PSICOLOGIA E SUAS ORIGENS (PERCURSO HISTÓRICO-FILOSÓFICO)

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29/03/2019 
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D I S C I P L I N A: C I Ê N C I A E P R O F I S S ÃO 
D O C E N T E : AN D R É A P AD O V AN I 
PSICOLOGIA E SUAS ORIGENS 
(PERCURSO HISTÓRICO-
FILOSÓFICO) 
Qual a importância 
de se estudar a 
História da 
Psicologia? 
•“[...] neglicenciar a história não significa 
fugir a sua influência (WATSON, 1960 
apud GOODWIN, 2005, p.19). 
•“[...] o conhecimento da história – 
apesar de jamais poder ser completo 
e, desgraçadamente, falhar na 
previsão do futuro – tem uma 
tremenda capacidade de dar 
significado à compreensão do 
presente (BORGIN, 1961 apud 
GOODWIN, 2005, p.20). 
•“[...] história envolve o 
comportamento humano em 
situações diversas, estudar a 
história significa estudar e tentar 
compreender o comportamento 
humano. Bastaria esse motivo 
para os psicólogos terem 
interesse por ela” (GOODWIN, 
2005, p.22). 
POR QUE ESTUDAR A HISTÓRIA DA 
PSICOLOGIA? 
• A idade da Psicologia – seu presente 
ainda é passado 
• O campo ainda se volta às questões do 
passado 
• Coesão em um campo diverso – inter-
relação das subáreas a partir de sua 
história 
• Pensamento crítico sobre a prática 
• Continuidade do conhecimento sobre o 
comportamento humano 
(GOODWIN, 2005, p.22-23) (GOODWIN, 2005, p.24) 
PRESENTISMO X HISTORICISMO 
Melhor 
compreensão 
do presente 
Interpretação dos 
eventos históricos 
em relação ao 
conhecimento e 
aos valores 
modernos 
Entendimento dos 
eventos em relação 
ao conhecimento e 
aos valores vigentes 
de sua época 
Abordagem 
contextual da 
história 
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HISTÓRIA 
INTERNA 
HISTÓRIA 
EXTERNA 
História Interna 
•Se processa inteiramente dentro da disciplina da 
Psicologia – se volta para dentro 
•Fornece descrições detalhadas da evolução da 
teoria e da pesquisa 
•Deixa as influências exteriores que influenciaram 
a disciplina 
•História de ideias em detrimento do mundo em 
que estas se dão 
História Externa 
•Consideram as influências externas à Psicologia 
•Adotam um ponto de vista mais amplo 
•Analisam as influências sociais, econômicas, 
institucionais e extradisciplinares 
(GOODWIN, 2005, p.26) 
(GOODWIN, 2005, p.28) 
PERSONALÍSTICA 
• Importância maior dada aos 
personagens Atos ou períodos históricos 
importantes resultam de atos heroicos e 
estão associados aos indivíduos 
• Sem os personagens, a história seria 
diferente 
• Método de escrita histórica – Biografia 
• Física newtoniana, biologia darwiniana e 
psicologia freudiana 
NATURALÍSTICA 
• Enfatiza as forças históricas que atuam sobre o 
indivíduo 
• Tolstoi (1865-69) – Guerra e Paz – história 
movida por forças que estão além do controle 
das pessoas - homens eram meros agentes de 
causas históricas maiores que eles mesmos 
• Boring (1929, 1950) – História da psicologia 
experimental – compreensão da história é a 
compreensão das forças históricas que 
influenciaram as pessoas que viveram em 
determinada época 
 
 
(GOODWIN, 2005, p.31) 
HISTÓRIA 
VELHA HISTÓRIA 
NOVA 
(FURUMOTO, 1989 apud GOODWIN, 2005, p.24) 
HISTÓRIA VELHA 
Identidade como 
disciplina 
científica 
Ênfase nas 
realizações dos 
“grandes” filósofos 
e psicólogos 
Concentração em celebrar 
os “estudos clássicos” e as 
“descobertas 
revolucionárias” 
Preservação e 
difusão desses 
“grandes 
acontecimentos” 
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HISTÓRIA VELHA 
Interpreta os eventos do ponto de vista do 
presente, concentrando-se no desenvolvimento 
das ideias no interior de uma determinada 
disciplina, e vê o progresso como reflexo das 
realizações sequenciais de pessoas importantes. 
