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Didática e Avaliação em Ginástica Artística

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18/03/2015 
1 
Didática da Ginástica Artística 
 
Método de Ensino (Lequet,1987) 
 
Método Parcial (Analítico) ➪ Dividir, analisar e executar 
 
Método Global ➪ Analisar e executar com correções até a 
execução perfeita 
 
Método Genético ➪ Prover o indivíduo de diversas 
situações que possibilitem a realização de várias novas 
tarefas (vivências anteriores) 
 
 Prof. Kamel 
Avaliação em Ginástica Artística 
 
 
Avaliação Diagnóstica ➪ Início do processo ensino aprendizagem 
 ➪ Faixa etária / desenvolvimento motor 
 ➪ Individualidade 
 ➪ Nível de aptidão 
 ➪ Vivencias com G.A. 
 
Avaliação Formativa ➪ Durante o processo de ensino e aprendizagem 
 (treino) 
 
 
Avaliação Somativa ➪ Final do treino e/ou competição 
 
 
 
 
Estrutura de aula em Ginástica Artística 
 
Inicial (Aquecimento / 1ª parte) 
 
➪ Posicionamento professor/aluno 
 
➪ Exposição das atividades que serão desenvolvidas (síntese) e os 
 cuidados a serem tomados durante a aula. 
 
➪ Arrumação do material a ser utilizado (colaboração e 
 manutenção) 
 
➪ Excitação orgânica geral (recreativo) geral ou específica 
 
➪ Tempo necessário 
 
Intermediária (principal / 2ª parte) 
 
➪ Nível da turma 
 
➪ Respeitar as limitações individuais 
 
➪ Progressão pedagógica – Simples para complexo, até realizar o 
 movimento desejado. 
 
➪ Feeling do Professor 
 
➪ Buscar autonomia 
 
➪ Tempo necessário 
Final (volta à calma / 3ª parte) 
 
➪ Voltar à homeostasia de antes da aula 
 
➪ Comentários e observações 
 
➪ Colocar o material utilizado nos devidos lugares 
 (colaboração e manutenção) 
 
➪ Tempo necessário 
 
 
 
Material utilizado em Ginástica Artística: 
 
➪ Plintos 
➪ Colchões 
➪ Banco Sueco 
➪ Mini-tramp 
➪ Trampolim 
➪ Cogumelo 
➪ Barras assimétricas 
➪ barras pequenas (apoio) 
➪ Cordas 
➪ Trave baixa 
➪ Outros materiais 
18/03/2015 
2 
São três os Planos Fundamentais: 
➪ Plano Frontal divide o corpo nas metades anterior e posterior; 
➪ Plano Sagital divide o corpo nas metades direita e esquerda; 
➪ Plano Transverso divide o corpo nas metades superior e inferior. 
 
São três os Eixos: 
➪ Eixo Ântero-posterior - atravessa o corpo da frente para trás, 
 perpendicular ao Plano Frontal. 
➪ Eixo Latero-lateral - atravessa o corpo da direita para a esquerda, 
 perpendicular ao Plano Sagital. 
➪ Eixo Longitudinal - atravessa o corpo de cima para baixo, 
 perpendicular ao Plano Transverso. 
Dimensões Sociais do Esporte (Ginástica Artística) 
 
 
➪ Esporte Educação 
➪ Esporte Participação ou popular 
➪ Esporte Performance ou de Rendimento 
Tubino 2001 
Dimensões Sociais do Esporte 
 
 Esporte – Educação 
 
 É um processo educativo 
 Preparação para a cidadania 
 Baseado nos princípios educacionais 
(participação/cooperação/integração/responsabilidade) 
 Oferecido na infância e na adolescência 
 Oferecido na escola e fora dela 
 Não é extensão do esporte-performance 
 
 Esporte – Participação 
 
 Esporte popular 
 Apoiado nos princípios: 
 Do prazer lúdico (divertimento) 
 Do lazer (descanso ativo) 
 Do tempo livre 
 Sem regras institucionalizadas 
 Principais objetivos: participação voluntária e irrestrita, 
promoção da saúde, socialização, etc. 
 
