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Serviços Em Enfermagem, Farmácia E Nutrição Hospitalar - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II
SERVIÇOS EM ENFERMAGEM, 
FARMÁCIA E NUTRIÇÃO HOSPITALAR
Profa. Ma. Paula Castro
3. Serviços no ambiente hospitalar
O Ministério da Saúde define os hospitais como:
 Instituição complexa, com densidade tecnológica específica, 
de caráter multiprofissional e interdisciplinar, responsável 
pela assistência aos usuários com condições agudas ou 
crônicas, que apresentem potencial de instabilização e de 
complicações de seu estado de saúde, exigindo-se 
assistência contínua em regime de internação e ações que 
abrangem a promoção da saúde, a prevenção de agravos, o 
diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. 
(BRASIL, 2013)
Classificação
1. Classificação quanto ao porte do hospital
 Pequeno porte: é o hospital que possui capacidade normal 
ou de operação de até 50 leitos. 
 Médio porte: é o hospital que possui capacidade normal 
ou de operação de 51 a 150 leitos. 
 Grande porte: é o hospital que possui capacidade normal 
ou de operação de 151 a 500 leitos. 
 Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade 
extra ou extraporte. 
2. Classificação quanto ao perfil assistencial dos 
estabelecimentos: hospital de clínicas básicas, hospital geral, 
hospital especializado, hospital de urgência, hospital 
universitário e de ensino e pesquisa.
3. Classificação quanto ao nível de complexidade das atividades 
prestadas pela unidade hospitalar: hospital de nível básico ou 
primário, secundário, terciário ou quaternário em cada 
estabelecimento (atenção básica, de média complexidade ou 
de alta complexidade).
4. Classificação quanto ao papel do estabelecimento na rede de 
serviços de saúde: hospital local, regional, de referência 
estadual ou nacional. 
5. Classificação quanto ao regime de propriedade: hospital 
público, privado, privado com fins lucrativos e privado sem 
fins lucrativos (beneficentes ou filantrópicos).
Tipos de estabelecimentos
 Posto de Saúde: unidade destinada à prestação de assistência 
a uma determinada população, de forma programada ou não, 
por profissional de nível médio, com a presença intermitente 
ou não do profissional médico.
 Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde: unidade para 
realização de atendimentos de atenção básica e integral a uma 
população, de forma programada ou não, nas especialidades 
básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de 
outros profissionais de nível superior. 
 Policlínica: unidade de saúde para prestação de atendimento 
ambulatorial em várias especialidades, incluindo ou não as 
especialidades básicas, podendo ainda ofertar outras 
especialidades não médicas. 
 Hospital geral: hospital destinado à prestação de atendimento 
nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras 
especialidades médicas. Pode dispor de serviço de 
urgência/emergência. Deve dispor também de SADT de média 
complexidade. 
 Hospital especializado: hospital destinado à prestação de 
assistência à saúde em uma única especialidade/área. Pode 
dispor de serviço de urgência/emergência e SADT. 
 Pronto Socorro Geral: unidade destinada à prestação de 
assistência a pacientes com ou sem risco de vida, cujos 
agravos necessitam de atendimento imediato. 
Pode ter ou não internação.
 Pronto Socorro Especializado: unidade destinada à prestação 
de assistência em uma ou mais especialidades a pacientes 
com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de 
atendimento imediato.
O processo de cuidar
 O processo de cuidar requer que o serviço hospitalar seja 
entendido e gerido como uma unidade de produção de 
cuidados ao processo saúde doença, que deve reunir 
profissionais, saberes, tecnologias e infraestruturas materiais, 
necessárias para a integralidade da assistência à saúde.
 Para planejar, organizar, dirigir e controlar a dinâmica de um 
estabelecimento de assistência à saúde necessita a atuação 
de um gestor com uma fundamentação científica embasada na 
atitude transdisciplinar, no diálogo entre as diferentes áreas 
do conhecimento.
 Os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, 
devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, 
promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível 
individual quanto coletivo. 
 Cada profissional deve assegurar que sua prática seja 
realizada de forma integrada e contínua com as demais 
instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar 
criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de 
procurar soluções para eles.
Interatividade
Um critério utilizado para a classificação de hospitais é o seu 
número de leitos. Um hospital de grande porte possui a seguinte 
quantidade de leitos:
a) 51 a 150.
b) 51 a 300.
c) 151 a 500.
d) 300 a 500.
e) Acima de 500.
