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Cartografia Temática Técnicas e Projeções - Livro-Texto - Unidade III

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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Unidade III
7 EXEMPLOS DE REPRESENTAÇÕES TEMÁTICAS
Observe a figura a seguir, cujas setas indicam movimentos migratórios ocorridos no Brasil. 
Figura 34 
As direções das setas indicam um movimento migratório ocorrido por fenômenos específicos 
de um momento histórico da ocupação do território brasileiro. A dinâmica migratória representada 
ocorreu após a década de 1980 do século XX, em função da incorporação de novas fronteiras agrícolas 
e pecuárias nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil.
As modernas técnicas cartográficas e de sensoriamento remoto permitiram realizar levantamentos 
mais detalhados sobre as características fisiográficas (geologia, relevo, solo, hidrografia, clima e 
vegetação) do Brasil. No final da década de 1980, o professor Jurandyr Ross, do Departamento de 
Geografia da Universidade de São Paulo, propôs uma divisão mais detalhada do relevo brasileiro 
do que as anteriores, sobre o relevo e as unidades estruturais do território nacional, representados 
na figura a seguir. Os planaltos e as chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná englobam terrenos 
sedimentares e de rochas vulcânicas, e o seu contato com as depressões circundantes é feito por meio 
do talude continental. 
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Unidade III
Após o Projeto Radam-Brasil, datado dos anos 1990, coordenado pelo Prof. Jurandyr Ross, houve 
alteração na classificação do relevo, como podemos observar no mapa: 
Legenda
Planaltos
Planícies
Depressões
Em bacias sedimentares
Em estruturas sedimentares
Em estruturas cristalinas
Em estruturas sedimentares recentes
Em estruturas cristalinas e dobradas antigas
Figura 35 
Por sua vez, o mapa a seguir representa focos de incêndio ocorridos nas regiões Sudeste e Centro-Sul 
do Brasil, onde as queimadas são constantes, principalmente para o plantio da cana-de-açúcar e para a 
produção de etanol: 
Figura 36 
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Situação crítica pode ser vista ao sul da Amazônia Legal (expandida para o Norte de Mato Grosso 
e para o Oeste do Estado do Maranhão), área geográfica criada por lei federal que inclui o espaço 
dominado pela Floresta Amazônica sob a jurisdição do Governo Federal e que corresponde ao limite de 
expansão da fronteira agropecuária, incorporando domínios naturais do ecossistema amazônico e, ao 
mesmo tempo, contribuindo para sua destruição, com a ocorrência de queimadas. Correia (2016) destaca 
dados fundamentais sobre o assunto. Na porção setentrional da Amazônia, no Estado de Roraima, em 
janeiro de 2016, o Estado registrou 17,5 mil focos de queimadas, com forte estiagem; o número tem se 
elevado. Os dados são do Sistema de Informações Geográficas e Banco de Dados do Instituto Nacional 
de Pesquisas Espaciais (Inpe). A área mais crítica da Amazônia encontra-se na região conhecida como 
“Arco de Fogo”; o cenário é caótico.
Outro grave problema ligado ao desmatamento refere-se ao risco de disseminação de doenças. 
A Revista Fapesp de dezembro de 2015 publicou uma matéria abordando o tema das políticas para 
gerenciamento da malária na Amazônia, considerando o desmatamento na região. O Instituto de Pesquisa 
Econômica Aplicada (Ipea) realizou um levantamento acerca do impacto da devastação da floresta e 
sua relação com a saúde pública. A análise publicada em outubro de 2015 relacionou 773 municípios 
da Amazônia Legal entre os anos de 2004 e 2012, constatando que, a cada 1% de floresta devastada ao 
ano, corresponderiam 23% de aumento nos casos de malária, além da incidência de leishmaniose, que 
cresceu entre 8% e 9%. O estudo não detectou impactos sobre doenças como sarampo, diarreia, dengue 
e males respiratórios.
 Saiba mais
O estudo feito pelo biólogo Nilo Saccaro Júnior e pelos economistas 
Lucas Mation e Patrícia Sakowski não investigou como o desequilíbrio 
leva ao aumento de algumas doenças, e não de outras, mas sugere 
que características dos vetores possam explicar a diferença. Para saber 
mais, acesse: 
AS DOENÇAS do desmatamento. Pesquisa Fapesp, São Paulo, ed. 238, 
dez. 2015. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/12/15/as-
doencas-do-desmatamento/>. Acesso em: 10 mar. 2016. 
A economia rural brasileira avança gradativamente na direção de práticas agrícolas modernas, 
envolvendo a utilização de adubos, a conservação dos solos, e a assistência técnica, o que vai implicar 
certa renovação do campo, em que persistem contradições inerentes à sociedade nacional e se observa 
a apropriação monopolista da terra, além da difusão desigual do manejo promovido pela modernização 
agrícola, como pode ser verificado nos mapas:
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Unidade III
A B
Figura 37 – Práticas agrícolas modernas
A seguir, o gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo de propriedade rural 
no Brasil, no ano de 2006. Observamos que os imóveis improdutivos são predominantes em relação às 
demais formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na maior parte das regiões. Segundo dados 
disponíveis na Revista de Economia e Sociologia Rural (NASCIMENTO; SAES; ZYBERSZTAJND, 2010), a 
estatística das áreas ocupadas pelos imóveis rurais está demonstrada no gráfico a seguir: 
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-
Oeste
 Minifúndio 7,5 5,3 14,3 9,0 14,5 2,0
 Imóveis improdutivos 63,8 82,6 69,7 48,4 38,3 63,5
 Imóveis produtivos 28,7 12,1 16,0 42,6 47,2 34,5
Figura 38 – Área ocupada pelos imóveis rurais
Entre 1800 e 1850, a cafeicultura expandiu-se pelo vale do Paraíba a partir do Rio de Janeiro. Nos 40 
anos seguintes, ela avança pelo interior paulista na região dominada pela depressão periférica da borda 
leste da bacia do Paraná. A partir de 1900, o café prossegue sua marcha em direção à porção ocidental 
do estado de São Paulo, atingindo o vale do Rio Paraná. Em meados do século XX, todo o extremo oeste 
paulista e parte expressiva do noroeste paranaense já haviam se inserido nessa produção.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
O mapa seguinte apresenta um importante fator natural relacionado à expansão da cafeicultura 
descrita anteriormente; trata-se do solo “terra roxa” originada pelos derrames basálticos ocorridos 
na Era Mesozoica, com a decorrente formação de solos férteis.