 
 
 
 
 
Esporte – Performance 
 
Esporte de rendimento ou esporte de alto-nível 
Esporte institucionalizado (regras rígidas, entidades diretoras) 
 
Aspectos negativos: 
Necessidade de grande preparação 
Não democrático 
Capitalismo exacerbado 
Desonra ética-moral: violência, doping, utilização dos atletas como produtos e subornos 
(dirigentes/atletas/árbitros) 
 
Aspectos Positivos: 
Gera turismo, colabora na manutenção do meio-ambiente, efeito-imitação favorece a prática 
popular, proporciona uma indústria do esporte (avanço da tecnologia). 
 
 
esportes 
 Performance 
18/03/2015 
3 
Posturas Básicas em Ginástica Artística 
 
➪ Estendida 
➪ Carpada 
➪ Afastada 
➪ Grupada 
➪ Selada 
 
 
Auxílio e Segurança em Ginástica Artística 
 
Na Ginástica Artística, o praticante desafia as leis da física, 
buscando o domínio do corpo nas mais variadas situações: em 
posições invertidas, em rotações, em diferentes alturas e 
equipamentos. Este fato poderia levar alguns professores a 
considerarem a Ginástica Artística como uma atividade perigosa. 
Porém, o risco de lesões e acidentes ocorre em qualquer forma de 
atividade física. 
 
A causa de muitos acidentes é proveniente da falta de 
conhecimento e bom senso dos próprios professores e não da 
atividade em si. Pode-se criar um ambiente seguro, sem 
prejudicar o prazer e a obtenção dos benefícios proporcionados 
pela prática da Ginástica Artística. 
Um estudo realizado por Ralph & Pritchard (1985), onde os 
professores deveriam atribuir critérios de importância para 
vários itens relacionados a um bom professor de Ginástica, 
revelou que eles consideravam o item “segurança” como o 
critério mais importante (98%). 
 
Com relação aos acidentes que não podem ser previstos não 
seria possível agir. Entretanto, aqueles que seriam previsíveis 
deveriam receber a devida atenção e precaução. Os acidentes 
podem ter causas intrínsecas e extrínsecas. 
 
Intrínsecas 
 
➪ Fator psicológico (emoção; medo; falta ou excesso de confiança; dependência 
 do professor) 
 
➪ Fator biológico (fadiga; perda da ação reflexa; preparação física e/ou 
 aquecimento inadequados; recuperação insuficiente; presença 
 de distúrbios fisiológicos) 
 
➪ Disciplina (falta de atenção e concentração; não obediência ao professor e às 
 regras; utilização incorreta dos equipamentos) 
 
Extrínsecos 
 
➪ Fator pedagógico (orientação inadequada no ensino das habilidades e na 
 utilização dos aparelhos, falta de reconhecimento do nível 
 dos praticantes, progressão errada das atividades propostas) 
 
➪Instalações (piso;iluminação; altura do teto; espaço entre os equipamentos e parede) 
 
 
➪ Equipamentos (má conservação e/ou instalação) 
 
Para a Segurança na Ginástica Olímpica, poderíamos considerar os seguintes passos, 
segundo a United States Gimnastics Federation (1993) 
 
1. Exame médico e avaliação funcional 
 
2. Condicionamento Físico: treinamento de força, potência, flexibilidade, resistência 
 muscular e cardiovascular. 
 
3. Vestimenta dos ginastas: roupas justas e com o mínimo de zíper, fivelas, etc. 
 cabelos bem presos, sem relógios, correntes ou outros tipos de objetos que possam 
 oferecer riscos, calçados adequados. 
 
