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A ressignificacao do Curriculo Escolar - Rosamaria Calaes Andrade (1)

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A ressignificação do Currículo Escolar
Rosamaria Calaes de Andrade
A intenção educativa de uma escola é definida por seu currículo, projeto que preside as atividades escolares e orienta a ação dos professores.
O currículo escolar é o plano de ação que operacionaliza a proposta pedagógica da escola. É ele que explicita a sequência dos conteúdos (quando ensinar), as formas de estruturar e acompanhar as atividades de ensino e de aprendizagem (como ensinar e avaliar a aprendizagem) e as competências e habilidades a serem desenvolvidas (o quê e por que ensinar).
Assim conceituado, o currículo é o elo entre a teoria educacional e a prática escolar (o que realmente ocorre nas salas de aula), o instrumento que articula possibilidades, necessidades, interesses, pretensões e perspectivas da escola, em um conjunto de escolhas, ações, ênfases e omissões.
Não há na escola atividades “extracurriculares (expressão às vezes utilizada inadequadamente para designar as atividades extraclasses) que não só se desenvolvam fora da sala de aula, mas que também façam parte do currículo escolar”.
	O êxito do esforço e do investimento em renovar a escola depende, em grande parte de uma retomada histórica da origem de seus problemas, para melhor compreendê-los e, assim, solucioná-los. É preciso estar atento aos sinais dos tempos e ser sensível ao movimento histórico para perceber que a mudança é um processo contínuo e sempre presente na história. Portanto, rejeitar a mudança é desdenhar o amanhã. O ser humano, sujeito histórico “datado e assinado” ou faz as mudanças, antecipando-se a elas, ou se sujeita a elas, pois não há como evitá-las.
Dessa forma é que a proposta curricular da década de 20 enfatizava os métodos de ensino, o rigor e o controle das atividades; do final dos anos 50, de concepção cultural e racionalista, realçava a importância dos conteúdos e dos conhecimentos universais, discutindo a seleção e a estratificação dos saberes escolar.
A da década de 70 condenava o tecnicismo e destacava o desenvolvimento da consciência crítica. A partir do final da década de 80 e início dos anos 90 com a promulgação da nova Constituição Brasileira (1988), a Declaração Mundial de Educação para Todos (1993) e o Plano Decenal de Educação para todos (1993/2003), destacava-se a pedagogia crítico-social dos conteúdos com o domínio dos conteúdos culturais permanentemente reavaliados e o desenvolvimento das competências e da capacidade de trabalhar em grupos como forma de participação ativa e organizada na democratização da sociedade.
Nesse último enfoque, o currículo precisa refletir as necessidades e as exigências da vida social, concentrar-se na produção do saber e no desenvolvimento da consciência crítica e valorizar a cultura popular, a experiência e os conhecimentos prévios dos alunos e o saber do senso comum como base para a construção social do conhecimento, ou seja, a aprendizagem. 	“Por isso propomos um currículo baseado no domínio de competências básicas e não no acúmulo de informações; um currículo que tenha vínculos com os diversos contextos de vida dos alunos” (PCNs-Ensino Médio).
Cabe à escola – instituição social responsável pela educação das novas gerações- assumir seu papel e seu compromisso de mediar à relação do sujeito histórico com as novas tecnologias e as mudanças na produção do conhecimento, bens e serviços que se tornem progressivamente mais aceleradas e significativas.
	Essa mediação entre o sujeito aprendente e o mundo circundante depende, em última instância, de uma revisão do conceito e do papel do currículo escolar, em suas três fontes principais: a sociológica, epistemológica e psicopedagógica.
A fonte sociológica, de caráter também antropológico e político ideológico, reflete o momento e determina as formas culturais ou os conteúdos cuja assimilação é necessária para que os alunos se tornem membros ativos da sociedade, produtores de cultura, cidadãos. Fundamenta-se em uma reflexão inicial sobre a natureza e as funções da educação escolar na sociedade atual e em uma visão do tipo de sociedade e de pessoas que a escola pretende promover. O primeiro compromisso do currículo escolar é, pois, com a função socializadora da escola.
	A fonte epistemológica permite distinguir os conhecimentos essenciais dos compromissos secundários, analisar as relações existentes entre eles e compreender suas estruturas internas, possibilitando estabelecer sequências didáticas que facilitem a assimilação significativa. Fundamenta-se em uma concepção clara de ensino e de aprendizagem como pano de fundo da proposta curricular. Para determinar como se deve ensinar a inovação curricular depende mais do que uma definição de o que ensinar - da visão atualizada de como se aprende e da estrutura conceitual do objeto de aprendizagem em questão (componente curricular).