Figura 39 
O solo terra roxa é formado pela decomposição de rochas vulcânicas como o basalto e o diabásio; muito 
fértil, é encontrado principalmente no centro-sul do Brasil, e manchas em outras áreas do território.
 Lembrete
Anamorfose é a técnica cartográfica que tem como particularidade 
deformar a imagem de acordo com o fenômeno representado, 
comparando grandezas.
7.1 A água em distintos momentos
Figura 40 
Sabemos do elevado compartilhamento hídrico verificado diante da escassez que se apresenta no 
planeta, o que nos leva a acreditar em possíveis disputas futuras por acesso ou posse do recurso.
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Unidade III
Daí surge o questionamento: “Será que podemos falar em ‘guerras por água’?”.
Sim, de acordo com alguns autores.Os historiadores têm um debate sobre a questão da dicotomia ou do embate entre vencedores e 
vencidos, no que concerne ao meio ambiente e à disputa por áreas ou recursos, como o hídrico. Podemos 
inclusive compará-la à questão do armamentismo, como algo que ocorre à revelia de todos, uma guerra 
quase inevitável, que promove instabilidade de natureza política e moral. A guerra por água tem seu 
exemplo no Oriente Médio.
Um exemplo do elevado compartilhamento hídrico encontra-se na figura a seguir:
A B C
Figura 41 
As imagens feitas por satélites apresentam a Depressão Absoluta do Mar Morto, que recebe as águas 
do Rio Jordão, cuja nascente se encontra nas colinas de Golã (na Síria), manancial disputado entre 
Israel e Jordânia e que ainda envolve a questão entre Síria e Israel, decorrente da ocupação verificada 
na Guerra dos Seis Dias em 1967, momento em que Israel tomou essa área de manancial hídrico, em 
território sírio, questão não resolvida até o presente.
Exemplos de situações de conflitos
Porém, existem acordos que, devido à resistência entre os contendores, buscam soluções por meios 
diplomáticos, embora as situações continuem tensas. Entre os acordos, podemos mencionar: 
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
• Rio Mekong, envolvendo os países Camboja, Laos, Tailândia, Vietnã – Comitê Mekong. 
• Rio Jordão, envolvendo Israel e Jordânia – Tratado de Paz, de 1994.
• Rio Indo, envolvendo Paquistão e Índia – Comissão do Rio Indo (desde 1960).
• Rio Nilo, envolvendo Egito, Etiópia, Eritreia, Sudão, Sudão do Sul, Uganda, Ruanda, Burundi, 
República Democrática do Congo, Quênia, Tanzânia – Iniciativa da Bacia do Nilo (1999).
• Em 2010, novo acordo entre Etiópia e Quênia, Ruanda, Uganda, Tanzânia e Burundi. Egito e Sudão 
discordam do texto proposto.
Apresentamos a seguir uma pesquisa realizada acerca da questão da água e seu 
comprometimento quanto à ocorrência de conflitos:
Pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon constataram a respeito de disputas 
globais pela água que:
• apesar do potencial para disputas, a taxa de cooperação supera a incidência de 
conflitos graves por recursos hídricos; 
• apesar dos discursos inflamados, as ações são brandas. Observaram ainda que, em 
termos de relações entre povos e países, embora não cause violência, a água tanto 
pode suscitar atitudes hostis quanto pode unir.
A questão dos aquíferos, por exemplo, estabelece a relação fronteiriça entre Brasil, 
Argentina, Paraguai e Uruguai; quanto à sua ocorrência, o maior problema encontra-se 
no comprometimento desse importante manancial hídrico, quando a água aflora e é 
contaminada pelo uso de agrotóxicos e outros implementos para produção agrícola.
7.2 Outros temas polêmicos
Há diversos temas complexos para serem destacados, entre eles:
• a seca que configurou o Egito; 
• a seca que desfigura a Califórnia;
• a seca no sertão do Nordeste;
• a agricultura no Vale do São Francisco;
• o Projeto da Transposição do Rio São Francisco.
Exemplos geográficos utilizados pela cartografia em representações após utilização das 
imagens aéreas.
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Unidade III
Destacaremos a seguir algumas imagens para ilustrar os temas apresentados.
Figura 42 – Seca no Egito: vista do deserto do Saara, no norte do Níger 
Figura 43 – Polígono das secas
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Figura 44 – O burro, o jegue e o jumento são importantes no transporte 
de cargas do Nordeste, com destaque para o Sertão
 Lembrete
O sertão do Nordeste sofre com a estiagem decorrente da 
irregularidade na distribuição pluviométrica, com o seu volume 
reduzido, a forte evaporação, o que compromete a sobrevivência 
humana e a produção econômica.
O estresse hídrico, como no caso do Brasil, pode ser interpretado nos mapas da disponibilidade de 
água no país.
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Vazão média
(L/s/km2)
Disponibilidade da água
(m3 per capita e por ano)
52,6
7,6
Muito fraca (menos de 500)
Fraca (de 500 para 1.000)
Média (de 1.000 para 2.000)
Normal (de 2.000 para 10.000)
Forte (de 10.000 para 100.000)
Muito forte (mais de 100.000)
Figura 45 – Disponibilidade de água
A irrigação no campo, como é praticada no Vale do Rio São Francisco, tem por finalidade reverter o 
quadro dramático do Sertão, com tecnologia moderna, destaca-se na produção de frutas que têm por 
destino, principalmente, mercados externos.
As grandes barragens implantadas em áreas de desnível atingem um grande número de pessoas 
por conta da inundação das áreas onde vivem e trabalham, além disso, a formação desses lagos 
altera o microclima.
Ainda outro grave problema decorrente de causas naturais e também as antrópicas é o processo 
de desertificação.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Causas da desertificação
A desertificação se manifesta por meio de:
• redução da biomassa (aumento do solo nu);
• elevação do albedo (índice da refração solar);
• agravamento da erosão e empobrecimento do solo;
• voçorocamento das encostas e assoreamento dos vales e rios.