4. Inspeção regular dos equipamentos e instalações. 
 
5. Desenvolver habilidades apropriadas para o nível dos alunos. 
 
6. Supervisão e Registro do plano de aulas e dos dados dos alunos. 
 
7. Aquecimento e Relaxamento. 
 
O Ambiente físico - Russell (1986) 
 
➪ Luminosidade; temperatura; limpeza e tipo do piso 
 
➪ Obstruções no solo (pregos, ganchos, buracos, saliências, etc.); 
 atividades próximas a parede; disposiçãodos equipamentos; área de 
 aterrissagem em volta dos equipamentos; 
 
➪ Adaptação dos equipamentos à idade, tamanho e nível de 
 habilidade do grupo; 
 
➪ Estabilidade dos equipamentos de apoio; utilização de colchões e 
 suas combinações de forma adequada para cada tipo de 
 aterrissagem. 
 
 
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4 
Segundo Leguet (1987), praticar Ginástica Artística não significa 
sempre movimentar-se sobre o aparelho (e solicitar ajuda), significa 
também ajudar seus colegas: sem os outros se pode, mas pode-se 
menos. O progresso de cada um depende da confiança mútua, da 
cooperação efetiva e, apropriar-se da atividade gímnica, significa 
também integrar todos os conhecimentos, os hábitos de ajuda 
(contribuir ativamente para o sucesso de um parceiro). 
 
A qualidade técnica na execução dos movimentos é um fator 
determinante na segurança dos ginastas e sempre deve ser 
enfatizado que é preferível realizar tarefas mais simples do que 
tentar movimentos que ainda não sejam dominados completamente, 
o que oferece um risco maior de falhas e acidentes, assim 
comprometendo todo o trabalho da equipe e dos próprios ginastas 
individualmente. 
 
 
Tipos de auxílio-segurança 
 
1. Pessoal 
2. material 
3. metodológico 
4. psicológico 
 
Auxílio-segurança pessoal 
 
 
Deve ser entendido como o auxílio direto dado ao 
 executante por um ou mais companheiros ou o 
próprio professor, sendo este um procedimento 
habitual nas sessões de aprendizagem e aprimoramento. 
 
Além da garantia da integridade física, o “auxílio-segurança pessoal” 
também objetiva a ajuda na realização de uma tarefa proposta, porém ainda 
não dominada completamente. Neste caso o “auxílio-segurança pessoal” 
acontece mais intensamente nos treinamentos cotidianos. 
 
É fundamental que os professores, e os próprios ginastas, dominem 
completamente as técnicas de “auxílios e segurança pessoal” nos mais 
diversos movimentos e situações da Ginástica Artística, devendo a 
aprendizagem destas técnicas fazer parte dos programas dos cursos de 
formação de professores de Educação Física, sendo tão fundamental o 
ensino e o treinamento dessas técnicas quanto o ensino das técnicas 
previstas para o aprendizado dos exercícios de Ginástica Artística. 
 
 
É certo afirmar que o meio auxiliar mais utilizado na Ginástica 
Artística, tanto na iniciação quanto no nível de alta 
performance é o “auxílio-segurança pessoal”. 
 
O responsável(eis) pelo “auxílio-segurança pessoal” 
deverá(ão) estar próximo(s) ao executante, em postura 
adequada para acompanhar e reagir imediatamente, se 
necessário ou, se for o caso, auxiliar na realização da tarefa. 
 
 A(s) pessoa(s) que realiza(m) o “auxílio-segurança pessoal” 
deve(m) acompanhar a execução do movimento, intervindo 
diretamente na fase crítica do mesmo, acompanhando o 
ginasta até a finalização segura. 
 
AJUDA OU SEGURANÇA 
Ajudar é ter responsabilidade pelo outro 
 
Aceitar ajuda é confiar no outro 
Quem dá ajuda ou segurança deve estar sempre pronto para o praticante. 
 
Esta ajuda deve ser a menor possível, mas em caso de sair algo errado 
com o movimento o ajudante tem que estar pronto para segurar e evitar 
um acidente. 
 
É como estar numa prontidão para atuar quando surge um problema. 
 