	A fonte psicopedagógica aborda não só os processos de desenvolvimento e de aprendizagem e com a maneira de influir sobre esses processos, permitindo planejar a ação pedagógica e conduzir situações de ensino e de aprendizagem mais eficientes. Fundamenta-se nos conhecimentos modernos sobre a psicogênese do conhecimento e o processo evolutivo do desenvolvimento humano e sobre a teoria da aprendizagem e da comunicação.
Considerando a contribuição dos novos pensadores da educação
	A busca de caminhos para renovar a escola e adequar o currículo à realidade dos novos tempos tem recebido significativa contribuição de pesquisadores da educação que, com sua reflexão e capacidade de síntese, vêm redefinindo o papel da escola. Conhecer seus pensamentos nos ajuda a encontrar formas de ressignificar o trabalho em sala de aula, no sentido de ensinar a pensar, selecionar e interpretar informações e a tomar decisões, substituindo a transmissão do conhecimento pronto pela pesquisa e pela construção de novas formas de compreensão da realidade.
Segundo César Coll (1996), as decisões sobre o que incluir no Projeto Curricular está contemplado nos quatro componentes do currículo:
-o que ensinar: a necessária concretização das intenções educativas nos conteúdos, que devem ser analisados em seus aspectos lógicos e psicológicos.
-quando ensinar: a organização, a integração e a sequenciação dos conteúdos, atendendo à sua estrutura lógico-psicológica.
-como ensinar: a metodologia de ensino e a intervenção pedagógica, respeitando-se as diferenciações individuais e a pluralidade cultural e considerando-se o princípio de globalização, transferência, funcionalidade e retenção e o estabelecimento de relações (aprendizagem significativa).
-o quê, como e quando avaliar: com a definição prévia de para que avaliar, considerando as duas funções da avaliação, de permitir o ajuste da intervenção pedagógica às características individuais dos alunos e de determinar o grau de consecução das intenções educativas do projeto pedagógico. 
Edgar Morin: considera absurdo que a escola vise à transmissão de conhecimentos, ignorando o processo de conhecimento do ser humano. Em vez de promover a compreensão da totalidade, fragmenta e isola o conhecimento, impedindo que o todo e as partes se comuniquem, em uma visão de conjunto. Precursor da teoria do pensamento complexo, ele demonstra que para enfrentar com eficiência os novos desafios sociais e político-econômicos globais, será necessária a competência de pensar e tomar decisões encarando a realidade em sua complexidade.
 
Jurjo Santomé, professor e pesquisador espanhol defende a teoria do currículo integrado, que, para ele, se assenta sobre as ideias de que conhecer partes do mundo não é conhecer o mundo.
Para o sociólogo suíço Philippe Perrenoud, a escola deve desenvolver a competência de mobilizar um conjunto de saberes para solucionar com eficácia uma série de situações. É preciso preservar a polivalência dos professores, não compartimentando precocemente o estudo e evitando a especialização de professores fechados em uma única área de conhecimento.
Com Fernando Hernández,aprendemos a importância e os princípios da organização do currículo por projetos didáticos e o tratamento que deve ser dado aos conteúdos nessa nova e revolucionária estratégia de ensino e aprendizagem contextualizada integrada e significativa.
Bernardo Toro, filósofo colombiano, nos fala das transformações fundamentais necessárias para melhorar o sistema educativo e formar alunos com “mente internacional” compromisso e competividade mundial. Elaborou os “códigos da modernidade”, em que relaciona as competências e habilidades necessárias à sobrevivência no século XXI.
Antoni Zabala preconiza as sequências didáticas como procedimento metodológico de organização dos conteúdos, com planejamento sistemático de um conjunto ordenado de atividades estruturadas e articuladas. Com ele, aprendemos as diferentes estratégias para trabalhar os conteúdos factuais, conceituais, procedimentais ou atitudinais. Com a convicção e acuidade do pesquisador ele comprova a diferença existente entre as finalidades da ciência e as do ensino fundamental demonstrando como as diferentes áreas do conhecimento devem relacionar-se entre si para melhorar a aprendizagem.
Antônio Nóvoa, preocupado com o despreparo e a crescente desatualização dos professores, tem pesquisado novas estratégias para o desenvolvimento do profissional da educação em serviço, revolucionando a forma de pensar a formação e a atuação dos professores.
Trocando em miúdos
A ressignificação curricular, urgente e necessária exige um investimento sério e sistemático na formação continuada do professor e também na informação aos pais, pois as tentativas de renovar a escola, muitas vezes, ocorrem no “saudosismo” e no status quo dos responsáveis maiores pela educação: os pais e os mestres.