O processo de desertificação tem causas diversas; cada deserto tem suas especificidades em termos 
de relevo, biodiversidade, entre outros.
No caso do deserto de Atacama, do Norte do Chile, a diversidade de características é muito 
grande, incluindo vulcões ativos, águas termais (Termas de Mamiña), biodiversidade variada, áreas de 
mineração (a maior mina de cobre a céu aberto do mundo: Chuquicamata), museu de arqueologia e 
uma biodiversidade que nos surpreende.
Entre os fatores que contribuem para o processo de desertificação, mencionamos os seguintes:
• pressão demográfica; 
• pressão sobre os recursos, com destruição dos ecossistemas;
• anomalias do comportamento climático, resultando em mudanças significativas na distribuição 
espacial e temporal da precipitação.
Outro problema decorrente de fator natural associado à ação antrópica, que podemos utilizar em 
cartografia temática e representar, relaciona-se às enchentes.
Um exemplo desse tipo de evento pode ser dado pelas mudanças acontecidas com as várzeas paulistanas.
Por muito tempo, as várzeas paulistanas foram usadas como se fossem quintais, servindo de 
terrenos baldios, transformados pelas crianças em áreas de lazer, em campinhos de futebol; durante 
as cheias, esses improvisados campos ficavam literalmente alagados. Mas os tempos mudaram, 
a verticalização e o processo de impermeabilização da superfície mudaram a paisagem, a água 
na época das chuvas, devido ao maior volume hídrico, tem problema de vazão, resultando nas 
enchentes. Também contribuíram para esse fato a retificação e a construção das vias marginais, 
intensificando o processo de impermeabilização dos solos, ampliando as enchentes. 
Mas, voltemos à questão do abastecimento ou desabastecimento da água para a população. 
Como justificar que um país que possui um dos maiores percentuais hídricos do planeta enfrente 
esse tipo de problema?
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Unidade III
Quais seriam suas causas?
Se o Brasil é considerado um dos maiorespotenciais hídricos do planeta, como justificar a falta de 
água? Como explicar que os excessos promovam grandes catástrofes?
Questão de gerenciamento? Uso inadequado? Falta de saneamento básico adequado e galerias 
pluviais? Podemos dizer que é a somatória desses fatores.
Ainda com relação às chuvas e desastres ambientais, podemos mencionar o deslizamento ou 
escorregamento de encostas e vertentes de morros.
Esses deslizamentos ou escorregamentos de terra geram grandes catástrofes. Podemos dizer que 
muitas vezes o problema é verificado pela ocupação irregular de encostas ou às margens de córregos, 
o que compromete o escoamento pluvial que, associado ao descobrimento do solo, contribui para os 
escorregamentos de terra e decorrentes eventos desastrosos, como o ocorrido no Morro do Bumba, 
em Niterói (RJ).
Um problema muito grave que atinge a população: a qualidade hídrica para consumo humano 
e dessedentação animal. Trata-se de um debate multidisciplinar e interdisciplinar – uma forma de 
contextualização dentro das representações da cartografia temática. 
A qualidade de vida e as condições de saúde pública dependem de satisfatórias condições de 
saneamento básico.
7.3 A disponibilidade de água doce
Em estudos hidrológicos, constata-se a existência incontestável ainda de grandes reservas 
hídricas no Planeta Terra, mas a sua distribuição é irregular, contemplando algumas áreas, 
em detrimento de outras, o que fatalmente compromete o abastecimento. Também temos de 
considerar a quantidade de população usuária que deverá receber o recurso, além das formas 
de distribuição. Outro grande problema refere-se à qualidade desse recurso hídrico, se há uma 
satisfatória potabilidade dele.
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Disponibilidade de água 
doce em m3 por pessoa e 
por ano, em 2005
menos de 1.000 (penúria)
de 1.000 a 1.700 (estresse hídrico)
de 1.000 a 2.500 (fragilidade)
de 2.500 a 5.000
de 5.000 a 15.000
de 15.000 a 50.000
mais de 50.000
Figura 46 
Podemos concluir a irregular distribuição do recurso hídrico pelo planeta; poderíamos classificar a 
situação do Brasil como confortável, embora existam os problemas relativos à gestão do recurso.
A potabilidade da água é muito significativa para a saúde pública. 
O saneamento básico e a qualidade da água quanto à potabilidade são imprescindíveis para garantir 
satisfatórias condições em saúde pública. 
Movimentação de placas tectônicas e ocorrência de terremotos podem ser observadas no mapa 
a seguir:
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Direção das placas
Limite das placas tectônicas
Vulcões ativos
Figura 47 
Desde a Antiguidade até a Época Helênica e durante a Idade Média (em algumas culturas 
até hoje) se conferiu aos terremotos, como a todos os fenômenos cuja causa se desconhecia, 
uma explicação mística. Os filósofos da antiga Grécia foram os primeiros a aventar causas 
naturais aos terremotos, no entanto, durante o período medieval, explicações desse tipo 
foram formalmente proibidas por serem consideradas heréticas, e a única causa aceita na 
Europa era a da cólera divina. Somente em princípios do século XVII é que se voltou a 
especular acerca das causas naturais de tais fenômenos.
Adaptado de: Nava (2003, p. 24-5). 
O texto menciona mudanças, da Antiguidade até o início de século XVII, na explicação de 
fenômenos naturais. Hoje também é preciso considerar que as consequências dos terremotos não 
depende só de sua magnitude, mas também do grau de desenvolvimento social e econômico dos 
locais onde ocorrem, como foi possível observar nos terremotos do Haiti, do Chile e do Japão, 
entre 2010 e 2011.
