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Espaço de atuação do assistente social Paper

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2
ASSISTENTE SOCIAL E SUAS AÇÕES
TÉCNICO-OPERATIVAS: METODOLOGIAS DE INTERVENÇÃO
 
 Acadêmicas¹ Adriani da Silva E. dos Santos,
 Juliana dos Santos Rosa, 
 Patrícia Córdova, Rosangela Martins Ozório.
 Tutor Externo² Marta Tavares de Castro
 Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
	
RESUMO
A sociedade vem sofrendo com vários tipos de situações muitas vezes emergenciais no campo social, diante desse cenário a atuação do assistente social ganha voz e vez. Este estudo vem apresentar os campos de atuação desse profissional, que por muitas vezes é entendido como um “assistencialista”, sem muita importância, já que seu público alvo geralmente são os menos favorecidos. Esse profissional que atua e promove ações diretas dentro de uma rede sócia assistencial, deve estar atento a demandas do cotidiano contemporâneo, compreende que possui um arsenal vasto técnico-operativo como recurso para executar seu trabalho nas relações emancipatórias e democráticas do serviço social. A articulação desse arsenal, permite que o assistente social possa ir em busca de novas respostas instrumentais, de forma comprometida para uma sociedade então emancipada.
Palavras-chave: Sociedade; Assistente social; Atuação; Recurso
1. INTRODUÇÃO
O conhecimento é primordial e instrumento de trabalho em qualquer área de atuação, permite ao profissional ter visão real das possibilidades existentes de possíveis intervenções. As ações realizadas pelo assistente social, visão uma interferência em situações problemas em seu público alvo, tendo em vista que a área de atuação desse profissional não se restringe a um ou dois campos e este trabalho não especifica em qual campo é atuação. 
Iamamoto (1982, 2009, 2012), é uma das principais referências quando se fala no assistente social, ela embasa a maior parte da leitura para a realização desse estudo, outros autores também foram pesquisados e se tornaram relevantes como Guerra (2005).
 O presente estudo vem apresentar algumas metodologias de intervenção do assistente social quem servem para apoio da clientela atendida. Toda intervenção necessita de observação e estudo para que sua prática possa atingir o objetivo idealizado com eficácia. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 METODOLOGIAS DE INTERVENÇÃO DO ASSITENTE SOCIAL
Diante de uma visão política social, o assistente social destaca-se como uma ramificação de um trabalho coletivo, que necessita de articulações constante para que sua atuação seja eficaz. Desmistificar o pensamento que o assistente “passa a mão na cabeça” do seu público alvo é sua primeira tarefa. A atuação do assistente social é necessariamente polarizada pelos interesses de tais classes, tendendo a ser cooptada por aqueles que têm uma posição dominante (IAMAMOTO; CARVALHO, 1982, p. 75).
As peculiaridades existentes quanto a “questão social” desse público, faz da profissão do assistente desafiadora, pois há tendências a melhora ou a piora da condição, tudo depende do momento político vivenciado.
[...] a existência de uma relação singular no contato direto com os usuários – “os clientes”, reforça um certo espaço para atuação técnica, abrindo a possibilidade de se reorientar a forma de intervenção, conforme a maneira de se interpretar o papel profissional. A isso acresce outro traço peculiar ao Serviço Social: a indefinição ou fluidez do “que é” ou “do que faz” o Serviço Social, abrindo ao assistente social a possibilidade de apresentar propostas de trabalho que ultrapassem meramente a demanda institucional. Tal característica apreendida, às vezes, como estigma profissional, pode ser reorientada no sentido de ampliação de seu campo de autonomia, de acordo com a concepção social do agente sobre a prática. (IAMAMOTO E CARVALHO, 1982, p. 80-81)
	A ação do assistente social nos campos de atuação permite que ele possa interpretar as situações problemas que surgem, seu trabalho diante disso pode ter uma linha mais humana, trabalhando o emocional, deixando atos mecânicos puramente para o burocrático. 
O cotidiano da intervenção profissional, nos mais diversos campos de atuação, é marcado pelo atendimento às demandas e requisições da classe trabalhadora, que exige respostas diretas, na perspectiva imediata. Estas demandas e requisições dizem respeito ao atendimento às necessidades básicas dos sujeitos e para as quais se faz necessário proporcionar acessos aos direitos reclamáveis. (SCHMITZ; CAMARGO; MACHADO; ARRUDA; CASTRO, 2016, p. 3)
O que determina qual ou quais tipos de técnicas e instrumentos passarão a ser usados na intervenção é o que o assistente tem como objetivo profissional, tudo o que se faz necessita de planejamento para que a ação profissional seja executada de forma certeira, quando se faz esse passo, do planejar é que se começa a desenhar a instrumentalização a ser aplicada, ou seja, a metodologia.