Não só os professores, monitores e estagiários ajudam, 
os alunos também e para isto têm que estar bem 
condicionados fisicamente além de aprender a forma 
correta de segurar. 
Numomura (2008) cita George ( 1980) que diz que para o sucesso 
 
da ajuda é necessário compreender a interação entre os fatores 
 
que afetam a força. Alguns serão citados aqui: 
 Quantidade de força – depende da habilidade e do esforço do ginasta 
 
 Direção da força – compreender o movimento da habilidade para aplicar 
 
a força com eficiência na ajuda. Não mudar a direção do movimento se não 
 
for necessário. 
 
 Tempo de aplicação da força – capacidade de avaliar quando a ajuda é 
 
necessária. Isto é determinado pelo grau de força que o ginasta produz 
 
Para iniciar, controlar e finalizar a habilidade. 
 
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5 
Auxílio-segurança material 
 
Santos (2001), define que segurança 
material é aquela oferecida pela escolha 
adequada do material a ser utilizado na realização das 
tarefas, além da forma como este material é disposto para 
os treinamentos ou competições e ainda, como se dá a 
utilização do mesmo. 
 
Considerando o auxílio na realização das tarefas propostas, 
deve ser observada a possibilidade de utilização de meios 
auxiliares, sejam eles materiais ou pessoais, na facilitação 
da aprendizagem e/ou do aprimoramento dos exercícios 
da Ginástica Artística. 
 
Auxílio-segurança metodológico 
 
Este tipo de auxílio-segurança refere-se à 
metodologia aplicada no ensino das 
tarefas próprias da Ginástica Artística. 
 
Dentre as inúmeras possibilidades de ação, deve ser dedicada 
atenção especial às explicações das tarefas, dos procedimentos 
a serem adotados, não deixando de promover uma análise 
clara e objetiva do exercício a ser aprendido, sempre de forma 
dialética. 
 
Desse modo, a tarefa pode ser apresentada e vivenciada de 
forma global, podendo então, ser segmentada e trabalhada 
parte a parte, caso a mesma ainda não tenha se efetivado. 
 
Auxílio-segurança psicológico 
 
 
Santos (2001) afirma que é possível entender que a 
segurança psicológica nunca acontece isoladamente, 
ela sempre é gerada por procedimentos desenvolvidos 
principalmente nos treinamentos, muitas das vezes em situações simples. 
 
O preparo do treinador é fundamental para que isso aconteça da forma 
mais natural possível e esteja presente no cotidiano dos ginastas. 
 
A autonomia na tomada de decisões é um grande fator a ser desenvolvido a 
fim de promover uma maior segurança psicológica da equipe, que por sua 
vez só poderá ser atingida se desenvolvida e aprimorada individualmente. 
 
 
 
 
 
Tipos de meios auxiliares 
Elementos materiais que facilitam o aprendizado, o 
aprimoramento dos exercícios, e os que também oferecem 
segurança aos atletas na execução dos exercícios da Ginástica 
Artística. 
 
 
1. Meios auxiliares para impulso 
 
2. Meios auxiliares para amortecimento 
 
3. Meios auxiliares para sustentação 
 
Meios auxiliares para impulso 
Possibilitam aos ginastas um aumento de impulso na 
realização dos exercícios nos diferentes aparelhos e no solo. 
Exemplo: A utilização do Mini tramp na aprendizagem do 
 “Mortal para Frente”. 
 
Meios auxiliares para amortecimento 
Auxiliam os ginastas na finalização de algumas tarefas, principalmente nas acrobacias e 
nas saídas dos aparelhos, abrandando o choque da chegada do corpo ao solo ou numa 
retomada do aparelho. 
Exemplo: A utilização de um colchão fofo, de espuma, colocado em frente a um 
aparelho, para a finalização de um exercício ou sobre um aparelho, para atenuar o 
choque do corpo sobre o mesmo. 
 
Meios auxiliares para sustentação 
Oferecem sustentação aos ginastas durante a realização das tarefas propostas, isto é, são 
os que impedem o ginasta cair, auxiliam na sustentação ou atenuam a sua queda durante 
o exercício. 
Exemplo: A utilização de um cinto de segurança preso ao ginasta, na aprendizagem de 
um “Duplo Mortal” de saída na Barra. 
 