Ao identificarmos e explicarmos as mudanças que, no contexto intelectual do século XVII, 
contribuíram para que os terremotos e outros fenômenos naturais deixassem de ser vistos apenas como 
fenômenos místicos, podemos afirmar que no século XVII, como resultado do movimento renascentista 
(sobretudo o Renascimento Científico), consolidou-se uma nova mentalidade baseada no racionalismo 
e na investigação científica dos fenômenos da natureza. Como exemplos significativos dessa mudança 
intelectual, podemos citar os pensadores Kepler, Galileu, Isaac Newton e o filósofo René Descartes, 
também matemático e sistematizador do pensamento racional e do método dedutivo que substituiu o 
dogmatismo e o misticismo que reinavam em épocas anteriores.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Quando citamos os eventos ocorridos com graus de magnitudes diferentes em países como Haiti, 
Chile e Japão, devemos considerar as condições materiais e socioeconômicas de cada um deles e a 
maneira como se recuperaram em termos de espaço de tempo, em decorrência dessas mesmas condições.
A figura a seguir destaca as destinos aéreos nacionais:
Figura 48 
 Saiba mais
Saiba mais a respeito de rotas aéreas internacionais que monitoram o 
tráfego de aviões acessando: 
<www.radarvirtuel.com>. 
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Unidade III
Figura 49 – Portos marítimos e fluviais
 Saiba mais
Para saber mais a respeito do tema, acesse:
<www.marinetraffic.com>.
Com suas especificidades, também apresentamos o mapa que evidencia a Zona Polar Ártica.
Figura 50 – Zona Polar Ártica
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
A Região Ártica compreende o conjunto de terras e mares que se estende do Círculo Polar Ártico (66º 
32’ 30’’ Norte) ao Polo Norte, o que inclui também o extremo norte da Rússia (Sibéria), Ilhas Canadenses, 
o Alasca dos Estados Unidos, a Escandinávia (Lapônia), a Groenlândia (possessão da Dinamarca) e o país 
Islândia.
As águas permanecem congeladas a maior parte do ano, derretendo nas suas bordas durante o 
verão. A sua estrutura geológica é formada por planícies (Siberiana e Canadense) e planaltos antigos 
(Lapônia e Urais); o solo permanentemente congelado (permafrost) e processo de erosão (solifluxão). Na 
Groenlândia, a banquisa (grandes blocos de gelo) libera os icebergs que são escoados pela corrente fria 
do Labrador.
O clima polar apresenta verões de curta duração com cerca de 10 ºC e pode chegar até -60 ºC. 
A vegetação dominante é a tundra, constituída por musgos e liquens, em áreas mais úmidas, pode 
apresentar árvores de pequeno porte.
Em termos ambientais, a região Ártica, bem como a Antártida, estariam sofrendo alterações e, 
em decorrência disso, a exposição de terras ou de águas, que antes não eram aproveitadas para fins 
econômicos, agora passariam a ser, como na região Ártica, para a navegação, a pesca ou a exploração 
de recursos minerais ou fontes de energia, como o petróleo. Em termos ambientais, esse fato constitui-
se em objeto de crítica e até mesmo indignação dos defensores ambientais, uma vez que tais espaços 
também se constituiriam em ponto de discórdia ou disputas entre países do seu entorno e, acima 
de tudo, seriam evidências de alterações ambientais em decorrência do aquecimento global. Como 
pudemos verificar no mapa, a cartografia contribui para localizar essas ocorrências.
“Assim, com a perspectiva do desaparecimento das geleiras no Polo Norte, grandes reservas de 
petróleo e minérios, até então, (sic) inacessíveis, poderão ser exploradas. E já atiçam a cobiça das 
potências”(KOPP, 2007). 
8 AS FOTOGRAFIAS AÉREAS E SUA UTILIZAÇÃO PELA CARTOGRAFIA
Em cartografia, a obtenção de dados qualitativos e quantitativos torna-se significativa em diversas 
áreas de estudos, oferecendo à fotogrametria certas vantagens, principalmente em trabalhos de campo. 
Podemos dizer, segundo a American Society of Photogrametry, que ela é uma arte, ciência e tecnologia 
que nos permite obter informações acerca de fenômenos físicos e de meio ambiente, mais precisas e 
confiáveis em processos de registro, medição e interpretação de imagens mediante o uso de energia 
eletromagnética irradiada (WOLF, 1983). 
Distintas áreas do conhecimento aplicam os conhecimentos de fotogrametria, salientando-se as 
representações sob a forma de mapas de solos, florestais, estruturas geológicas, climatologia, demografia 
ou populacional, produção agrária, além, no caso da Geografia, da elaboração de mapas topográficos, 
temáticos, entre outros. Em termos práticos, os órgãos públicos, na área de tributação, campanhas de 
saúde pública, cadastramento de propriedades, podem fazer uso de fotos, além de projetos ambientais 
e de planejamento rural e urbano.
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Unidade III
 Observação
A fotogrametria pode ser dividida em duas modalidades: a fotogrametria 
denominada métrica (que realiza medidas computacionais para estabelecer 
formas e tamanhos dos objetos estudados) e a interpretativa, que reconhece 
e identifica os objetos investigados.
Podemos ainda classificar, de acordo com o tipo de câmara, em fotogrametria terrestre (estações fixas) 
com eixo de câmara horizontal; fotogrametria aérea (estações móveis: avião, ultraleve ou balão) com 
eixo de câmara vertical ou inclinado, denominada de fotogrametria espacial (estações móveis externas à 
atmosfera terrestre ou câmaras balísticas, fixas na superfície terrestre ou ainda a partir da Lua).
Quanto ao tipo de tratamento que é dado às fotos aéreas, podemos mencionar a forma numérica 
(transformação da imagem em mapa feita por computador por via matemática) e digital (a restituição 
fotogramétrica é realizada pelo computador e tanto a foto quanto o mapa podem ser armazenados em 
meio magnético na forma de imagem). 
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolve o primeiro satélite 
de alta complexidade no país
Seu nome: Amazônia 1, cuja função será monitorar recursos naturais no combate ao 
desmatamento. A expectativa é lançá-lo em 2018, ele foi projetado e está sendo construído 
no Brasil, nos laboratórios do Inpe, sua função é observar a Terra, será lançado a partir de 
uma plataforma de multimissão (PMM) em uma órbita de 750 quilômetros, passando pelo 
território brasileiro a cada cinco dias. Sua capacidade de câmara é de fazer imagens em uma 
faixa de 850 quilômetros de largura, monitorando zonas costeiras, recursos hidrográficos, 
safras agrícolas e desmatamento.
