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prova de bases 1

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https://www.adventuremag.com.br/cientifico/2006/analise-dos-metodos-de-treino-para-corrid
as-de-aventura/ 
 
http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v26n2/16.pdf 
 
http://www.plain100.com/plain-results 
 
http://www.efdeportes.com/efd177/perfil-alimentar-de-corrida-de-aventura.htm 
 
 
A Plain 100 é uma corrida onde o corredor percorre uma distância de 160 Km 
correndo sozinho, desses 160 Km 120 km são trilhas íngremes e 40km estradas, os 
corredores não possuem nenhum tipo de auxílio. 
Atualmente 50% dos corredores conseguem terminar a prova, os recordes tanto feminino 
como masculino são de 2010. Neste ano, Eva Pastalkova realizou a prova em 26 horas e 45 
minutos e Justin Angle em 22 horas e 21 minutos. 
Para o atleta que deseja correr uma prova nessas condições ele precisa ter um 
condicionamento físico voltado para a robustez, pois ele precisa ser capaz de permanecer 
por mais de 20 horas correndo. ​O condicionamento físico de um corredor de aventura 
deve ser mais voltado para a robustez. O atleta deve ser capaz de permanecer 
correndo durante 24h. Deve ser capaz de progredir rapidamente, e sem parar, 
através de terrenos acidentados (PATERSON, 1999). 
No que diz respeito às necessidades energéticas, as atividades envolvidas 
em uma corrida como essa são muito diferentes. Porém as longas distâncias que 
serão percorridas necessitará de um fluxo contínuo de energia ao do longo período 
de tempo. Portanto, a grande maioria do trabalho realizado durante uma prova 
desse tipo requer um abastecimento aeróbico. Existirão horas, no entanto, em que 
será necessário dar um sprint , ou executar curtas explosões de grande intensidade 
que necessitam de um rápido acesso a um grande volume de energia (MANN; 
SCHAAD, 2001). 
O gasto energético de uma prova de ultra-resistência pode variar de 5.000 a 
18.000 calorias por dia. Para uma prova de ultra-resistência com duração de em 
torno de cinco horas, o consumo energético pode variar entre 750 calorias e 2700 
calorias.(Silveira, et al 2013) Com um gasto de energia desse tamanho, seria ideal 
que o atleta usasse como estratégia carregar consigo alguma fonte de carboidrato 
que ele pudesse ingerir durante a prova, isso retardaria a fadiga e pouparia 
glicogênio hepático e muscular pois forneceria glicose diretamente para os 
músculos em atividade. 
Porém, dentre todas as capacidades físicas envolvidas em uma corrida desse 
tipo, podemos dizer que a mais importante é, a resistência física. Sob resistência 
compreende-se em geral a capacidade psicofísica do esportista resistir à fadiga. Já 
resistência física é a capacidade do organismo como um todo, bem como de cada 
sistema parcial, de resistir a fadiga. 
Estudos mostram que exercícios de resistência melhoram a capacidade do 
músculo de oxidar substratos para produzir atp necessário para a atividade. As 
alterações proteicas ocorrem com alguns dias de treinamento de resistência 
contínua, devem acontecer aumento na quantidade e no tamanho das 
mitocôndrias., em função da liberação de PGC 1 alfa, que é um regulador da 
biogênese mitocondrial. Com isso a capacidade de oxidação de ácidos graxos fica 
aumentada. Além disso o treinamento de resistência altera o tipo de fibra muscular 
envolvida no trabalho, também melhora a capacidade do fluxo sanguíneo, lo que 
acelera a excreção de metabólitos e a transporte de nutrientes para as fibras 
musculares. Visto isso, seria importante que boa parte do treinamento de um atleta 
que queira correr a plain 100, seja treinamento de resistência 
 
 
 
. 
 
Sabemos que o treino de um atleta nem sempre pode ser igual ao treino de outro, 
caso contrário estaríamos quebrando o princípio da individualidade biológica. Por 
isso pôde-se observar uma variedade grande no que diz respeito ao treinamento 
físico dos atletas entrevistados. Além disso, fica complicado especializar o 
treinamento em um esporte tão generalista como é a corrida de aventura. O “leque” 
que se abre oferecendo diferentes opções de treino é enorme, e torna-se difícil 
afirmar o que é mais e o que é menos eficiente. Certamente, o que é bom para um 
atleta não é necessariamente bom para outro, todavia, em outros esportes essa 
linha que divide o bom e o ruim é muito mais tênue do que nas corridas de aventura. 
 
 
 
Referências 
 
PATERSON, D. ​Adventure Racing, Guide to Survival. ​Published by Sporting Endeavours, 
1999. 
 ​Raphael Scheffer Contin​ Análise dos Métodos de Treino para Corridas de Aventura, 
2006 
MANN, D.; SCHAAD, K. The complete guide to adventure racing. Long Island City, 
YNew ork: Hatherleigh 
Press, 2001

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