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Imperialismo e Partilha da África

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O fenômeno do Imperialismo ou Neocolonialismo no século XIX, que determinou a partilha da África, pelas potências européias, foi resultado da expansão do próprio capitalismo e da sua necessidade, sempre constante, de ampliação de mercados e áreas fornecedoras de matérias-primas e gêneros alimentícios. Assim sendo, é correto afirmar que a expansão imperialista:
	
	manteve as estruturas políticas e sociais dos povos africanos conquistados com a estratégia de garantir-lhes a autonomia para a obtenção de maiores lucros e benefícios econômicos pelas potências européias.
	 
	deu-se com a elaboração de fortes justificativas ideológicas que enfatizavam a necessidade da missão civilizadora dos europeus sobre os povos conquistados, considerados cultural e racialmente inferiores.
	
	deu-se por meios pacíficos, porque os povos africanos não possuíam uma tradição guerreira e, em poucos casos, conseguiram resistir a penetração européia.
	
	ocorreu em virtude da necessidade de se levar, para as novas áreas conquistadas, as grandes levas de trabalhadores desempregados pela crescente tecnologia.
	
	encontrou facilidades para se concretizar, em virtude das sangrentas lutas internas, travadas pelos povos africanos e da disposição das elites dirigentes de entregar o poder às potências européias para se beneficiarem economicamente.
	
	
A Partilha da África foi:
	
	a parte da I Guerra mundial travada no território Africano.
	
	uma crise política entre os partidos nacionalistas e socialistas que rachou a África.
	
	uma iniciativa inglesa para acabar com as guerras de independência na África.
	
	uma intervenção Norte-americana na África.
	 
	uma iniciativa das principais potências européias para garantir a ideia de equilíbrio de forças mediante as áreas de dominação
A formação do comércio Atlântico obedece a uma nova dinâmica econômica proveniente das Revoluções Industriais, em que vêem na África:
	
	um mercado em potencial, pelo alto poder aquisitivo local
	
	uma área de matérias primas, em especial o tabaco e o café, vitais para a indústria.
	 
	uma área em que se poderia dominar, influênciar e enriquecer com práticas agrícolas e extrativistas.
	
	uma área em que a exploração de industrias pela mão de obra barata e especializada.
	
	uma área inóspita, sem atrativos e perigosa.
	
	
A Conferência de Berlim legitimou o poderio do monarca belga na Bacia do Congo, reconheceu as possessões alemãs na África tropical e autorizou a ocupação colonial em todo o território africano. Dessa conferência participaram:
	
	Os países europeus interessados na ocupação colonial da África, representantes dos Estados Unidos da América do Norte e os representantes dos Estados africanos que se tornariam colônias da Europ 
	 
	Os representantes das grandes potências da época interessados na Partilha do continente africano, convocados pelo Chanceler alemão Otto Von Biskark, Berlim desnudando, dessa forma, os interesses imperialistas da Europa.
	
	Apenas a Alemanha, a Inglaterra e Portugal.
	
	Os países europeus interessados na ocupação colonial da África e representantes dos  Estados Unidos da America do Norte.
	
	Os países europeus interessados na ocupação colonial da África e os representantes dos Estados africanos que se tornariam colônias da Europ
As novas linhas de expansão do século XIX e XX na África, se beneficiaram das assertativas abaixo, EXCETO:
	
	na linha de manter a exploração que já marcava o continente.
	 
	pela força do exército das regiões da África sub-saarianas, e passaram a ser contratados pelas potências européias.
	
	lideranças locais ligadas a exploração européia.
	
	desestruturação social proveniente dos anos de escravismo.
	
	intensificação da presença européia, estabelecendo governos, e atuando políticamente.
A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):
	
	procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa.
	
	manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas.
	
	transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista.
	
	substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional.
	 
	busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados.
	Fala-se em uma mudança da forma de domínio Europeu entre o século XIX e o XX, chamado por alguns autores de neo-colonialismo. Esse momento teve como impacto na África.
	
	
	crescimento da África negra e crise da África islâmica, por conta da rivalidade o Império Turco.
	
	crise da África, extremamente dependente do escravismo, gerando um quadro de profunda depressão econômica e abandono.
	
	inserção da África no comércio Índico que alcança o seu auge no início do século XX.
	
	o crescimento comercial, superando as mazelas do escravismo.
	 
	sua inserção no comércio atlântico como área de busca de matérias primas, pedras preciosas e ouro.
A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências capitalistas europeias em:
	
	promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em programas sociais e educacionais;
	
	favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência comercial.
	
	desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de grãos existentes na Europa na virada do século;
	 
	investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas e reservar mercados para seus produtos industrializados;
	
	buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia uma solução para o problema;
André Gide, em seu livro Viagem ao Congo, espantava-se com a grosseria com que os coloniais se dirigiam aos colonizados: ela se explica pela solidariedade de raça e pelo elevado conceito que eles têm de si mesmos, excluindo manter com o outro qualquer relação que possa ser igualitária. O problema é que fincavam suas bandeiras em nome dos direitos humanos, da igualdade, justamente, do habeas corpus e da liberdade, sem enxergar que violavam seus princípios de ação. Nem todos, porém, eram influenciados por essas idéias. (Marc Ferro. História das colonizações. Das conquistas às independências.) Segundo o texto, pode-se inferir que
	
	a expansão colonial européia era feita sob a égide dos direitos humanos, garantindo a concretização dos ideais igualitários nas áreas dominadas.
	 
	os princípios da Revolução Francesa valiam na Europa, mas não se aplicavam na prática aos povos dominados em outros continentes.
	
	o eurocentrismo esteve presente nas relações entre europeus e povos subjugados até a Revolução Francesa, quando os princípios liberais e igualitários triunfaram.
	
	o desenvolvimento de teorias racistas no século XIX legitimou a ação colonizadora na África, Ásia e América, difundindo a crença na superioridade ariana.
	
	os europeus justificaram a ação colonizadora pelos direitos humanos, mantendo relações igualitárias com os colonizados, pouco alterando sua visão de mundo.
Quando falamos da Partilha da África lembramo-nos, imediatamente, da Conferência de Berlim, convocada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck. Com relação a essa conferência, leia, com atenção, as afirmativas abaixo:
O objetivo inicial dessa conferência era controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental, sobretudo as de Leopoldo I
A Conferência de Berlim não conseguiu controlar as pretensões expansionistas européias na África Ocidental mas legitimou poderio do monarca belga na Bacia do Congo, além dos participantes do encontro reconhecerempossessões alemãs na África ¿tropical¿ e autorizaram a ocupação colonial em todo o território africano.
Além dos interesses políticos e econômicos que por si só já justificavam  a colonização européia da África, os diferentes países da Europa ainda acreditavam estar fazendo um bem a todo o continente africano, pois o neocolonialismo era a única forma de levar a civilização aos africanos.
A Conferência de Berlim foi o estopim do conflito que envolveu os países participantes dessa assembléia pela disputa dos territórios africanos, conflito esse que se desenvolveu no próprio continente africano.
Selecione, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas.
	 
	As afirmativas II, III e IV estão corretas.
	 
	As afirmativas I, II e III estão corretas.     
	
	As afirmativas II e IV estão corretas.
	
	As afirmativas III e IV estão corretas.    
	
	As afirmativas I, III e IV estão corretas.
Novas formas de organização das empresas surgiram no final do século XIX, cujas características são:
	
	a limitação do capitalismo monopolista através da transferência das matrizes das empresas para países pequenos.
	 
	concentração de várias unidades de produção em grandes Companhias, Trustes ou Cartéis e a formação de "Holding Companies".
	
	implementação de normas técnicas de predomínio da qualidade, ampliação da livre concorrência e instalação de filiais móveis.
	
	casas de créditos bancários, que realizaram operações de exploração de produtos tropicais através de companhias marítimas.
	
	empresas em que os trabalhadores, através das "holdings", participavam obrigatoriamente da distribuição dos lucros.
A imagem é de uma propaganda de sabão que se baseia no tema do "fardo do homem branco" para estimular pessoas brancas a ensinarem noções de higiene aos membros de outras "raças", numa clara atitude de "missão civilizadora". Esta ideia foi utilizada pelos europeus, no século XIX, para justificar a:
	
	dominação e a aniquilação de povos pré-colombianos.
	
	ação colonizadora das missões jesuíticas nas colônias.
	 
	exploração e a subjugação de africanos e asiáticos
	
	expulsão dos povos árabes do mar Mediterrâneo.
	
	reação dos americanos à política colonialista da Inglaterra
A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pelas principais potências imperialistas objetivava:
	
	a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos.
	
	a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas.
	
	o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.
	
	a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles.
	 
	a busca de matérias primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados.
A Conferência de Berlim ocorrida no século XIX definiu:
	
	Deu origem ao Tratado de Latrão
	 
	A partilha da África
	
	Permitiu aos europeus invadirem a China
	
	A separação entre as duas Coreias
	
	Formou o "corredor polonês"

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