Em qualquer trabalho desenvolvido no universo institucional, é de suma importância uma prática consciente e refletida, que não se deixe levar unicamente pela cotidianidade, que muitas vezes configura-se como uma porta aberta para a alienação e que só pode ser superada por meio de uma prática compromissada e crítica reflexiva. (SCHMITZ; CAMARGO; MACHADO; ARRUDA; CASTRO, 2016, p. 4)
	As funções e atividades que o assistente social executa, exigem organização, não é simplesmente sair para uma intervenção e aplicar qualquer metodologia, o público alvo geralmente é de risco, principalmente quando se atua com áreas especificas, por exemplo programas sociais oferecidos pelo governo de nível federal, estadual ou esfera municipal. Esse planejamento se faz necessário para que não haja o risco do afastamento da clientela.
Os instrumentos metodológicos são divididos em duas etapas, sendo instrumentais diretos e indiretos, o texto a seguir segue com base no estudo do artigo de Souza (2008) e Medeiros (2017).
2.1.1 Instrumentais Diretos
· Entrevistas: é entendido como um processo comunicativo direto entre o assistente social e a sua clientela (individual ou em grupo). Não é um simples dialogo e sim uma entrevista, pois ali o papel do assistente social é de indagador.
· Visitas: é através dela que o assistente conhecerá o modo de vida, o local e de que forma são estabelecidas as relações de sua clientela, bem como a política social na qual ela está inserida.
· Acolhimento Social: segue a máxima da escuta social, que deve então ser qualificada, identifica a situação problema da clientela que chega até o assistente social
· Acompanhamento Social: se dá pelo vinculo que precisa ser criado entre o profissional que atende e a clientela. O conjunto de intervenções organizado para atender o indivíduo ou a sua família é o que compõe o acompanhamento social, nesse momento essa ação é continua.
· Atendimento Social: equivale a um conjunto de ações que são direcionadas ao atendimento do público alvo, visa o acesso a direitos civis, políticos e sociais em diferentes setores como saúde, habitação, educação, etc, bem como prevenção de situações diversas de risco. As equipes que atuam em centros de referência de assistência social ou os especializados é que viabilizam o atendimento.
· Trabalho de grupo: essa intervenção quando utilizada e aplicada pelo assistente social é utilizada com fim educativo e não terapêutico, exige planejamento do assistente, e o possibilita nas orientações para com o grupo em questão.
· Dinâmicas de grupo: muito utilizadas pelo assistente social, pois por ali pode fazer levantamento sobre temas pertinentes atendendoo maior número de pessoas na mesma situação. As dinâmicas são e devem ser flexíveis pois devem se adaptar as finalidades, que ali são determinadas pelos assistentes sociais. Nas dinâmicas podem ser utilizados jogos, simulações, brincadeiras, escrita, músicas, com um único fim, permitir que o grupo em questão possa fazer uma reflexão do momento que está vivendo.
· Reuniões: tem como objetivo encontros grupais, da mesma forma como nas dinâmicas. A reflexão é centro da atenção, porém há uma conversa, uma discussão, o que resulta em decisões a serem tomadas. Elas ocorrem em espaços onde a decisão precise acontecer no coletivo, o coordenador (aqui o assistente) se coloca de forma democrática. 
2.1.2 Indiretos
· Estudo social: este, é especifico instrumento do assistente social, permite que se conheça profunda e criticamente situações pontuais ou expressões sociais. Possibilita que o assistente tenha acesso a serviços, benefícios e programas específicos a fim de subsidiar um parecer social. Seu elemento de estudo é a família em situação de risco, garantindo a proteção e auxilio. 
· Parecer social: contém o posicionamento final do assistente sobre a situação social estudada, se refere a avaliação conclusiva. Faz referência aos instrumentos usados e análises feitas durante toda ação investigada.
· Relatório social: instrumento comum da prática do assistente. Relata dados, fatos e acontecimento que foram coletados durante a intervenção realizada.
· Perícia social: é uma forma de reforço das decisões relativas a concessão de benefícios para a clientela atendida, garantindo a eles a superação do estado de vulnerabilidade e o acesso a direitos sociais. Exige planejamento, já que envolve levantamento de dados, coleta de documentos onde o início se dá no estudo social.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 
A forma de pesquisa utilizada para elaboração deste estudo foi a bibliográfica. Embasada em leitura de livros e periódicos. Todo esse processo foi de grande valia, pois adquirimos mais conhecimento.
 
