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AO __ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO RIO DE JANEIRO – RJ Thaís, brasileira, solteira, estudante, residente e domiciliada à rua: xxx, nº 105 – Bloco Apto 202 – Centro, cidade: xxx, Estado: xxx, CEP: 25.525.030, e-mail: xxx, RG: xxx, CPF: xxx, vem por seu advogado Fulano, devidamente inscrito na OAB/RJ: xxx, com escritório à rua: xxx, nº: xxx, Bairro: xxx, Cidade: xxx, Estado: xxx CEP: xxx, e-mail: xxx, vem a este juízo propor: Ação Indenizátoria Em face de Mercado Livre, empresa com sede na Avenida Nações Unidas, 303, Bonfim, Osasco, São Paulo, CEP: xxx, e-mail: xxx, inscrita no CNPJ: xxx, pelos fatos e fundamentos passa a expor: DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA O autor faz jus à concessão da gratuidade de justiça, haja vista que a autora não possui rendimentos suficientes para custear as despesas processuais e honorários advocatícios em detrimento de seu sustento. Dos Fatos A autora na vontade de vender seu vídeo game, cadastrou-se no site da ré com o intuito de publicar um anúncio, de modo que a ré é referência nessa modalidade de venda, oferecendo a seus usuários grande publicidade. A autora recebeu através de um e-mail a confirmação da ré a respeito da venda, fazendo com que o próximo passo fosse o envio do produto ao comprador. Sendo um dos pilares de marketing da empresa ré a de garantidor de pagamentos nas relações de compra e venda, a autora acreditando que receberia o valor da venda, realizou o envio do produto, foi surpreendida pela informação de que não havia liberação de pagamento ou qualquer autorização para a entrega do produto vendido. Com isso, a autora ficou no prejuízo quanto a venda, pois realizou o envio e não recebeu o pagamento, como consequência do fato a autora passou por um dano material quanto ao valor não recebido do produto, e moral quanto a todos os transtornos passados. Do Direito O caso retrata nítida relação de consumo em virtude da perfeita adequação ao conceitos de consumidor (art. 2°), fornecedor (art. 3°, caput) e serviço (art. 3°, § 2°) contidos na lei 8.078/90. O artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor pela prestação do serviço de forma defeituosa, desse modo, basta que se verifique a existência do dano e nexo casual ligando este à conduta do fornecedor de serviço para que esteja caracterizada a responsabilidade civil. É claro que a autora foi vitima de estelionatário, com isso evidênciando que a empresa ré deveria ter cautela e mais cuidados com quem acessa os seus servidores e tem acessos à informações que possibilitem esse tipo de golpe. Com tudo, incumbe a empresa ré o dever de arcar os prejuízos decorrente de fraudes, já que retrata um ocorrido através da falha de segurança interna, tendo como base também a súmula 94, deste mesmo tribunal. Dos Pedidos 1. O deferimento dos benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC. 2. Requer a citação do réu, sendo designada a audiência de conciliação 3. Seja condenada a empresa ré para pagamento dos danos materiais sobre o produto no valor de R$ 1.700 (hum mil e setecentos mil reais). 4. Seja condenada a empresa ré para o pagamento de indenização proveniente a danos morais no valor de R$ 3.000 (Três mil reais). 5. Condenar a parte ré ao pagamento dos ônus sucumbências. Dá-se valor a causa de R$ 4.700,00.
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