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PAPER EQUIPE - visita domiciliar

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4
ATUAÇAO PROFISSIONAL E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
Acadêmicos
Elilde Pantoja da Silva 
Elizerte Martins Noronha
Fabricia da Silva Vieira 
Rafael da Silva Sanches
Professor (a)-Tutor (a) Externo
Ana Cláudia Costa de Lima
	Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI	
Curso (SES 0415/01) – Prática do Módulo II
15/04/2017
RESUMO
Este trabalho tem como finalidade, explanar a importância que a visita domiciliar possui para a atuação do assistente social no espaço do indivíduo e no seu âmbito familiar, trata-se de um instrumento interventivo que facilita a aproximação do profissional a realidade do usuário. Como também a importância da ética, do estudo sócio econômico, e dos instrumentais utilizados pelos profissionais. 
Palavra-chave: visita domiciliar, Ética, instrumentais e práxis.
1 INTRODUÇÃO
 O assistente Social por meio da observação da visita domiciliar e da entrevista realizada, coleta as informações fazendo a interpretação através do diagnóstico da situação para os interessados.  Assim, a ética perpassa para uma postura reflexiva diante dos tipos de experiências que fazem parte das vivencias dos sujeitos, os quais refletem no seu comportamento perante a sociedade, e essa estabelece normas e regras de boa convivência. A visita domiciliar exige do profissional uma preparação antecipada (pleonasmo¿) para que seja realizada com seus os objetivos definidos. A visita domiciliar não possui caráter formal, assim o usuário expõe com facilidade seus problemas e o assistente social pode intervir com mais eficácia, informando e orientando os caminhos que o usuário possa desconhecer para acessar os seus direitos. Com um olhar atento o assistente social busca atingir a meta da visita, empregando os instrumentais, a observação e a entrevista.
 Entendemos ( texto cientifico tem q ser impessoal) que é necessária a procura de novas trilhas (evitar linguagem coloquial) para o exercício profissional, que na sua práxis deverá atender as demandas que surgirão devido às expressões da questão social. Esta é o objeto de intervenção, e identifica que o processo sócio-histórico provém da existência humana nas sociedades num determinado espaço, cujo desenvolvimento é específico. Assim sendo, o objetivo deste artigo é dar ênfase para a importância que a visita domiciliar possui no âmbito de atuação do Assistente Social e na vida do usuário, bem como a importância da ética, do estudo sócio econômico e os instrumentais utilizados pelo profissional.
2 DESENVOLVIMENTO (não é necessário este tema)
2.1- CONCEITO BASICO DA VISITA DOMICILIAR NO CAMPO DA ASSISTENÇIA SOCIAL. 
 A visita domiciliar é um instrumento técnico-metodológico que é empregada na práxis da profissão, pois facilita a aproximação do profissional à realidade do usuário. Assim, a intervenção e o estudo social no lócus proporcionam uma coleta de dados mais eficaz.  O estudo social é utilizado amplamente em vários campos, e o Assistente Social por meio da observação da visita domiciliar e da entrevista realizada, coleta as informações fazendo a interpretação através do diagnóstico da situação para os interessados. 
 O projeto ético com seus princípios está sempre presente na visita domiciliar, através do respeito e do sigilo profissional. Pelo exposto, a abrangência da relação entre o usuário e o profissional é pautada pela ética. De acordo com Forti podemos dizer que: “A ética é resultado da passagem da posição que meramente restringe-se às experiências vividas na esfera moral para uma postura reflexiva diante das mesmas, ou, se melhor considerarmos, uma relação entre a moral efetiva, vivida e as noções e elaborações teórico-filosóficas daí originárias. (FORTI, 2005, p. 6)”
 Assim, a ética perpassa para uma postura reflexiva diante dos tipos de experiências que fazem parte das vivencias dos sujeitos, os quais refletem no seu comportamento perante a sociedade, e essa estabelece normas e regras de boa convivência. A visita domiciliar exige do profissional uma preparação antecipada para que seja realizada com seus os objetivos definidos.   A visita domiciliar exige do profissional uma preparação antecipada para que seja realizada com seus objetivos definidos.
