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Parte4_Ps_20190326125324

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Pós
Prof.ª Linna Bheatrice Rodrigues
Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso: Farmácia
Disciplina: Farmacotécnica
Pós
São formulações na qual o fármaco na forma de pó é misturado a
outros adjuvantes pulvéreos para produzir o produto final, destinado
ao uso interno (oral) ou externo (tópico).
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Grânulos: partículas que foram submetidas a um processo de
agregação para obter outras de maior tamanho. Relacionam-se a
produtos finais ou a produtos intermediários.
(AULTON, 2005)
▪  Estabilidade físico-química: ausência/redução de água
▪ Facilidade em acondicionamento, transporte, administração e
armazenamento.
▪ Permite administrar doses altas
▪ Tamanho reduzido das partículas permite dissolução rápida nos
fluidos orgânicos.
▪ Sabor indesejável é menos marcante quando comparado à
formulações líquidas.
Vantagens
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Desvantagens
▪ Não mascaram completamente os sabores
▪ Pós divididos:  tempo de preparo (pesagem individual)
Pós – Forma Intermediária
▪ Produto Intermediário.
▪ Mistura ou Granulado – destinado a outras formas
farmacêuticas sólidas, tais como cápsulas e comprimidos.
▪ Apresenta necessidades específicas de granulometria e fluxo,
associados às etapas posteriores de fabricação.
▪ Tem características de estabilidade e armazenamento
específicas.
▪ Uso tópico: polvilhamento na pele – espalhabilidade.
▪ Uso oral: fármacos de  potência, para facilitar a dissolução.
▪ Intermediário para outras formas farmacêuticas
▪ Dose medida volumetricamente
▪ Sachês, frascos – dependentes do invólucro
Pós – Forma Farmacêutica Final
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Utilização de Pós
Tipos
▪ Pós ou grânulos a granel para uso interno
▪ Pós ou grânulos divididos para preparações unitárias
▪ Pós para uso externo
Outras preparações
▪ Pós para reconstituição (antibióticos)
▪ Pós para inaladores ou insuflação
▪ Pós para reconstituição de injetáveis
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Preparações x Instabilidade
Pós Higroscópicos e Efervescentes
Exemplos: CaCl2, Amoxicilina, Vitamina C + Carbonato de cálcio
Medidas corretivas:
▪ Controle da UR (30-45 %)
▪ Embalagens vedadas e impermeáveis a vapores e umidade
▪ Adição de substâncias absorventes 
Pós eflorescentes
Substâncias cristalinas ou hidratadas que ao serem pulverizadas
liberam água de cristalização ou de hidratação.
Exemplos: Acetato de sódio, Sulfato ferroso, Ácido cítrico
Medidas corretivas:
▪ Substituição do sal hidratado pelo sal anidro
▪ Controle de umidade relativa do ar e da embalagem
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Preparações x Instabilidade
Misturas eutéticas
Mistura de sólidos que se liquefaz ou se torna pastosa em temperatura
ambiente.
Exemplos: Acetanilida/Lidocaína; AAS/Mentol; Mentol/Cânfora
Medidas corretivas:
▪ Interposição de um pó absorvente entre os pós incompatíveis 
▪ Adição de MgCO3, MgO leve, Caolim
▪ Manipulação dos pós separadamente
Manipulação
1. Redução do Tamanho da Partícula
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Moinho de Martelo
Moinho de Bolas
Gral
2. Pulverização por intervenção (Granulação):
Umectação com solvente volátil + secagem
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3. Granulação e Mistura
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Leito Fluidizado
4. Mistura
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Misturador em V
Misturador de bins
5. Envase de Pós e Embalagem Primária
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Envasadora de Sachês
Envasadora de Pós
Controle do Processo
▪ Uniformidade da cor da mistura – caso apresente corantes
▪ Tamanho da partícula 
▪ Escoamento e fluxo – associado ao envase
▪ Ausência de grumos
▪ Determinação de umidade
Produto Acabado
▪ Comparar o peso final do produto com o peso teórico
▪ Vedação da embalagem
▪ Requisitos farmacopeícos
Embalagens
▪ Frascos
▪ Plásticos
▪ Vidro
▪ Sachês
▪ Plástico + Alumínio
▪ Alu - Alu
Requisitos de qualidade associados à embalagens: princípios de mercado
+ necessidades relacionadas à estabilidade do produto
Avaliação de vedação de tampas
Presença de sílica
Características de selagem
Bibliografia
1. ALLEN, Loyd V. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 8.ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2007. viii, 775 p
2. ANSEL, Howard C.; POPOVICH, Nicholas G; ALLEN, Loyd V. Farmacotécnica: formas 
farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: Premier, 2000 
568 p.
3. ANSEL, Howard C. Cálculos farmacêuticos. 12. Porto Alegre ArtMed 2015.
4. AULTON MICHAEL, E. Delineamento de formas farmacêuticas. 2 ed. Porto Alegre: 
Artmed Editora, 2005, 677 p.
5. GENNARO, Alfonso R. Remington: a ciência e a prática farmacêutica. 20.ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 3v., 2208p.
6. LACHMAN, Leon. Teoria e prática na indústria farmacêutica. 2v.
7. PRISTA, Luis Vasco Nogueira; ALVES, Afarmacéutica. Madrid - (Espanha): Editorial 
Sintesis, 2001. 623 p. . Correia; MORGADO, Rui; LOBO, J. Sousa. Tecnologia 
farmacêutica. 6 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
8. THOMPSON, Judith E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 3. 
Porto Alegre ArtMed 2015

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