Os livros mais utilizados foram de autoria da escritora Iamamoto, ela orienta e apresenta o conteúdo de forma clara e objetiva, juntamente a eles outros materiais importantes foram pesquisados, principalmente os elaborados pelos conselhos.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Instrumento de trabalho, peça fundamental para a execução dos trabalhos, onde está em todas áreas profissionais sendo de suma importância para as execuções. Abrangendo todas as áreas profissionais, tendo uma boa amplitude favorável ao seu espaço de trabalho junto com o usuário. A leitura e a observação caminham lado a lado, pois só o conhecimento minucioso e a desenvoltura da observação dos instrumentos de trabalhos, diretos e indiretos garante a infabilidade do resultado. 
Observamos que o planejamento é a palavra-chave, que nos esclarece e nos orienta a repensar, organizar e a traçar os caminhos para a boa aplicação das técnicas lado a lado com o usuário. Os materiais consultados nos mostrando suas técnicas operacionais de forma bastante significativa serve para nos orientar e direcionar para o caminho da aplicabilidade com eficácia. 
CONCLUSÃO
De suma importância a utilização dos instrumentos de trabalho, pois compreende em um plano organizacional de métodos e medidas, a serem aplicados pelo profissional, em conjunto com sua equipe multidisciplinar. 
Tendo o objetivo de levar a informação e aplica-la de maneira uniforme aos seus usuários, utilizando meios e métodos como abordagem individual, abordagem grupal, visitas domiciliares, acompanhamento social, pareceres, relatórios entre outros conforme citado na página três acima do respectivo trabalho. 
Nesse sentido, defende-se que é necessário reconhecer e ter a capacidade e entendimento a sua complexidade, respeitando suas dimensões e o quanto ela é essencial para o desenvolvimento e aplicabilidade nas execuções em relação aos trabalhos, dos profissionais de Serviço Sociais tornando-se colaborativa para desenvolvimento. Lembrando que os instrumentos técnicos operativos são mediadores das demandas sociais e estarão sempre acompanhando as atividades desenvolvidas pelos profissionais. 
REFERÊNCIAS
Conselho Federal de Serviço Social – CFESS. Atribuições privativas do/a assistente social em questão. Brasília: CFESS, 2012
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez; Lima: CELATS, p. 29-105, 1982.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 22. Ed. São Paulo, Cortez, 2012.
IAMAMOTO, Marilda Villela, O serviço social na cena contemporânea. In: SERVIÇO social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras Editora, 2003.
MEDEIROS. Juliana. A Instrumentalidade na prática do Assistente Social. Disponível em https://www.blog.gesuas.com.br/a-instrumentalidade/. Acessado em 10 de novembro de 2019.
SCHMITZ, Andriele Melo de Liz; CAMARGO, Denise Agostinho; MACHADO, Fabiana. Trabalho Profissional: Gestão, dimensão e aplicabilidade técnico-operativa. Disponível em https://publicacao.uniasselvi.com.br/index.php/SES_EaD/article/view/1521. Acessado em 01 de novembro de 2019.
ARRUDA, Maria Tereza Maldaner Ghiorzi de; CASTRO, Marta Tavares de. TRABALHO PROFISSIONAL: gestão, dimensões e aplicabilidade técnico-operativa. Disponível em https://publicacao.uniasselvi.com.br/index.php/SES_EaD/article/view/1521. Acessado em 20 de outubro de 2019. 
SOUZA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, Instrumentalidade e intervenção profissional. Disponível em http://www.unirio.br/unirio/cchs/ess/Members/altineia.neves/instrumentos-e-tecnicas-em-servico social/sousa-charles-t-a-pratica-do-assistente-social-conhecimento-instrumentalidade-e-intervencao-profi-ssional/view. Acessado em 10 de novembro de 2019.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
1 Juliana dos Santos Rosa, Rosangela Martins Ozório, Adriani da Silva E. dos Santos, Patrícia Córdova.
2 Marta Tavares de Castro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - SES (0626/3) – 18/11/2019

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