Em dezembro de 2015, foram realizados testes térmicos com êxito, uma vez que ele 
enfrentará condições extremas no espaço, de radiação a temperaturas rigorosas entre -80 
ºC (noite) e + 80 ºC , diurno.
Adaptado de: Vasconcelos (2016, p. 71-3).
 Saiba mais
Para saber mais informações sobre o artigo anterior, acesse:
VASCONCELOS, Y. Um satélite brasileiro. Revista Fapesp, São Paulo, ed. 
239, jan. 2016. Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/01/12/
um-satelite-brasileiro/>. Acesso em: 9 mar. 2016. 
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
8.1 Geoprocessamento
Corresponde àquelas tecnologias destinadas à coleta e ao tratamento de dados espaciais com 
processos específicos, compondo os denominados Sistemas de Informação Geográfica (SIG). 
Seu uso está associado ao processamento de dados referenciados geograficamente, ou também 
denominados de georreferenciados, a fim de gerar mapas, relatórios, arquivos digitais, que serão objetos 
de análise e manipulação.
O sistema SIG é aplicado como ferramenta para produção de mapas, suporte de análise espacial 
de fenômenos e banco de dados geográficos com função de armazenamento; permite ainda realizar 
análises espaciais (com localização de coordenadas em um mapa). O SIG apresenta mecanismos de 
processamento de dados espaciais (entrada, edição, análise, visualização e saída).
O Sistema SIG apresenta alguns componentes: interface com o usuário, entrada e integração de 
dados, funções de processamento gráfico e de imagens, visualização e plotagem, armazenamento 
e recuperação de dados (banco de dados geográficos). Os mapas temáticos contemplam as regiões 
geográficas definidas por um ou mais polígonos, como os mapas de produção agrícola ou tipos de 
solos; eles armazenam sob a forma de arcos os limites entre regiões, incluindo os pontos de interseção 
para montar uma representação topológica e definição da região; a área que corresponde ao mapa é 
dividida em células de tamanho fixo, e cada uma das células terá um valor correspondente ao tema mais 
frequente naquela localização; essa é a forma matricial (raster).
Quanto à aplicação, o geoprocessamento permite realizar projetos de análise espacial sobre regiões 
de pequeno e médio porte, como os de impacto ambiental, traçado ferroviário, implantação de uma 
usina hidrelétrica, que requerem flexibilidade e abrangência, para dados em pequena quantidade.
Outro uso seria relativo aos inventários espaciais abrangendo grandes áreas, realizados por 
levantamentos sistemáticos como os do Inpe, para rastrear e mapear desmatamento na Amazônia, ou 
seja, áreas muito amplas.
O Sistema SIG pode ser caracterizado pela seguinte divisão:
• primeira geração: sistemas de operações gráficas e análise sobre arquivos, regiões de pequeno e 
médio porte; 
• segunda geração: opera com banco de dados não convencional, e os dados têm atributos 
descritivos e representação geométrica;
• terceira geração: banco de dados compartilhado por um conjunto de instituições, acessível 
de maneira remota com o armazenamento de dados geográficos, inclusive com aparato 
multimídia, com dado-síntese sob a forma de mapas em escala, acesso por interfaces via 
internet, garantindo interatividade.
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 Saiba mais
Os dados apresentados foram pesquisados no site do Inpe, no tutorial: 
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (Inpe). Divisão de 
Processamento de Imagens (DPI). Manuais: tutoria de geoprocessamento. 
[s.d.]. Disponível em: <http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/
introducao_geo.html>. Acesso em: 8 mar. 2016. 
8.2 Web arte e as cartografias digitais
A web arte permite que transitemos por territórios específicos e também pelos virtuais. A 
cartografia toma aspectos investigativos, estabelecendo relações com os lugares do entorno sobre 
questões diversas.
A atração que os mapas exercem sobre artistas e outros públicos sempre foi notória ao longo 
dos tempos, ao representar espaços geográficos. Eles nos permitem “ver o mundo“ com outros olhos, 
envolvendo aspectos técnicos e científicos. 
O uso da cartografia na web arte destaca soluções mais criativas, relativas ao passado, 
com visualizações satelitais, disponíveis on-line, como o uso do Google Maps e o Sistema de 
Posicionamento Global (Global Position System – GPS), bem como todo tipo de mídia que permite 
interagir com a Internet.
Assim, dispositivos cartográficos passam a ser utilizados por artistas para configurar territórios e 
compor obras que só existem em espaços virtuais, em projetos como: Zone Interdite (zonas militares 
do mundo) e Artsatbr (permiteo envio pelos usuários de imagens, vídeos, sons e textos sobre a situação 
do Planeta Terra e do meio ambiente, inclusive de queimadas). São ícones que permitem ao usuário 
navegar inclusive em tempo real, visualizando imagens de satélites.
 Saiba mais
Leia o artigo de Ana Maria Bulhões:
BULHÕES, M. A. Web arte e cartografias digitais. Agencia Iberoamericana 
para la difusión de la ciência y la tecnologia (DiCYT). [s.d.]. Disponível em: 
<http://www.dicyt.com/noticia/web-arte-e-cartografias-digitais>. Acesso 
em: 9 mar. 2016.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
8.3 Sensoriamento remoto: uma nova ferramenta para mapeamento
O uso de satélites para obtenção de imagens tornou-se uma importante ferramenta cartográfica. Os 
satélites possuem sensores capazes de captar e registrar o comprimento de onda, refletido por determinado 
alvo que esteja na superfície terrestre, o que é denominado, nesse tipo de captação de imagem, de 
“assinatura espectral”. Assim que as bandas são ativadas e que correspondem ao comprimento de onda 
do espectro eletromagnético, os dados captados pelo sensor se convertem em imagem, posteriormente 
corrigida e interpretada.
O resultado devido à obtenção de imagens que tenham uma resolução maior, principalmente 
em áreas a serem mapeadas com maiores extensões, é que o sensoriamento remoto se prestou 
como um destacável instrumental, como técnica para elaboração de mapas, e superou em uso, a 
aerofotogrametria, considerada de custo mais elevado. No entanto, as fotos aéreas ainda são 
destacadas para obtenção de medidas mais precisas no terreno.
