificando a natureza da obrigação
Subjetiva ou pessoal 
- Passiva – novo devedor -> delegação - > devedor indica outro ou expromissão-> terceiro que assume sem anuência do devedor originário, bastando apenas que o credor concorde com a mudança. Ex. pai que paga a divida do filho. 
Ativa -> o credor originário, por meio da nova obrigação deixa a relação obrigação, deixa a obrigacional e outro o substitui.
A deve 10.000 reais a B
A contrai a pedido de B contrai uma divida de 10.000 reais com C.
Se o novo devedor for insolvente -> o risco é do credor. 
EFEITOS
-Paralisa os juros;
- Extingue-se as garantias e acessórios;
- Desaparece a mora;
- Extinguem-se ações anteriores;
- Desaparece a fiança da obrigação;
COMPENSAÇÂO
É o modo extinção da obrigação indireto em que o devedor e o credor são ao mesmo tempo, esta qualidade uma do outro , até o limite da quantia em que se puder compensar.
ESPÉCIES 
Requisitos 
Reciprocidade de débitos ( credora e devedora uma da outra)
- Terceiro não interessado NÃO poderá pagar;
- Pessoa que se obriga por terceiro não poderá compensar essa dívida com a que o credor lhe dever, por não haver reciprocidade de obrigação, pois a o mandante deve ao credor e o credor ao mandatário, visto que o mandatário, ao se obrigar pelo mandante, transformará o mandante em devedor;
- O devedor notificado que não se opôs a cessão de crédito.
Liquidez das dividas que devem ser certas quanto a existência e determinadas quanto ao objeto;
Exigibilidade atual das prestações, isto é, deverão estar vencidas;
Fungibilidade dos débitos débitos-> assim dividas em dinheiro só poderão ser compensadas em dividas em dinheiro. 
Não proveniente de esbulho, furto ou roubo, do comodato, depósito ou alimentos, de coisa impenhorável, pois não poderá ser cobrada judicialmente;
Ausência de renuncia prévia. Essa renuncia antecipada poderá ser tácita quando o devedor, apesar de ser credor do seu credor, solve espontaneamente a dívida;
Falta de estipulação entre as partes
Dedução das despesas necessárias com pagamento se as dividas compensadas não forem pagáveis no mesmo lugar;
Observância das normas sobre a imputação do pagamento, havendo débitos compensáveis; 
Ausência de prejuízo a terceiros. 
Compensação convencional -> resulta do acordo entre as partes
Compensação judicial -> é determinada por ato decisório do magistrado.
Confusão
Ocorre quando na mesma pessoa há a qualidade de credor e devedor. 
Exemplo: Sucessão hereditária -> o credor poderá vir a ser o sucessor do devedor e vice-versa.
Espécies
Total ou própria -> se se realizar com relação a toda divida ou crédito
Parcial ou imprópria -> se se efetivar apenas em relação a uma parte do débito ou crédito.
Se o devedor não receber a totalidade da divida por não ser o único herdeiro do credo.
Efeito:
Extinção da obrigação.
Se se extingue a principal e consequentemente a acessória.
Remissão de dívidas
É a liberação graciosa do devedor pelo credor, que voluntariamente abre mão dos seus direitos creditórios, com o escopo de extinguir a obrigação.
ESPÉCIES
Total ou parcial -> Total se tiver por objeto a completa extinção da obrigação e parcial se o credor reduzir o débito
Expressa ou tácita -> Expressa quando firmada por ato escrito e tácita por atos que presume sua vontade de perdoar.
EFEITOS: 
- Extinção da obrigação
-A liberação do devedor principal extinguirá as garantias reais e fidejussórias
- A exoneração de um dos codevedores extinguirá dívida na parte a ele correspondente
- A liberação graciosa do devedor, levada a efeito por um do credores solidários extinguira inteiramente a divida. 
- A indivisibilidade impedirá a remissão; 
Inadimplemento das obrigações
Inadimplemento absoluto -> tornou-se inexequível -> reverte em perdas e danos
Inadimplemento relativo = mora
Mora: Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento eo credor que não quiser recebe-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou convenção estabelecer -> porisso não é só inexecução culposa
ESPÉCIES
Mora do devedor (solvendi) 
Quando este não cumprir, por culpa sua, a prestação devida na forma, tempo e lugar, devidos em razão de lei ou contrato.
Mora ex-re -> no caso de obrigação liquida e certa, o seu inadimplemento constitui o devedor em mora de pleno direito, não precisando o credor interpela-lo para que esteja este constituído em mora. O próprio dia do término do termo interpela o devedor ou então mediante expressa previsão legal. Constitui em mora ex re aquela em que não é preciso o devedor seja interpelado pelo credor.
Mora ex persona -> no caso de não haver termo, logo não haver interpelação automática de pleno direito do devedor, este só se constituí em mora mediante a interpelação do credor, seja esta judicial ou extrajudicial.
Morado credor, mora accipiendi ou creditoris -> a injusta recusa de aceitar o adimplemento no tempo, lugar e formas devidos. 
Juros -> Os juros remuneram o credor por ficar privado de seu capital, pagando-lhe o risco em que incorre de não mais o receber de volta. *Deve haver correção monetária, pois pode haver enriquecimento sem causa.
Ex: banco que empresta dinheiro. 
Espécies de juros:
Juros compensatórios -> decorre de uma utilização consentida do capital alheio
Juros moratórios -> Pena imposta ao devedor pelo atraso no cumprimento da obrigação, como se fosse uma indenização.
Podem ser:
Convencionais – se as partes estipularem.
Legais – se as partes não convencionarem.
Juros extorcidos -> quando excede o valor do mercado.
Não pode criar anatocismo -> juros sobre juros 
PODE acumular juros moratórios com compensatórios.
Cessação da mora-> ocorre com a novação, remissão ou renuncia do credor.
- É VEDADA A CAPITALIZAÇÃO DE JUROS -> JUROS COMPOSTOS.
Purgação da mora: devedor deve pagar o capital + juros
Perdas e danos
O não cumprimento pelo devedor resulta em perdas e danos mais juros, atualização monetária e honorários.
Danos emergentes – prejuízo imediato
Dano negativo ou lucro cessante – o que deixou de ganhar. 
Cláusula penal
Vem a ser um pacto acessório pelo qual as próprias partes contratantes estipulam de antemão pena pecuniária ou não, contra parte infringente da obrigação.
-Estipulado antes do feito da obrigação.
EFEITOS
-Função ambivalente: assegura o recebimento e antecipa o calcula da indenização
-Não pode pleitear indenização suplementar, além do já estabelecido.
CARACTERÍSTICAS
- Acessoridade
-Condicionalidade – futuro e incerto
- Subsidiariedade 
- Ressarciabilidade
- Imutabilidade relativa – pode o juiz altere o pedido da parte.
ESPÈCIE
Compensatória: exige a cláusula penal ou adimplemento da obrigação.
- Antecipação da indenização. O credor não precisa provar o prejuízo, só a culpa do devedor. Ademais, não poderá suplementar o valor. 
Moratória -> sempre acumulado com principal.
Ex: multa de 10%
Ativa – pluralidade credores.
Mista – pluralidade de credores e devedores. 
Passiva – pluralidade de devedores.