3.2 Equipe de enfermagem hospitalar 
 Dentro da equipe de profissionais de saúde no ambiente 
hospitalar seja ele público ou privado, destaca-se o serviço de 
enfermagem, pelo fato de estar presente 24 horas por dia, sete 
dias da semana, o ano inteiro, de maneira ininterrupta na 
prestação de assistência aos clientes/pacientes/usuários.
 Destaca-se que o maior contingente de profissionais dentro 
dos hospitais são os profissionais de enfermagem, que 
congrega profissionais com diferentes níveis de formação.
 Superior = enfermeiro.
 Nível médio = técnicos de enfermagem e auxiliares de 
enfermagem.
Serviço de enfermagem
 Parte integrante da estrutura organizacional, formal ou 
informal, da instituição, dotado de recursos humanos de 
enfermagem e que tem por finalidade a realização de ações 
relacionadas aos cuidados assistenciais diretos 
e enfermagem ao indivíduo, à família ou à comunidade.
 Ações de enfermagem de natureza em outras áreas técnicas:
 programas de gerenciamento de resíduos de serviços de 
saúde;
 programa de limpeza e higienização;
 auditoria; 
 equipamentos, materiais e insumos médico-hospitalares; 
 consultoria e ensino.
Lei do exercício profissional
 Cabe privativamente ao enfermeiro = ações de assistência e 
supervisão.
 Técnico de enfermagem.
 Auxiliar de enfermagem.
 Obstetriz.
 Responsável técnico.
Dimensionamento da equipe de enfermagem
 No hospital independentemente de seu tipo e porte, temos 
diversos pacientes com necessidades diferenciadas, no que 
se refere ao tipo de assistência à saúde.
 Considerando que a enfermagem constitui a maior parcela de 
profissionais nas 24 horas para atender as necessidades dos 
pacientes, faz-se necessário dimensionar o quantitativo dessa 
equipe.
 O gestor deve levar em conta que o adequado 
dimensionamento da equipe da enfermagem visa a garantir a 
segurança e a qualidade de assistência ao cliente e a 
continuidade da vigilância perante a diversidade de atuação 
nos cuidados e na atenção da equipe de enfermagem.
 O enfermeiro deve junto à instância administrativa do hospital 
e o departamento de recursos humanos apresentar e defender 
os recursos humanos necessários para cumprir as atividades 
fins da instituição.
 Portanto a missão da instituição, bem como a cultura 
organizacional influenciam na negociação do enfermeiro com 
os gestores. 
 Pois se a empresa estiver somente preocupada em cumprir a 
lei e economizar, diminuindo a sua mão de obra assistencial, o 
resultado da qualidade da assistência será influenciado de 
maneira negativa, impondo um desgaste da imagem da 
instituição perante os seus clientes.
 Para realizar um adequado dimensionamento do quantitativo 
de profissionais de enfermagem, o enfermeiro deve utilizar 
ferramentas adequadas como o Sistema de Classificação de 
Pacientes (SCP). 
 O Sistema de Classificação de Pacientes deve ser entendido 
comoforma de determinar o grau de dependência de um 
paciente em relação à equipe de enfermagem, objetivando 
estabelecer o tempo despendido no cuidado direto e indireto, 
bem como o qualitativo de pessoal, para atender às 
necessidades biopsicossociais e espirituais do paciente.
 O absenteísmo no cotidiano da enfermagem configura-se 
como um problema preocupante, pois interfere 
qualitativamente e quantitativamente no cuidado ao cliente, 
sobrecarregando os demais integrantes da equipe e pode ser 
um dos fatores que mais contribuem ao adoecimento dos 
profissionais de enfermagem, devido as possíveis condições 
inseguras e inadequadas no desenvolvimento laboral.
 O gestor hospitalar deve ter noção que o absenteísmo em 
qualquer categoria profissional possui causas multifatoriais e 
nem sempre as causas estão ligadas somente ao funcionário, 
mas também na organização da empresa e nas condições do 
trabalho.