O Brasil tem parceria com a China quanto à recepção de imagens por satélite, com satélites 
desenvolvidos aqui em nosso país, os CBERS, os quais fornecem imagens gratuitas com resolução de até 
três metros. Eles contam com o satélite estadunidense Landsat e o indiano IRS, garantindo os diversos 
estudos e o monitoramento da Amazônia.
Quanto à aplicação, o sensoriamento remoto permite:
• reconhecimento de áreas com a mesma assinatura espectral; 
• classificação dos elementos da paisagem para mapeamento (solo, vegetação, recursos de 
subsolo, cidades);
• o processo de classificação utiliza-se do pixel (menor elemento para exibição de imagem);
• epidemiologia da paisagem (para detectar incidência de doenças), conhecendo as exigências 
ambientais, prevendo riscos e epidemias, modelando os riscos;
• alterações hidrotermais para captação de jazidas minerais.
 Saiba mais
Para saber mais sobre o tema, acesse:
INGUI. D. Sensoriamento remoto: a nova era do mapeamento terrestre. 
Com Ciência, Campinas, 10 nov. 2010. Disponível em: <http://www.
comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=61&id=771&print=true>. 
Acesso em: 9 mar. 2016. 
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Unidade III
 Observação
O Satellite pour l’Observation de la Terre (Spot) é um conjunto de três 
satélites em operação na órbita terrestre utilizados para estudos ecológicos 
da paisagem. O sensor SPOT vem com quatro bandas na faixa multiespectral 
– verde, vermelho, infravermelho próximo e infravermelho médio, que têm 
a capacidade de gerar imagens com distintas características e resoluções 
(BULHÕES, 2010).
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) utiliza as técnicas de 
sensoriamento remoto para mapear a cobertura vegetal do cerrado, que, segundo as observações 
efetuadas, já teve uma porcentagem em torno de 48% de desmatamento (até 2008), principalmente 
ao norte do bioma, o que corresponde à área inserida no território da Amazônia Legal. São áreas 
antropizadas para utilização em pastagens e cultivos agrícolas.
8.4 O sentido dos outros, os lugares e a cartografia temática
O sentido dos outros é estudado pela Antropologia; a abordagem é essencialmente cultural em 
termos de identidade, nos reportamos a essa temática abordada por Marc Augé em sua obra O sentido 
dos outros (1999), na qual fala sobre o domínio individual (da família, do grupo social) e sobre o domínio 
coletivo institucional (a sociedade, o Estado). A relação que estabelecemos com a Geografia e com a 
cartografia temática é relativa aos lugares, não qualquer lugar, mas “o lugar antropológico, relativo 
ao lugar de origem do indivíduo, o lugar da identidade partilhada, o lugar comum àqueles que, ao 
habitá-los juntos, são identificados como tais por aqueles que nele o habitam” (AUGÉ, 1999, p. 134). 
Ressaltamos que existe um perigo ao abordar de maneira culturalista a sociedade, uma vez que ela 
esconde diferenças e tensões diversas. Se a “tradição antropológica ligou a questão da alteridade (ou da 
identidade) à do espaço é porque o processo de simbolização levado a efeito pelos grupos sociais devia 
compreender e dominar o espaço a fim de eles mesmos se compreenderem e se organizarem, ligação 
que exprime o nível político do território ou da aldeia” (AUGÉ, 1999, p. 137).
No que se refere ao mapeamento dos fenômenos, ele esbarra nessas especificidades culturais, 
dependendo do tema, principalmente aquele que se reporta aos aspectos demográficos (natalidade, 
mortalidade, esperança de vida, distribuição por atividades econômicas, distribuição espacial rural e 
urbana, índice de Desenvolvimento Humano – IDH –, Índice de Pobreza Humana – IPH), entre muitos 
outros que envolvem o perfil da população. 
A análise, construção e posterior interpretação estão associadas à subjetividade do cartógrafo, que 
vai optar pelo tipo de técnica que será usada na representação. Independentemente, muitas vezes, da 
forma como os dados foram coletados, o cartógrafo vai encontrar a melhor solução para expressar 
os fenômenos. O mesmo poderá ocorrer com os aspectos naturais (relevo, clima, solo, hidrografia, 
paisagens vegetais, biodiversidade): os dados lhe são apresentados e ele vai buscar a melhor maneira 
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de expressá-los, o que também ocorre com dados econômicos ou políticos. O cartógrafo nem sempre 
colhe em campo as informações: elas lhe são transmitidas, e sua tarefa é representá-las da melhor 
maneira possível para que seja feita a posterior leitura e interpretação; trata-se de um importante 
trabalho, uma vez que dele depende a compreensão dos fatos para quem os observa expressos em um 
mapa, em uma carta ou em um plano.
A escolha da Projeção a ser utilizada, a Escala, a construção da melhor Legenda são alguns dos 
pré-requisitos para as representações serem efetivadas. Também importante será o tema, para que o 
cartógrafo defina o critério de representação que vai utilizar, o que vai depender também da forma 
como os dados foram coletados, no caso, por meio estatístico, por pesquisa de campo, por imagem 
satelital, por aerofoto, por geoprocessamento. Seu trabalho é importante, pois, dependendo da solução 
definida, teremos uma maior ou menor interpretação e assimilação dos resultados.
Tais colocações nos reportam ao conceito de Augé: o dos “não lugares”, aqueles que não se definem 
como identitários, relacionais ou históricos:
[...] através dos não lugares, se descortina um mundo provisório e efêmero, 
comprometido com o transitório e com a solidão. Os não lugares são a medida 
de uma época que se caracteriza pelo excesso factual, superabundância 
espacial e individualização das referências, muito embora os lugares e não 
lugares sejam polaridades fugidias (AUGÉ, 2014, p. 93).
O não lugar opõe-se à nossa casa, à moradia, ao espaço que poderíamos definir como personalizado. 
Os não lugares são públicos,compartilhados pela circulação, como os aeroportos, as rodovias, as 
estações metroviárias, além de estabelecimentos e lugares comerciais, como os shopping centers, os 
supermercados, entre outros. Os deslocamentos e a frequência a esses “lugares” são avaliados e passíveis 
de representações cartográficas. 