É preciso fazer chegar à prática das salas de aulas a teoria que os pensadores da educação nos oferecem. É preciso também viabilizar uma constante capacitação dos professores em serviços e demonstrar aos pais e à sociedade que a principal função da escola atual é, além de formar o cidadão, garantindo seu crescimento pessoal, social, individual e coletivo, desenvolver a autonomia moral e cognitiva, a capacidade de e pensar e de tomar iniciativas e a consciência cósmica, comprometida com a preservação do planeta, em defesa da vida.
Tínhamos um ensino descontextualizado, compartimentado e baseado no acúmulo de informações. Hoje buscamos dar significado ao conhecimento escolar, mediante a contextualização, evitar a compartimentalização, mediante a interdisciplinaridade e incentivar o raciocínio e capacidade de aprender atendendo à mudanças na produção de bens, serviços e conhecimentos. Chegamos, assim a um novo perfil de currículo, apoiado em componentes básicos (PCN-Ensino Médio).
Para que esse novo perfil de currículo seja implantado é preciso haver uma mudança conceitual, que antecede à transformação procedimental e atitudinal.
É preciso desenvolver, entre professores e alunos, a capacidade de escutar, de saber trabalhar em equipe, cooperando e socializando o aprendido. Daí a importância de se implantar nas escolas projetos de monitoria ou de tutoria, para dar apoio aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
Deve-se conferir sentido ao que os alunos fazem na escola, a aprendizagem deve ser significativa e contextualizada, pois só nos lembramos daquilo que tem significado para nós, que conseguirmos compreender. É tarefa de o professor dar significado ao que aparentemente não tem significado para o aluno, tornando prazeroso o que é obrigatório.
O trabalho escolar deve orientar os alunos para que a compreensão das relações entre o ser humano, natureza e a tecnologia e para a percepção de um mundo em transformação e de sua explicação científica sempre renovada.
É preciso definir projetos didáticos, a partir de objetivos concretos, blocos temáticos, estudos de caso e problemas próximos da realidade dos alunos nas diferentes áreas curriculares.
O principal critério para a organização curricular e a seleção dos conteúdos dos eixos temáticos é a visão do mundo como um todo, da inter-relação dos elementos e do ser humano como agente de transformação.
Afirmações como essas estão presentes nos discursos sobre a necessidade urgente de transformar a escola. Na prática, no entanto, o que vemos é bem diferente.
O conteúdo de ciências naturais na 8º série, fragmentado em biologia, física e química, dificulta a aprendizagem e a perspectiva global que favoreceria a percepção da totalidade dos fenômenos naturais e sua inter-relação e complementaridade.
O ensino de língua portuguesa, com conteúdo de gramática explícita nas séries iniciais do ensino fundamental, desconsidera a construção da competência linguística comunicativa, que recomenda o adiamento da abordagem normativa.
O ensino de matemática ainda está dividido em aritmética e álgebra e é centrado nos mecanismos canônicos dos algoritmos. A abordagem moderna prevê a educação matemática como tratamento de informação e compreensão dos sistemas lógicos de cálculo, sem recorrer a treino por repetição e memorização.
Os conteúdos de geografia e história ainda são abordados em uma visão tradicional, descritiva, reprodutora e linear, desconsiderando as novas propostas (presentes nos PCN) voltadas para a organização de blocos temáticos, que favorecem a leitura crítica do processo de ocupação da terra pelo homem ao longo dos tempos.
Para quem tem uma visão ampla da escola, há algumas questões subjacentes que exigem reflexão e respostas imediatas:
Por que o currículo de algumas escolas continua o mesmo há anos, a despeito da flexibilidade da atual LDB e de tantas propostas inovadoras?
Como programar nas escolas os PCNs que sugerem um currículo mais adequado às atuais necessidades da sociedade?
Como fazer chegar às salas de aula as propostas dos novos teóricos da educação que mostram caminhos mais apropriados para o processo de ensino e de aprendizagem?
Com todas as informações que temos hoje sobre como se aprende, por que muitos professores continuam a repetir o que sempre fizeram e que já não funciona no mundo atual?
Por que há tamanha resistência à mudanças na escola?
Essas questões podem e devem ser respondidas pelos professores, diretores e coordenadores pedagógicos das escolas. O fato é que, para provocar a mudança, é preciso refletir, estudar, ousar e a não se intimidar diante do novo.
	 A escola não pode mais ser apenas informadora, pois a cada dia, cresce assustadoramente a quantidade de informação disponível e as oportunidades de acesso a ela. O papel da escola hoje é ensinar o aluno a pensar criticamente para que possa localizar selecionar e utilizar essas informações. Para isso, ele não deve memorizar conteúdos, fórmulas e técnicas, mas compreender a lógica do que ouve, descobrem e fazem.