 Os efeitos do absenteísmo na instituição são sempre 
negativos, pois as ausências diminuem na efetividade da 
atividade fim da empresa, repercutindo diretamente na 
economia da empresa. Essa situação ocasiona não só custos 
diretos, mas também indiretos representados pela diminuição 
da produtividade, redução da qualidade, danos à saúde dos 
trabalhadores e pelos problemas administrativos que causam.
Interatividade
Com base nos parâmetros recomendados para o 
dimensionamento do pessoal de enfermagem, a distribuição 
percentual de profissionais para a assistência semi-intensiva 
deve ser de:
a) 25 a 35% de enfermeiros e os demais de nível médio.
b) 42 a 46% de enfermeiros e os demais de nível médio.
c) 33 a 37% de enfermeiros e os demais de nível médio.
d) 10 a 20% de enfermeiros e os demais de nível médio.
e) 52 a 56% de enfermeiros e os demais de nível médio.
4. Organização dos serviços de enfermagem 
Diretrizes para a política de gestão da enfermagem:
 Partindo da premissa que diretrizes são caminhos a serem 
seguidos ou indicações para se estabelecer um plano, uma 
ação, temos que considerar que diretriz pode ter o significado 
de instruções, forma de fazer.
 A organização é uma das funções básicas da gestão/ 
administração em todas as instituições, incluindo as 
instituições de assistência à saúde. Essa organização precisa 
da colaboração de outros elementos básicos da 
administração, como planejamento, coordenação, 
liderança e avaliação.
Missão
 Devemos entender missão como a finalidade da existência de 
uma organização, é o que está ligado diretamente aos seus 
objetivos institucionais, aos motivos pelos quais existe a 
empresa.
 O que faz a instituição?
 Por que faz?
 A quem se destinam seus produtos e serviços?
 A missão institucional é a reguladora da sincronia dos setores 
existentes no hospital, ou seja, a missão institucional não 
pode estar em uma direção e algum departamento da empresa 
em outra direção.
 A missão deve explicitar o papel que a empresa terá perante a 
sociedade, bem como orientar a estratégia a ser adotada.
Visão
 A visão pode ser entendida como o sinal claro de onde a 
empresa quer chegar, como essa empresa quer ser 
reconhecida na sociedade e no mercado que participa.
 Visão é composta pelos sonhos da empresa, ou seja, esses 
sonhos apresentados como itens são a maior aspiração da 
empresa.
 Visão é a imagem projetada no futuro do espaço de mercado 
futuro a ser conquistado e ocupado pelos produtos ou 
serviços oferecidos hoje e o tipo de organização 
administrativa necessária para tornar real esse sonho.
Valores
 Os critérios que servem de guia para os comportamentos, as 
atitudes e as decisões de todos os envolvidos no trabalho e 
responsabilidade da empresa são chamados de valores. 
 Definem e facilitam a participação das pessoas no 
desenvolvimento da missão, da visão e dos próprios valores.
 Definem e facilitam a articulação da missão, da visão e dos 
valores.
 Facilitam a colaboração entre os empregados.
 Facilitam o comprometimento dos empregados com o 
mercado.
 Facilitam o comprometimento dos empregados com a 
comunidade e a sociedade.
Valores
 Como os empregados devem se portar individualmente?
 Como os empregados se relacionam entre si?
 Como os empregados se relacionam com os clientes?
 Como a empresa trata seus clientes?
 Como a empresa faz negócios?
 Como nos relacionamos com a comunidade?
 Qual a nossa responsabilidade frente à sociedade?
Regimento
 Regimento é o conjunto de normas que regulam e disciplinam 
o funcionamento de uma instituição seja pública ou privada 
ou parte dela, quando o regimento for setorial.
 O regimento pode ainda ser entendido como guia, regime, 
disciplina, instruções que determinam obrigações.
 Regimento deve se configurar como um conjunto de regras 
estabelecidas para o adequado e harmonioso funcionamento. 
 O regimento de enfermagem deve explicitar a missão e a 
filosofia do trabalho do serviço de enfermagem, 
estabelecendo as competências do serviço e as atribuições de 
cada membro da equipe de enfermagem.
Procedimento operacional padrão
 Procedimento Operacional Padrão (POP) pode ser entendido 
como uma ferramenta administrativa formal que tem como 
objetivo garantir uma padronização e os resultados esperados 
para cada tarefa executada. 
 Trata-se de um roteiro padronizado e validado para a 
realização de uma tarefa técnica ou administrativa. 