 A visita domiciliar não possui caráter formal, assim o usuário expõe com facilidade seus problemas e o assistente social pode intervir com mais eficácia, informando e orientando os caminhos que o usuário possa desconhecer para acessar os seus direitos. Com um olhar atento o assistente social busca atingir a meta da visita, empregando os instrumentais, a observação e a entrevista.
2.- A VISITA DOMICILIAR NO SERVIÇO SOCIAL: ABORDAGEM CONCEITUAL E TÉCNICOOPERATIVA.
 A visita domiciliar é um instrumento técnico-operativo (cabe uma nota de rodapé) que Amaro (2003, p. 13) define como “uma prática profissional, investigativa ou de atendimento, realizada por um ou mais profissionais, junto ao indivíduo em seu próprio meio social ou familiar” A visita domiciliar é realizada pelo assistente social e precisa ser pautada pelos princípios éticos, assim para elucidar Barroco (2010, p. 57) afirma que “as capacidades humanas desenvolvidas pela práxis fundam a possibilidade de o ser social se objetivar como um ser ético.” A visita domiciliar, como todo instrumental técnico-operativo, necessita ser apreendida em direta articulação com a categoria trabalho – como dimensão constitutiva2 de todo e qualquer processo de trabalho – especialmente a partir da centralidade da dimensão teleológica na articulação do mesmo, mediando a materialização do exercício profissional. 
 Assim, destaca-se que na “perspectiva dialético-crítica a centralidade é atribuída à finalidade e não ao instrumental em si”, pois o conjunto de técnicas e instrumentos se constitui em “estratégias sobre as quais se faz a opção de acordo com o contexto e o conteúdo a ser mediado para se chegar a uma finalidade” (PRATES, 2003, p. 6). A abordagem da visita domiciliar deve ser utilizada a partir da análise que o profissional efetua, sobre a situação social que está sob sua responsabilidade intervir, e dentre os distintos instrumentos técnicos disponibilizados para sua atuação, qual deles será mais efetivo para obtenção do resultado pretendido.
 O profissional que fizer a opção por utilizar a visita domiciliar como seu instrumento de trabalho deve se sentir à vontade com ele, buscando inicialmente acordar com o sujeito sua entrada na casa, de modo a explicar-lhe os motivos que o levam a efetuar a visitação. Colocando-se à disposição do anfitrião para que ele concorde com a entrada do profissional na residência. Torna-se importante que o profissional aceite as condições oferecidas pelos que o estão recebendo, não importando em que lugar irá sentar-se, ou até se tiver que ficar em pé, a visita poderá ser realizada.
 É preciso identificar a realidade exatamente como ela se apresenta, levando em conta as condições sociais e culturais daqueles sujeitos, sem interpretações que venham ao encontro de seus conceitos morais e culturais. Este cuidado é de suma importância, pois o conhecimento da vida social daqueles sujeitos, deve compreender a sua história de vida, com suas especificidades e particularidades, sem preconceitos e discriminação. Não se pode esquecer que o local onde se desenvolve a visita domiciliar é privativo dos sujeitos, onde a realidade social se apresenta de modo diferenciado a como vive o profissional e, “capturar a realidade dentro de seu quadro social e cultural específico exige do profissional a visão de seus elementos difíceis, intrigantes e conflitantes, por mais estranhos que eles possam parecer a nossa razão”. (AMARO, 2003, p.31).
 É fundamental que o profissional ao se apresentar informe com clareza o objetivo da visita domiciliar, devendo limitar-se a buscar conhecer o que de fato é importante para obtenção dos elementos necessários à análise da situação. A experiência profissional demonstraque se o profissional tiver uma postura respeitosa, de não-intimidação, a receptividade por parte dos sujeitos será muito maior, assim como sua participação. Portanto, o respeito aos sujeitos no momento da visita domiciliar é de extrema importância.
