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Resumão Prova II - Psicofisiologia Psicologia UFPel IAGO MARAFINA DE OLIVEIRA ATP 2019 Estímulos sensoriais Somáticos (tato, temperatura, dor, prurido e propriocepção) Especiais (olfato, paladar, audição, equilíbrio e visão) Vias sensoriais: estímulos convertidos por um receptor em potencial de ação (transdução de sinal) Receptores podem ser terminações nervosas livres até encapsuladas Mecanorreceptores, quimiorreceptores, termorreceptores e fotorreceptores SNC integra a informação sensorial Limiar de percepção: intensidade necessária para o estímulo ser consciente A intensidade é codificada pelo nº de receptores ativados e frequência dos potenciais de ação Propriedades de um estímulo Natureza (modalidade) Localização Intesidade Duração Sensibilidade Somática Tato, propriocepção, temperatura e nocicepção Córtex somatossensorial: reconhece onde os tratos sensoriais ascendentes se originam Cada via sensorial corresponde a uma região no córtex Homúnculo de Penfield Temperatura tem receptores de terminações nervosas livres Menor que 37°C: receptores de frio 37°C – 45°C: receptores de calor Maior que 45°C: receptores de dor Nocicepção tem receptores de terminações nervosas livres que respondem a estímulos químicos, mecânicos ou térmicos percebidos como dor ou coceira Iniciam respostas protetoras Ativação modulada por substâncias químicas, incluindo potássio, histamina, serotonina, etc Dor rápida: transmitida por vias pequenas mielinizadas Dor lenta: conduzida por fibras pequenas não-mielinizadas Quimiorrecepção Olfato As células receptoras olfatórias na cavidade nasal são neurônios bipolares cuja as vias se projetam diretamente para o córtex olfatório. São proteínas acopladas à proteínas G Paladar Doce, salgado, azedo, amargo e umami As células receptoras gustatória estão localizadas nas papilas gustatória São células não neurais com canais metabotrópicos que interagem com os ligantes gustatórios Divisão eferente do SNP Neurônios motores somáticos: controlam músculos esqueléticos Neurônios autonômicos: controlam os músculos lisos e cardíaco, diversas glândulas e tecido adiposo Sistema Nervoso SNP ou SNC SNP: Divisão Eferente e Aferente Eferente: SN Autonômico e SN Somático SN Autonômico: Parassimpático, Simpático e Entérico Divisão Autonômica Homeostase: equilíbrio dinâmico entre as subdivisões autonômicas Parassimpático: descanso e digestão Simpático: luta ou fuga Centros de controle da homeostase: hipotálamo, ponte e bulbo, que iniciam as respostas autonômicas, endócrinas e comportamentais Anatomia básica do SNA Padrão bineural: neurônico pré-ganglionar com corpo celular no SNC e neurônio pós ganglionar com corpo celular no gânglio autonômico Parassimpático Conectado ao SNC através do efluxo dos pares cranianos III, VII, IX e X e efluxo sacral Gânglios situam-se em proximidade ou interior do órgão alvo Simpatico Efluxo abandona o SNC nas raízes medulares toráxicas e lombares Gânglios formam duas cadeias para vertebrais, além da linha média Entérico Neurônios situados nos plexos entéricos do TGI Recebe influxos do parassimpático e simpático, mas pode atuar de modo independente no controle de funções motoras e secretoras do intestino. Fisiologia do SNA Controla musculatura lisa (visceral e vascular), frequência cardíaca, secreções exócrinas (algumas endócrinas) e alguns processos metabólicos com glicose As ações das divisões do sistema são opostas Frequência cardíaca e músculo liso gastroinstestinal As ações das divisões do sistema não são opostas Glândulas salivares Neurotransmissão Acetilcolina e noradrenalina Óxido nítrico (parassimpático) ATP e NPY (simpático) 5 HT, GABA e dopamina Neurônios pré-ganglionares são colinérgicos Parassimpáticos pós-ganglionares são colinérgicos Simpáticos pós-ganglionares são principalmente noradrenérgicos A sinapse é a junção neuroefetora Parassimpática Simpática Divisão motora somática Único neurônio com origem no SNC (corno ventral da medula espinhal) e término em um músculo esquelético Estes neurônios são sempre excitatórios, controlando várias fibras musculares e causando contração muscular A sinapse de uma neurônio motor em uma fibra muscular é chamada de junção neuromuscular A membrana da célula muscular é modificada na sinapse formando uma placa motora terminal que contém muitos receptores nicotínicos A ligação da acetilcolina em receptores nicotínicos abre canais de cátions que despolarizam a célula muscular A acetilcolina é degradada na fenda pela enzima acetilcolinesterse A despolarização da célula muscular causa contração muscular Memória Aquisição, a formação, a conservação e a evocação de informações São armazenadas por redes de neurônio Moduladas por emoções, nível de consciência e estado ânimo Classificadas pela sua função, conteúdo e tempo de duração Trabalho (imediata) Atenção Para “ gerenciar a realidade” Não deixa traços e não “produz arquivos” Córtex pré-frontal Declarativas (explícitas) Episódicas Córtex temporal medial: hipocampo Substância nigra (dopaminérgico), locus coeruleus (noradrenérgico), núcleos da rafe (serotoninérgico), núcleo basal de Meynert e septo medial (colinérgicos) Amígdala Não-declarativas (implícitas) Condicionamento clássico De procedimento (corpo estriado), musculatura esquelética (cerebelo), respostas emocionais (amígdala) Não-associativas e associativas Aprendizagem não-associativa: reação de orientação -> habituação Aprendizagem