8.5 Ofício de cartógrafo
Ao falar sobre o exercício de construir mapas, Jesús Martín-Barbero (2004), filósofo e antropólogo, 
realiza uma colocação bastante interessante: com seus estudos, ele fala sobre lugares; a sua sistematização 
passou a ser definida por ele como um trabalho de cartógrafo e o que nesse ofício lhe interessa.
O autor destaca que a cartografia abrange a cognição, pois um mapa é um filtro e, ao mesmo 
tempo, censura; reduzindo o tamanho, considerando a deformação da figura, consideram-na ainda um 
cruzamento entre a ciência e a arte, transformada hoje pelas tecnologias, como formas de observação e 
registro de dados. Os mapas traçam direções, itinerários, caminhos a seguir, podem evitar riscos.
Mas Barbero nos faz uma pergunta: quem diz que a cartografia só pode representar fronteiras, e não 
construir relações entre os labirintos? Como cita o cartógrafo Serres:
Nossa história singular e coletiva, nossos descobrimentos, como nossos 
amores, são parecidos aos desastres climáticos, aos movimentos sísmicos, 
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[mais] do que uma viagem organizada e prevista por um contrato de seguro 
[...], por essa razão, os mapas meteorológicos são rápidos e hábeis, eles têm 
uma lógica: recuperam as singularidades do Planeta, expressando-se de 
forma textual e visual (SERRES, 1995, p. 262-3).
Escreve sobre uma cartografia da América Latina, que se move em várias direções, de trajetos 
turísticos às cidades, mapas traçados desde as periferias urbanas, áreas marginalizadas, até áreas centrais 
e tecnologicamente produzidas.
Em verdade, a obra enfatiza as formas de comunicação, com o auxílio da Filosofia e da Antropologia 
Cultural, conduzindo o leitor aos complexos terrenos do processo de comunicação, daí a analogia feita 
com o trabalho cartográfico. 
Lembre-se de que a utilização, a análise e o cruzamento de informações a partir dos mapas temáticos 
significa aprender a ler e utilizar um recurso essencial, na medida em que há amplas possibilidades a fim 
de obter informações de caráter histórico, físico, ambiental, político, demográfico, entre muitos outros, 
de “lugares” distantes e próximos, possibilitando a compreensão das transformações e ocorrências da 
atualidade e as passadas.
Um mapa considerado próprio para leitura é aquele que apresenta algumas características que 
assegurem a interpretação correta das informações que contempla. Podemos mencionar algumas 
dessas características:
• visão oblíqua e vertical: diferenciada da observação realizada pelo olho humano, seja em qualquer 
altura, daquela que é realizada por meio de instrumentos técnicos; 
• área geográfica: com as devidas coordenadas, escala (saber se estamos tratando de uma relação 
de proporção); 
• orientação: estabelecendo relações de proximidade e localização, usando os pontos cardeais; 
• legenda: compreender que se refere aos símbolos que representam informações reais;
• título;
• fonte: de onde foi extraído o mapa ou as informações representadas. 
Saiba que ler mapas significa dominar a linguagem da cartografia, e, em princípio, temos de observar 
o título ou tema, qual é o espaço representado, estabelecendo seus limites e outras informações que 
servem de referencial.
É sempre necessário compreender e relacionar as informações com a legenda, e também com a 
escala que foi utilizada para a elaboração do mapa.
Qual o objetivo de tudo isso? Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de habilidades para reconhecer 
e localizar as distintas informações do mapa e estabelecer correlações entre a realidade e a representação.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
O mapa temático deve expressar: “O quê?”; “Onde?”; e “Como ocorre?” determinado fenômeno ou 
fato geográfico ou outro tema, sempre se utilizando de símbolos, gráficos, símbolos cujas informações 
podem ter sido obtidas por imagens aéreas (aerofotogrametria), por satélites, por geoprocessamento ou 
em análise de campo, ou, ainda, por informações que foram colhidas por órgãos de pesquisa como o 
IBGE e o Ipea.
A utilização dos mapas ditos temáticos transformou-se em um recurso didático e, ao mesmo 
tempo, para usos diversos de organismos públicos como Ministérios (saúde, educação, turismo, energia, 
transportes, abastecimento etc.). São informações que encaminham ou elucidam problematizações de 
distintos níveis para fins escolares e outros.
Esquematizando informações ou dados para apresentá-los como recurso para o processo 
ensino-aprendizagem de forma prática, citamos alguns momentos da leitura dos mapas e outras 
informações cartográficas:
• antes da leitura: apresentação dos mapas e outros dados para elaboração da análise final e 
introdução de um tema principal;
• durante a leitura: organização de trabalhos em grupo ou com o auxílio do professor para registrar 
as informações;
• depois da leitura: socialização dos resultados e resumo. 
 Saiba mais
Saiba mais acessando os seguintes links: 
MARTINS, F. J. C. Compilar para conhecer: alguns mapas do território 
colonial brasileiro da mapoteca do Arquivo Histórico do Exército. In: 
SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRICA, 3., 2009, 
Ouro Preto. Anais eletrônicos... Ouro Preto, 2009. p. 1-13 Disponível 
em: <https://www.ufmg.br/rededemuseus/crch/martins_compilar-para-
conhecer-alguns-mapas-do-territorio-colonial-brasileiro.pdf>. Acesso 
em: 10 mar. 2016. 
PEREIRA, R. M. A. Gabinetes de Curiosidades e os Primórdios da 
Ilustração Científica. In: ENCONTRO DE HISTÓRIA DA ARTE IFCH/UNICAMP, 
2., 2006, Campinas. Anais eletrônicos... Campinas: Unicamp, 2006. p. 
407-13. Disponível em: <http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2006/
PEREIRA,%20Rosa%20Maria%20Alves%20-%20IIEHA.pdf>. Acesso em: 
10 mar. 2016. 
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Unidade III
 Resumo
Nesta unidade, exemplificamos várias formas de representações 
temáticas, como os movimentos migratórios, caracterizando os 
deslocamentos horizontais da população, os quais tanto podem ser internos 
quanto externos. Então, observando-se as direções das setas, temos o 
momento histórico e a motivação para esse movimento. 