 A Visita Domiciliar é uma estratégia que apresenta vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens, estão:
1- A presença do profissional in loco, atuando no ambiente doméstico, permite um planejamento de ações mais próximas da realidade do indivíduo mediante a visualização de condições econômicas e sociais, tais como: habitação, costumes e higiene;
2- O domicílio permite regras de conduta mais flexíveis e descontraídas do que as exigidas pela Instituição (burocracia institucional);
3- Esse ambiente favorece melhor relacionamento do grupo familiar com o profissional. Por ser menos formal, permite a exposição de variados problemas que interferem na situação do indivíduo, tornando o trabalho mais humanizado;
4- Dispõe-se de mais tempo para o atendimento do que na instituição, o que viabiliza melhor intervenção do profissional;
5- A visita agendada previamente favorece a boa receptividade de toda a família ao profissional.
As desvantagens:
1- Dificuldades de acesso do profissional ao domicílio. Muitas instituições não possuem carro e o profissional desloca-se por conta própria;
2- Limitação dos encontros em razão do horário de trabalho e dos afazeres domésticos, que podem impossibilitar sua realização;
3- Exigência de tempo maior do que no atendimento realizado na instituição, devido à locomoção ou à execução da visita, tornando-a atividade dispendiosa e de pouco alcance para a maior parte da população;
4- A visita agendada previamente pode induzir a família a mascarar a situação que seria encontrada caso não houvesse esse agendamento.
 Quando em seu domicílio, o usuário se permite a revelação de fatos que na Unidade são comumente ocultados, pelo que o profissional pode não somente escutar o que o usuário verbaliza, mas entender suas atitudes a partir do contexto em que está inserido – social, financeiro, familiar, profissional, religioso e cultural –, onde as diferenças são relevantes. É preciso considerar todas as dimensões e referências construídas a partir de relações sociais. Como o problema individual está intrinsecamente relacionado à vida familiar, há necessidade de se perceber a família como um todo e não ver apenas um membro dela.
3- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foi gratificante para nós podermos constatar que no decorrer das pesquisas bibliográficas, que muitos fatos e questões de cunho histórico-religioso deram suas contribuições decisivas no desenrolar dos acontecimentos para a implementação do serviço social como ciência e profissão.Relacionar a origem do serviço social no Brasil e sua correlação com o serviço social na Europa, e, mais adiante, nos Estados Unidos da América. Com a ajuda de autores como, Santos, Evangelista, vieira, dentre outros, que nos ajudarama entender as manobras usadas pela Igreja e pelo estado na tentativa de provocar acalentos à população.
Perceber o papel dos agentes sociais e entender o porquê de suas atitudes,e a necessidade imprescindível de sair de um serviço social assistencialista e de cunho ético moral e religioso para um serviço social baseado em técnicas sistematicamente construídas a partir dos estudos das ciências sociais. O caminho percorrido até aí foi longo e tivemos no início escolas fundadas a partir de brasileiras que se deslocaram até a Europa, mais especificamente em Bruxelas, na Bélgica, e de lá trouxeram o saber necessário para a fundação dessas escolas no Brasil. Depois tivemos a contribuição do pensamento norte-americano no que tange à técnica do saber mais científico e consequentemente mais sistemático. 
A partir das leituras realizadas, e os apontamentos feitos, conclui-se que a formação do assistente social em relação à instrumentalização técnico-metodológica, e principalmente à visita domiciliar, é de fundamental importância, pois com a visita ele pode conduzir ou não o usuário a acessar os seus direitos. Por fim podemos dizer que este trabalho contribuiu significativamente no enriquecimento dos conhecimentos a respeito dos históricos movimentos sociais, os quais foram fundamentais para a gênese do serviço social no Brasil e no mundo.
REFERÊNCIAS
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TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.
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Ednéia Maria Machado- http://www.uel.br/revistas/ssrevista/c_v2n1_quest.htm
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