associativa Condicionamento clássico: estímulo condicionado + estímulo incondicionado = reflexo condicionado Condicionamento operante: comportamento particular está associado a uma determinada consequência (recompensa) Condicionamento: tentativa e erro Condicionamento clássico Pavloviano Reflexo condicionado -> Reapresentações do estímulo condicionado sem estímulo incondicionado (reforço) -> extinção Tempo de duração Memórias de curta duração: minutos ou horas Memórias de longa duração: dias ou anos (memórias remotas) Formação Evocação/reconsolidação Aquisição/aprendizagem Consolidação/armazenamento Aspectos celulares e moleculares da memória Memória -> mudanças fisiológicas reversíveis na transmissão sináptica Mudanças temporárias: memória de curta duração Mudanças persistentes: memória de longa duração Plasticidade sináptica Aprendizado e memóriza PLD Desenvolvimento Sistemas de formação de memória Efetores -> sinapse-específicas: Glu/GABA Moduladores Dose-dependentes: “parácrinos e/ou “endócrinos. NA, Adr, ACTH, OT/VP, -end Sinapse-específicos: Aco, DA, 5HT, BZD, CB1 Consolidação Plasticidade sináptica -> influxo de Ca++ no neurônio pós-sináptico Aumenta a concentração de Ca++ intracelular Ativa proteínas-cinase: PKC e CaMKII Atividade da Proteína G -> Ativa PKA e PKG PKC e CaMKII: fosforilam os receptores AMPA e Kainato PKG ativa: Oxido nítrico sintetase -> NO Hemeoxigenase -> CO: promovem o aumento da liberação de Glu do terminal pré-sináptico PKA e CaMKII fosforilam e ativam a proteína CREB nuclear -> síntase de proteínas Plasticidade estrutural -> espinho dentrítico Modulação Experiências emocionais tendem a ser mais facilmente relembradas Hormônios apresentam efeito importante Influências neuromodulatórias que ocorrem na amígdala basolateral influenciam a consolidação da memória Eletroestimulação apresenta um efeito modulatório na memória (facilitação ou inibição) Amnésia Perda de memória ou da capacidade de aprender Concussão, alcoolismo crônico, tumor cerebral Amnésia retrógrada Amnésia anterógrada Amnésia global transitória Doenças Neurodegenerativas Alzheimer: degeneração dos neurônios hipocampais e do córtex entorrinal (hipersecreção da proteína B-amilóide; formação de emaranhados neurofibrilares) Parkinson: degeneração de neurônios dopaminérgicos do núcleo substância nigra (problemas motores e cognitivos Creutzfeld-Jacob: encefalopatia espongiforme (príon) Controle motor do movimento corporal Medula espinhal: comanda e controla a contração coordenada dos músculos Encéfalo: comanda e controla os programas motores na medula espinhal Músculos axiais: movimento do tronco Músculos proximais: ombros, os cotovelos, a pélvis e os joelhos Músculos distais: mãos, pés e dígitos Neurônio motor inferior A musculatura somática é inervada pelos neurônios motores somáticos dos corno ventral da medula espinhal (neurônios motores inferiores) Neurônios motores alfa Um neurônio motor alfa e a fibra muscular por ele inervada forma uma unidade motora Unidades motoras lentas: possuem fibras musculares vermelhas que entram em fadiga lentamente Unidades motoras rápidas: possuem fibras musculares brancas que entram em fadiga rapidamente Neurônios motores gama Reflexos dos músculos esqueléticos Controle espinhal das unidades motoras Todos os reflexos neurais iniciam com um estímulo que ativa um receptor sensorial que envia a informação ao SNC O SNC integra a informação sensorial O SNC envia uma resposta eferente Propriocepção dos fusos musculares Enviam informações sobre o comprimento do músculo para o SNC Neurônios motores gama inervam as fibras intrafusais Os fusos musculares são receptores de estiramento tonicamente ativos. Sua ativação gera a contração tônica das fibras extrafusais (tônus muscular) Se um músculo se estira, o fuso muscular produz a contração reflexa do músculo (reflexo de estiramento) Propriocepção dos órgão tendinosos de Golgi Atua como um sensor de tensão muscular ou de força de contração Respondem a contração do músculo, causando um relaxamento reflexo Interneurônios espinhais A maioria das entradas aos neurônios motores alfa são polissinápticas provenientes de interneurônios espinhais Entradas podem ser inibitórias ou excitatórias A geração de programas espinhais para caminhar O reflexo extensor cruzado, em que um lado estende e o outro flete, parece ser a base para a locomoção Geradores centrais de padrão: circuitos que dão origem a atividades motoras rítmicas Interneurônios espinhais marcapasso As aferências para este podem ser sensoriais ou de neurônios motores superiores Controle encefálico do movimento Níveis hierárquicos de controle Neocórtex e gânglios da base Estratégia Córtex motor e cerebelo Tática Tronco encefálico e medula espinhal Execução Movimentos corporais Movimento reflexo: integrado na medula espinhal. Os reflexos posturais são processados no tronco encefálico Movimentos voluntários: integrados no córtex cerebral e podem ser iniciados pela vontade consciente (memória implícita procedural) Movimentos rítmicos: combinação de movimentos voluntários e reflexos (geradores centrais de padrão). Ex: caminhar Função dos núcleos da base (corpo estriado) Controle da motricidade Funções cerebelares na motricidade Manutenção do equilíbrio e da postura Controle do tônus muscular Planejamento dos movimentos voluntários Aprendizagem motora Vias motoras Piramidais Extra Piramidais
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