	Para facilitar a compreensão, é importante que o professor saiba perguntar, não se limitando apenas a responder aos alunos. Se dermos a resposta pronta ao que o aluno pergunta, mostramos que ele não é capaz de descobrir por si só. Se, todavia, o professor souber perguntar, mostrará ao aluno que ele pode construir o seu conhecimento se pensar, investigar e argumentar com seus pares.
 	A principal mudança deve partir, então, do professor: aprender a instigar, a perguntar e a fazer boas intervenções, abrindo-se para mudanças metodológicas.
Na matemática, oportunizar seu uso social para resolução de problemas concretos e incluir os jogos como estratégia de ensino. Além de prazeroso, o jogo permite ao sujeito pensar, discutir, argumentar, competir e cooperar, colocar-se no lugar do outro, criar e prever estratégias, errar e perder ou acertar e vencer.
Em língua portuguesa, estimular ao aluno a ler escrever os mais variados tipos de textos, em vez de treiná-lo em regras gramaticais que não entende que apenas decora, mas não consegue aplicar. Aprende-se a ler, lendo e a escrever, escrevendo, assim como a andar andando. As regras gramaticais são descobertas no contexto textual.
Oensino de geografia, história e ciências também precisa de nova abordagem. Para que serve ao aluno saber que o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias, quem foram os governadores gerais, sem fazer relação com os dias atuais, com a história que está acontecendo hoje? Ou os princípios e fórmulas da física e da química, sem a compreensão da complexidade dos fenômenos naturais? As crianças decoram o que é Patrimônio Histórico Nacional, mas não conhecem um museu...
Os conteúdos curriculares devem ser organizados em projetos didáticos, coletivos, de pequenos grupos ou individuais. Há diferenças significativas entre estudar o que é de interesse pessoal, o que desperta a curiosidade do grupo, e estudar o programa definido pelo livro didático, pelo professor, pela escola ou pelo sistema. 
Refletindo um pouco mais
O empenho na tarefa de promover a contínua ressignificação do currículo escolar depende de termos em mente as questões:
Que sujeitos querem formar: o que memoriza, repete informações isoladas o que pensa, descobre, cria e participa concreta e globalmente?
Queremos educar para a repetição, para a submissão e para a passividade ou para a autonomia, para a criatividade e para o interesse da atualização contínua do conhecimento?
O que ainda se vê acontecer na maioria das escolas justifica o dado estatístico recente e alarmante: 92% dos alunos não gostam de ir à aula.
Seremos capazes de mudar essa constatação, transformando o índice em 92% de alunos felizes na escola, comprometidos com o cumprimento de suas tarefas e com seu próprio desempenho?
Ressignificar o currículo, adequando-o às novas demandas sociais, políticas e tecnológicas da era da informação implica revisitar a práxis escolar, buscando novas alternativas para as velhas questões da aprendizagem e contribuindo com o debate em torno da urgente e necessária revisão curricular.
	Em muitas escolas espalhadas por este imenso Brasil, há educadores que fazem sua parte, esforçando-se para renovar a escola, o currículo, o ensino e a aprendizagem.
	Muitos são os relatos de experiências docentes em vários componentes curriculares vivenciadas em diversas escolas de diferentes regiões do país. Essa diversidade é um retrato da pluralidade brasileira, da criatividade, do esforço e da dedicação dos educadores empenhados em promover a inovação curricular a partir de referenciais científicos consistentes.
São professores e coordenadores escolares que registram sua coragem de ousar nas aulas de geografia, artes, matemática, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, considerando a complexidade da realidade pós-moderna e a importância de favorecer o aprender a aprender, nos aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 1994.
COLL, C. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1997.
DOLL, Jr.W. Curriculo: uma perspectiva pós-moderna. Porto Alegre: Artmed, 1997.
GIMENO SACRISTÁN.J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto alegre: Armed, 2000.
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2000.
JORGE, L. Inovação curricular: além da mudança dos conteúdos. Piracicaba: UNIMEP, 1993.
MEIRIEU, P. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem, de começar. Porto alegre: Artmed, 2002.
MORIN, E. A cabeça bem feita. Rio de Janeiro:Bertrand Brasil, 2001.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SANTOMÉ, J.T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto alegre, Artmed, 1998.
SILVA, T.T. (org.) Alienígenas na sala de aula. Petrópolis. Vozes. 1995.
ZABALA, A. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto alegre: Artmed, 2002.
ATIVIDADES SOBRE O TEXTO:
Levantar as principais ideias da autora.
Propor questões/aspectos para discussão em sala de aula
Elaborar uma síntese pessoal sobre o texto.

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