 Professor Jose Carlos EustáquioUniversidade Estácio de Sá 
 
Auxílio e segurança 
 
O professor 
 
Orientar os alunos para que evitem colisões ao se deslocarem ao 
redor dos equipamentos; familiarizá-los com o manuseio, 
transporte, montagem e desmontagem dos equipamentos. 
 
O professor deve posicionar-se de modo que possa observar todo o 
grupo na maior parte do tempo. Recomenda-se que o auxílio do 
professor seja a mínima possível. Pois isto diminui a capacidade do 
professor em supervisionar o grupo todo. A ajuda de colegas é 
permitida, desde que tenham idade e condições para assumir tal 
responsabilidade. 
 
 
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6 
Caso a ajuda manual seja necessária, ela deveria seguir 
alguns princípios como: realizá-la o mais próximo possível 
do movimento (sem interferência desnecessária) para 
assegurar um contato imediato na finalização segura de 
qualquer movimento e, se for um trabalho em estações, 
naquelas em que o professor não estiver fisicamente presente, 
as atividades devem ser aquelas que ofereçam menos riscos 
de acidentes. 
 
Vale lembrar que se algum movimento exige muita ajuda 
manual para ser executado, é porque o aluno ainda não está 
preparado para ele! 
Profissional 
(técnico, professor, monitor e estagiários) 
 Familiarizar os alunos com os aparelhos 
 
 Não permitir que exercitem com vestimenta inadequada 
 
 Conscientizá-los a não ultrapassar suas capacidades 
 
 Estar sempre perto e atento observando todo o grupo 
 
 Preocupar-se com a preparação física dos alunos 
 
 Repetir os fundamentos básicos para que fiquem bem 
aprendidos 
 
 Ser responsável e estar conscientes de seus limites 
 
 Ter conhecimento e domínio do que ensina 
O aluno 
 
O aluno deve estar preparado fisicamente para a atividade. 
além da preparação física, o aquecimento também deve ser 
realizado. 
 
A progressão das habilidades deve ser respeitada, de modo 
que desenvolva a confiança dos alunos e sendo apropriada à 
idade, condição física e mental de cada aluno. 
A aterrissagem 
 
O tipo de aterrissagem mais observado não é aquela sobre os 
dois pés. Muito pelo contrário, os alunos “caem” de inúmeras 
formas, sobre diferentes partes do corpo, vindo de diferentes 
alturas e movimentos. 
 
O aluno deve aprender as várias formas de aterrissar como 
rolar, virar para o lado, finalizar em ponte ou voltar à posição 
inicial. Quanto mais elevado for o nível do aluno, mais riscos 
surgem em função da complexidade dos movimentos. 
ATERRISSAGEM 
Ensinar a cair das mais diferentes maneiras possíveis, no 
intuito de prepará-los para qualquer eventualidade 
Antes de ensinar os elementos da Ginástica Artística deve-se 
levar o aluno à aprendizagem do cair. Saber cair de várias 
formas diminui a ocorrência de acidentes . 
Russel (1986) apud Numomura ( 2005) diz que nada é mais 
coerente do que “ensinar a cair” antes de aprender qualquer 
movimento ou de colocar o aluno em situações de altura e vôo. 
 
Os acidentes podem ocorrer em uma aterrissagem mal 
finalizada, portanto deve-se dar prioridade a este ensinamento, 
embora o aprendizado demore um pouco mais de tempo. 
A aterrissagem sobre os dois pés, o impacto deveria ser 
absorvido na seguinte seqüência: artelhos ⇒ bola dos pés ⇒ 
calcanhares. Isto aumentaria a superfície de absorção. 
Posteriormente, a seguinte seqüência: flexão dos tornozelos ⇒ 
flexão dos joelhos ⇒ flexão dos quadris, executados 
vagarosamente, cumpririam o princípio mecânico do tempo 
para esta habilidade. 
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Principalmente alunos iniciantes ou na aprendizagem de 
um elemento novo as quedas não se dão apenas sobre os 
dois pés, eles caem de variadas formas, de variadas 
alturas e em situações diversas. Ensiná-los a cair seria 
uma forma de diminuir os riscos de acidentes. 
 