Personalística 
Interna Presentista 
(GOODWIN, 2005, p.31-32) 
HISTÓRIA NOVA 
Analisa os fatos históricos em seus próprios termos, 
em relação às épocas em que transcorreram e 
busca identificar a influência de forças 
contextuais extra-disciplinares e ver além dos 
grandes personagens, analisando o contexto. 
Historicista 
Externa Naturalística 
(GOODWIN, 2005, p.31-32) 
• “A história do que o homem atingiu neste 
mundo é no fundo a história dos grandes 
homens que trabalharam aqui” (Carlyle, 
1940 citado por Boring, 1963). 
• “Cada um de seus atos, que a eles 
parece um ato de sua própria vontade é, 
no sentido histórico, involunário, e está 
relacionado com todo o curso da história 
e predestinado desde a 
eternidade”(TOLSTOI, 1942 apud 
GOODWIN, 2005, p.31). 
ZEITGEIST (HERDER - 1744 – 1803 E 
HEGEL - 1770 – 1831) 
• Enfatiza o clima intelectual e cultural de uma 
determinada época histórica 
• Convida a examinar as atitudes, os valores e as 
teorias existentes na época do fato 
• Visão equilibrada da histórica reconhece as 
complexas inter-relações entre as pessoas e o 
ambiente. 
• Os personagens históricos foram produtos do 
mundo, mas também tomaram decisões que 
contribuíram para formar e transformar seu 
contexto histórico em que estavam inseridos 
(GOODWIN, 2005, p.31-32) 
• O passado e o futuro sempre estão no 
presente, enquanto base constitutiva e 
enquanto projeto. Por exemplo, todos nós 
temos uma história pessoal e nos tornamos 
pouco compreensíveis se não recorremos a 
ela e à nossa perspectiva de futuro para 
entendermos quem somos e por que somos 
de uma determinada forma. 
• No caso da Psicologia, a história tem por 
volta de dois milênios. Esse tempo refere-se 
à Psicologia no Ocidente, que começa 
entre os gregos, no período anterior à era 
cristã. 
(BOCK et al., 2002, p.31) 
A PSICOLOGIA 
ENTRE OS GREGOS: OS PRIMÓRDIOS 
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PENSADORES GREGOS 
SÓCRATES, PLATÃO, 
ARISTÓTELES 
DI S P O N Í VE L E M 
H T T P S : / /W W W .Y O U T U B E . CO M/W A T CH ? V =B 6D CN M W MB 0 A 
A PSICOLOGIA NO 
IMPÉRIO ROMANO E NA IDADE MÉDIA 
PENSADORES 
São Tomás de Aquino (1225-1274) 
Santo Agostinho (354-430) 
RENASCIMENTO 
Por volta de 1300 
• Entre 1475 e 1478, 
Leonardo da Vinci 
• “Anunciação” 
 
RENASCIMENTO 
1484, Boticelli 
“Nascimento de vênus” 
1501, Michelangelo 
“Davi” 
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1513, Maquiavel 
“O Príncipe” 
Obra clássica da política 
RENASCIMENTO A PSICOLOGIA NO RENASCIMENTO 
DESCARTES - BREVE VIDA E 
OBRA 
DI S P O N Í VE L E M 
H T T P S : / /W W W .Y O U T U B E . CO M/W A T CH ? V =Y I Y I Q RCY O CK 
(GOODWIN, 2005, p.48) 
A ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA 
No século 19, destaca-se o papel da ciência, 
e seu avanço se torna necessário. O 
crescimento da nova ordem econômica — o 
capitalismo — traz consigo o processo de 
industrialização, para o qual a ciência 
deveria dar respostas e soluções práticas no 
campo da técnica. Há, então, um impulso 
muito grande para o desenvolvimento da 
ciência, enquanto um sustentáculo da nova 
ordem econômica e social, e dos problemas 
colocados por ela. 
