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ESMALTE •Único tecido mineralizado de origem epitelial. •Tecido mais mineralizado do organismo. •Dente decíduos apresentam a cor branca mais acentuada que os dentes permanentes. CARACTERÍSTICAS DO ESMALTE DENTAL •Composição química: 90% mineral (hidroxiapatita), 2% água e 1% orgânico (proteínas) •Duro e friável (quebradiço) sendo translúcido em condições normais. •Esmalte é muito frágil mas a dentina subjacente fornece alguma resiliência. •Organizado em prisma e interprismático (substância interprismática). •Cristais do hidroxiapatita (60 a 70 nanômetros na largura e a 25 a 30 nanômetros na espessura. •Ao prisma é dada a forma de um cilindro e é composto por cristais que se organizam paralelos à linha central longitudinal. •A translucidez do esmalte pode ser comprometida por fatores ambientais e genéticos. Na maioria dos casos isto pode ser reparado pelo cirurgião dentista. ESMALTE PRISMÁTICO E INTERPRISMÁTICO •Prismático: filamento de cristais compactados. Se estendem da junção com a dentina até a superfície do esmalte. Diâmetro: 4-5 micrômetro. •Aprismático: camada mais superficial nos dentes decíduos. •Interprismático: cristais com direção diferente daquela dos cristais dos prismas. Sua quantidade aumenta em direção à superfície do esmalte. •Limite prismático (bainha): maior quantidade de espaços intercristalinos, com mais proteínas e água do que o restante do tecido. •O limite entre o prisma e o interprisma é limitado por um espaço estreito que contém o material orgânico, a bainha do prisma. •Os prismas são formados devido à variação na orientação dos cristais de hidroxiapatita. •A diferença de orientação dos cristais entre dois prismas vizinhos faz com que o limite entre estes seja visível. AMELOGÊNESE •Ameloblastos são derivados do epitélio interno do órgão do esmalte. •Secreta as proteínas da matriz que são responsáveis por criar e manter o ambiente extracelular favorável a deposição mineral. •Possui um ciclo de vida original cada estágio reflete sua atividade preliminar durante estágios do esmalte. •Processo de 2 passos 1°: produção de esmalte parcialmente mineralizado (30%) 2°: influxo do índice mineral adicional (coincidente com a remoção do material orgânico e da água) resultando na mineralização de 96% e assim no crescimento da mineralização dos cristais na largura e na espessura. FASES DA AMELOGÊNESE •Morfogenética •De diferenciação •Secretora •Maturação •Protetora FASE MORFOGENÉTICA •O epitélio interno do órgão do esmalte determina a forma da coroa do dente. •Corresponde a fase de campânula. •Multiplicações sucessivas de células cúbicas. •Fins intracelulares: desenvolvimento das organelas. FASE DE DIFERENCIAÇÃO •Células cilíndricas: pré-ameloblastos. •A diferenciação dos pré-ameloblastos ocorre gradualmente, até tornarem-se ameloblastos. FASE SECRETORA •Ameloblastos recém-diferenciados das regiões das cúspides e incisais. •Formacão do esmalte pelos ameloblastos. •A matriz orgânica do esmalte é constituída por dois grupos de proteínas: Amelogeninas Não-amelogeninas PROTEINAS DO ESMALTE AMELOGENINAS •Amelogenina: acumulada durante a fase secretora. •Processar de curto a longo prazo, formação de fragmentos menores. •Estes fragmentos dão forma ao volume da matriz orgânica durante o amadurecimento do esmalte. •Impede que os cristais se fundam durante sua formação e permitindo o crescimento desse cristal. •Formam agregados chamados nanoesferas que cercam os cristais de esmalte. NÃO-AMELOGENINAS •Enamelina: pequena degradação durante a fase secretora que diminui nas zonas mais profundas do esmalte. •Ameloblastina. •Glicoproteinas sulfactadas. •Tufelina. •Enzimas: metaloproteinases. FASE DE MATURAÇÃO •Degradação e remoção da matriz orgânica que permite o crescimento dos cristais de mineral. •Ameloblastos: células cilíndricas baixas. •Diminuição das amelogeninas. •Ocorre de forma centrífuga. •Desenvolve-se num processo de maturação pós-eruptiva. FASE DE PROTEÇÃO •O epitélio reduzido recobre o esmalte maduro até a erupção do dente. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DO ESMALTE •Estrias de Retzius: em seções longitudinais são linhas escuras que estendem do JED para a superfície do dente. •Estriações Transversais: dispostos nos intervalos de 4um através dos prismas. •Bandas de Hunter-Schreger: fenômeno óptico produzido pelas orientações e mudanças de grupos adjacentes do prisma. •Na maior parte dos mamíferos, incluindo humanos o esmalte é formado por “prismas”. •Os prismas são formados por cristais de hidroxiapatita. ENTIDADES ESTRUTURAIS •Esmalte aposicional: linhas periódicas são a superfície do esmalte em formação, mas semperiodicidade regular. •Linhas de crescimento: são linhas que aparecem durante a formação do esmalte (Estria de Hetzius). •Periquimácias: Representação das estrias de Retzius do esmalte na superfície do esmalte. Mais visíveis na região cervical. Menos visíveis com a idade e ausentes nos dentes decíduos. •Junção amelo-dentinária: face irregular, com depressões e reentrâncias. •Fusos do esmalte: são projeções dos túbulos dentinários para dentro do esmalte. Aspecto retilíneo. •Lamelas Áreas aprismáticas preenchidas por matéria orgânica, que se estendem da junção com a dentina até a superfície do esmalte. Formadas pelas forças mastigatórias locais para propagação de fraturas. •Tufos: áreas prismáticas hipomineralizadas. Surgem na junção com a dentina e entram no esmalte num curto trajeto. Têm aspecto ramificado. Função: orientar as fraturas iniciais paralelas aos prismas e não perpendiculares a eles. •Os cristais de hidroxiapatita são dissolvidos em meio ácido. CÁRIES DE ESMALTE •A cárie é causada pela dissolução ácida do esmalte. •A dissolução dos dentes anteriores é um dos sinais da bulimia. ATAQUE ÁCIDO •Considerações clínicas: o tratamento ácido da superfície do esmalte é comumente utilizado para aumentar a adesão de materiais restauradores e selantes. •O padrão das bandas de Hunter-Schreger pode ser usado para identificação humana “impressão dental”.
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