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Tipos de Estruturas de Madeira

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1 – Elementos Simples
– MACIÇOS ROLIÇOS
 ▪ A madeira roliça é o produto com menor grau de processamento da madeira.
 ▪ Consiste de um segmento do fuste da árvore, obtido por cortes transversais (traçamento) ou mesmo sem esses cortes (varas: peças longas de pequeno diâmetro). Na maior parte dos casos, sequer a casca é retirada.
Principais Características:
 Resistência;
 Baixo peso;
 Boa disponibilidade no mercado;
 Fácil manuseio;
 Baixo consumo energético para processamento
Não é necessário o emprego de mão-de-obra altamente especializada e a execução de sua construção torna-se efetivamente mais rápida. 
A utilização da madeira de reflorestamento por contar com espécies apropriadas à construção civil, rápido crescimento se comparado ao das “madeiras de lei”, e adequação a várias regiões do solo brasileiro, possibilita ainda, o seu cultivo próximo aos grandes centros, diminuindo assim, o custo com transporte e prejuízos ecológicos.
Madeiras roliças de vários diâmetros podem ser usadas e encontradas em diversos segmentos da economia como transporte, construção, rural, telefonia e elétrica. No Brasil, a madeira roliça é proveniente sobretudo de reflorestamentos da região centro-sul, com destaque para várias espécies de eucalipto.
A madeira roliça apresenta algumas vantagens sobre a madeira serrada:
A madeira roliça tem boa resistência mecânica, uma vez que conserva sua estrutura original;
O baixo índice de processamento industrial significa que o consumo de energia é menor e que o produto é sustentável;
O baixo processamento significa também que proprietários rurais podem usar sua própria madeira com mão de obra local;
A madeira roliça mantém sua aparência natural e atrativa em projetos paisagísticos;
Possibilita o aproveitamento de peças de pequeno diâmetro provenientes de desgastes seletivos.
É importante ressaltar que madeira roliça, qualquer que seja seu uso, deverá ser sempre tratada sob pressão em autoclave, pelo processo de célula cheia. Para isso, a madeira deverá estar seca, abaixo do ponto de saturação das fibras (aproximadamente 25% de umidade).
Outra vantagem importantíssima na atualidade, para a utilização em construções de estruturas 
de madeira com peças roliças, é o fato de que estas madeiras são sempre provenientes de árvores reflorestadas, preservando assim as florestas nativas.
As principais desvantagens das Peças Roliças de Madeira devido às características geométricas estão em garantir a aquisição de peças retilíneas, e com pouca variabilidade dimensional, 
devido à conicidade.
Conicidade: diferença excessiva entre os diâmetros da ponta grossa e da ponta fina resultam em perda excessiva de material, visto que a obtenção de madeira serrada se dará a partir da ponta de menor diâmetro. A conicidade ocorre principalmente em árvores isoladas ou situadas às margens de plantios florestais.
De forma resumida as normas técnicas referentes às especificações, tem o intuito de fornecer uma base comum para a comunicação entre compradores e produtores de madeiras roliças de reflorestamento. Já as normas de tratamento para prevenção e conservação, servem de subsídios para garantir o uso adequado do tratamento químico da madeira para assegurar a sua durabilidade. As normas Projeto oferecem procedimentos para que os projetistas possam promover a imagem dos elementos estruturais de engenharia e assegurar uma boa performance com o tempo, garantindo segurança e durabilidade de acordo com o sistema estrutural envolvido.
As estacas de madeira apresentam muitas vantagens, tais como: leveza, flexibilidade, possui boa resistência a choques, possui conicidade natural que facilita o desenvolvimento do atrito lateral, e é matéria-prima natural e renovável. Além disso, as estacas de madeira apresentam durabilidade quase que ilimitada quando trabalham completamente abaixo do lençol freático
Principais tipos de sistemas estruturais utilizando peças roliças de madeira de reflorestamento. 
▪ Postes de eletrificação;
▪ Defensas; 
▪ Barreiras acústicas; 
▪ Muros de contenções de terra;
▪ Passarelas estaiadas;
▪ Pontes mistas de madeira roliça e concreto armado;
▪ Pontes compostas por vigas de madeira roliça;
▪ Edificações residenciais compostas por pórticos; 
▪ Edificações compostas por painéis autoportantes; 
▪ Galpões rurais ou industriais;
▪ Coberturas; 
▪ Torres de observação
– MACIÇOS SERRADOS