(BOCK et al., 2002, p.37) 
Sociedade feudal 
• Dessacralização do corpo 
• Subsistência, a terra era a principal fonte de 
produção. 
• Relação do senhor e do servo era típica de 
uma economia fechada 
• Hierarquia rígida estava estabelecida, não 
havendo mobilidade social. 
“Nesse mundo vivia um homem que tinha seu 
lugar social definido a partir do nascimento. A 
razão estava submetida à fé como garantia 
de centralização do poder. A autoridade era 
o critério de verdade”. 
(BOCK et al., 2002, p.37) 
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Capitalismo 
• Necessidade de abastecer mercados e 
produzir cada vez mais 
• Busca de novas matérias-primas na 
Natureza 
• Contrato do trabalho de muitos que, por 
sua vez, tornavam-se consumidores das 
mercadorias produzidas 
• Questionamento das hierarquias para 
derrubar a nobreza e o clero de seus 
lugares há tantos séculosestabilizados. 
ERA MODERNA: NECESSIDADE DA 
CIÊNCIA 
As ideias dominantes: 
• Conhecimento como fruto da razão 
• Possibilidade de desvendar a Natureza e 
suas leis pela observação rigorosa e 
objetiva 
• Necessidade de os homens construírem 
novas formas de produzir conhecimento — 
que não era mais estabelecido pelos 
dogmas religiosos e/ou pela autoridade 
eclesial. 
(BOCK et al., 2002, p.38) 
• A ciência avança tanto, que se torna um 
referencial para a visão de mundo. A 
partir dessa época, a noção de verdade 
passa, necessariamente, a contar com o 
aval da ciência. 
• A própria Filosofia adapta-se aos novos 
tempos, com o surgimento do Positivismo 
de Augusto Comte, que postulava a 
necessidade de maior rigor científico na 
construção dos conhecimentos nas 
ciências humanas. Desta forma, 
propunha o método da ciência natural, a 
Física, como modelo de construção de 
conhecimento. 
 
Que criação fantástica do homem! [...] 
passou a determinar a forma de ver o 
mundo. O mundo como uma máquina; o 
mundo como um relógio. Todo o universo 
passou a ser pensado como uma máquina, 
isto é, podemos conhecer o seu 
funcionamento, a sua regularidade, o que 
nos possibilita o conhecimento de suas leis. 
Esta forma de pensar atingiu também as 
ciências do homem. 
Para se conhecer o psiquismo humano 
passa a ser necessário compreender os 
mecanismos e o funcionamento da 
máquina de pensar do homem — seu 
cérebro. Assim, a Psicologia começa a 
trilhar os caminhos da Fisiologia, 
Neuroanatomia e Neurofisiologia. 
MEADOS DO SÉCULO 19 
• Problemas e temas da Psicologia, até então 
estudados exclusivamente pelos filósofos, 
passam a ser, também, investigados pela 
Fisiologia e pela Neurofisiologia em 
particular. 
• Os avanços que atingiram também essa 
área levaram à formulação de teorias sobre 
o sistema nervoso central, demonstrando 
que o pensamento, as percepções e os 
sentimentos humanos eram produtos desse 
sistema. 
(BOCK et al., 2002, p.39) 
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• Por volta de 1846, a Neurologia descobre que a 
doença mental é fruto da ação direta ou 
indireta de diversos fatores sobre as células 
cerebrais. 
• Neuroanatomia - a atividade motora nem 
sempre está ligada à consciência, por não 
estar necessariamente na dependência dos 
centros cerebrais superiores. Por exemplo: ao 
queimar a mão, primeiro a tiramos para depois 
perceber o que aconteceu. Esse fenômeno 
chama-se reflexo. 
(BOCK et al., 2002, p.39) 
MARCOS HISTÓRICOS 
• Por volta de 1860 - campo da Psicofísica – 
formulação da Lei de Fechner-Weber - 
estabelece a relação entre estímulo e sensação, 
permitindo a sua mensuração. A percepção 
aumenta em progressão aritmética, enquanto o 
estímulo varia em progressão geométrica. 