Competições de Ginástica Artística 
 
 
Regras: 
 
Conforme as regras de uma prova de ginástica realizam-se dois conjuntos de 
exercícios: 
 
Obrigatório, comum para todos os atletas e definido pelo órgão responsável pela 
competição 
 
Livre, criado pelo ginasta e composto por pelo menos onze partes ou movimentos. 
 
O conjunto obrigatório é julgado exclusivamente do ponto de vista de sua 
execução, ou seja, a figura do ginasta, a fluência do desempenho e a harmonia entre 
as partes do exercícios. 
 
O conjunto livre é avaliado pelo grau de dificuldade dos movimentos, bem como a 
originalidade e a beleza da composição. 
 
 
 
Cada modalidade de exercício tem regras e regulamentos próprios para 
a contagem dos pontos, que são distribuídos entre as notas: 
dificuldade combinações ou ligações execução originalidade. 
 
A pontuação da competição de ginástica é dada em quesitos pelos quais 
o ginasta deve demonstrar força, agilidade, coordenação, flexibilidade e 
equilíbrio de controle do corpo. 
 
A estrátegia apenas conta alcançar a perfeição. Para ser eficiente não 
basta ter precisão absoluta nas assimétricas ou nos exercícios de solo: é 
necessário ser polivalente e ter um domínio global de todo o repertório 
ginástico. 
 
As características femininas incluem flexibilidade, tipicamente com o 
perfil esportista: baixa altura, pouco peso, pernas robustas e resistentes. 
As características masculinas incluem força e resistência. 
Aparelhos da Ginástica Artística: 
 
 Solo: modalidade de ginástica feita num estrado, de dimensão 12m x 12m. 
Consiste em executar diversos exercícios acrobáticos, com movimentos de 
equilíbrio, estáticos, de força, ou de expressão coreográfica. Os exercícios têm 
uma duração de 50s a 70s para os homens, e 70s a 90s para as mulheres. Os 
exercícios femininos têm, ainda, a particularidade de incluir acompanhamento 
musical. 
Cavalo com alça: aparelho utilizado apenas por atletas do sexo masculino, 
composto de um corpo mais estreito na parte inferior, montado 
horizontalmente sobre uma base, com duas alças sobrepostas ao corpo. Uma 
série típica no cavalo com alça envolve tesouras e movimentos circulares. As 
tesouras, exercícios feitos com as pernas separadas são executadas geralmente 
com as mãos sobre as alças. Os movimentos circulares são feitos com as duas 
pernas juntas. O ginasta gira o corpo e as pernas em sentido horário ou anti-
horário de acordo com sua própria preferência. Estes movimentos são 
írealizados sobre todo o aparelho, com as mãos nas alças ou diretamente sobre o 
corpo. 
 
Aparelhos da Ginástica Artística: 
 
Mesa: é um aparelho utilizado na ginástica artística. A modalidade disputada 
nesse equipamento é o salto sobre a mesa, disputado por homens e mulheres. O 
ginasta deve saltar sobre o aparelho partindo de um trampolim apoiando as 
mãos sobre a mesa em um movimento acrobático onde são avaliados altura, 
dificuldade de execução e chegada. 
 
Trave olímpica: aparelho utilizado apenas por atletas do sexo feminino, 
formado por uma barra situada a 1,25 metros do chão, com 5 metros de 
comprimento e 10 centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e 
realizar saltos e giros. A ginasta tem 1 minuto e 30 segundos para realizar sua 
série. As séries de ginastas de alto nível incluem saltos, mortais, rondadas, 
passos, dança. 
 
Barras paralelas: são um aparelho utilizado na ginástica artística 
exclusivamente por homens. O ginasta deve realizar uma série de movimentos 
giratórios equilibrados nessas duas barras. As barras têm 3,50m de 
comprimento e a uma altura de 1,95m. A distância entre as barras é de 42cm a 
52cm (ajustável). 
 