 Um POP busca padronizar e minimizar a ocorrência de 
desvios na execução de tarefas fundamentais para o 
funcionamento correto do processo. 
 O POP destina-se a quem realmente vai executar a tarefa, ou 
seja, o executor/operador da tarefa administrativa ou técnica. 
 O POP também tem uma finalidade interna, pois configura-se 
como um ótimo instrumento para a gerência da qualidade da 
instituição de saúde para praticar auditorias internas e verificar 
as não conformidades estabelecidas na tarefa; a 
rastreabilidade do processo pode ser realizada pelo POP.
 Portanto para o serviço de enfermagem, o POP torna-se 
fundamental para a garantia dos procedimentos de 
enfermagem a serem realizados com os pacientes, procurando 
assim garantir aos usuários do serviço uma assistência com 
qualidade e sem imperícia, imprudência ou negligência.
 O POP também ajuda no controle financeiro da instituição de 
saúde, pois, na hora de elaborar essa normatização, deve-se 
também levar em conta as despesas operacionais e o devido 
reembolso, para que seja impedida a utilização de glosas pela 
fonte pagadora.
 Na gestão da qualidade, o POP toma destaque, pois os 
gestores interpretam que ele tem uma importância voltada 
para o melhor preparo na condução das tarefas, garantindo os 
processos consistentes, utilizado como ferramenta de 
treinamento, aumenta a sensação de profissionalismo da 
equipe, bem como causa uma visão de credibilidade aos 
usuários da instituição.
Rotina
 Rotina é um componente da organização de um serviço e 
descreve sistematicamente todos os passos a serem dados 
para a realização das tarefas que compõe uma atividade. 
1. O que vai ser feito?
2. Por que vamos fazê-lo?
3. Quem deve fazê-lo?
4. Onde deve ser feito?
5. Como deve ser feito?
6. Quando deve ser feito?
7. Qual o equipamento necessário para que seja feito?
Interatividade
Os manuais de enfermagem podem ser elaborados a partir de 
duas situações, quando na fase de organização e programação 
das atividades de um serviço e quando o serviço já está em 
funcionamento e requer: 
a) A finalização da estruturação dos serviços.
b) O desfecho da situação.
c) A atualização de normas e procedimentos.
d) A fragmentação dos assuntos.e) O adiamento da confecção de instrumentos.
Organograma
 A formatação das estruturas organizacionais tem sua 
representação gráfica nos organogramas.
 O objetivo é tornar transparente a estrutura organizacional 
formal para todos os agentes envolvidos, sejam eles 
colaboradores, clientes, fornecedores e a própria cúpula 
administrativa.
 Para a elaboração de um organograma é necessário o pleno 
conhecimento da estrutura geral da empresa, dispostos em 
níveis que representam a hierarquia existente entre eles. Em 
um organograma vertical, por exemplo, quanto mais alto 
estiver um cargo, maior a autoridade e a abrangência da 
atividade.
Planta física
 Os estabelecimentos de assistência à saúde, entre eles o 
hospital, são instituições complexas, coexistindo por meio de 
diversos setores, cada um com sua especificidade e função, 
os quais exigem grandes investimentos na construção, na 
compra de equipamentos e, principalmente, na manutenção 
dos custos operacionais.
 A estrutura física do estabelecimento e o conforto ambiental 
aparecem como fundamentais nos processos de assistência 
integral de pacientes e familiares, bem como as adequadas 
condições laborais aos profissionais de saúde.
 O espaço físico hospitalar, pela sua arquitetura, pode ser um 
instrumento terapêutico se contribuir para o bem-estar físico do 
paciente/família/profissionais com a criação de espaços que, 
além de acompanharem os avanços da tecnologia, 
desenvolvam condições de convívio mais humanas.
 O planejamento do espaço físico hospitalar traz grandes 
benefícios para a instituição de saúde, pois promove um melhor 
aproveitamento dos espaços arquitetônicos, desonera gastos 
desnecessários, auxilia o processo de assistência ao paciente, 
acolhe melhor os familiares, pode proporcionar conforto e 
segurança aos profissionais de saúde e administrativos e evita 
disseminação de doenças infecciosas.
 O planejamento do ambiente hospitalar deve ser realizado de 
maneira a envolver um estudo do espaço, das atividades 
exercidas no ambiente e dos equipamentos básicos de cada 
setor/sala da unidade hospitalar.