• Instaurou a possibilidade de medida do 
fenômeno psicológico. Os fenômenos 
psicológicos vão adquirindo status de científicos, 
porque, para a concepção de ciência da 
época, o que não era mensurável não era 
passível de estudo científico. 
(BOCK et al., 2002, p.39) 
MARCOS HISTÓRICOS 
• 1875-79 – Fundação do 
Laboratório de Wilhelm Wundt 
(1832-1926), na Universidade 
de Leipzig, na Alemanha. 
Primeiro laboratório para 
realizar experimentos na área 
de Psicofisiologia. 
• Considerado o pai da 
Psicologia moderna ou 
científica. 
(BOCK et al., 2002, p.39) 
MARCOS HISTÓRICOS 
• Wundt desenvolve a concepção do 
paralelismo psicofísico - segundo a qual aos 
fenômenos mentais correspondem fenômenos 
orgânicos. Por exemplo, uma estimulação 
física, como uma picada de agulha na pele 
de um indivíduo, teria uma correspondência 
na mente deste indivíduo. 
• Para explorar a mente ou consciência do 
indivíduo, cria um método que denomina 
introspeccionismo - o experimentador 
pergunta ao sujeito, especialmente treinado 
para a auto-observação, os caminhos 
percorridos no seu interior por uma estimulação 
sensorial (a picada da agulha, por exemplo). 
 
(GOODWIN, 2005, p.18) 
MARCOS HISTÓRICOS 
• 1892 – Fundação do estúdio de Stanley Hall, na 
Clark Universty 
• 1909 – Robert Watson - Artigo: The History of 
Psychology: a neglected area (A história da 
Psicologia: uma área negligente) 
• Mobilização de um grupo dentro da APA 
(American Psychological Association - 
Associação Americana de Psicologia) 
• 1965 – Criação da Seção no. 26 
(GOODWIN, 2005, p.18) 
MARCOS HISTÓRICOS 
• Lançamento de livros sobre a História da 
Psicologia: 
• 1913 – Baldwin 
• 1929, 1950 – Boring – A História da Psicologia 
Experimental 
• 1933 – Edna Heidbreder – Seven 
Psychologies (Psicologias do Século XX) 
• 1960 – interesse pela Psicologia como área 
especializada de pesquisa 
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PSICOLOGIA MODERNA 
Status de ciência é obtido à medida que se 
“liberta” da Filosofia. Atrai novos estudiosos e 
pesquisadores, que passam a: 
• definir seu objeto de estudo (o 
comportamento, a vida psíquica, a 
consciência); 
• delimitar seu campo de estudo, 
diferenciando-o de outras áreas de 
conhecimento, como a Filosofia e a Fisiologia; 
• formular métodos de estudo desse objeto; 
• formular teorias enquanto um corpo 
consistente de conhecimentos na área. 
(BOCK et al., 2002, p.40-41) 
AVANÇOS DA PSICOLOGIA 
• Estados Unidos - campo para um rápido 
crescimento, resultado do grande avanço 
econômico que colocou os Estados Unidos na 
vanguarda do sistema capitalista. 
• Surgem as primeiras abordagens ou escolas em 
Psicologia, as quais deram origem às inúmeras 
teorias que existem atualmente. 
• Funcionalismo, de William James (1842-1910), 
• Estruturalismo, de Edward Titchner (1867-1927) 
• Associacionismo, de Edward L. Thorndike (1874-
1949). 
(BOCK et al., 2002, p.41) 
FUNCIONALISMO - WILLIAM JAMES 
(1842-1910) 
• Primeira sistematização genuinamente 
americana de conhecimentos em Psicologia. 
• Sociedade exigia o pragmatismo para seu 
desenvolvimento econômico e acaba por exigir 
o mesmo dos cientistas americanos. 
• Para a escola funcionalista de W. James, 
importa responder “o que fazem os homens” e 
“por que o fazem”. 
• Elege a consciência como o centro e busca a 
compreensão de seu funcionamento – como o 
homem a usa para adaptar-se ao meio. 