Aparelhos da Ginástica Artística: 
 
Argolas: outro aparelho utilizado por homens. O ginasta deve realizar uma série de giros 
para frente e para tráspendurado nas argolas. Altura das argolas do solo é de 2,75m. E a 
distância entre elas é de 50cm. 
 
Barras assimétricas: constituem-se em um dos aparelhos de ginástica olímpica 
específico para mulheres. Elas ficam posicionadas, a mais alta a 2,36m de altura; e a 
menor a 1,57m, devido ao ressurgimento de ginastas mais altas do que o normal as 
barras,em competições são posicionadas com 5cm a mais que a medida normal. Nas 
barras assimétricas a ginasta deve girar na barra, executando movimentos de transição de 
uma barra para outra, no mínimo duas; e soltura de varais, quanto mais, melhores são as 
chances de alcançar uma boa nota, dependendo é claro do nível de dificuldade. Este é 
um aparelho em que para executá-lo a ginasta deve usar apenas o impulso, e jamais 
movimentos de força. Se por acaso a ginasta cair ela tem 30 segundos para retomar o 
exercício de onde ele foi interrompido. 
 
Barra fixa: aparelho utilizado exclusivamente por homens. O ginasta deve fazer 
movimentos giratórios em uma rotina acrobática. A altura da barra em relação ao solo é 
de 2,70cm. Seu comprimento é de 2,40cm, e o seu diâmetro é de 28mm. 
 
 
18/03/2015 
8 
APARELHOS FEMININOS 
APARELHOS MASCULINOS 
Ordem Olímpica nas provas de Ginástica Artística 
 
 
 Nos campeonatos de GA são realizadas 10 provas, sendo 6 na GAM e 
4 na GAF. Estas provas são realizadas numa determinada ordem, com 
objetivos específicos, denominada “Ordem Olímpica”. 
 
GAM: Solo, Cavalo, Argolas, Salto, Paralelas e Barra 
 
GAF: Salto, Assimétricas, Trave e Solo 
 
A “Ordem Olímpica” foi instituída (FIG) para atender a determinados 
aspectos,visando ao sucesso, tanto na performance dos ginastas 
(alternância de MMii e MMss), quanto ao espetáculo proporcionado. 
 
O planejamento tático na GA pode ser entendido como a definição de estratégias do 
técnico e do ginasta para fazer da sua participação uma possibilidade de sucesso 
individual e/ou para a equipe. 
 
A apresentação dos ginastas numa prova e a inclusão ou não de um exercício mais 
arriscado na série do ginasta, são aspectos táticos na GA. O ginasta e o técnico, 
sabendo com antecedência a ordem das provas, podem estabelecer um plano para o 
momento. 
 
A preparação física compreende um conjunto de condições físico-fisiológicas 
próprias para cada prova da GA, que devem ser estimuladas antecipadamente, 
objetivando a melhor performance corporal possível, tais como o aquecimento e o 
alongamento específicos para aquela prova. 
 
ORDEM OLÍMPICA DAS PROVAS FEMININA 
 
 
 1 
 Salto 
 4 2 
 Solo Paralelas 
 Assimétricas 
 
 3 
 Trave de Equilíbrio 
 
 
ORDEM OLÍMPICA DAS PROVAS MASCULINAS 
 
 
 
 
 6 Barra fixa 
 
 
 
 cavalo com alças 
 2 
 
 
 
 
 Paralelas 
 Simétricas 
 5 
 Argolas 
 
 3 
 
 Salto 
 4 
 
1 Solo
18/03/2015 
9 
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE CAMPEONATOS 
 
Uma competição internacional é realizada em várias etapas, com séries 
livres em todos os aparelhos, onde irão classificar-se os melhores 
ginastas individualmente e por equipes. 
 
A competição feminina quanto a masculina são divididas em 4 etapas 
cada uma. 
 