 Para que ocorra isso é necessária a participação de uma 
equipe multiprofissional de saúde em colaborar com 
engenheiros e arquitetos na confecção e na concretização 
dessas propostas arquitetônicas específicas.
 Dentre os profissionais dessa equipe destaca-se o enfermeiro, 
pois desenvolve suas atividades laborais diretamente com o 
paciente pela assistência à saúde ou no setor de 
gerenciamento, estando assim presente em quase todos os 
ambientes hospitalares.
 No tocante à prevenção de Infecções Relacionadas à 
Assistência à Saúde (IRAS), chamadas anteriormente de 
infecções hospitalares, a elaboração dos projetos 
arquitetônicos devem levar em conta o conhecimento das 
áreas nas quais as pessoas envolvidas estão expostas ao 
risco biológico e as áreas que esse risco não está presente.
 Mediante classificação da Anvisa, temos no ambiente 
hospitalar as áreas:
 críticas;
 semicríticas; 
 não críticas. 
Área crítica
 Área na qual existe um risco maior de desenvolvimento de 
infecções relacionadas à assistência, seja pela execução de 
processos envolvendo artigos críticos ou material biológico, 
pela realização de procedimentos invasivos ou pela presença 
de pacientes com suscetibilidade aumentada aos agentes 
infecciosos ou portadores de patógenos de importância 
epidemiológica:
 setor de hemodiálise;
 unidade de terapia intensiva;
 salas de cirurgia;
 central de materiais esterilizados;
 lavanderia hospitalar.
Área semicrítica
 Área de moderado a baixo risco para infecções relacionadas à 
assistência, seja pela execução de processos envolvendo 
artigos semicríticos, ou pela realização de atividades 
assistenciais não invasivas em pacientes não críticos e que 
não apresentam infecção ou colonização por patógenos de 
importância epidemiológica:
 consultórios médicos e outros consultórios;
 quartos de internação;
 enfermarias de internação;
 recepção da lavanderia.
Área não crítica
 Área na qual o risco de desenvolvimento de infecções 
relacionadas à assistência é mínimo ou inexistente, seja pela 
não realização de atividades assistenciais, ou pela ausência 
de processos envolvendo artigos críticos e semicríticos, 
exceto quando devidamente embalados e protegidos.
 elevadores;
 corredores;
 almoxarifado;
 departamento de pessoal;
 consultórios médicos e outros consultórios.
Previsão e provisão de materiais e equipamentos nas 
unidades de enfermagem
 O processo gerencial hospitalar nos apresenta como um dos 
setores mais complexos e de maior custo, que exige 
constantes atualizações devido às mudanças e aos 
surgimentos de novos produtos é a área de gestão de 
materiais.
 A classificação desses recursos se faz necessária para 
aperfeiçoar o controle dos estoques, visando à identificação, à 
codificação e à catalogação de todos os itens da instituição 
hospitalar.
 Classificar os recursos materiais utilizados em um hospital é 
um procedimento de unir materiais por características 
parecidas, servindo de informação gerencial.
Previsão e provisão
 Previsão na área de administração de materiais como a ação 
de prever o que vai acontecer no tocante de uso de 
equipamentos e materiais, sejam eles permanentes ou de 
consumo, pela interpretação de indícios ou sinais do seu 
consumo e da relação do consumo com a sua reposição.
 Provisão consiste no envio do pedido de material para o 
almoxarifado, objetivando a reposição dos artigos a serem 
usados na unidade de serviços. A provisão deve ocorrer 
quando já houver determinado a quantidade e o tipo de 
material necessário ao serviço/setor, sendo que cabe ao 
enfermeiro provisionar o material necessário para o trabalho 
diário, a fim de que o serviço seja atendido a tempo e à hora.
Interatividade
É usado para licitação e consiste em um diagnóstico situacional 
da unidade, em relação à quantidade e às especificidades. 
Facilita o levantamento dos materiais necessários, ao adequado 
atendimento da clientela, que serão adquiridos dentro de um 
determinado período. A que função da gerência de materiais 
esse conceito está relacionado?
a) Provisão.
b) Previsão.
c) Controle.
d) Manutenção dos materiais.
e) Organização.
ATÉ A PRÓXIMA!

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