(BOCK et al., 2002, p.41) 
ESTRUTURALISMO - EDWARD 
TITCHNER (1867-1927) 
• Preocupado com a compreensão da 
consciência em seus aspectos estruturais. 
• Titchner irá estudar os estados elementares da 
consciência como estruturas do sistema 
nervoso central. 
• O método de observação de Titchner, assim 
como o de Wundt, é o introspeccionismo, e os 
conhecimentos psicológicos produzidos são 
eminentemente experimentais, isto é, 
produzidos a partir do laboratório. 
(BOCK et al., 2002, p.41-42) 
ASSOCIACIONISMO - EDWARD L. 
THORNDIKE (1874-1949). 
• Edward L. Thorndike formulador da primeira 
teoria de aprendizagem na Psicologia. 
• O termo associacionismo origina-se da 
concepção de que a aprendizagem se dá 
por um processo de associação das ideias — 
das mais simples às mais complexas. Para 
aprender um conteúdo complexo, a pessoa 
precisaria primeiro aprender as ideias mais 
simples, que estariam associadas àquele 
conteúdo. 
(BOCK et al., 2002, p.42) 
• Todo comportamento de um organismo 
vivo (um homem, um rato etc.) tende a se 
repetir, se nós recompensarmos (efeito) o 
organismo assim que este emitir o 
comportamento. O comportamento 
tenderá a não acontecer, se o organismo 
for castigado (efeito). 
• Associação dessas situações com outras 
semelhantes. Por exemplo: apertamos um 
dos botões do rádio, somos “premiados” 
com música, em outras oportunidades 
apertaremos o mesmo botão, bem como 
generalizaremos essa aprendizagem para 
outros aparelhos.Lei do efeito (Thorndike) 
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AS PRINCIPAIS TEORIAS 
DA PSICOLOGIA NO SÉCULO 20 
• As três mais importantes tendências 
teóricas da Psicologia neste século são 
consideradas, por inúmeros autores, 
como sendo: 
• Behaviorismo ou Teoria (S-R) (do inglês 
Stimuli-Respond — Estímulo- Resposta) 
• Gestalt 
• Psicanálise. 
(BOCK et al., 2002, p.42) 
BEHAVIORISMO 
• Nasce com Watson e tem 
um desenvolvimento 
grande nos Estados Unidos, 
em função de suas 
aplicações práticas. 
• Tornou-se importante por 
ter definido o fato 
psicológico, de modo 
concreto, a partir da noção 
de comportamento 
(behavior). 
(BOCK et al., 2002, p.43) 
SKINNER (1904-1990) CAIXA DE SKINNER 
GESTALT 
• Tem seu berço na Europa. 
• Surge como uma negação da 
fragmentação das ações e processos 
humanos, realizada pelas tendências da 
Psicologia científica do século 19. 
• Postula a necessidade de se 
compreender o homem como uma 
totalidade. 
• A Gestalt é a tendência teórica mais 
ligada à Filosofia. 
(BOCK et al., 2002, p.43) 
PRINCIPAIS TEÓRICOS 
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FIGURA E FUNDO PSICANÁLISE 
• Nasce com Freud (1856 – 
1939), na Áustria, a partir da 
prática Médica. 
• Recupera para a Psicologia 
a importância da afetividade 
e postula o inconsciente 
como objeto de estudo 
• Quebra a tradição da 
Psicologia como ciência da 
consciência e da razão. 
(BOCK et al., 2002, p.43) 
REFERÊNCIAS 
• BOCK, A. M. Capítulo 2 - A evolução da ciência 
psicologia. In: BOCK, A. M. e colaboradores. Psicologias: 
uma introdução ao estudo da psicologia. 13. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2002. 
• BOCK, A. M. Capítulo 1 – Introdução à História da 
Psicologia. In: GOODWIN, C. J. História da Psicologia 
Moderna. São Paulo: Cultrix, 2005. 
• GOODWIN, C. J. Capítulo 2 – O contexto filosófico. In: 
GOODWIN, C. J. História da Psicologia Moderna. São 
Paulo: Cultrix, 2005. 
 
• Imagens disponíveis em 
https://www.google.com.br/imghp.