Competição I (CI) – 1ª etapa = Classificatória ou Qualificatória 
Competição IV (CIV) – 2ª etapa = Final por Equipes 
Competição II (CII) – 3ª etapa = Final Individual Geral 
Competição III (CIII) – 4ª etapa = Final Individual por Provas 
 
COMPETIÇÃO I – Classificatória 
 Qualificação individual e de equipes 
 
Esta competição objetiva qualificar as equipes para a competição CIV 
(Final por Equipes), os ginastas individualmente para CII (Final 
individual Geral) e para CIII (Final Individual por Provas). 
Nesta competição as equipes e/ou grupos são distribuídas nos aparelhos 
por sorteio. 
 
Os ginastas individuais (sem equipes) compõem grupos por sorteio, 
independente da entidade que representam. 
 
Para competir, são formados grupos com 6 equipes masculinas e 4 
femininas, sendo estas distribuídas uma para cada prova. 
 
Estes grupos, através de um sistema de rodízio, realizam todas as provas, 
seguindo a “Ordem Olímpica”. Quando todas as equipes do grupo 
terminam de competir em todos os aparelhos, um novo grupo se 
apresenta para participar, até que todos os inscritos realizem suas séries 
na Competição I. 
 
COMPETIÇÃO IV – Final por Equipes 
 
Esta competição acontece no segundo dia do campeonato 
e objetiva apresentar o resultado das melhores equipes. 
 
Nela participam as oito melhores equipes, ou seja, as que 
Obtiveram os melhores resultados na Competição I. 
 
A obtenção dos resultados de cada equipe se dá pelo 
somatório das três notas da equipe em cada aparelho, 
obtendo-se daí um subtotal por aparelho. 
 
O resultado final da equipe é obtido somando-se estes 
subtotais. 
COMPETIÇÃO II – Final Individual Geral 
 
Esta competição objetiva apresentar o resultado Individual 
Geral, isto é, apresentar os campeões individuais masculino e 
feminino em todos os aparelhos. 
 
Esta fase acontece no terceiro dia do campeonato e dela 
participam os 24 melhores ginastas (no somatório de todos os 
aparelhos) habilitados a partir do resultado da C I, sendo no 
máximo 2 ginastas de cada equipe. 
 
COMPETIÇÃO III – Final Individual por Provas / Aparelhos 
 
Esta competição acontece no último dia de competição e objetiva 
apresentar o resultado Individual por Prova, isto é, o campeão 
individual de cada aparelho feminino e masculino. 
 
Nela participam os 8 melhores ginastas em cada aparelho a partir da 
CI, sendo no máximo 2 ginastas de cada equipe. 
 
Competição Dia Tipo Participantes 
 I 1º Qualificação 
individual e das 
equipes 
Todos os inscritos 
IV 2º Final das 
melhores equipes 
As 8 melhores equipes 
da CI 
II 3º Final 
 Individual Geral 
Os 24 melhores 
ginastas (em todos os 
aparelhos) 
III 4º Final 
Individual por 
Provas 
Os 8 melhores 
ginastas de cada 
aparelho 
Composição das Equipes 
 
Tanto para o masculino quanto para o feminino, considera-se que um 
grupo de ginastas forma uma equipe, quando estes somam o mínimo de 4 
e o máximo de 6 atletasde uma mesma entidade. 
 
Para o somatório dos pontos da equipe na CI, deve-se considerar as 
quatro maiores notas em cada prova, sendo permitida a participação de 
somente cinco dos seis ginastas da equipe em cada prova, ficando 1 (um) 
na reserva. 
 
Já na CIV é permitida a participação de somente 3 (três) ginastas em 
cada prova e as 3 (três) notas são consideradas e somadas. Na CII é 
permitida a participação de somente 2 (dois) ginastas por entidade. Na 
CIII é permitida a participação de somente 2 (dois) ginastas por entidade 
em cada aparelho. 
 
É Facultativo ao técnico da equipe escolher os ginastas que 
competirão em cada prova, em cada competição. 
18/03/2015 
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Razões que limitam a aplicação da 
modalidade 
 Custo dos aparelhos; 
 Espaço adequado; 
 Falta de professores qualificados;

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