 A madeira serrada é produzida em unidades industriais (serrarias), onde as toras são processadas mecanicamente, transformando a peça originalmente cilíndrica em peças quadrangulares ou retangulares, de menor dimensão. A sua produção está diretamente relacionada com o número e as características dos equipamentos utilizados e o rendimento baseado no aproveitamento da tora (volume serrado em relação ao volume da tora), sendo esta função do diâmetro da tora (maiores diâmetros resultam em maiores rendimentos). As diversas operações pelas quais a tora passa são determinadas pelos produtos que serão fabricados. Na maioria das serrarias, as principais operações realizadas incluem o desdobro, o esquadrejamento, o destopo das peças e o pré-tratamento. O pré-tratamento possui caráter profilático e tem por objetivo proteger a madeira recém-serrada, contra fungos e insetos xilófagos, apenas durante o período de secagem natural. É realizado, normalmente, por meio da imersão das pranchas em um tanque com uma solução contendo um produto preservativo de ação fungicida e outro de ação inseticida. Devido ao método de tratamento e à natureza dos produtos preservativos utilizados, o pré-tratamento confere uma proteção superficial à madeira, pois atinge somente suas camadas mais externas. O pré-tratamento pode ser dispensado pela indústria quando a secagem da madeira é feita em estufas, imediatamente após desdobro das toras, e não deve ser considerado, pelo consumidor, como um tratamento definitivo da madeira que vai garantir sua proteção quando seca e em uso. As serrarias produzem a maior diversidade de produtos:
 ▪ Pranchas, pranchões, blocos, tábuas, caibros, vigas, vigotas, sarrafos, pontaletes, ripas e outros. A tabela 2 apresenta os principais produtos obtidos nas serrarias, bem como as dimensões dos mesmos. Pranchas e pranchões No desdobro, a tora sofre cortes longitudinais resultando em peça com duas faces paralelas entre si, mas com os cantos irregulares (mortos) e com casca. A prancha deve apresentar espessura de 40 mm a 70 mm e largura superior a 200 mm. O comprimento é variável. O pranchão caracteriza-se por espessura superior a 70 mm e largura superior a 200 mm. O comprimento também é variável.
 ▪ Vigas e vigotas As vigas são peças de madeira serrada utilizadas na construção civil. Apresentam-se na forma retangular, com espessura maior do que 40 mm, largura entre 110 e 200 mm e comprimento variável, de acordo com o pedido do solicitante. As vigotas ou vigotes são uma variação de vigas, de menores dimensões, apresentando espessura de 40 mm a 80 mm e largura entre 80 e 110 mm.
Os caibros, ripas e sarrafos têm múltiplas aplicações tanto na construção civil como na fabricação de móveis. Os quadradinhos são variações do sarrafo, com menores dimensões, utilizadas normalmente para confecção de cabos de vassoura e pincéis.
DESDOBRAMENTO DA MADEIRA
Chama-se desdobramento ao corte da madeira para fins industriais.
Após a derrubada da árvore, é feito o desgalhe e o corte das toras em segmentos de aproximadamente 6 m de comprimento, o que torna mais fácil o seu transporte. Essas toras são então transportadas até a serraria, onde serão submetidas ao processo de desdobramento (ou desdobro). Pode-se definir o desdobro como o primeiro estágio efetivo de industrialização da madeira, na qual se obtém diversos produtos em seções típicas para cada aplicação.
De maneira geral, as toras são serradas no sentido longitudinal, produzindo peças brutas, sem quaisquer tipos de aplainamento, secagem, ou lixamento. Posteriormente, esse material segue para as carpintarias, queo transforma em produtos de maior valor agregado, tais como tábuas, ripas, molduras, tacos, assoalhos, vigas, etc.
Tipos de Desdobramento:
Cortes paralelos ao eixo longitudinal
Representa quase a totalidade dos sistemas adotados nas serrarias e basicamente consiste no método tradicional de eliminar a diferença entre os diâmetros dos topos, serrando costaneiras com espessuras que variam de uma ponta para a outra e obtendo-se peças serradas paralelas ao eixo longitudinal. Todos os equipamentos disponíveis podem efetuar este corte. Ideal para composição de peças como vigas e pilares.
Desdobro Radial   
O desdobro radial consiste numa sequência de cortes aproximadamente radiais ao centro da tora. Esse tipo de corte forma peças com desenhos mais retos e é normalmente adotado para reduzir os efeitos das tensões de crescimento. Essa técnica é utilizada principalmente em toras de grandes diâmetros, uma vez que em pequenos diâmetros resulta em grande quantidade de peças de pequena largura. Ideais para confecção de ripamentos, caibros e etc.
Desdobro Tangencial   
 O desdobro tangencial consiste no corte tangencial aos anéis de crescimento da árvore. Mesmo assim, à medida que o corte se aproxima do centro da seção, são obtidas peças com face radial. Essa técnica fornece pranchas com melhor desenho, maior rendimento em madeira serrada, menor limitação de largura das tábuas e maior rapidez de secagem. Também apresenta maior facilidade na correção de eventuais empenamentos na prancha, se comparado ao desdobro radial.
OUTROS TIPOS DE DESDOBRAMENTO DA MADEIRA 
   Laminação   
 