Retratamos técnicas cartográficas modernas e o uso de 
sensoriamento remoto a fim de obter levantamentos mais detalhados 
sobre características fisiográficas, como no Projeto Radam-Brasil, 
reclassificando o relevo brasileiro.
O uso de tecnologia para coleta de informações também foi relatado. 
Destacamos o controle de focos de incêndios e de queimadas, notadamente 
na Amazônia Legal, monitorados pelo Inpe.
Uma outra modalidade no uso da cartografia temática é vista no 
controle e na disseminação de doenças como malária, leishmaniose, 
entre outras.
No campo econômico, destacam-se as regiões de expansão de fronteiras 
agrícolas e agronegócios, áreas ocupadas e o tipo de produtos cultivados, 
assim como a estrutura fundiária e o tipo de propriedades. Vimos que é 
possível representar a formação geológica e a formação e distribuição dos 
tipos de solos.
Contextualizações podem ser observadas, por exemplo, no Projeto 
Água, como forma de contextualização, no compartilhamento de recursos, 
áreas de mananciais, locais de estiagem, regiões de conflitos relativosaos recursos hídricos, assim como o estresse hídrico no Brasil. Outro 
problema detectado através de imagens satelitais ou sobrevoos aéreos 
é o da desertificação, tanto sob condições naturais como decorrentes de 
ação antrópica. 
O Brasil e vários países sofrem com enchentes. Tratando do País, nota-se 
a ocorrência sobretudo nas várzeas paulistanas ou regiões de declive, como 
as ocupações nos morros da cidade do Rio de Janeiro e seu entorno.
Também exemplificamos a disponibilidade dos recursos hídricos, a 
questão da saúde pública e a ocorrência dos movimentos tectônicos e 
terremotos resultantes da movimentação das placas tectônicas.
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CARTOGRAFIA TEMÁTICA: TÉCNICAS E PROJEÇÕES
Evidenciamos a relevância e o uso das imagens aéreas, do uso dos 
satélites e dos mapas a partir deles construídos. 
Ressaltamos o sentido dos outros e dos lugares, bem como a preservação 
dos aspectos culturais e a destacável profissão de cartógrafo, em todos os 
sentidos, inclusive no antropológico.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
MARTINELLI, M. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 10.
Figura 2
___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 10.
Figura 3
___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 10.
Figura 4
___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 11.
Figura 5
___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. pp. 12-3.
Figura 6
A) ___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 14.
B) ___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 14.
Figura 7
A) ___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 15.
B) ___. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 15.
Figura 8
MARTINELLI, M. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 18.
Figura 9
MARTINELLI, M. Curso de Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 1991. p. 16.
Figura 10
MARTINELLI, M. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 50.
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Figura 11
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 51.
Figura 12
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 52.
Figura 13
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 53.
Figura 14
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 58.
Figura 15
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 58.
Figura 16
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 59.
Figura 17
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 66.
Figura 18
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 69.
Figura 19
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 75.
Figura 20
___. Mapas Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 80.
Figura 21
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 88.
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Figura 22
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 97.
Figura 23
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 99.
Figura 24
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 101.
Figura 25
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 104.
Figura 26
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 110.
Figura 27
A) ___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 112.
B) ___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 112.
Figura 28
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 122.
Figura 29
___. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2013. p. 124.
Figura 30
MORAIS, F. O. A cartografia ambiental para o Parque Estadual da Cantareira. 2001. 73 p. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. p. 54.
Figura 31
AB’SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê 
Editorial, 2003. p. 16. 
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Figura 32
THÉRY, H.; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: 
Edusp, 2014. p. 116. 
Figura 33
THÉRY, H.; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do Território. 2. ed. são Paulo: 
Edusp, 2014. p. 281. 
Figura 34
CAPUANO, F. S. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S. (Org). Geografia do Brasil. São 
Paulo: Edusp, 2000. 
Figura 35
ROSS, J. L. S. Relevo brasileiro: uma nova proposta de classificação. Revista do Departamento de 
Geografia, São Paulo, n. 4, 1990. Adaptado. 
Figura 36
LOPES, F. S. Análise de agravos à saúde e possíveis associações aos produtos da queima de cana-de-
açúcar. 2010. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Faculdade de Saúde Pública da Universidade de 
São Paulo, São Paulo, 2010. p. 18.
Figura 37
THÉRY, H; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p. 112. 
Figura 39
LEINZ, V.; AMARAL, S. Geologia geral. São Paulo: Nacional, 1977.
Figura 40
Grupo UNIP-Objetivo. 
Figura 41
A) DEADSEA_MSS_1972259_LRG.JPG. Disponível em: <http://eoimages.gsfc.nasa.gov/images/
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B) DEADSEA_TM4_1989220_LRG.JPG. Disponível em: <http://eoimages.gsfc.nasa.gov/images/
imagerecords/77000/77592/deadsea_tm4_1989220_lrg.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2016. 
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C) DEADSEA_ETM_2011284_LRG.JPG. Disponível em: <http://eoimages.gsfc.nasa.gov/images/
imagerecords/77000/77592/deadsea_etm_2011284_lrg.jpg>. Acesso em: 10 mar. 2016. 
Figura 42 
26.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_3697/26.jpg>. 
Acesso em: 14 mar. 2016.
Figura 43 
MAPA12PEQ.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_429/
mapa12peq.gif>. Acesso em: 8 mar. 2016.
Figura 44 
12.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_447/12.jpg>. 
Acesso em: 8 mar. 2016.
Figura 45 
THÉRY, H.; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: 
Edusp, 2014. p. 76.
Figura 46
BONIFACE, P.; VÉDRIME, H. Atlas do mundo global. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. p. 60.
Figura 47
BRASIL. Atlas geográfico escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2002. p. 66.
Figura 48
Grupo UNIP-Objetivo.
Figura 49
THÉRY, H.; MELLO-THÉRY, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: 
Edusp, 2014. p. 201.
Figura 50
BONIFACE, P.; VÉRDINE, H. Atlas do mundo global. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. p. 60. 
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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