Laminação é o processo de desdobro no qual se obtém folhas de madeira para fabrico de compensados/ contraplacados ou para revestimento de placas de madeira de qualidade inferior. O revestimento de madeiras comuns com madeiras preciosas é de origem remotíssima. No entanto, em tempos recentes é que o processo se generalizou, atingindo um alto grau de desenvolvimento, tanto das folhas, quanto dos processos de fixação. Há três tipos de folhas: serradas, descascadas e faqueadas.
  Folhas descascadas   
 
A folha descascada é produzida por um equipamento denominado torno laminador, inventado em 1890. A tora cilíndrica é colocada entre as ponteiras desse torno, enquanto uma faca, em posição tangencial à tora, destaca uma camada de material, como se desenrolando um papel em bobina.
  
 Folhas Faqueadas   
 
O faqueamento produz folhas de 0,63 mm a 3 mm, e de melhor qualidade que o descascamento. O processo consiste no deslocamento transversal relativo de uma faca sobre um bloco de madeira previamente seccionado, destacando assim as folhas. Estas lâminas são utilizadas para revestimento de superfícies de madeira (compensados, aglomerados, MDF, etc.) ou até paredes.
PRINCIPAIS PERFIS E NOMENCLATURA
▪ Tábuas e Caibros: 
 As tábuas dão origem a quase todas as outras peças de madeira serrada por redução de tamanho;
 Os Caibros, ripas e sarrafos tem múltiplas aplicações tanto na construção civil como na fabricação de móveis;
▪ Pranchas e Pranchões:
 No desdobro a tora sofre cortes longitudinais resultando em peças com duas faces paralelas entre si, mas com cantos irregulares (mortos) e com casca;
 Diferenciam-se de acordo com a espessura;	
▪ Vigas e Vigotas:
 As vigas são peças de madeira serradas utilizadas na construção civil. Apresentam-se na forma retangular;
 As vigotas ou vigotes são uma variação das vigas, com menores dimensões.
DIMENSIONAMENTO PARA PEÇAS ESTRUTURAIS
1-3 – TIPOS DE ELEMENTOS SIMPLES:
 - Vigas simples e Continuas:
Viga Simples (limitado a dois pontos de apoio)
Viga Simples (limitado a dois pontos de apoio)
Viga Continua (com mais de dois pontos de apoio)
- Pilares:
Pilares maciços roliços
Pilares maciços Madeira Serrada
Pilares maciços roliços
- Peças componentes de tramas de coberturas:
Parte que compõem a trama de uma cobertura
Ilustração de trama de uma cobertura
Trama de telhado em madeira
– PEÇAS COMPOSTAS
– Peças compostas de forma “continua” (seções T, I e Caixão – Ligação por pregos) Descrição e Exemplos: 
▪ As peças compostas por peças serradas formando seção T,I ou caixão, solidarizadas permanentemente por ligações rígidas por pregos, aplicados obedecendo aos requisitos da Norma, dimensionadas ao cisalhamento como se a viga fosse de seção maciça, solicitadas a flexão simples ou composta, podem ser dimensionadas como peças maciças, com seção transversal de área igual à soma das áreas das seções dos elementos componentes, e momento de inércia efetivo dado por”
▪ As vigas compostas de peças maciças com almas contínuas são ligadas, em geral, com conectores deformáveis (pregos ou conectores de anel). A altura destas vigas é limitada pelas dimensões comerciais das almas maciças (máxima altura da alma 30 cm a 40 cm), sendo que podem atingir alturas de 50 cm a 60 cm
▪ As ligações com pinos metálicos, pregos ou parafusos, o espaço entre pinos respeita ainda a tendência de fissuração da madeira durante a cravação dos pregos, em especial nas madeiras de maior resistência. Para evitar tal fissuração, estabelece-se uma distância mínima entre pinos especificada por regras construtivas, normalizadas.
Arranjo Típico de peças de seções compostas
Tipos de seções transversais compostas.
Peças compostas de Forma “descontinua” (Espaçadores interpostos e Chapas Laterais) – Descrição e Exemplos:
▪ As vigas compostas com alma descontínua pregada são formadas de tábuas ou pranchas independentes, pregadas nos flanges, para formar a alma da viga. Com este processo podem se obter vigas com alturas maiores do que as vigas citadas anteriormente. A ligação das tábuas é feita com pregos longos, os quais absorvem os esforços de cisalhamento.
Seção Composta Interligadas por Conectores
Seção Composta Interligadas por Peças intermediárias Descontinuas
Viga Composta com alma descontinua
	
Referencias:
https://www.montana.com.br/Guia-da-Madeira/Industrializacao/Madeira-Rolica
https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Tipos-e-Caracter%C3%ADsticas-De-Madeiras-Roli%C3%A7as/67809151.html
https://profruijaime.wixsite.com/carpintaria/faq
https://construfacilrj.com.br/desdobro-de-toras-de-madeira/
https://www.slideshare.net/celizgeo/madeira-82724687
http://www.geocities.ws/tereza_denyse/madeira
file:///C:/Users/Joaquim%20Mota/Downloads/2611-Texto%20do%20artigo-9567-1-10-20120830.pdf
file:///C:/Users/Joaquim%20Mota/Downloads/Cap-1_.pdf

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